Araújo expande marca própria e inaugura lojas para bater faturamento

Araújo expande marca própria e inaugura lojas visando faturar R$ 4,4 bilhões em 2024

Uma das apostas da rede de drogarias, que acaba de completar 118 anos, é em produtos de higiene, beleza e bem-estar; segmento tem no Brasil o quarto mercado consumidor do mundo

É de olho em um mercado em franca expansão que a maior rede de drogarias de Minas planeja fechar 2024 com um faturamento de R$ 4,4 bilhões, 17% a mais no comparativo com 2023. Uma das estratégias da Araújo para alcançar o objetivo é apostar pesado nos produtos de marca própria – em cinco anos, lançou cerca de 400 itens exclusivos, grande parte ligada à beleza e ao bem-estar.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o Brasil é o quarto maior mercado consumidor do mundo na área, perdendo apenas para Estados Unidos, China e Japão.

Para Lilian dos Santos Oliveira, professora e coordenadora do curso de Estética e Cosmética das Faculdades Promove, o interesse do consumidor por esses artigos aumentou em virtude da pandemia – já que, no isolamento, muita gente começou a reparar mais em si – e também no rastro das redes sociais, extrapolando a questão da vaidade.

“Está ligado à autoestima, ao tratamento da depressão, à superação de problemas com a própria imagem… O cuidado que essas pessoas têm na parte de higiene e estética é de extrema importância para manter a autoestima elevada e o bem-estar em dia. Não é só uma questão de vaidade, mas de saúde mental, emocional e psicológica”, diz.

Mix

A marca própria da Araújo inclui sabonetes, óleos essenciais, lenços umedecidos, hidratante corporal e afins, mas também chega a categorias como alimentação, dentro de uma proposta ousada da rede: ter “tudo” (ou quase) que o cliente procura. Seguindo esse raciocínio, as 240 lojas na capital e Grande BH e as quase 340 espalhadas por 60 municípios do Estado oferecem ainda serviços de check-up, vacinas, testes, orientações e encaminhamento médico.

Este ano, o plano é investir R$ 150 milhões na própria expansão. Depois de inaugurar a segunda de três filiais em Ipatinga, no Vale do Aço, a Araújo pretende encerrar o primeiro semestre com atuação em Patrocínio e Ponte Nova e mais unidades em Três Corações, Esmeraldas e Curvelo.

Confira a reportagem no portal Hoje em Dia.

 

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização
Oito razões que explicam o crescimento das marcas próprias no varejo

Oito razões que explicam o crescimento das marcas próprias no varejo

*Marcos Gouvêa de Souza – É importante lembrar que sempre que se escreve sobre marcas próprias existe a tendência de particularizar a discussão sobre o quanto elas representam no setor de supermercados, onde o número médio geral gira em torno de 7% das vendas totais. E como sempre médias podem deformar a correta interpretação e tendência da realidade.

Em recente matéria o CEO do Carrefour no Brasil, Stephane Maquaire, pontuou que 21% das vendas do setor alimentar da empresa no país foram de marcas próprias, lembrando que na França esse percentual é de 35%.

No setor de alimentação no Brasil o crescimento da participação das marcas próprias no atacarejo, ou atacado de autosserviço, é um fator que reduz a média nacional. Porém, é questão de tempo, pouco tempo, para que essas redes ampliem seus negócios nessa frente.

Devem se inspirar em parte no que acontece no Costco, líder mundial no formato Wharehouse Clubs, que é um dos benchmarks do formato no Brasil e onde sua marca própria Kirkland representa mais de 30% das vendas totais nas mais diversas categorias.

Se ampliarmos a visão setorial e incorporarmos vestuário, moda e confecções nos três maiores players do mercado, Renner, Riachuelo e C&A, as marcas próprias representam entre 80 e 90% de suas vendas e foi fator decisivo no reposicionamento dos negócios dessas empresas no país.

Isso para não falarmos em Zara e todos os negócios do grupo Inditex, onde as marcas próprias, essência do modelo de negócio, representam 100% das vendas. Ou no setor de artigos esportivos onde a francesa Decathlon tem sua estratégia apoiada nas marcas próprias, nas mais diversas categorias de produtos, complementada com algumas poucas marcas nacionais e internacionais.

Mas está crescendo o número de empresas de varejo que passaram a tratar o tema de maneira mais estratégica e ampliando os segmentos e categorias envolvidos.

A RD Raia Drogasil e várias outras redes do setor de farmácias e drogarias estão ampliando categorias com marcas próprias e significativamente a participação nas suas vendas, em especial nas categorias que envolvem cuidados pessoais.

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Também na Leroy Merlin, Telhanorte e outras redes no setor de material de construção. Tanto quanto Cobasi, pioneira no segmento pet, e também na Petz e Pet Love, líderes de mercado no setor.
Da mesma forma que na Kalunga no setor de artigos para escritório.

Outro fator que conspira positivamente para esse crescimento é o benchmarking global, em especial no setor de alimentação nos países da Europa e América do Norte, onde a participação das marcas próprias é significativamente maior, sendo da ordem de 30% a 40% nos supermercados europeus e em torno de 20% nos Estados Unidos. Em alguns casos como Tesco, na Inglaterra, para determinadas categorias existem até cinco marcas próprias do varejo junto com as marcas nacionais.

São 8 as razões fundamentais que determinam o crescimento irreversível do aumento da participação das marcas próprias de varejo no Brasil nos próximos anos:

1. Aumento da competitividade geral e busca de melhor rentabilidade no varejo em praticamente todos os segmentos, categorias, canais e modelos de negócio;

2. Aumento da participação do atacarejo, ou atacado de autosserviço, nas vendas do setor de alimentação como um todo e desenvolvimento das marcas próprias nesse formato;

3. Aumento no nível de consolidação de mercado nos diversos segmentos e com os líderes desses negócios investindo mais no desenvolvimento, gestão e participação das marcas próprias;

4. Aumento do número de redes de negócios sendo formadas em segmentos como supermercados, material de construção, farmácias e outros por integração de redes regionais e que desenvolverão marcas próprias em conjunto para se tornarem mais competitivas;

5. Aumento e profissionalização da oferta de produtos pela indústria focada no atendimento da demanda por marcas próprias pelo varejo;

6. Amadurecimento e ampliação das alternativas na importação de produtos com marcas próprias a partir de fornecedores internacionais;

7. Aumento da familiaridade e fidelidade dos consumidores com a oferta das marcas próprias pelo varejo nos diversos segmentos;

8. Aumento no foco por valor dos consumidores pressionados por questões econômicas e com mais e maiores opções para análise e comparação de preços e outros atributos na hora de escolher.

Esse crescimento deve se acelerar no Brasil nos próximos dez anos e não é difícil estimar que nesse período possa dobrar os atuais patamares médios de participação nas vendas do varejo como um todo na combinação ponderada das diversas categorias.

Vale refletir. E agir.

*Marcos Gouvêa de Souza é fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem e publisher da plataforma Mercado&Consumo.

Confira o artigo no portal Mercado & Consumo.

 

 

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização 
Private Label Brazil Feira

O que é Private Label, quais são as vantagens desse modelo de negócio

Private Label é um termo do inglês que pode ser traduzido como “marca privada”. Se você ainda não o conhece, não se preocupe! Vamos falar do que se trata e como essa tendência pode ser uma boa ideia para melhorar os seus negócios. Por aqui, tal expressão também é sinônimo para marca própria e representa uma estratégia de marketing em que uma empresa utiliza a própria marca para vender produtos fabricados por outra empresa ou fornecedor.

O que é Private Label? Como funciona na prática?

Como estratégia de negócio, a empresa que utiliza o Private Label não é responsável pela fabricação dos produtos, mas sim pela sua marca, pelo marketing e pela distribuição. A estratégia de Private Label é comumente utilizada por varejistas, supermercados e empresas de comércio eletrônico, visando oferecer produtos exclusivos aos seus clientes, aumentar a fidelidade dos consumidores e diferenciar-se da concorrência.

O uso do Private Label também pode ser uma forma de reduzir custos e aumentar a lucratividade, uma vez que a empresa não precisa investir em pesquisa e desenvolvimento de produtos ou na sua cadeia de produção.

O que é um produto Private Label?

