Wegmans aposta em marca própria e sustentabilidade para crescer

Wegmans aposta em marca própria e sustentabilidade para crescer

Rede americana de supermercados quer atrair consumidores com oferta de produtos premium a preços acessíveis, além de reforçar inovação digital

A rede de supermercados Wegmans foi considerada pelo portal Store Brands como uma das 10 redes que deverão se destacar em 2025. Com a expectativa de que o próximo ano dê continuidade à tendência de crescimento dos produtos de marca própria, a Wegmans está bem posicionada para continuar com o pé no acelerador.

A empresa tem enfatizado suas linhas de produtos próprios, como uma forma de atrair consumidores com produtos premium a preços competitivos. Em um cenário de inflação ainda elevada e orçamento apertado, essa é uma combinação eficiente para atrair e fidelizar os consumidores.

Com uma experiência de compra encantadora, em que a visita à loja é uma sobrecarga sensorial, a Wegmans reposicionou seus supermercados nos últimos anos como um local que oferece um grande sortimento de itens frescos e refeições prontas, além de uma seleção cuidadosa de produtos.

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As marcas próprias são essenciais nessa estratégia. Presentes em categorias como hortifrutis, saúde e bem-estar, elas permitem à rede aumentar sua presença nos armários dos clientes, com produtos de qualidade acima ou comparável à das marcas líderes.

Outro aspecto importante é a sustentabilidade. A Wegmans avançou significativamente na redução de sua pegada ambiental, a partir de fontes limpas de energia, redução de desperdício e eficiência energética. Com o aumento da demanda dos consumidores por práticas sustentáveis, a varejista se coloca como uma opção relevante para clientes que priorizam a responsabilidade ambiental.

A inovação digital é mais uma área em que a Wegmans vem se tornando referência no varejo americano. Seu aplicativo oferece experiências de compra personalizadas, permitindo que os clientes busquem produtos, gerenciem suas listas de compras e aproveitem serviços de delivery e pick-up. Aqui, o foco é ser a primeira opção para quem valoriza o uso de tecnologia, ao mesmo tempo em que mantém a loja física como uma espécie de “templo da marca”.

Com esse conjunto de abordagens, a Wegmans, com US$ 12,5 bilhões em vendas anuais em mais de 110 lojas na costa leste dos Estados Unidos, quer continuar a ser a opção número 1 para seus clientes, reforçando seu posicionamento de excelência no relacionamento com os consumidores.

Fonte: SuperHiper 

Como o design de embalagens de marca própria influencia as escolhas do consumidor

Como o design de embalagens de marca própria influencia as escolhas do consumidor

Por Steen Tjarks, CEO da T&T Design , uma agência global de embalagens e arte especializada em marcas próprias

Os produtos de marca própria têm tido um crescimento significativo globalmente, e vejo o design da embalagem desempenhando um papel crucial em seu sucesso.

À medida que as marcas competem pela atenção do consumidor, a maneira como os produtos de marca própria são projetados e apresentados nas prateleiras pode influenciar fortemente as decisões de compra. Na União Europeia, Estados Unidos e Austrália, preferências culturais, regulamentações e cenários de varejo moldam o design da embalagem de maneiras distintas, impactando, em última análise, o comportamento do consumidor.

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Este artigo explora como as variações no design das embalagens afetam a tomada de decisão do consumidor nessas três regiões.

A UE: A tradição encontra a inovação moderna

Na Europa, produtos de marca própria são há muito tempo um item básico dos supermercados, particularmente em mercados como o Reino Unido, Alemanha e França. Acho que os consumidores europeus tendem a valorizar um equilíbrio entre estética e funcionalidade, com embalagens ecologicamente corretas se tornando uma prioridade crescente.

O design de embalagens europeu frequentemente enfatiza:

• Minimalismo e linhas limpas: A preferência por elegância discreta atrai uma base de consumidores sofisticados e preocupados com o preço. Redes de supermercados como Aldi e Lidl se destacam com designs de marca própria que são simples, mas eficazes, sugerindo qualidade sem complexidade desnecessária.

• Escolhas ecológicas: O design de embalagens na UE destaca cada vez mais a sustentabilidade, com marcas alavancando materiais reciclados e branding minimalista. Em alinhamento com regulamentações de sustentabilidade mais rigorosas da UE, estudos mostram que os consumidores europeus são influenciados por embalagens ecológicas, com 59% dos entrevistados agindo negativamente ao que consideraram uso excessivo de embalagens de plástico e 82% mais propensos a comprar um produto se ele vier em embalagem de metal.

• Identidade local e regional: as embalagens frequentemente incorporam elementos regionais, apelando ao sentimento de orgulho local em relação aos alimentos e produtos, um fator-chave no comportamento do consumidor da UE e ainda mais fortalecido por meio de projetos financiados pela UE .

Com base nesses insights, especialmente ao embalar produtos de marca própria para a UE, recomendo que você:

• Destaque a sustentabilidade na embalagem com um símbolo ou rótulo ecológico claro para atrair consumidores ambientalmente conscientes.

• Use designs simples e elegantes para comunicar qualidade sem sobrecarregar o cliente com informações.

• Incorpore elementos regionais na embalagem para se conectar com os mercados locais e criar uma sensação de autenticidade.

EUA: Designs ousados ​​e diferenciados para apelo de prateleira

Nos EUA, acho que o mercado de marcas próprias é fortemente impulsionado pelo apelo visual e diferenciação. Com um cenário de varejo competitivo dominado por grandes redes como Walmart e Kroger, as marcas próprias devem se destacar em um mercado lotado, onde a marca geralmente ocupa o centro do palco.

Nos EUA, os designs de embalagens são moldados por:

• Designs vibrantes e chamativos: os consumidores americanos respondem bem a cores fortes e elementos gráficos . As marcas próprias frequentemente imitam a estética de marcas nacionais, usando fortes dicas visuais para evocar confiança e reconhecimento. Por exemplo, a marca própria Up & Up da Target usa cores brilhantes e designs lúdicos, contrastando com a abordagem frequentemente minimalista vista na Europa.

• Alegações de saúde e bem-estar: As embalagens nos EUA tendem a exibir com destaque informações nutricionais e alegações de bem-estar, respondendo à demanda do consumidor por transparência. As embalagens que incluem rotulagem clara de produtos orgânicos, não transgênicos ou sem glúten influenciam diretamente as decisões de compra, com 60% dos consumidores dos EUA dizendo que tal rotulagem é essencial para sua escolha.

• Conveniência e clareza: também acho que os compradores americanos valorizam mensagens rápidas e claras nas embalagens. Os designs geralmente focam nos benefícios do produto, facilidade de uso e conveniência, com imagens do uso do produto dominando a frente da embalagem.

Com base nessas tendências específicas dos EUA, aqui estão algumas práticas recomendadas para embalagens de marca própria:

• Use cores e gráficos fortes para chamar a atenção, especialmente em ambientes de varejo competitivos.

• Comunique claramente os benefícios para a saúde com ícones e certificações (por exemplo, orgânico, não OGM) para atender à demanda por transparência.

• Concentre-se na conveniência das mensagens, destacando como o produto pode economizar tempo ou melhorar as rotinas diárias, usando imagens relacionáveis.

Austrália: Simplicidade com ênfase no valor

Na Austrália, vejo o design de embalagens de marca própria misturando elementos do minimalismo europeu e da vibração americana, mas com um foco distinto no valor. Os consumidores australianos são altamente conscientes do preço , e isso se reflete nas escolhas de design que os varejistas fazem para suas marcas de marca própria.

As principais tendências de design de embalagens na Austrália incluem:

• Estética econômica : Semelhante à UE, a simplicidade é essencial nas embalagens australianas. Marcas próprias como a linha Essentials da Woolworths focam em designs limpos e diretos que sugerem valor sem comprometer a qualidade. Os consumidores são atraídos por embalagens que comunicam claramente a acessibilidade.

• Sustentabilidade ganhando força: Embora não tão profundamente enraizada quanto na UE, a embalagem sustentável está se tornando um fator maior nas decisões do consumidor australiano. Embalagens que enfatizam materiais recicláveis ​​ou uso mínimo de plástico estão ganhando apelo , especialmente entre consumidores mais jovens.

• Branding claro para valor e confiança: os consumidores australianos, embora conscientes do preço, também buscam garantias de que o produto é de qualidade decente. Os designs de embalagem que equilibram essas duas mensagens — valor e confiabilidade — podem ter um bom desempenho no mercado.

Para equilibrar a necessidade dos consumidores australianos por uma marca clara que sinalize sustentabilidade e economia, você pode procurar:

• Mantenha os designs das embalagens simples e claros, garantindo que elas comuniquem valor e ainda pareçam confiáveis ​​e de qualidade decente.

• Comece a incorporar materiais de embalagem sustentáveis ​​para atrair consumidores ecologicamente conscientes, especialmente os mais jovens.

• Destaque os preços claramente na embalagem para garantir que a acessibilidade seja comunicada na prateleira.

O design de embalagens de marca própria desempenha um papel fundamental na influência das decisões do consumidor, mas a abordagem varia entre as regiões. Na UE, a sustentabilidade e a identidade regional dominam as tendências de embalagens, enquanto nos EUA, designs ousados ​​e diferenciados com mensagens claras de saúde têm precedência. Por fim, acho que a Austrália atinge um equilíbrio entre simplicidade e valor, com a sustentabilidade lentamente se tornando um fator mais significativo.

Ao adaptar estratégias de embalagem para atender às necessidades únicas dos consumidores em cada região, os varejistas podem aumentar a fidelidade à marca e impulsionar o crescimento. A embalagem não é apenas um invólucro — é uma parte crítica da experiência da marca, influenciando a confiança, a percepção e, finalmente, o comportamento de compra em todo o mundo.

Uma ótima embalagem é sinônimo de branding inteligente: faça-a valer a pena onde quer que seu mercado o leve.

