O crescimento das marcas próprias no varejo

O crescimento das marcas próprias no varejo brasileiro

Entenda como essa opção segue crescendo mesmo em tempos de crise

A marca própria sempre foi uma excelente opção para quem busca economizar sem abrir mão da qualidade, atendendo aos requisitos e expectativas dos consumidores. Tanto que, para os produtores de marcas próprias, as crises sempre se mostraram verdadeiras oportunidades ao ponto de hoje conseguirem se estabelecer independente do cenário econômico.

Para manter a margem de lucro

Uma das grandes vantagens das marcas próprias é que, ao serem mais acessíveis, elas atendem às necessidades do consumidor e entregam a promessa de qualidade, ao mesmo tempo em que proporcionam maior margem para o dono da marca. Isso resulta na fidelização do cliente, que encontra esses produtos exclusivos apenas naquele ponto de venda. O fabricante também se beneficia, mantendo uma margem de lucro saudável.

Para Neide Montesano, presidente da Associação Brasileira de Marcas Próprias (Abmapro), este cenário é claramente visível, especialmente no setor farmacêutico, que cresce dois dígitos todos os anos. “O aumento também é perceptível com a entrada de mais empresas do varejo alimentar, que nos procuram para entender como funciona o mercado de marcas próprias”, explica a presidente.

Para ela, tempos de crise, como a atual inflação alta, há uma grande oportunidade, especialmente quando observamos a cesta básica. “Se considerarmos o aumento da inflação nessa cesta e trocarmos os produtos por marcas próprias, é possível economizar entre 20% e 30%. Assim, o consumidor consegue adquirir produtos de qualidade com um custo reduzido, tornando acessíveis itens que talvez ele não pudesse comprar”, recomenda.

Quanto à questão do preço, as marcas próprias tendem a ser mais baratas que as marcas tradicionais, pois não carregam os custos com marketing e comissões comerciais que as marcas tradicionais têm. Isso resulta numa redução de aproximadamente 20% no preço final para o consumidor.

“No entanto, também existem marcas de quarta geração, como o Taek e a linha Valor, que são produtos altamente diferenciados e inovadores, com valor agregado, e, portanto, não seguem a mesma lógica de preços. Embora ainda sejam mais acessíveis devido à redução de custos na cadeia produtiva, esses produtos se destacam pela inovação e não seguem as comparações tradicionais de preço”, explica.

Em 2006, as vendas de marcas próprias no Brasil eram de 1,6 bilhões; hoje, esse número atingiu 250 bilhões. Esse crescimento é notável em diversos canais de varejo, como alimentação, farmacêutico, pet, home center e até o canal de vestuário, onde a marca própria tem se expandido consideravelmente ao longo dos últimos 20 anos.

Fonte: Super Varejo

Como o design de embalagens de marca própria influencia as escolhas do consumidor

Como o design de embalagens de marca própria influencia as escolhas do consumidor

Por Steen Tjarks, CEO da T&T Design , uma agência global de embalagens e arte especializada em marcas próprias

Os produtos de marca própria têm tido um crescimento significativo globalmente, e vejo o design da embalagem desempenhando um papel crucial em seu sucesso.

À medida que as marcas competem pela atenção do consumidor, a maneira como os produtos de marca própria são projetados e apresentados nas prateleiras pode influenciar fortemente as decisões de compra. Na União Europeia, Estados Unidos e Austrália, preferências culturais, regulamentações e cenários de varejo moldam o design da embalagem de maneiras distintas, impactando, em última análise, o comportamento do consumidor.

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Este artigo explora como as variações no design das embalagens afetam a tomada de decisão do consumidor nessas três regiões.

A UE: A tradição encontra a inovação moderna

Na Europa, produtos de marca própria são há muito tempo um item básico dos supermercados, particularmente em mercados como o Reino Unido, Alemanha e França. Acho que os consumidores europeus tendem a valorizar um equilíbrio entre estética e funcionalidade, com embalagens ecologicamente corretas se tornando uma prioridade crescente.

O design de embalagens europeu frequentemente enfatiza:

• Minimalismo e linhas limpas: A preferência por elegância discreta atrai uma base de consumidores sofisticados e preocupados com o preço. Redes de supermercados como Aldi e Lidl se destacam com designs de marca própria que são simples, mas eficazes, sugerindo qualidade sem complexidade desnecessária.

• Escolhas ecológicas: O design de embalagens na UE destaca cada vez mais a sustentabilidade, com marcas alavancando materiais reciclados e branding minimalista. Em alinhamento com regulamentações de sustentabilidade mais rigorosas da UE, estudos mostram que os consumidores europeus são influenciados por embalagens ecológicas, com 59% dos entrevistados agindo negativamente ao que consideraram uso excessivo de embalagens de plástico e 82% mais propensos a comprar um produto se ele vier em embalagem de metal.

• Identidade local e regional: as embalagens frequentemente incorporam elementos regionais, apelando ao sentimento de orgulho local em relação aos alimentos e produtos, um fator-chave no comportamento do consumidor da UE e ainda mais fortalecido por meio de projetos financiados pela UE .

Com base nesses insights, especialmente ao embalar produtos de marca própria para a UE, recomendo que você:

• Destaque a sustentabilidade na embalagem com um símbolo ou rótulo ecológico claro para atrair consumidores ambientalmente conscientes.

• Use designs simples e elegantes para comunicar qualidade sem sobrecarregar o cliente com informações.

• Incorpore elementos regionais na embalagem para se conectar com os mercados locais e criar uma sensação de autenticidade.

EUA: Designs ousados ​​e diferenciados para apelo de prateleira

Nos EUA, acho que o mercado de marcas próprias é fortemente impulsionado pelo apelo visual e diferenciação. Com um cenário de varejo competitivo dominado por grandes redes como Walmart e Kroger, as marcas próprias devem se destacar em um mercado lotado, onde a marca geralmente ocupa o centro do palco.

Nos EUA, os designs de embalagens são moldados por:

• Designs vibrantes e chamativos: os consumidores americanos respondem bem a cores fortes e elementos gráficos . As marcas próprias frequentemente imitam a estética de marcas nacionais, usando fortes dicas visuais para evocar confiança e reconhecimento. Por exemplo, a marca própria Up & Up da Target usa cores brilhantes e designs lúdicos, contrastando com a abordagem frequentemente minimalista vista na Europa.

• Alegações de saúde e bem-estar: As embalagens nos EUA tendem a exibir com destaque informações nutricionais e alegações de bem-estar, respondendo à demanda do consumidor por transparência. As embalagens que incluem rotulagem clara de produtos orgânicos, não transgênicos ou sem glúten influenciam diretamente as decisões de compra, com 60% dos consumidores dos EUA dizendo que tal rotulagem é essencial para sua escolha.

• Conveniência e clareza: também acho que os compradores americanos valorizam mensagens rápidas e claras nas embalagens. Os designs geralmente focam nos benefícios do produto, facilidade de uso e conveniência, com imagens do uso do produto dominando a frente da embalagem.

Com base nessas tendências específicas dos EUA, aqui estão algumas práticas recomendadas para embalagens de marca própria:

• Use cores e gráficos fortes para chamar a atenção, especialmente em ambientes de varejo competitivos.

• Comunique claramente os benefícios para a saúde com ícones e certificações (por exemplo, orgânico, não OGM) para atender à demanda por transparência.

• Concentre-se na conveniência das mensagens, destacando como o produto pode economizar tempo ou melhorar as rotinas diárias, usando imagens relacionáveis.

Austrália: Simplicidade com ênfase no valor

Na Austrália, vejo o design de embalagens de marca própria misturando elementos do minimalismo europeu e da vibração americana, mas com um foco distinto no valor. Os consumidores australianos são altamente conscientes do preço , e isso se reflete nas escolhas de design que os varejistas fazem para suas marcas de marca própria.

As principais tendências de design de embalagens na Austrália incluem:

• Estética econômica : Semelhante à UE, a simplicidade é essencial nas embalagens australianas. Marcas próprias como a linha Essentials da Woolworths focam em designs limpos e diretos que sugerem valor sem comprometer a qualidade. Os consumidores são atraídos por embalagens que comunicam claramente a acessibilidade.

• Sustentabilidade ganhando força: Embora não tão profundamente enraizada quanto na UE, a embalagem sustentável está se tornando um fator maior nas decisões do consumidor australiano. Embalagens que enfatizam materiais recicláveis ​​ou uso mínimo de plástico estão ganhando apelo , especialmente entre consumidores mais jovens.

• Branding claro para valor e confiança: os consumidores australianos, embora conscientes do preço, também buscam garantias de que o produto é de qualidade decente. Os designs de embalagem que equilibram essas duas mensagens — valor e confiabilidade — podem ter um bom desempenho no mercado.

Para equilibrar a necessidade dos consumidores australianos por uma marca clara que sinalize sustentabilidade e economia, você pode procurar:

• Mantenha os designs das embalagens simples e claros, garantindo que elas comuniquem valor e ainda pareçam confiáveis ​​e de qualidade decente.

• Comece a incorporar materiais de embalagem sustentáveis ​​para atrair consumidores ecologicamente conscientes, especialmente os mais jovens.