Geralmente, o fabricante do produto Private Label é responsável pela produção, pela embalagem e pela rotulagem do produto, enquanto a empresa que o vende fica responsável pela promoção e pela distribuição do produto com a marca própria.Quer conhecer algumas dicas sobre embalagens de produtos?

Os produtos Private Label podem ser encontrados em várias categorias, desde alimentos e bebidas até produtos de cuidados pessoais e vestuário. Os varejistas muitas vezes usam esses tipos de produtos para competir com marcas de renome, oferecendo produtos de qualidade semelhante a um preço mais baixo.

Por outro lado, as marcas contratantes podem usar produtos desse modelo de negócio para expandir sua linha de produtos sem ter que investir em pesquisa e desenvolvimento ou em infraestrutura de produção.

Vantagens e desvantagens do modelo Private Label

Antes de começar a vender como uma “marca privada”, você deve se perguntar: Private Label vale a pena?A resposta simples é “sim”, já que essa forma de vender pode trazer grandes vantagens para quem aposta nele. Pensando nisso, listamos algumas das principais vantagens desse tipo de negócio para que você avalie o que pode ganhar ao vender produtos nesse formato.

Vantagens

Menor custo: a produção de produtos Private Label geralmente têm custos mais baixos do que a produção de produtos de marca, visto que as empresas que produzem produtos desse modelo não precisam investir em pesquisa e desenvolvimento, branding e marketing, o que certamente pode significar preços mais baixos para o consumidor final.

Margens de lucro mais altas: Como os custos de produção são geralmente mais baixos, e a marca não precisa investir em marketing e publicidade, as margens de lucro tendem a ser mais altas para produtos Private Label.

As empresas podem usar o modelo Private Label buscando construir fidelidade e reconhecimento de marca, fornecendo produtos exclusivos e de qualidade aos consumidores.

Desvantagens

Como todo modelo de negócio, existem desafios que precisam ser superados na hora de colocar no ar a sua operação de Private Label. A seguir, você confere algumas desvantagens do modelo. Nenhuma delas deve impedi-lo de montar a sua operação, mas essas precisam ser conhecidas – e superadas – a fim de que seu negócio tenha sucesso.

Competição: A concorrência no mercado de produtos Private Label é forte, com muitas empresas lutando por espaço nas prateleiras. Assim, as empresas precisam garantir que seus produtos sejam de alta qualidade e tenham um preço competitivo para que se destaquem.

Dependência de fornecedores: As empresas que adotam o modelo Private Label dependem de seus fornecedores para produzir produtos de alta qualidade e atender às suas necessidades. Qualquer problema com o fornecedor pode afetar negativamente a qualidade e a disponibilidade do produto.

Pouco controle sobre o preço: Ao produzirem produtos nesse modelo as empresas têm menos controle sobre o preço final do produto, já que muitas vezes são as empresas que vendem os produtos com sua marca aquelas que determinam o preço.

Cada empresa deve avaliar cuidadosamente as vantagens e as desvantagens do modelo Private Label antes de decidir adotá-lo.

É importante pesar custos, riscos e benefícios potenciais com o propósito de determinar se o modelo Private Label é adequado para a empresa e para o seu mercado. Como você deve saber, nenhum grande passo no mundo do empreendedorismo deve ser dado sem um bom planejamento.

Como montar uma estratégia Private Label

Montar uma estratégia Private Label envolve várias etapas que devem ser cuidadosamente planejadas e executadas. A seguir, apresentamos um passo a passo para ajudá-lo a montar a sua estratégia:

  • Identifique o produto ou a categoria de produto: O primeiro passo é identificar o produto ou a categoria de produto que você deseja vender com a sua marca própria. Isso pode ser feito com base em pesquisa de mercado e análise de tendências.
  • Escolha um fornecedor: Uma vez que você tenha identificado a categoria de produto, escolha um fornecedor confiável e que atenda às suas necessidades em termos de qualidade, quantidade e preço.
  • Personalize o produto: A personalização do produto é um dos aspectos mais importantes da estratégia Private Label. Isso inclui o desenvolvimento de embalagens, rótulos e design que sejam distintos e identificáveis com a sua marca.
  • Defina a sua estratégia de marketing: Determine como você vai comercializar o produto com a sua marca, incluindo a definição do público-alvo, canais de distribuição e estratégias de promoção.
  • Preço: Determine o preço de venda do produto, levando em consideração o custo de produção, o preço dos concorrentes e as expectativas do público-alvo.
  • Teste e avalie: Antes de lançar o produto, faça testes com o objetivo de avaliar a qualidade, o apelo e a aceitação do público. Se necessário, faça ajustes e melhorias no produto e na estratégia de marketing.
  • Lance o produto: Depois de concluir todas as etapas anteriores, lance o produto no mercado e monitore os resultados para fazer ajustes, se necessário.
  • Mantenha a qualidade e a consistência: Para ter sucesso com uma estratégia Private Label, é importante manter a qualidade e a consistência do produto ao longo do tempo, bem como manter-se atualizado com as tendências de mercado e as necessidades do público-alvo.