Fonte: FORBES

 

62% dos consumidores acreditam que os produtos de marcas próprias oferecem a mesma qualidade das marcas tradicionais

62% dos consumidores acreditam que os produtos de marcas próprias oferecem a mesma qualidade das marcas tradicionais

Paralelamente, 86% dos brasileiros notaram uma redução no tamanho das embalagens de produtos sem que isso representasse queda no preço

O padrão de consumo dos brasileiros tem sido significativamente alterado por fatores como incertezas econômicas, pressões inflacionárias. No país, 81% dos consumidores entrevistados em uma pesquisa conduzida pela EY-Parthenon priorizam a busca pelo custo-benefício nas compras – índice acima da média global, de 72%.

Essa busca por economia também está transformando o mercado de marcas próprias. 62% dos consumidores acreditam que os produtos de marcas próprias oferecem a mesma qualidade das marcas tradicionais, e 32% afirmam estar satisfeitos com alternativas mais acessíveis, que imitam a oferta de marcas premium.

Paralelamente, 86% dos brasileiros notaram uma redução no tamanho das embalagens de produtos sem que isso representasse queda no preço, enquanto 59% só compram produtos de marcas conhecidas quando estão em promoção. Além disso, 64% dos brasileiros preferem consertar objetos ao invés de substituí-los.

O levantamento também expõe a preocupação dos brasileiros com questões financeiras e sociais: 83% pensam constantemente no futuro, 45% estão muito preocupados com suas finanças, 58% temem pela economia nacional e 35% se preocupam com o acesso a necessidades básicas.

Digital ajuda, mas é preciso ter cuidado

Neste panorama, a digitalização ganha destaque como parte essencial na experiência do consumidor. Quase metade dos brasileiros (48%) já se inscreveu em listas de varejistas em troca de descontos, enquanto 77% valorizam frete ou devoluções gratuitas como um diferencial em programas de fidelidade. Outras preferências incluem descontos exclusivos (61%) e sistemas de acúmulo de pontos (56%).

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Entretanto, a expansão das estratégias digitais traz consigo uma crescente preocupação com a segurança dos dados. No Brasil, 77% temem roubo de identidade, 71% estão muito preocupados com violações de dados e hackers, e 66% temem a exposição de informações privadas.

Além disso, questões relacionadas ao uso de cookies e privacidade também acendem o alerta: 75% dos brasileiros receiam que seus dados sejam armazenados de forma insegura, enquanto 72% temem ataques cibernéticos baseados em informações coletadas.

Segundo Natália Sperati, sócia de estratégia da EY-Parthenon para varejo e bens de consumo na América Latina, os números evidenciam que, embora o custo-benefício continue sendo um elemento central, as marcas precisam garantir ambientes seguros para transações e armazenamento de dados, pois o consumidor brasileiro valoriza tanto a economia quanto a proteção de suas informações pessoais.

Fonte: Mundo do Marketing

Raízen estuda vender sua participação nas lojas de conveniência Oxxo

Raízen estuda vender sua participação nas lojas de conveniência Oxxo

Gigante de energias renováveis avalia alternativas para levantar capital e reduzir a alavancagem da Cosan, disseram fontes à Bloomberg News; empresa não quis comentar

A Raízen, joint venture entre o grupo Cosan e a petrolífera Shell, está considerando a venda de uma participação em suas usinas de etanol de segunda geração (E2G) como forma de levantar recursos para novos investimentos e ajudar a Cosan, seu principal acionista, a reduzir o nível de endividamento.

A companhia também avalia a possibilidade de vender sua participação na operadora brasileira das lojas de conveniência Oxxo, que não é considerada um ativo estratégico para os negócios da Raízen, de acordo com fontes próximas ao assunto.

O operador brasileiro das lojas Oxxo é o Grupo Nós, uma parceria entre a Raízen e a mexicana Fomento Econômico Mexicano SAB, que administra a marca de lojas de conveniência em toda a América Latina. No entanto, os varejistas no Brasil enfrentam dificuldades diante da concorrência do comércio online e das altas taxas de juros, o que pode dificultar a venda dessa participação.

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No caso do negócio de E2G, a Raízen estuda a formação de uma parceria em uma nova unidade de negócios que reuniria todos os ativos relacionados, incluindo duas plantas já em operação. O novo parceiro entraria na joint venture ao aportar capital nessa nova unidade de E2G. Com isso, a Raízen poderia deixar de realizar os investimentos recorrentes que atualmente compromete a partir dos seus lucros.

A participação no negócio de etanol foi oferecida a fundos de investimento, segundo as fontes. O E2G é produzido a partir de matéria seca de plantas, também conhecida como biomassa lignocelulósica. A tecnologia proprietária da Raízen utiliza resíduos de cana-de-açúcar para aumentar em 50% a produção de etanol. Segundo uma apresentação disponível no site da empresa, a Raízen já possui cerca de US$ 4,48 bilhões em vendas contratadas.

A Cosan informou aos investidores que todas as opções estão sendo avaliadas para melhorar seu balanço, incluindo a venda parcial ou total de sua participação de 4,1% na Vale. A empresa também considerou vender o negócio de distribuição de combustíveis da Raízen na Argentina.

