Quais são os 15 maiores supermercados no Brasil e quanto eles faturam? Veja a lista

Quais são os 15 maiores supermercados no Brasil e quanto eles faturam? Veja a lista

Os 15 maiores supermercados do país tiveram receitas somadas de 348,5 bilhões de reais

Faturamentos bilionários estampam a lista dos maiores supermercados do Brasil. Os números estão no ranking anual divulgado nesta terça-feira, 9, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

A liderança, pelo oitavo ano consecutivo, é do Grupo Carrefour. Sozinho, a marca cravou uma receita de 115 bilhões de reais no Brasil em 2023. A companhia ganhou ainda mais força nos últimos anos com a aquisição do Grupo Big, e manteve a primeira posição disparada mesmo com alguns fechamentos de unidades no último ano.

No segundo lugar, a Assaí Atacadista ficou com 72,7 bilhões de reais, sendo seguido pelo Grupo Mateus, tendo apurado no período R$ 30,2 bilhões de reais. O Mateus é a maior rede varejista das regiões Norte e Nordeste do país, e está presente nos estados do Maranhão, Pará, Piauí, Tocantins, Ceará, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Alagoas e Paraíba.

Quais são os 15 maiores supermercados do Brasil em 2023
  1. Carrefour (SP): faturamento de 115,4 bilhões de reais
  2. Assaí Atacadista (SP): faturamento de 72,7 bilhões de reais
  3. Mateus Supermercados (MA): faturamento de 30,2 bilhões de reais
  4. Grupo Pão de Açúcar (SP): faturamento de 20,6 bilhões de reais
  5. Supermercados BH (MG): faturamento de 17,3 bilhões de reais
  6. Irmãos Muffato (PR): faturamento de 15,6 bilhões de reais
  7. Grupo Pereira (SP/SC): faturamento de 13,1 bilhões de reais
  8. Cencosud (SP): faturamento de 11,1 bilhões de reais
  9. Mart Minas (MG): faturamento de 9,4 bilhões de reais
  10. Koch Supermercados (SC): faturamento de 7,9 bilhões de reais
  11. DMA Distribuidora (MG): faturamento de 7,9 bilhões de reais
  12. Companhia Zaffari (RS): faturamento de 7,6 bilhões de reais
  13. Tenda Atacado (SP): faturamento de 6,9 bilhões de reais
  14. Grupo JC / Costa Atacadão (DF): faturamento de 6,8 bilhões de reais
  15. Savegnago (SP): faturamento de 6 bilhões de reais

Confira a reportagem no portal Exame.

 

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Santander

Santander vê atacarejo como barreira (e impulso) às marcas próprias

Santander revisou modelo de avaliação para companhias como Assaí, GPA, Pague Menos e Raia Drogasil

Em um relatório sobre companhias de varejo de consumo essencial, ou de alimentos e bebidas, o Santander chamou a atenção para a baixa participação das marcas próprias nessas operações, ainda pouco relevantes frente a outros países. E entende que o atacarejo, embora esteja sendo uma barreira para o avanço dessa estratégia no mercado, pode acabar sendo também um fator de impulsão.

Apesar de estar crescendo constantemente ao longo dos anos, a participação das vendas de marcas das próprias varejistas ainda é muito baixa na América Latina, em 3,1%, quando comparada à média global, de 21%. No Brasil, o share ficou em 1,9% em julho de 2023, praticamente o mesmo de dois anos antes, em 1,8%. Como principal motivo, os analistas apontam a crescente relevância dos atacarejos frente ao modelo de hipermercados, onde as marcas próprias se saem melhor.

Por outro lado, acreditam os analistas, o próprio atacarejo deve aderir à estratégia de marcas próprias, como mais uma fonte de diferenciação para o seu modelo.

No Brasil, onde o segmento é quase onipresente, o Santander espera que a ênfase passe gradualmente de meramente “estar lá” para “ser a escolha preferida” dos consumidores, com o private label (marcas próprias) emergindo como uma ferramenta potente para isso. “De acordo com as nossas estimativas, apenas 10% de penetração de PL poderia garantir um aumento de 2% no lucro bruto, traduzindo-se em uma soma material quando a escala do Assaí e Atacadão é considerada.”

No mercado brasileiro, Carrefour e GPA foram pioneiros no setor na adoção de marca própria. Desde 2018, a penetração do PL nas vendas da rede francesa saltaram de 10% para 20%. Já no Pão de Açúcar, o percentual foi de 12% para 23% no mesmo período. Bem abaixo disso fica a representação no varejo de medicamentos: RD conta com 9% e Pague Menos, com 15%.

“Substancialmente atrás das tendências globais, o mercado brasileiro apresenta potencial para alavancar estratégias de private label (marcas próprias) para aumentar a rentabilidade dos varejistas e diversificar a gama de produtos. Acreditamos que o mercado de Private Label continuará a evoluir e a aumentar sua relevância no varejo brasileiro”, diz o relatório. Os analistas explicam que o Private Label ainda facilita o controle de monetização dos pontos de venda, uma vantagem de frente a outras marcas.

Ao levar em conta projeções macroeconômicas atualizadas e a última safra de balanços, os analistas também atualizaram os modelos de avaliação para empresas do setor. O banco revisou suas preferências e elegeu como top picks o Grupo Mateus, antes de Assaí e grupo Pão de Açúcar, e Pague Menos, frente a RaiaDrogasil.

Com operação em regiões menos competitivas que seus pares no sudeste, o grupo Mateus vive um processo de rápida expansão, motivo que faz o banco recomendar a compra da ação, feitas as ressalvas de que a companhia ainda é dependente de benefícios fiscais estaduais.

Já para a Pague Menos, o banco acredita que o pior já passou e que o aumento de capital deve aliviar a pressão sobre o endividamento. A rede de farmácias deve ainda recuperar as margens, com as despesas administrativas se diluindo e o plano de expansão sendo retomado.

Confira o texto na íntegra: Pipeline Valor – Globo

 

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização.