Como escolher o fabricante de produtos de skincare para a sua marca própria

Como escolher o fabricante de produtos de skincare para a sua marca própria

Seja lançando uma nova linha de produtos de beleza natural ou expandindo sua oferta existente, a parceria com o fabricante certo pode fazer toda a diferença

Os produtos de cuidados com a pele de marca própria estão conquistando a indústria da beleza. À medida que mais consumidores buscam produtos naturais, orgânicos e personalizados, os produtos de skincare de marca própria se tornaram uma escolha popular tanto para fabricantes quanto para vendedores. E se você está pensando em iniciar um negócio de dropshipping de skincare, encontrar o melhor fabricante de produtos de beleza para a sua marca própria é fundamental.

Seja lançando uma nova linha de produtos de beleza natural ou expandindo sua oferta existente, a parceria com o fabricante certo pode fazer toda a diferença. Este artigo (publicado originalmente no portal TNT Magazine) oferece um guia para ajudá-lo a navegar pelo processo de seleção e escolher um parceiro que esteja alinhado com os valores e objetivos da sua marca.

Reputação e experiência

Quando se trata de selecionar o melhor fabricante de skincare com marca própria para o seu negócio, a primeira coisa que você deve considerar é a reputação e experiência deles na indústria. Com a crescente popularidade das marcas de skincare naturais, você precisa garantir que escolha um fabricante que melhor se adapte aos valores da sua marca.

Procure por fabricantes com um histórico sólido de produção de produtos de skincare de alta qualidade para outras marcas de renome. Quanto mais experiente o fabricante, mais provável é que tenham a expertise e as capacidades para fornecer resultados excepcionais.

Compromisso com a qualidade

O compromisso com a qualidade é outro fator essencial a ser considerado ao decidir com qual fabricante de skincare com marca própria se associar. Procure por certificações e credenciamentos que comprovem sua adesão aos padrões e regulamentações da indústria.

Certifique-se de que o fabricante garanta o controle de qualidade e utilize as melhores práticas em seu processo de produção. Isso pode incluir a obtenção de ingredientes premium, a realização de testes rigorosos, bem como a implementação de medidas de garantia de qualidade para fornecer a você e aos seus clientes os melhores produtos.

É importante observar que, embora o controle de qualidade e os serviços excelentes sejam fáceis de detectar no início, você também deseja buscar consistência. Idealmente, o fabricante de cuidados com a pele de marca própria escolhido fornece produtos e serviços de alta qualidade sempre.

Instalações de fabricação

Se possível, examine as instalações do fabricante e os equipamentos que eles possuem. Eles estão equipados com a tecnologia mais recente e as ferramentas necessárias para produzir produtos de skincare de qualidade? Uma empresa com instalações limpas e tecnologicamente avançadas é mais propensa a fornecer produtos inovadores e de alta qualidade.

As condições das instalações, elas garantem práticas de produção e ambiente de trabalho socialmente responsáveis? Normalmente, se uma empresa segue padrões ambientais e éticos rigorosos, você pode ter certeza de que os trabalhadores também serão tratados de forma justa.

Além disso, se você planeja oferecer produtos orgânicos e naturais para a pele, escolha um fabricante com opções de embalagens ecológicas para a pele . Isso solidificará o compromisso da sua marca com práticas sustentáveis.

Comunicação eficaz

A comunicação é fundamental em qualquer tipo de relacionamento. Quando se trata de relacionamentos comerciais, comunicação e colaboração eficazes são fundamentais. Portanto, certifique-se de que o fabricante de cuidados com a pele escolhido possui uma equipe de suporte ao cliente ágil e confiável.

Tente consultá-los primeiro para saber mais sobre quaisquer atualizações de produção em andamento. Isso também o ajudará a ver se a comunicação é clara e transparente e se a sua visão é compreendida e executada com precisão. Nem é preciso dizer que um fabricante que valoriza a comunicação aberta e mantém uma abordagem ágil seria um excelente parceiro.