Fonte: Bloomberg Línea

Após queda, setor de artigos farmacêuticos cresce 2,1% em outubro

Após queda, setor de artigos farmacêuticos cresce 2,1% em outubro

Com recuo de 1,5% no último mês, segmento consolida trajetória positiva ao longo do ano

O segmento de artigos farmacêuticos registrou crescimento de 2,1% no volume de vendas em outubro, na comparação mensal. O dado é parte da 22ª edição do Índice do Varejo Stone (IVS), que apresenta dados mensais das movimentações varejistas, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros.

O levantamento tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.

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Em outubro, o setor de Tecidos, Vestuário e Calçados também apresentou alta mensal de 1,8%, Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo mostrou sinais de estabilização, com uma queda menor em outubro (0,6% contra 2,8% em setembro) e alta anual de 1,7%. Combustíveis registrou leve queda mensal (0,6%) e alta anual de 2,7%, enquanto Móveis e Eletrodomésticos subiu 1,6% no mês, revertendo parte da queda de setembro (3,5%). Outros setores, como Livros e Papelaria e Material de Construção, também mostraram recuperação mensal, com 2,5% e 5,1%, respectivamente.

Essas e muitas outras informações podem ser encontradas na nova plataforma do Índice do Varejo Stone (IVS), que agora faz parte do portfólio institucional da companhia, fortalecendo a comunicação da marca e trazendo mais clareza para quem acompanha as divulgações.

Destaques regionais

No recorte regional, seis estados apresentaram resultados positivos no comparativo anual: Roraima, Amazonas e Maranhão, que apresentaram crescimento de 9,4%, 8,2% e 6,8%, respectivamente. Em seguida, Santa Catarina, Goiás e Paraná também tiveram alta de 5%, 4,9% e 3,5%. Por outro lado, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal registraram queda de 3,4% e 0,6%, respectivamente.

Segmentos analisados

O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo avalia oito segmentos:

1) Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;

2) Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;

3) Livros, jornais, revistas e papelaria;

4) Móveis e eletrodomésticos;

5) Tecidos, vestuários e calçados;

6) Material de Construção;

7) Combustíveis e Lubrificantes; e

8) Outros artigos de uso pessoal e doméstico.

Fonte: Mercado & Consumo

OXXO apresenta café Andatti, marca própria da rede que chega no Brasil

OXXO apresenta café Andatti, marca própria da rede que chega no Brasil

A novidade tem objetivo de fortalecer a categoria de foodservice e bebidas quentes

Nesta terça-feira (12), a rede OXXO, mercado de proximidade, anunciou o lançamento da sua marca própria de café, a Andatti, presente no México desde 2005. A marca chega nas versões café coado e expresso, além do cappuccino e café com leite em uma collab com a Hershey’s, a novidade chega para integrar o menu de cafeteria e food service da rede.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, o Brasil é o segundo maior consumidor de café do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, sendo um produto carro-chefe de vendas na rede. “Vimos um grande potencial da categoria ser desenvolvida no Brasil para ajudar no posicionamento da marca e potencializar a performance na categoria foodservice como um todo, com a presença de Andatti esperamos que a categoria ganhe uma penetração maior com os consumidores.” destaca Rafaela Trentin, gerente de Foodservice e Padaria do Grupo Nós.

Durante o evento de lançamento, que aconteceu na Avenida Paulista, em São Paulo, Camila Assis, head de Marketing do Grupo Nós, destacou que essa novidade tem como objetivo ter a fidelização do cliente e fortalecer a categoria de foodservice e bebidas quentes da rede. Com previsão de crescer dois dígitos na categoria de bebidas quentes após o lançamento.

“Nosso lançamento exclusivo deste ano e do próximo é Andatti, temos bastante oportunidade de trabalhar essa categoria e trazer um incremento de vendas, os produtos que teremos de gôndolas – café moído, coado e cápsulas – devem chegar no primeiro semestre do próximo ano”, completa Camila.

Loja emblemática

Com a chegada de Andatti, a rede lança uma loja emblemática localizada na Alameda Joaquim Eugênio de Lima 22, Bela Vista, em São Paulo. A unidade terá uma identidade visual da marca do café, destacando a cor amarela e elementos que remetem ao café. A decoração interna foi planejada para criar uma experiência imersiva aos clientes.

 

 

Como o D2C e a logística inteligente estão redesenhando o comércio atacadista

Como o D2C e a logística inteligente estão redesenhando o comércio atacadista

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) desenvolveu uma pesquisa sobre o contexto econômico do comércio atacadista e o futuro do setor, com o objetivo de entender melhor como este tem se comportado nos últimos anos e quais são as principais transformações e tendências. Apresentado por Thiago Carvalho, assessor da Entidade, esse foi um dos principais temas da reunião do Conselho do Comércio Atacadista, realizada no dia 22 de outubro.

De acordo com o documento, o modelo Direct to Consumer (D2C) e as empresas atacadistas se adaptando para atuar como operadores logísticos da Indústria já estão gerando transformações no setor. As mudanças no comportamento do consumidor, aceleradas durante a pandemia, bem como os usos da tecnologia e da Inteligência Artificial (IA) também exigiram modificações na operação. Isso indica que o futuro do atacado no Brasil será desafiador e, ao mesmo tempo, trará novas oportunidades.