• Destaque os preços claramente na embalagem para garantir que a acessibilidade seja comunicada na prateleira.

O design de embalagens de marca própria desempenha um papel fundamental na influência das decisões do consumidor, mas a abordagem varia entre as regiões. Na UE, a sustentabilidade e a identidade regional dominam as tendências de embalagens, enquanto nos EUA, designs ousados ​​e diferenciados com mensagens claras de saúde têm precedência. Por fim, acho que a Austrália atinge um equilíbrio entre simplicidade e valor, com a sustentabilidade lentamente se tornando um fator mais significativo.

Ao adaptar estratégias de embalagem para atender às necessidades únicas dos consumidores em cada região, os varejistas podem aumentar a fidelidade à marca e impulsionar o crescimento. A embalagem não é apenas um invólucro — é uma parte crítica da experiência da marca, influenciando a confiança, a percepção e, finalmente, o comportamento de compra em todo o mundo.

Uma ótima embalagem é sinônimo de branding inteligente: faça-a valer a pena onde quer que seu mercado o leve.

Fonte: FORBES

 

62% dos consumidores acreditam que os produtos de marcas próprias oferecem a mesma qualidade das marcas tradicionais

62% dos consumidores acreditam que os produtos de marcas próprias oferecem a mesma qualidade das marcas tradicionais

Paralelamente, 86% dos brasileiros notaram uma redução no tamanho das embalagens de produtos sem que isso representasse queda no preço

O padrão de consumo dos brasileiros tem sido significativamente alterado por fatores como incertezas econômicas, pressões inflacionárias. No país, 81% dos consumidores entrevistados em uma pesquisa conduzida pela EY-Parthenon priorizam a busca pelo custo-benefício nas compras – índice acima da média global, de 72%.

Essa busca por economia também está transformando o mercado de marcas próprias. 62% dos consumidores acreditam que os produtos de marcas próprias oferecem a mesma qualidade das marcas tradicionais, e 32% afirmam estar satisfeitos com alternativas mais acessíveis, que imitam a oferta de marcas premium.

Paralelamente, 86% dos brasileiros notaram uma redução no tamanho das embalagens de produtos sem que isso representasse queda no preço, enquanto 59% só compram produtos de marcas conhecidas quando estão em promoção. Além disso, 64% dos brasileiros preferem consertar objetos ao invés de substituí-los.

O levantamento também expõe a preocupação dos brasileiros com questões financeiras e sociais: 83% pensam constantemente no futuro, 45% estão muito preocupados com suas finanças, 58% temem pela economia nacional e 35% se preocupam com o acesso a necessidades básicas.

Digital ajuda, mas é preciso ter cuidado

Neste panorama, a digitalização ganha destaque como parte essencial na experiência do consumidor. Quase metade dos brasileiros (48%) já se inscreveu em listas de varejistas em troca de descontos, enquanto 77% valorizam frete ou devoluções gratuitas como um diferencial em programas de fidelidade. Outras preferências incluem descontos exclusivos (61%) e sistemas de acúmulo de pontos (56%).

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Entretanto, a expansão das estratégias digitais traz consigo uma crescente preocupação com a segurança dos dados. No Brasil, 77% temem roubo de identidade, 71% estão muito preocupados com violações de dados e hackers, e 66% temem a exposição de informações privadas.

Além disso, questões relacionadas ao uso de cookies e privacidade também acendem o alerta: 75% dos brasileiros receiam que seus dados sejam armazenados de forma insegura, enquanto 72% temem ataques cibernéticos baseados em informações coletadas.

Segundo Natália Sperati, sócia de estratégia da EY-Parthenon para varejo e bens de consumo na América Latina, os números evidenciam que, embora o custo-benefício continue sendo um elemento central, as marcas precisam garantir ambientes seguros para transações e armazenamento de dados, pois o consumidor brasileiro valoriza tanto a economia quanto a proteção de suas informações pessoais.

Fonte: Mundo do Marketing

AmPm completa 33 anos e expande portfólio com marcas próprias e parcerias

AmPm completa 33 anos e expande portfólio com marcas próprias e parcerias

A AmPm aposta também no saudosismo de seus consumidores, com a volta dos clássicos burgers, sucesso na rede nos anos 90

Em celebração aos seus 33 anos, a AmPm reforça sua estratégia de diferenciação com a ampliação de seu portfólio de produtos e parcerias estratégicas com marcas renomadas. Desde 2023, a companhia renovou sua proposta de valor para se tornar líder em lojas de conveniência e entregar uma experiência diferenciada para o consumidor e franqueados. Isso incluiu a oferta exclusiva de produtos Pizza Hut, Oakberry, Mr. Cheney e Nathan’s, entre outras marcas.