Gama de serviços

Um bom fabricante de cuidados com a pele de marca própria deve ser capaz de fornecer suporte, desde formulações de produtos e designs de embalagens até a fabricação e distribuição. Certifique-se de determinar a gama de serviços para saber se a empresa potencial pode atender às necessidades da sua marca. 

A variedade de serviços também mostra a expertise da empresa. E você quer ter certeza de colocar sua visão de cuidados com a pele nas mãos de profissionais experientes.

Concluindo, selecionar o fabricante de produtos para a pele de marca própria certo não é uma decisão fácil, mas definitivamente uma decisão crítica, que pode fazer ou quebrar seu novo negócio.

Ao considerar fatores como reputação, compromisso com a qualidade, instalações de fabricação, comunicação e gama de serviços, você pode escolher com segurança o parceiro mais adequado para o seu negócio. Com o fabricante certo ao seu lado, você pode criar uma linha de cuidados com a pele que ressoe com os consumidores e coloque sua marca entre as melhores marcas de cuidados naturais para a pele do setor.

Confira a reportagem completa no portal TNT Magazine

 

 

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Petz e Cobasi vão criar maior rede de varejo pet do país

Novo grupo vai somar 483 lojas no país em cerca de 20 estados, sendo 249 unidades da Petz e 234 da Cobasi

(G1) – As redes de lojas de produtos e serviços para animais de estimação Petz e Cobasi acertaram um memorando de entendimento não vinculante para criarem a maior companhia no setor do país.

O anúncio causou uma disparada de 37,14% nas ações da Petz, que chegaram a R$ 4,80 no fechamento do pregão na sexta-feira (19).

As duas empresas lideram o setor e o grupo combinado deve produzir uma receita este ano de mais de R$ 7,5 bilhões, afirmou o presidente-executivo da Petz, Sergio Zimerman, em conferência com analistas e investidores após o anúncio.

Analistas do JPMorgan liderados por Joseph Giordano afirmaram que o negócio “tem alto potencial de sinergia mesmo no contexto de riscos de execução e outros desafios vistos em outras fusões no setor”, acrescentando que a companhia combinada deverá ter uma participação de mercado de entre 15% e 20%.

O outro grande grupo no setor é a Petlove, que tem uma grande atuação no mercado online nacional e chegou a ser citada na imprensa no mês passado de que estaria em negociações com a Petz, além dos próprios marketplaces digitais como Mercado Livre.

Questionado sobre as potenciais sinergias a serem obtidas com a integração com a Cobasi — a empresa que criou o conceito de megalojas de produtos para animais de estimação no país na década de 1980 — Zimerman afirmou que elas serão dimensionadas nos próximos dias durante as discussões exclusivas entre as duas empresas, que devem durar até 90 dias.

Mas ele afirmou que “tem muito mato alto para ser cortado”. O executivo se referiu principalmente a ganhos de logística e com abertura de lojas.

“É uma guerra que sangra ambas as companhias”, afirmou o executivo sobre a situação anterior à combinação e citando que o preço de R$ 7,10 “tem zero efeito de sinergia”.

O novo grupo vai somar 483 lojas no país em cerca de 20 estados, sendo 249 unidades da Petz e 234 da Cobasi.

O mercado pet nacional envolve mais de 139 milhões de animais de estimação, sendo o segundo maior do mundo, afirmou Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, em nota. Segundo Cruz, a cada 100 famílias, 44 possuem um animal de estimação, enquanto apenas 36 têm crianças em casa.

“Os setores relacionados aos animais de estimação são uma tendência significativa a longo prazo. Enquanto muitos discutem o envelhecimento da população como um fator impulsionador do setor da saúde, o setor pet também se destaca, pois as pessoas percebem que criar um filho se tornou mais dispendioso e optam por ter animais de estimação”, afirmou Cruz.

Cade

A nova empresa será igualmente dividida entre os acionistas da Petz e da Cobasi, com os investidores da Petz recebendo R$ 450 milhões após a conclusão da operação, segundo os termos do memorando de entendimento.