Lembre-se de que a estratégia Private Label requer planejamento cuidadoso e comprometimento para ser bem-sucedida. Certifique-se de investir tempo e recursos suficientes para cada etapa do processo e de trabalhar com fornecedores confiáveis e experientes.

Quer conhecer mais soluções para vender produtos de forma otimizada? Então descubra também as possibilidades do modelo Dropshipping (e-commerce sem estoque).

Confira o artigo original no portal Inovação do SEBRAE MINAS.

 

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Ovos de marca própria são a aposta para a Páscoa neste ano

Ovos de marca própria são a aposta para a Páscoa neste ano

Segundo a Associação Paulista de Supermercados (APAS), nesta Páscoa, a expectativa é de que o consumo de chocolate aumente 4,5%

O Grupo Carrefour Brasil, maior varejista alimentar do País, aposta em Ovos de Páscoa de sua marca própria com preços até 30% mais baratos se comparado com as marcas líderes de mercado.

Segundo a Associação Paulista de Supermercados (APAS), nesta Páscoa, a expectativa é de que o consumo de chocolate aumente 4,5%. Analisando o cenário, os ovos de Páscoa de Marca Própria são uma escolha de qualidade, diversificada, consolidada no setor e com um custo-benefício bastante atrativo, mesmo com a disparada no preço do cacau.

“Entendemos o simbolismo e a importância desse produto para o consumidor, principalmente, para as crianças. Por isso, o nosso objetivo é atender o público de todas as regiões do Brasil com uma opção mais acessível, possibilitando que esse item tão desejado chegue à casa de um número ainda maior de famílias”, afirma Ricardo Lindenberg, Diretor de Marca Própria Grupo Carrefour Brasil.

Para a Páscoa 2024, o Grupo Carrefour Brasil já disponibiliza 13 opções de produtos oferecendo, inclusive, uma seleção infantil com produtos licenciados da Liga da Justiça, Coelhinhos de Chocolate e Colomba Pascal. Nas gôndolas, a companhia também destaca uma diversidade de chocolates importados exclusivos como presentes para a data.

Confira a reportagem no portal Novo Momento.

 

 

Marca própria do Roldão Atacadista projeta alcançar 9% das vendas até 2025

Marca própria do Roldão Atacadista projeta alcançar 9% das vendas até 2025

‘Preciato’ já conta com 200 produtos em seu portfólio; rede quer lançar outros 200 até o final do ano

Em apenas seis meses do lançamento, a marca própria ‘Preciato’ do Roldão Atacadista já oferece mais de 200 produtos em seu portfólio, com a meta de lançar outros 200 até o final do ano.

A gerente de Marcas Exclusivas do Roldão Atacadista, Juliana Ferraz, ressalta que a combinação entre o formato atacarejo e as marcas próprias é fundamental para a Preciato.

“Tanto o atacarejo quanto as marcas próprias atendem ao que o cliente busca em suas compras: uma escolha inteligente”, destaca Ferraz.

A Preciato oferece itens de mercearia, produtos de limpeza, alimentos perecíveis, entre outros. A marca também direciona produtos a clientes comerciais, como donos de pequenos negócios, restaurantes e revendedores, com packs diferenciados e produtos em maior volumetria para atender às necessidades específicas desse público.

Com projeções indicando que a participação dos produtos Preciato nas vendas da rede pode chegar a 9% até o final de 2025, o Roldão Atacadista estabelece uma meta da marca e ao compromisso da empresa em promovê-la em suas lojas 40 lojas no Estado de São Paulo.