Entre as dez maiores franquias do Brasil em 2023, segundo ranking da Associação Brasileira de Franchising (ABF), a AmPm aposta também no saudosismo de seus consumidores, com a volta dos clássicos burgers, sucesso na rede nos anos 90, que chegam agora com uma nova marca exclusiva: 93 Burger. São duas opções de sabores, American Burger e Classic Cheddar, que podem ser adquiridos individualmente ou em combos com as famosas batatas-fritas McCain.

“A rede AmPm também cumpre um papel importante na evolução da Ipiranga e seu conceito de posto completo e mercado de proximidade, que acompanha o dia a dia do consumidor em toda sua jornada de mobilidade. Além disso, com quatro centros de distribuição e cerca de 1.500 unidades espalhadas pelo país, a AmPm tem a musculatura necessária para viabilizar as inovações propostas com a qualidade tradicional da companhia”, explica Renato Stefanoni, presidente da AmPm.

“O projeto 93 Burger é muito especial por ser uma reedição de um dos hambúrgueres mais famosos do país e por resgatar e contar parte da história das lojas AmPm. A releitura do produto traz a nostalgia e mantém a autenticidade originais – tem o gosto da época, mas repaginado para atender às necessidades e ao bolso dos consumidores, já que chega ao ponto de venda por R$ 14,99 o combo com batata frita – melhor custo-benefício do mercado”, explica Stefanoni. O produto já está presente em mais de 200 lojas.

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“Além do fator novidade, o 93 burger traz diferenciação aos franqueados e foi pensado como uma operação simplificada e de custo reduzido, graças à nossa expertise de logística dos Centros de Distribuição da AmPm”, diz o presidente da AmPm.

A nova versão de pão na chapa é produzida com pão artesanal e receita exclusiva do chef Rogério Shimura. Para o franqueado, o produto se destaca pela simplicidade operacional, já que a loja precisa apenas aquecer o produto, e para o cliente, a experiência do pão na chapa perfeito para qualquer hora do dia. A novidade chega na rede durante o mês de outubro.

Para completar a oferta de produtos, a rede apresenta também a sua nova marca exclusiva, o Tizco, que chega com uma linha de batatas no estilo chips de alta qualidade e melhor preço para o cliente, que já está disponível nas lojas AmPm em todo o país. Outros itens, como snacks e salgadinhos, também entrarão para o portfólio da marca nos próximos meses, que deve reunir cerca de 12 produtos. Ainda neste ano, a AmPm vai trazer novamente seus panettones de Frutas e Chocolate com a marca exclusiva “Casa Altiva”, uma parceria com a “Casa Suíça”.

Segundo Renato Stefanoni, as novidades agregam valor tanto para o consumidor, quanto para o franqueado: “Sempre buscamos iniciativas que sejam especiais não só para a AmPm, mas também para quem está presente no dia a dia em nossas lojas. A expansão do nosso portfólio de produtos exclusivos é mais um passo para nos destacar no mercado, proporcionando ao consumidor e ao franqueado mais opções para tornar a sua experiência dentro da loja AmPm ainda mais completa”, explica.

Fonte: Marcas pelo Mundo

Raízen estuda vender sua participação nas lojas de conveniência Oxxo

Raízen estuda vender sua participação nas lojas de conveniência Oxxo

Gigante de energias renováveis avalia alternativas para levantar capital e reduzir a alavancagem da Cosan, disseram fontes à Bloomberg News; empresa não quis comentar

A Raízen, joint venture entre o grupo Cosan e a petrolífera Shell, está considerando a venda de uma participação em suas usinas de etanol de segunda geração (E2G) como forma de levantar recursos para novos investimentos e ajudar a Cosan, seu principal acionista, a reduzir o nível de endividamento.

A companhia também avalia a possibilidade de vender sua participação na operadora brasileira das lojas de conveniência Oxxo, que não é considerada um ativo estratégico para os negócios da Raízen, de acordo com fontes próximas ao assunto.

O operador brasileiro das lojas Oxxo é o Grupo Nós, uma parceria entre a Raízen e a mexicana Fomento Econômico Mexicano SAB, que administra a marca de lojas de conveniência em toda a América Latina. No entanto, os varejistas no Brasil enfrentam dificuldades diante da concorrência do comércio online e das altas taxas de juros, o que pode dificultar a venda dessa participação.

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No caso do negócio de E2G, a Raízen estuda a formação de uma parceria em uma nova unidade de negócios que reuniria todos os ativos relacionados, incluindo duas plantas já em operação. O novo parceiro entraria na joint venture ao aportar capital nessa nova unidade de E2G. Com isso, a Raízen poderia deixar de realizar os investimentos recorrentes que atualmente compromete a partir dos seus lucros.