O modelo D2C permite que marcas e indústrias vendam diretamente ao consumidor final, sem a necessidade de intermediários. Dessa forma, os produtos podem ser oferecidos a preços mais competitivos, uma vez que não é preciso incluir as margens de lucro de atacadistas e varejistas. Além disso, as marcas conseguem coletar dados diretamente dos consumidores, o que representa uma importante vantagem sobre os concorrentes.

Segundo a FecomercioSP, para competir com marcas D2C, empresários estão investindo nas próprias plataformas digitais e em estratégias de marketing direto ao consumidor. Isso inclui o desenvolvimento de lojas online, a implementação de sistemas de gestão de relacionamento com o cliente (do inglês Customer Relationship Management — CRM) e o uso de IA para melhorar a eficiência logística e a personalização de ofertas.

Logística e gestão de estoque

Ademais, em resposta ao crescimento do D2C, empresas atacadistas estão repensando o seu papel no ecossistema de distribuição. Algumas têm se tornado parceiras das marcas, oferecendo serviços como armazenamento, logística e assistência ao cliente, enquanto outras optam por desenvolver as próprias marcas D2C para conquistar uma parcela desse mercado em crescimento.

Na visão da Federação, investir em tecnologia é fundamental para se transformar em um operador logístico. As ações incluem sistemas de gestão de armazéns (WMS), sistemas de gerenciamento de transporte (TMS) e soluções de rastreamento em tempo real. Esses mecanismos ajudam a melhorar a visibilidade do inventário, a eficiência operacional e a satisfação do cliente.

A percepção da FecomercioSP é a de que muitas empresas atacadistas vão se transformar em operadores logísticos e gestores de estoque, trabalhando em parceria com a Indústria. Atualmente, várias marcas/indústrias priorizam o contato direto com os pequenos e microempresários — e, até mesmo, com o consumidor final. Dessa forma, conseguem ter acesso a informações importantes para as estratégias de negócios. Nesse contexto, as marcas enxergam o comércio atacadista como um parceiro.

Desempenho positivo no pós-pandemia

Para traçar o panorama com as principais tendências e estratégias do comércio atacadista nos próximos anos, a Federação analisou o desempenho do setor, principalmente no período pós-pandemia, com base nas informações da Pesquisa Anual do Comércio (PAC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados mostram que o comércio atacadista foi um dos setores que menos sofreu os efeitos negativos da crise sanitária e que se recuperou de forma mais rápida na reabertura e na volta à normalidade. Na opinião da FecomercioSP, parte desse desempenho pode ser atribuído às mudanças do comportamento do consumidor, que, para evitar o contágio, passou a preferir compras online e a demandar mais agilidade nas entregas e, consequentemente, na recomposição de estoques.

Também contribuíram para o resultado positivo transformações como a criação de parcerias de atuação entre essas empresas e a Indústria. Frente a essa necessidade, o comércio atacadista também se destacou ao ser o principal canal de abastecimento das micro e pequenas empresas.

De acordo com as informações do IBGE, a receita operacional do comércio atacadista atingiu R$ 3,4 trilhões em 2022, aumento de 24,4% em relação ao ano anterior. Nesse primeiro ano de volta à normalidade pós-pandemia, foi a maior taxa de crescimento entre os segmentos avaliados, ficando acima do comércio varejista (16%) e do comércio de veículos, peças e motocicletas (20,5%). O número de empresas e o montante de pessoal ocupado também cresceram em ritmo superior ao dos outros segmentos, superando os números de 2019, antes da pandemia.

Segundo análise da FecomercioSP, grande parte das atividades atacadistas apresentou crescimento de dois dígitos da receita, e as que apontaram melhor desempenho estavam ligadas ao cenário de reabertura e volta à normalidade em 2022. São os casos do comércio de calçados e artigos de viagem, por exemplo, que registrou aumento de 47%, e do atacado de artigos de escritório e de papelaria, papel, papelão e seus artefactos, que avançou 55,5%.

Dados mais recentes indicam a continuidade dessa tendência de crescimento do setor. Quanto ao mercado de trabalho, o comércio atacadista gerou quase 98 mil empregos com carteira assinada no Brasil, no ano passado. Entre janeiro e setembro de 2024, já são quase 75 mil novas vagas.

Fonte: FecomercioSP

Panco inova com lançamentos estratégicos e amplia sua presença em nova categoria

Panco inova com lançamentos estratégicos e amplia sua presença em nova categoria

Marca estreia no segmento de pães artesanais, que atingiu 75 milhões de unidades vendidas em 2023

A Panco, líder na produção de pães e bolos, está ampliando seu portfólio com lançamentos exclusivos. A marca anuncia sua estreia no segmento de pães artesanais, um novo sabor inédito de panetone, e a expansão da linha de salgadinhos.

Pães artesanais

Para fortalecer sua presença no mercado de pães industrializados, a Panco lança a linha Panco Artesanale, que chega para complementar as linhas já existentes, como Pães Família, Bisnaguinhas, Pães de Ovos, Pães Especiais e Pães Caseiros. O segmento de pães artesanais, que surgiu em 2017, tem apresentado um crescimento de 18% ao ano, e em 2023, registrou a venda de 75 milhões de unidades e um faturamento de R$ 900 milhões, segundo dados da Nielsen.