Confira a reportagem no Super Varejo.

 

Natural da Terra investe em campanha para alavancar vendas de marca própria

Natural da Terra investe em campanha para alavancar vendas de marca própria

Segundo a rede, os produtos da marca própria fazem parte da cesta de compras de 70% dos clientes

A rede Hortifruti Natural da Terra decidiu investir nos produtos de marca própria e lançou uma ampla campanha de mídia para divulgar o portfólio. São mais de mil produtos com o selo da varejista, desenvolvidos desde 2021. Um quarto desses itens é produzido em parceria com cerca de 50 fornecedores, entre os quais são priorizados os pequenos empreendedores locais.

A campanha publicitária em vídeo, protagonizada pela nutricionista Andréa Santa Rosa, está rodando em mídias da rede, nos pontos de venda físicos e online, e em canais de tv, nas praças do Rio de Janeiro e de São Paulo.

“Sabemos que 70% dos nossos clientes estão comprando nossa marca própria, sendo que, em diversas categorias de produtos, já é ‘top 1’ no ranking de vendas”, conta Fábio Amorim, CEO da Hortifruti Natural da Terra. “Apesar de serem 10% do portfólio total dos produtos da empresa, os produtos Natural da Terra já representam 20% de participação de vendas da companhia”, diz.

A decisão de desenvolver uma marca própria foi decorrência da demanda dos clientes por qualidade e diferenciação. Também surgiu do desejo de oferecer produtos com atributos que o público associa à rede, como frescor, saudabilidade e produtos naturais.

“Com fornecedores parceiros ou com a nossa central de produção conseguimos produtos sob medida para aquilo que nosso cliente busca. É isso que norteia a nossa marca. Ou seja, nosso objetivo não é oferecer uma opção de produtos mais baratos, mas uma opção de produtos de alta qualidade”, diz Fábio.

A campanha

A campanha foi desenvolvida pela agência Binder e inclui filme de TV, mídia out of home (OOH), meios digitais e ponto de venda.

A estrela da campanha, Andréa, emprestou não apenas a imagem, mas também a autoridade como nutricionista. “Entre as diversas qualidades da Andréa, uma é muito especial para nós: ela é referência e autoridade em nutrição e alimentação saudável, nosso principal foco aqui, na companhia, e do nosso time de quase 60 nutricionistas responsáveis pela qualidade nutricional de tudo o que fazemos”, explica Patrícia Carneiro, gerente geral de Marketing e CRM do Hortifruti Natural da Terra.

Entre os produtos mostrados na campanha, estão o suco de uva orgânico, o café, o queijo minas padrão, o biscoito de polvilho, o salmão, os ovos orgânicos, a farofa, o pão de queijo, o mel e temperos diversos.

“Nosso objetivo ao iniciar uma divulgação forte é tornar a marca e seus atributos amplamente conhecidos do público”, completa Patrícia.

Confira a reportagem no Mercado & Consumo.

 

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Petz lança modelo store in store com produtos da Zee.Dog

A loja possui layout igual ao das franquias e o atendimento é feito por um profissional exclusivo para auxiliar os cuidadores

A Petz decidiu apostar no conceito store in store para ampliar a visibilidade e impulsionar as vendas de produtos da marca Zee.Dog, focada em acessórios para pets. A iniciativa visa oferecer aos clientes uma experiência de compra mais acessível e divertida para os companheiros de quatro patas.

A primeira store in store foi inaugurada há um mês na unidade do bairro Itaim Bibi, na zona sul de São Paulo, e levou ao aumento nas vendas de coleiras, peitorais e brinquedos para pets criados com design exclusivo Zee.Dog.

A loja possui layout igual ao das franquias e está localizada bem na entrada do petshop. O design conta com o know how característico da marca e o atendimento é feito por um profissional exclusivo para auxiliar os cuidadores na compra dos acessórios.

A rede pretende expandir o modelo para outras lojas Petz. Uma segunda unidade da Zee.Dog foi lançada na Marginal Tietê e a loja da Bandeirantes será a próxima, com inauguração prevista para março.

De acordo com a Petz, a estratégia de varejo adotada pela companhia está garantindo destaque para os produtos criados no laboratório de design da Zee.Dog em Madrid.