A participação no negócio de etanol foi oferecida a fundos de investimento, segundo as fontes. O E2G é produzido a partir de matéria seca de plantas, também conhecida como biomassa lignocelulósica. A tecnologia proprietária da Raízen utiliza resíduos de cana-de-açúcar para aumentar em 50% a produção de etanol. Segundo uma apresentação disponível no site da empresa, a Raízen já possui cerca de US$ 4,48 bilhões em vendas contratadas.

A Cosan informou aos investidores que todas as opções estão sendo avaliadas para melhorar seu balanço, incluindo a venda parcial ou total de sua participação de 4,1% na Vale. A empresa também considerou vender o negócio de distribuição de combustíveis da Raízen na Argentina.

Fonte: Bloomberg Línea

Petland avança no ESG com a inauguração de suas primeiras lojas sustentáveis

Petland avança no ESG com a inauguração de suas primeiras lojas sustentáveis

As primeiras unidades da Ecobox serão abertas no Outlet Premium Imigrantes e no Outlet Premium São Paulo

A Petland avança na sustentabilidade do varejo pet com a inauguração das lojas Ecobox, seu novo modelo sustentável. A primeira unidade abrirá no próximo dia 30 de novembro, no Outlet Premium Imigrantes, e outra será inaugurada na primeira quinzena de dezembro, no Outlet Premium São Paulo.

Com 24 m², as lojas Ecobox são construídas com 2.000 blocos de plástico reciclado, fabricados pela Fuplastic, o que equivale à reciclagem de 1 tonelada de resíduos que, de outra forma, seriam descartados no meio ambiente. O evento de inauguração contará com a presença de influenciadores do segmento pet, uma feira de adoção e distribuição de brindes.

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“Estamos sempre em busca de soluções que tragam valor para os nossos clientes. Com a EcoBox, damos um passo significativo para transformar a experiência pet no Brasil, unindo conveniência, serviço personalizado, inovação e respeito ao meio ambiente”, destaca Rodrigo Albuquerque, CEO da Petland Brasil

Os blocos modulares são semelhantes a um “Lego gigante” e são produzidos a partir da reciclagem do polipropileno, um polímero termoplástico obtido por meio da polimerização do gás propileno ou propeno, que é moldado facilmente quando submetido a altas temperaturas. Este material provém de cadeiras, embalagens, peças automotivas, copos e brinquedos, por exemplo. Depois de usados, são separados, limpos e transformados em novos materiais sem que o desempenho e a qualidade sejam prejudicados.

“Com instalação rápida, em apenas um dia, o modelo de construção off-site permite que a loja seja instalada em locais estratégicos, como supermercados, academias, estacionamentos de shoppings e condomínios, ampliando as possibilidades de acesso a serviços de qualidade para animais de estimação. Estamos orgulhosos de iniciar essa parceria com a Petland, uma marca que compartilha nossos valores de respeito à natureza e ao bem-estar animal”, comenta Bruno Frederico, CEO da Fuplastic.

Compactas, as lojas sustentáveis da Petland têm capacidade para realizar até 600 serviços de banho por mês. Nelas, os consumidores também podem encontrar produtos para pets, como shampoos, brinquedos, tapetes higiênicos e petiscos. Cada franquia da Ecobox necessita de um investimento a partir de R$ 195 mil, com retorno financeiro projetado em até 20 meses.

Fonte: Mercado & Consumo

Marca própria nas farmácias já movimenta R$ 4,6 bilhões

Marca própria nas farmácias já movimenta R$ 4,6 bilhões

Crescimento foi de 14,9% em relação ao intervalo anterior

O mercado de marca própria nas farmácias estabeleceu novo recorde ao movimentar R$ 4,6 bilhões nos últimos 12 meses até agosto de 2024. O crescimento foi de 14,9% em relação ao intervalo anterior, segundo levantamento da IQVIA. No acumulado dos últimos cinco anos (CAGR), a alta foi de 21,6%. O segmento está presente em 85% das 77 categorias de consumer health inseridas no varejo farmacêutico.

Os segmentos de vitaminas, minerais e suplementos (VMS); banho; proteção solar; gripes e resfriados; e incontinência representam 42% do faturamento. Já a categoria que reuniu o maior número de lançamentos no período foi a de VMS, com 141 SKUs, seguida de maquiagem (93) e banho (88).