Zimerman não deu detalhes sobre como será feito esse pagamento, embora dividendos possam ser uma das opções.

Ao final da transação, Zimerman terá entre cerca de 15% e 25% da companhia combinada. Um acordo de acionistas entre o executivo e, do lado da Cobasi, família Nassar e o fundo Kinea será estabelecido com Zimerman na presidência do conselho de administração da nova empresa e Paulo Nassar sendo presidente-executivo.

O conselho de administração da nova companhia terá nove membros com quatro sendo indicados por Zimerman e o restante por Nassar e Kinea. A nova empresa seguirá as regras do segmento de alta governança da B3, Novo Mercado.

Questionado sobre o futuro das marcas do grupo, Zimerman afirmou que as empresas deverão manter as atuais, seguindo um modelo semelhante ao da fusão das redes de farmácias Raia e Drogasil em 2018, que deu origem ao grupo RD Saúde.

O executivo afirmou ainda que não espera grandes problemas por conta da análise do negócio que deverá ser feita pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Falando sobre eventuais aplicações de restrições pelo órgão de defesa da concorrência, Zimerman, disse que isso pode ocorrer eventualmente “em alguma cidade específica em que possa ter uma concentração, mas nada que deveria preocupar os rumos do negócio”.

“O nível de concentração é baixo o suficiente para que tenhamos tranquilidade para falar isso”, acrescentou.

Confira a reportagem no portal G1.

 

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Nordeste em destaque: Piauí teve quase R$ 3 bilhões de investimentos em 2023

Nordeste em destaque: Piauí teve quase R$ 3 bilhões de investimentos em 2023

Em 2023, o Piauí se destacou na área econômica, sobretudo, pela realização de investimentos históricos

O secretário da Fazenda, Emílio Júnior, apresentou na Assembleia Legislativa, na terça-feira (9), o Relatório de Gestão Fiscal relativo ao 3º e último quadrimestre de 2023.

Segundo o relatório em 2023, o Estado alcançou um recorde de investimentos do Nordeste, sendo o terceiro maior do país, e ainda recebeu o reconhecimento do Tesouro Nacional quanto à qualidade das informações fiscais e contábeis.

Em relação aos gastos com pessoal, ficaram abaixo do limite de alerta. “O percentual de gastos com as despesas de pessoal do Poder Executivo ficou em 40,15%, inferior ao limite de alerta, que é de 44,10%, e abaixo do limite máximo de 49%. O Estado também cumpriu as metas fiscais da Dívida Consolidada e cumpriu também os mínimos constitucionais na área de educação e saúde, em conformidade com a LRF”, afirmou o secretário da Fazenda, Emílio Júnior.

Em 2023, o Piauí se destaca na área econômica, sobretudo, pela realização de investimentos históricos. Segundo dados da própria Secretaria do Tesouro Nacional, os gastos destinados a investimentos no Estado atingiram 16% da Receita Total, enquanto que na maioria dos estados esse percentual ficou entre 4% a 8%.

“Foram quase R$ 3 bilhões em investimentos somente no ano de 2023, cerca de R$ 2,80 bilhões. Segundo dados da própria Secretaria do Tesouro Nacional, o Piauí se destaca como um dos estados com maior proporção de investimentos, em comparação com o restante do país. E em relação ao Nordeste, foi o líder regional em investimentos, sendo o terceiro lugar do país”, acrescenta o secretário da Fazenda, Emílio Júnior.

Dentre esses investimentos, destaca-se a aplicação de R$ 1.4 bilhão em infraestrutura, por meio do programa PRO Piauí, que é o maior programa de investimentos da história.

“Esses investimentos permitiram a pavimentação de ruas e recuperação de rodovias, totalizando cerca de 3 mil km, além da reforma e da expansão de infraestruturas aeroportuárias. O programa também permitiu muitos avanços nas áreas mais relevantes para a população, como Educação, Segurança Pública e Saúde, dentre outras”, declara Emílio Júnior.