“A Petz é uma empresa amplamente conhecida no varejo por sempre buscar inovação. E com essa ação store in store, a Petz dá o destaque necessário para sua marca proprietária da Zee.Dog, adquirida em 2021. Vemos as marcas próprias como uma ferramenta crucial para alavancar a rentabilidade da empresa e fidelizar os clientes”, disse Rodrigo Cruz, vice-presidente Comercial e de Varejo.

Atualmente, as marcas próprias representam cerca de 10% das receitas consolidadas do Grupo Petz. Na categoria de coleiras, esse percentual já ultrapassa os 50%, explicou o executivo.

Mercado global

A compra da Zee.Dog pela Petz, em 2021, representou a entrada do grupo no mercado global de pets. A compra previa a incorporação, pela companhia, de ações representativas de 74,83% das ações de emissão da Zee.Dog, que correspondia ao valor de R$ 535 milhões na data de efetivação da operação, e a aquisição de ações representativas de 25,17% das ações de emissão da Zee.Dog.

Considerada um marco na história da Petz, a aquisição já mirava no conceito de novos formatos e conceitos de loja, como explicou, à época, o então CFO da Petz, Diogo Bassi.

Confira a reportagem no Mercado & Consumo.

 

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Marcas próprias quebram paradigma e entram nas casas brasileiras

Marcas próprias quebram paradigma e entram nas casas brasileiras

GPA atinge quase todas as categorias com marca Qualitá e vendas de itens chegam a mais de 20%

As marcas próprias de redes do varejo estão fortalecendo a presença nas compras dos brasileiros. Uma pesquisa da Nielsen mostra que 34% das casas brasileiras têm esses itens na despensa, o que revela a quebra de um paradigma que havia no mercado brasileiro que associava esses produtos à baixa qualidade. Uma das empresas varejistas pioneiras neste mercado é o GPA (Grupo Pão de Açúcar) e, hoje, suas marcas próprias representam 21% das vendas, segundo Allan Gate Hock, diretor de marcas exclusivas do GPA.

De acordo com o executivo, em 2023 a companhia registrou um crescimento de 15% nas vendas de itens de marcas próprias da rede, com destaque para a principal marca do portfólio GPA. “O sortimento de marcas próprias do GPA, especialmente de Qualitá, que é a nossa maior marca em número de produtos e também em volume de vendas, permeia quase todas as categorias de maior relevância e aceitação. O principal desafio para que o cliente faça a primeira compra é o conhecimento e a construção da confiança”, afirma Allan Gate Hock.

O diretor de marcas exclusivas do GPA conta que alguns projetos levam até dois anos para chegar ao produto final por conta do nível de exigência elevado da companhia em relação à qualidade dos itens colocados à venda. “Trabalhamos em conjunto para que nossas marcas e a indústria coexistam e atendam a diferentes públicos e jornadas de compra. Nosso objetivo é sempre oferecer uma grande variedade de opções para que o cliente possa escolher aquela que mais o agrada”, diz.

Itens de maior aceitação e expectativa com amenities

A Harus, empresa que produz amenities, como mini sabonetes, shampoo em pequenos frascos e acessórios para banheiros de hotéis, aumentou o espaço fabril para atender o varejo brasileiro. De acordo com Luís Fernando Gomes, diretor comercial da Harus, as categorias de produtos de marca própria que têm maior aceitação são as de produtos de higiene pessoal.

O diretor comercial da Harus estima que, em cinco anos, 50% da receita da empresa seja oriunda da produção de itens de beleza para marcas próprias de redes de supermercados e farmácias. “Estamos com grandes expectativas nesse sentido, investimos em tecnologia, maquinário e mão de obra para estarmos aptos a processar e produzir grandes volumes, com garantia de excelência e qualidade na fabricação dos produtos amenities”, completa Luís Fernando Gomes.

Lei a reportagem no portal Super Varejo.

 

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Empresa de snacks mira mercado de marca própria no Brasil

Empresa de snacks mira mercado de marca própria no Brasil

Rudolph Company investe R$ 20 milhões em fábrica localizada na região metropolitana de Curitiba

A empresa Rudolph Snacks, pertencente à Rudolph Company, chegou ao Brasil e anuncia seu objetivo no mercado brasileiro: impulsionar o segmento de snacks com um produto proteico de torresmo e pururuca.