Para Fernando Foster, head da BNEX para o mercado farmacêutico, três fatores em especial vêm servindo de alavancas para o aumento da demanda por esse gênero de produtos. “As marcas próprias crescem apoiadas pela inflação, pelo maior apetite do consumidor por economia e pela necessidade de as redes se diferenciarem da concorrência. Com margens mais atrativas e maior controle sobre a cadeia de fornecimento, esses itens tornaram-se estratégicos para o varejo farmacêutico.

Marca própria nas farmácias tem concentração em poucos players

O universo de marca própria nas farmácias é bastante concentrado, com os dez maiores players formando mais de 90% da receita. A RD Saúde destaca-se não apenas por ser a principal empresa do segmento, mas também pelo seu crescimento acelerado (24%).

Categorias em maior evidência

Categorias de higiene e cuidado pessoal têm uma forte presença na cesta de compras dos consumidores, além de medicamentos e produtos para cuidados com a saúde.

Fernando Foster vê dinâmicas muito distintas no portfólio. PAC, tratamentos dermatológicos e artigos de saúde sexual e feminina destacam-se com alta proporção de produtos maduros (73% a 78,6%), refletindo estabilidade e uma base sólida. São categorias consolidadas.

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Já os MIPs e os segmentos de cuidado infantil e nutrição apresentam mais lançamentos do que descontinuações. “Esse panorama indica expansão do portfólio para capturar novas oportunidades de mercado”, pontua.

Porém, as marcas próprias de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos e de conveniência vêm exigindo revisões e otimizações no mix. “O volume de lançamentos e de descontinuações aumenta em proporções semelhantes, o que sinaliza um trabalho das farmácias para realinhar a oferta às expectativas do shopper”, acredita.

Para os consumidores, os produtos de marca própria entregam confiança, variedade, qualidade e inovação.

A classe AB, que representa 30% da população, é responsável por 39% dos gastos com tais itens. Já a geração Z adora marcas próprias, com 64% consumindo produtos do segmento e 51% escolhendo os locais para fazerem compras em função das marcas próprias.

Fonte: Panorama Farmacêutico

Marcas próprias no segmento de farmácias devem crescer 16% em 2025

Após queda, setor de artigos farmacêuticos cresce 2,1% em outubro

Com recuo de 1,5% no último mês, segmento consolida trajetória positiva ao longo do ano

O segmento de artigos farmacêuticos registrou crescimento de 2,1% no volume de vendas em outubro, na comparação mensal. O dado é parte da 22ª edição do Índice do Varejo Stone (IVS), que apresenta dados mensais das movimentações varejistas, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros.

O levantamento tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.

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Em outubro, o setor de Tecidos, Vestuário e Calçados também apresentou alta mensal de 1,8%, Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo mostrou sinais de estabilização, com uma queda menor em outubro (0,6% contra 2,8% em setembro) e alta anual de 1,7%. Combustíveis registrou leve queda mensal (0,6%) e alta anual de 2,7%, enquanto Móveis e Eletrodomésticos subiu 1,6% no mês, revertendo parte da queda de setembro (3,5%). Outros setores, como Livros e Papelaria e Material de Construção, também mostraram recuperação mensal, com 2,5% e 5,1%, respectivamente.

Essas e muitas outras informações podem ser encontradas na nova plataforma do Índice do Varejo Stone (IVS), que agora faz parte do portfólio institucional da companhia, fortalecendo a comunicação da marca e trazendo mais clareza para quem acompanha as divulgações.

Destaques regionais

No recorte regional, seis estados apresentaram resultados positivos no comparativo anual: Roraima, Amazonas e Maranhão, que apresentaram crescimento de 9,4%, 8,2% e 6,8%, respectivamente. Em seguida, Santa Catarina, Goiás e Paraná também tiveram alta de 5%, 4,9% e 3,5%. Por outro lado, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal registraram queda de 3,4% e 0,6%, respectivamente.

Segmentos analisados

O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo avalia oito segmentos:

1) Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;

2) Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;

3) Livros, jornais, revistas e papelaria;

4) Móveis e eletrodomésticos;

5) Tecidos, vestuários e calçados;

6) Material de Construção;

7) Combustíveis e Lubrificantes; e

8) Outros artigos de uso pessoal e doméstico.

Fonte: Mercado & Consumo

Como o D2C e a logística inteligente estão redesenhando o comércio atacadista

Como o D2C e a logística inteligente estão redesenhando o comércio atacadista

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) desenvolveu uma pesquisa sobre o contexto econômico do comércio atacadista e o futuro do setor, com o objetivo de entender melhor como este tem se comportado nos últimos anos e quais são as principais transformações e tendências. Apresentado por Thiago Carvalho, assessor da Entidade, esse foi um dos principais temas da reunião do Conselho do Comércio Atacadista, realizada no dia 22 de outubro.