A linha Panco Artesanale chega com três opções: Original, Integral (com 35% de integralidade), e a novidade Alecrim & Azeite. Os pães, com fatias mais grossas e uma cobertura de farinha, são inspirados em receitas caseiras, garantindo maciez e sabor diferenciados. As embalagens de 350g estarão disponíveis nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. A empresa busca, com esse lançamento, consolidar sua liderança e se tornar referência no segmento de pães artesanais.

Panetones

A Panco, já reconhecida pela qualidade no segmento de panetones, apresenta uma nova versão para as festas de fim de ano: Damasco, Doce de Leite e Castanha-do-Pará (550g). A combinação foi desenvolvida após estudos sobre hábitos de consumo, que revelaram a preferência por misturas de sabores e texturas. Essa novidade une o sabor frutado do damasco, a cremosidade do doce de leite e a crocância da castanha-do-pará.

Além do novo sabor, a marca lança também o Panettone Mini Gotas de Chocolate (80g), que amplia a linha já conhecida pelos consumidores. A Panco oferece duas categorias de panetones: Tradicionais, com opções como Frutas e Gotas de Chocolate, e Especiais, que incluem versões como Trufado, Banoffee, Tiramisu, e o lançamento de Damasco, Doce de Leite e Castanha-do-Pará, com embalagens diferenciadas para presente.

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Segundo a Abimapi, o mercado de panetones teve um crescimento de 31,5% em faturamento entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, atingindo 37,6 milhões de lares. A modernização dos pontos de contato com os consumidores foi um dos principais impulsionadores desse crescimento.

Salgadinhos

A linha de salgadinhos da Panco também traz novidades. A marca Bisnack lança o sabor Queijo, um dos preferidos dos consumidores, que se junta aos já conhecidos sabores Churrasco e Bacon. Disponíveis em embalagens de 80g e 45g, os salgadinhos estão divididos em duas categorias: Bisnacks Tradicionais, com sabores como Pimenta Mexicana, Pizza, Cebola, Galeto, Pão de Alho e Salaminho, e Bisnacks Especiais, que incluem Costela no Bafo, Lemon Pepper e Chipotle.

“Trazer inovação e qualidade faz parte do DNA da Panco. Estamos sempre buscando agradar o paladar dos brasileiros com sabores únicos, ingredientes selecionados e da mais alta qualidade”, afirma Vinicius Paonessa Germano, diretor de Marketing e Trade Marketing da Panco.

Fonte: Super Varejo

Marcas próprias: tendência de produtos private label cresce no Brasil

A experiência do cliente e a fidelização da marca são algumas das principais motivações para articular marcas próprias

Com foco em atender as necessidades dos consumidores dentro e fora dos estabelecimentos, a partir de uma visão 360° do negócio, as empresas passaram a dedicar-se à produção de itens próprios, principalmente do setor de franquias, que concentra mais de 195.862 unidades ativas em todo o país e acumula o crescimento de 13,8% no último ano, segundo os dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Diante da oportunidade do segmento de articular novos produtos, a tendência do private label – marcas próprias – conquista o mercado nacional, isso porque, de acordo com a Nielsen, é possível encontrar produtos de marca própria em 34% dos lares brasileiros, o que movimenta mais de R$ 47 bilhões no mercado anualmente.

Para Lucien Newton, vice-presidente da vertical de Consultoria da 300 Ecossistema de Alto Impacto, oferecem uma oportunidade única para empreendedores que desejam criar uma identidade exclusiva no mercado.

“Ao desenvolver sua própria marca, o franqueador não só controla a qualidade e os padrões operacionais, mas também constrói um patrimônio intangível que pode se tornar um grande diferencial competitivo. No setor de franquias, essa estratégia pode maximizar a lealdade dos consumidores e fortalecer o relacionamento com os franqueados, garantindo um crescimento mais sustentável e alinhado com a visão original do negócio”, comenta

Como é o caso da Mais1.Café, uma das maiores redes de cafeterias do Brasil, investe em private label desde 2019, com a linha Mais1.Café em Casa, que conta com nove itens para proporcionar a mesma experiência de tomar café em uma unidade, só que no conforto e no lugar que o consumidor quiser. A linha apresenta cápsulas para máquinas de café, filtros especiais, Super Energy Cappuccino, Wheypuccino (500g), café especial em pó (250g), drip coffee (10un), copos reutilizáveis e canecas.

De acordo com Vinícius Delatorre, sócio-fundador e diretor operacional da Mais1.Café, o primeiro item lançado foram as cápsulas de café, em 2020, para atender a demanda dos consumidores em casa durante a pandemia. Além disso, o empreendedor reforça que esses produtos simbolizam 15% do faturamento da rede, o que acrescenta em 20% do faturamento mensal do franqueado. “A linha Mais1.Café em Casa é um pilar importante na nossa estratégia de expansão da marca e diversificação de receitas, com produtos que reforçam nosso compromisso com a sustentabilidade e a inovação”, afirma.

Já a 10 PASTÉIS, maior rede de pastéis do Brasil, que possui um setor exclusivo para novos produtos e inovações, passou a comercializar massa para os clientes que desejam fritar o item em casa, há mais de 10 anos. Segundo Lucas Nagano, diretor de novos negócios da 10 PASTÉIS, o produto está disponível em três sabores diferentes: Tradicional, chocolate e pimenta, por a partir de R$ 17,00. “O consumidor pode adquirir a nossa massa em qualquer unidade da rede, sendo que os sabores tradicional e de chocolate, estão acessíveis em rolos de 1KG e o de pimenta, em rolos de 500g”, comenta.

A Sua Hora Unha, rede de cuidados com as unhas, mãos e pés, que tem como foco a biossegurança para garantir o bem-estar de suas funcionárias e clientes, lançou, recentemente, produtos exclusivos para incluir à rotina de tratamento com essas áreas do corpo em casa.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

A linha Sua Hora foi lançada em junho deste ano e está em fase de distribuição para as lojas da rede. Estima-se que até novembro de 2024, todas as unidades já tenham os itens disponíveis para comercialização.

A expectativa é que as vendas destas novidades representem cerca de 10% do faturamento, incrementando em média 5% o lucro do franqueado. “Estamos animados com a atualização do nosso portfólio, essa linha chegou no momento ideal para complementar o rebranding da nossa marca”, comenta Paula Faria, CEO da empresa.

Há dez anos no mercado e sete no franchising, sendo a única marca a oferecer serviços de blindagem de estofados e higienização, a CleanNew é uma das companhias que apostam em produtos exclusivos para consumidor final, diversificando sua atuação no mercado.

A marca, que é especializada em serviços, atualmente conta com cinco opções de itens para venda em seu site e em plataformas digitais. O Pipi Shielding e Pipi Cleaning, que fazem parte da linha pet e alcançaram meio milhão de reais em vendas no lançamento; o Blindagem CleanNew e Magic CleanNew, ambos com função de auxiliar na limpeza e blindagem de tecidos, calçados e pincéis de maquiagem e o Sola Clean, um revitalizante de solas de calçados.

“A inclusão desses produtos é resultado de pesquisas detalhadas sobre tendências de mercado e preferências dos consumidores, principalmente das necessidades dos clientes da rede, pois a implementação de novas tecnologias e a introdução de produtos inovadores requerem investimentos e conhecimento de mercado. Investimos em nosso e-commerce, com plataforma robusta e sistema operacional preparado para atender nossos clientes. Além disso, nossos franqueados também são habilitados para vendas. Ao aplicar o código de afiliado, sem necessidade de investimento de estoque, o franqueado é o responsável pela venda e recebe um percentual, o que aumenta seu faturamento em até 30%”, afirma o CEO da rede, Fritz Paixão.

A Kapeh Cosméticos e Cafés Especiais, uma rede ‘2 em 1’ que combina cafeteria e loja de cosméticos, continua a inovar com produtos que permitem aos clientes não apenas apreciar o café especial nas lojas, mas também levar para casa, os grãos, drip coffee, cápsulas e xícaras.

Segundo Vanessa Vilela, CEO e fundadora da marca, esses produtos representam cerca de 16% do faturamento total da franquia e contribuem para um aumento de 40% no lucro dos franqueados. “Esse impacto positivo demonstra a aceitação e demanda constante pelos nossos produtos, destacando a eficácia da nossa estratégia para atender às expectativas dos consumidores”, afirma.

Com 30 anos no mercado de franquias, o Emagrecentro é uma referência em emagrecimento e estética corporal. Atualmente, com mais de 400 unidades espalhadas pelo Brasil, a rede investe em produtos próprios desde 2018, após análise de mercado para identificar oportunidades e atender às necessidades do público.

Além de suplementos alimentares, como bolos, shakes de whey e bebidas não alcoólicas, como cafés e chás, oferecem também cervejas zero carboidrato e seltzers. Segundo o Dr. Edson Ramuth, “ venda de nossos produtos representa cerca de 5% do faturamento. No entanto, nas unidades franqueadas, esses produtos podem contribuir com até 10% do faturamento total do franqueado”, explica.

Criada em 2019, a rede de botecos Mané nasceu a partir da expertise de três amigos que já atuavam no ramo de franquias. Os empreendedores Daniel Bittencourt, Arianne Bastos e Eduardo Oliveira criaram o Mané para proporcionar aos clientes experiências gastronômicas únicas sem perder a cultura raiz de boteco. Em junho de 2021, a rede foi integrada ao grupo Impettus, holding que detém também as marcas Espetto Carioca, Buteco Seu Rufino e Bendito, para ser franqueada por todo o Brasil.

Atualmente, conta com 27 unidades e mira expansão na região Sudeste. “Nós temos alguns produtos autorais, entre eles está a ‘Batida do Mané’, que foi lançada em 2020 e traz a essência carioca, elaborada com ingredientes frescos e um toque de tradição, a bebida é muito pedida entre os clientes e representa 2% do nosso faturamento”, Daniel Bittencourt, sócio-fundador e embaixador de marca e novos negócios do Mané.