“O Brasil conta com variações de produtos de milho, trigo e batata, por isso é muito difícil inovar dentro desta categoria usando sempre os mesmos ingredientes. A Rudolph apresenta um snack de proteína e low carb. É um produto novo de fato e não uma formatação de algo que já existe”, conta Lucas Petry Mueller, diretor comercial de operação da Rudolph Snacks no Brasil.

De acordo com a companhia, o investimento inicial foi de R$ 20 milhões na fábrica localizada na região metropolitana de Curitiba, no Paraná. “O mercado de marca própria segue ganhando força no Brasil, se apresentando como um mercado promissor. Assim, toda empresa de alimento que deseja ter sua linha de snack pode ser nosso cliente”, explica Lucas.

Entenda o que é marca própria, produtos que podem se adaptar rapidamente às tendências de mercado

Certificada e fiscalizada pela SIF – Serviço de Inspeção Federal -, a Rudolph Snacks está em uma categoria que cresceu 60% nos últimos cinco anos, com previsão de crescimento de mais 30% até 2025. “Atuamos em um nicho deste mercado de marca própria e chegamos para sermos referência no segmento de torresmo e pururuca no Brasil. Temos objetivo de crescer 30, 40% nos próximos três anos”, ressalta o diretor comercial da Rudolph Snacks.

Confira a reportagem no Super Varejo.

 

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Private Label Brazil Feira de Marcas Próprias

Doritos muito caro nos EUA faz pipocarem os salgadinhos de marca própria

Supermercados aumentam portfólio para atrair clientes com orçamento mais apertado

por Julie Creswell (THE NEW YORK TIMES) – Os salgadinhos se tornaram bem caros. Por anos, os clientes que paravam nas lojas de conveniência Casey’s General Stores, uma rede da região do Meio-Oeste dos Estados Unidos, não pensavam duas vezes em pegar um refrigerante e um pacote de Doritos ou de batatas Lay’s.

Mas ao longo do último ano, à medida que o preço de um pacote de batatas fritas disparou e parte dos clientes ficou com o orçamento apertado pelo alto custo do combustível e outras despesas, eles começaram a pegar a marca própria mais barata da Casey’s.

Então a Casey’s começou a estocar mais de suas próprias batatas fritas, em uma variedade de novos sabores. Neste verão (inverno no Brasil), a marca Casey’s representou um quarto de todos os pacotes de batatas fritas vendidos, reduzindo as vendas de grandes marcas como Frito-Lay, que pertence à PepsiCo.

“À medida que a inflação continua a aumentar, mais pessoas experimentam alternativas”, disse Darren Rebelez, CEO da Casey’s, que possui 350 produtos de marca própria e planeja incluir mais 45 este ano. “Se você colocar a alternativa bem na prateleira, ao lado da opção cara, as pessoas podem dizer: ‘Por que não?’ e experimentar.”

Grandes empresas de alimentos conquistaram participação de mercado durante a pandemia. Com problemas na cadeia de suprimentos afetando o que iria para as prateleiras, as pessoas estavam comprando basicamente o que conseguiam encontrar.

E elas continuaram comprando mesmo quando os preços dispararam, quando as marcas de alimentos e bebidas elevaram os preços para manter seus níveis de lucro, cobrindo os crescentes custos de ingredientes e mão de obra.

Supermercados aumentam portfólio de marcas próprias
Reprodução/Folha de S. Paulo
Queijos e legumes conquistam consumidor

Mas, agora, com os varejistas expandindo suas ofertas de alimentos e bebidas de marca própria, os consumidores estão mudando lentamente seus gastos. No geral, alimentos e bebidas de marca própria aumentaram para uma participação de 20,6% nas despesas com supermercado, em comparação com 18,7% antes da pandemia, segundo pesquisa feita pela empresa Circana.

Mas uma análise mais aprofundada de algumas categorias revela que os produtos de marca própria estão ganhando terreno significativo em relação às marcas nacionais.

As marcas próprias conquistaram 38% das vendas de legumes enlatados entre abril e junho deste ano, segundo a empresa de pesquisa de mercado Numerator. Os dados também mostram que o queijo de marca própria detinha 45% do mercado, e o café, quase 15%.