De acordo com o documento, o modelo Direct to Consumer (D2C) e as empresas atacadistas se adaptando para atuar como operadores logísticos da Indústria já estão gerando transformações no setor. As mudanças no comportamento do consumidor, aceleradas durante a pandemia, bem como os usos da tecnologia e da Inteligência Artificial (IA) também exigiram modificações na operação. Isso indica que o futuro do atacado no Brasil será desafiador e, ao mesmo tempo, trará novas oportunidades.

O modelo D2C permite que marcas e indústrias vendam diretamente ao consumidor final, sem a necessidade de intermediários. Dessa forma, os produtos podem ser oferecidos a preços mais competitivos, uma vez que não é preciso incluir as margens de lucro de atacadistas e varejistas. Além disso, as marcas conseguem coletar dados diretamente dos consumidores, o que representa uma importante vantagem sobre os concorrentes.

Segundo a FecomercioSP, para competir com marcas D2C, empresários estão investindo nas próprias plataformas digitais e em estratégias de marketing direto ao consumidor. Isso inclui o desenvolvimento de lojas online, a implementação de sistemas de gestão de relacionamento com o cliente (do inglês Customer Relationship Management — CRM) e o uso de IA para melhorar a eficiência logística e a personalização de ofertas.

Logística e gestão de estoque

Ademais, em resposta ao crescimento do D2C, empresas atacadistas estão repensando o seu papel no ecossistema de distribuição. Algumas têm se tornado parceiras das marcas, oferecendo serviços como armazenamento, logística e assistência ao cliente, enquanto outras optam por desenvolver as próprias marcas D2C para conquistar uma parcela desse mercado em crescimento.

Na visão da Federação, investir em tecnologia é fundamental para se transformar em um operador logístico. As ações incluem sistemas de gestão de armazéns (WMS), sistemas de gerenciamento de transporte (TMS) e soluções de rastreamento em tempo real. Esses mecanismos ajudam a melhorar a visibilidade do inventário, a eficiência operacional e a satisfação do cliente.

A percepção da FecomercioSP é a de que muitas empresas atacadistas vão se transformar em operadores logísticos e gestores de estoque, trabalhando em parceria com a Indústria. Atualmente, várias marcas/indústrias priorizam o contato direto com os pequenos e microempresários — e, até mesmo, com o consumidor final. Dessa forma, conseguem ter acesso a informações importantes para as estratégias de negócios. Nesse contexto, as marcas enxergam o comércio atacadista como um parceiro.

Desempenho positivo no pós-pandemia

Para traçar o panorama com as principais tendências e estratégias do comércio atacadista nos próximos anos, a Federação analisou o desempenho do setor, principalmente no período pós-pandemia, com base nas informações da Pesquisa Anual do Comércio (PAC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados mostram que o comércio atacadista foi um dos setores que menos sofreu os efeitos negativos da crise sanitária e que se recuperou de forma mais rápida na reabertura e na volta à normalidade. Na opinião da FecomercioSP, parte desse desempenho pode ser atribuído às mudanças do comportamento do consumidor, que, para evitar o contágio, passou a preferir compras online e a demandar mais agilidade nas entregas e, consequentemente, na recomposição de estoques.

Também contribuíram para o resultado positivo transformações como a criação de parcerias de atuação entre essas empresas e a Indústria. Frente a essa necessidade, o comércio atacadista também se destacou ao ser o principal canal de abastecimento das micro e pequenas empresas.

De acordo com as informações do IBGE, a receita operacional do comércio atacadista atingiu R$ 3,4 trilhões em 2022, aumento de 24,4% em relação ao ano anterior. Nesse primeiro ano de volta à normalidade pós-pandemia, foi a maior taxa de crescimento entre os segmentos avaliados, ficando acima do comércio varejista (16%) e do comércio de veículos, peças e motocicletas (20,5%). O número de empresas e o montante de pessoal ocupado também cresceram em ritmo superior ao dos outros segmentos, superando os números de 2019, antes da pandemia.

Segundo análise da FecomercioSP, grande parte das atividades atacadistas apresentou crescimento de dois dígitos da receita, e as que apontaram melhor desempenho estavam ligadas ao cenário de reabertura e volta à normalidade em 2022. São os casos do comércio de calçados e artigos de viagem, por exemplo, que registrou aumento de 47%, e do atacado de artigos de escritório e de papelaria, papel, papelão e seus artefactos, que avançou 55,5%.

Dados mais recentes indicam a continuidade dessa tendência de crescimento do setor. Quanto ao mercado de trabalho, o comércio atacadista gerou quase 98 mil empregos com carteira assinada no Brasil, no ano passado. Entre janeiro e setembro de 2024, já são quase 75 mil novas vagas.