O Espetto Carioca é uma rede de bares e restaurantes criada em 2011, na zona oeste do Rio de Janeiro, pelo empresário Leandro Souza. No ano de 2012, entrou para o franchising e atualmente conta com 55 unidades presentes em seis estados. Filho de empregada doméstica e de um porteiro, Leandro Souza, que já foi considerado o “Rei dos Espetinhos” na capital fluminense, hoje espalha o lifestyle carioca pelo país, através de uma rede que oferece mais de 1000 combinações de pratos, bebidas e sobremesas.

De acordo com Bruno Gorodicht, sócio-fundador e diretor de novos negócios do Grupo Impettus, holding que além do Espetto Carioca também detém as marcas Mané, Buteco Seu Rufino e Bendito, os espetinhos congelados do Espetto Carioca são produzidos pela Carioca Foods, fábrica própria da holding, e até pouco tempo eram vendidos somente para as franquias da marca e pontos específicos. “Neste ano de 2024 demos início a uma forte estratégia de prospecção B2B, e estamos fechando, em média, cinco clientes por mês, sendo supermercados, delicatessens e mercados de condomínio. Isso configura uma expectativa de 27% no incremento das vendas”, afirma.

Fundada em 2019 em Uberaba, Minas Gerais, a Homenz é uma rede de clínicas especializada em saúde e estética masculina, destacando-se pelos serviços de tratamento e transplante capilar e depilação a LED. Atualmente, possui mais de 49 unidades em operação e está com mais de 70 em fase de implantação por todo o país.

A previsão é fechar o ano com 300 clínicas e alcançar um faturamento de R$ 100 milhões. Segundo Luis Fernando, CEO da marca, os produtos próprios têm contribuído para o aumento do faturamento da rede: “Nas regiões Sul e Sudeste, onde os produtos são mais vendidos, representam cerca de 40% das vendas, enquanto no Nordeste são 13%. Pretendemos expandir a presença dos nossos produtos no mercado, além de nossas lojas”, afirma.

Fonte: STG News

RD Saúde, dona das redes Raia e Drogasil, lança linha de produtos sustentáveis

RD Saúde, dona das redes Raia e Drogasil, lançou uma submarca da marca própria Needs

Com Needs Natos, grupo passa a explorar um novo segmento de mercado; divulgação, focada em digital, é da McCann Health Brasil

A RD Saúde, dona das redes Raia e Drogasil, lançou oficialmente na quarta-feira, 25, uma submarca da sua marca própria Needs.

O desenvolvimento da Needs Natos – o nome vem da junção de “natureza” e “atos” – vinha sendo feito ao longo dos últimos três anos e contou com muita pesquisa e cocriação com o consumidor, segundo Mariana Senhore, gerente-executiva de Marcas Próprias da RD Saúde.

Os produtos da nova linha levam 90% de ingredientes naturais, têm embalagens – criadas pela Pande – feitas de material reciclado e são recicláveis (o que gera 90% menos uso de plástico) e um percentual da renda obtida com as vendas de Natos será revertido ao Instituto Ipê. Até o momento, compõem o portfólio sabonetes e hidratantes stick para o rosto, sabonetes e hidratantes corporais e desodorantes (em formato stick e creme).

Equilíbrio delicado

Mariana Senhore reconhece que lançar uma marca com esse perfil de produtos não é fácil, justamente porque é preciso equilibrar uma proposta sustentável com a rentabilidade do negócio e demandas do consumidor (que, por exemplo, não acredita no potencial de limpeza de produtos que não façam espuma).

“Natos nos leva a explorar como oportunidade o consumo consciente. E está ligada à própria origem de Needs como um todo, que tem o propósito de contribuir com pessoas, planeta e negócios saudáveis”, afirma a executiva.

Marketing digital

A comunicação da nova marca, capitaneada pela McCann Health Brasil, tem como mensagem central “Tudo o que faz bem, pra você e pra natureza”. No evento de lançamento, em São Paulo, a marca apresentou um vídeo-manifesto, que também será veiculado em redes sociais.

A estratégia de marketing para Needs Natos, aliás, é toda calcada em mídia digital, com inserções nas plataformas da Meta, no TikTok, YouTube e uso de mídia programática. Carolina Gonçalves, consumer business director da McCann Health Brasil, exalta que a comunicação também terá o envolvimento de influenciadores que tenham afinidade ao tema da sustentabilidade socioambiental.

Potencial de expansão

A linha Needs Natos também é vista como uma forma de testar ações de sustentabilidade que possam ser escaladas para outros itens do portfólio de Needs, que hoje está presente em cerca de 50 categorias.

A marca-mãe atingiu faturamento de R$ 1 bilhão, em 2023, vem registrando crescimento médio anual de 20% e já é a quarta maior marca do setor farmacêutico como um todo (dados iQvia). Segundo Renata Mascarenhas, diretora de marcas próprias da RD, a nova marca resume uma série de compromissos socioambientais assumidos pela companhia até 2030.

O investimento na nova marca não é revelado, mas Renata ressalta que esse é um movimento “estratégico para o portfólio”.

Os preços dos produtos da linha Natos serão em média 10% mais altos que os demais no portfólio de Needs, mas ainda abaixo dos itens naturais e veganos do mercado.