Fonte: FecomercioSP

Grupo Carrefour Brasil registra crescimento de vendas no Atacadão e Sam’s Club

Grupo Carrefour Brasil registra crescimento de vendas no Atacadão e Sam’s Club

As vendas da companhia totalizaram R$ 29,5 bilhões no 3T24

O Grupo Carrefour Brasil divulgou na última quinta-feira (31), os resultados do terceiro trimestre de 2024, com destaque para as vendas consolidadas que totalizaram R$ 29,5 bilhões no 3T24, aumento de 4,8% em comparação ao 3T23, com crescimento de vendas like-for-like de 5,6% no Atacadão e 3,2% no Sam’s Club. A inflação alimentar média a/a foi de 5,0% no trimestre e encerrou o período em 6,3% a/a em setembro.

O EBITDA ajustado registrou R$ 1,5 bilhão no 3T24, 5,0% a/a, com margem de 5,7%, em linha com o 3T23, conforme os efeitos positivos da alavancagem operacional por crescimento de vendas, sinergias de custos e lojas convertidas.

“O Grupo Carrefour Brasil entregou mais um trimestre de desempenho operacional forte, com ganhos de participação de mercado LFL. O momento positivo de vendas continuou durante o 3T 24, com o Cash & Carry e Varejo entregando crescimento de volume like-for-like. Nosso foco continua em melhor atender nossos clientes em todos os formatos”, destaca o CEO do Grupo, Stephane Maquaire.”

O investimento total do Grupo foi de R$ 695 milhões, o investimento em expansão foi R$ 396 milhões, reflexo de conversões e implementação de serviços e self-checkouts nas lojas Atacadão. O investimento nos nove primeiros meses de 2024, foi de R$ 1,5 bilhões.

Carrefour

As vendas do Carrefour cresceram em itens alimentares e não alimentares apresentaram níveis similares de crescimento LfL, de 7,6% ano contra ano e 6,2% a/a, respectivamente. As vendas totais foram R$ 6,4 bilhões, queda de 7,9% a/a consequência da redução de 22% na área de vendas a/a devido aos ajustes de portfólio. As vendas digitais no Varejo atingiram 20,2% do total no trimestre, a penetração do e-commerce nas vendas de alimentos foi de 10,2%.

Como parte do plano anunciado para otimizar a alocação do nosso portfólio de ativos e simplificar a estrutura do formato, ocorreram 18 lojas de Varejo nos últimos 12 meses (13 hipermercados + 5 supermercados) em lojas Atacadão e Sam’s Club e fechamos 126 lojas do Varejo (16 hipermercados + 110 supermercados) no mesmo período.

Atacadão

As vendas do Atacadão totalizaram R$ 21,4 bilhões, 8,3% acima do mesmo período do ano anterior, impulsionadas pelo crescimento das vendas LfL e expansão, com adição líquida de 13 novas lojas Cash & Carry nos últimos 12 meses. Como subconjunto do desempenho LfL, as antigas lojas do Grupo BIG convertidas em Atacadão, responsáveis por 12% das vendas do segmento, apresentaram crescimento LfL de 14,0% durante o trimestre.

Neste período o Atacadão atingiu lucro bruto de R$ 3,0 bilhões, crescimento de 7,2% vs. último ano. A margem bruta foi de 15,5%, abaixo do 3T23, em razão de ligeiras mudanças no mix de produtos e clientes.

Sam’s

As vendas no 3T24 alcançaram R$ 1,8 bilhão, alta de 16,9% em comparação ao mesmo período de 2023, pela combinação de expansão e crescimento LfL de 3,2% a/a. Os produtos de marca própria ganharam relevância em penetração de vendas no trimestre, crescendo 5,4 p.p. a/a, alcançando 24,0% das vendas. As vendas via canal digital do Sam’s Club somaram 6,7% do total de vendas do formato, aumento de 0,8 p.p. na penetração vs. o último ano.

Neste período foram abertas 4 lojas (4 conversões de hipermercado, 3 em agosto e 1 em setembro), maior expansão feita desde que o Grupo Carrefour assumiu o Sam’s. Até o final de setembro de 2024, eram 58 lojas Sam’s Club. Com a adição de 7 lojas no ano, a companhia finalizou o plano de expansão para 2024, aumentando o número de lojas em 23,4% vs. set-23.

O lucro bruto atingiu R$ 306 milhões, com margem bruta de 19,6%, uma leve queda de 0,2 p.p. vs. 3T23, refletindo os esforços nas inaugurações, o que foi praticamente compensado pela maior penetração de produtos de marca própria.

Fonte: Super Varejo