Transparência e qualidade nas informações contábeis e fiscais

Dentre outros destaques da área econômica do Governo no ano de 2023, estão o equilíbrio e a transparência das contas públicas, que renderam ao Estado do Piauí, no ano passado, o reconhecimento do Tesouro Nacional. Em 2023, o Piauí recebeu o Prêmio da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Sinconfi 2023).

O Estado ainda conquistou o primeiro lugar em evolução no Ranking da Qualidade da Informação Fiscal e Contábil do Setor Público Brasileiro, obtendo nota A nesse ranking.

Confira a reportagem no Portal Cidade Modelo.

 

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Quais são os 15 maiores supermercados no Brasil e quanto eles faturam? Veja a lista

Quais são os 15 maiores supermercados no Brasil e quanto eles faturam? Veja a lista

Os 15 maiores supermercados do país tiveram receitas somadas de 348,5 bilhões de reais

Faturamentos bilionários estampam a lista dos maiores supermercados do Brasil. Os números estão no ranking anual divulgado nesta terça-feira, 9, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

A liderança, pelo oitavo ano consecutivo, é do Grupo Carrefour. Sozinho, a marca cravou uma receita de 115 bilhões de reais no Brasil em 2023. A companhia ganhou ainda mais força nos últimos anos com a aquisição do Grupo Big, e manteve a primeira posição disparada mesmo com alguns fechamentos de unidades no último ano.

No segundo lugar, a Assaí Atacadista ficou com 72,7 bilhões de reais, sendo seguido pelo Grupo Mateus, tendo apurado no período R$ 30,2 bilhões de reais. O Mateus é a maior rede varejista das regiões Norte e Nordeste do país, e está presente nos estados do Maranhão, Pará, Piauí, Tocantins, Ceará, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Alagoas e Paraíba.

Quais são os 15 maiores supermercados do Brasil em 2023
  1. Carrefour (SP): faturamento de 115,4 bilhões de reais
  2. Assaí Atacadista (SP): faturamento de 72,7 bilhões de reais
  3. Mateus Supermercados (MA): faturamento de 30,2 bilhões de reais
  4. Grupo Pão de Açúcar (SP): faturamento de 20,6 bilhões de reais
  5. Supermercados BH (MG): faturamento de 17,3 bilhões de reais
  6. Irmãos Muffato (PR): faturamento de 15,6 bilhões de reais
  7. Grupo Pereira (SP/SC): faturamento de 13,1 bilhões de reais
  8. Cencosud (SP): faturamento de 11,1 bilhões de reais
  9. Mart Minas (MG): faturamento de 9,4 bilhões de reais
  10. Koch Supermercados (SC): faturamento de 7,9 bilhões de reais
  11. DMA Distribuidora (MG): faturamento de 7,9 bilhões de reais
  12. Companhia Zaffari (RS): faturamento de 7,6 bilhões de reais
  13. Tenda Atacado (SP): faturamento de 6,9 bilhões de reais
  14. Grupo JC / Costa Atacadão (DF): faturamento de 6,8 bilhões de reais
  15. Savegnago (SP): faturamento de 6 bilhões de reais

Confira a reportagem no portal Exame.

 

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Araújo expande marca própria e inaugura lojas para bater faturamento

Araújo expande marca própria e inaugura lojas visando faturar R$ 4,4 bilhões em 2024

Uma das apostas da rede de drogarias, que acaba de completar 118 anos, é em produtos de higiene, beleza e bem-estar; segmento tem no Brasil o quarto mercado consumidor do mundo

É de olho em um mercado em franca expansão que a maior rede de drogarias de Minas planeja fechar 2024 com um faturamento de R$ 4,4 bilhões, 17% a mais no comparativo com 2023. Uma das estratégias da Araújo para alcançar o objetivo é apostar pesado nos produtos de marca própria – em cinco anos, lançou cerca de 400 itens exclusivos, grande parte ligada à beleza e ao bem-estar.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o Brasil é o quarto maior mercado consumidor do mundo na área, perdendo apenas para Estados Unidos, China e Japão.

Para Lilian dos Santos Oliveira, professora e coordenadora do curso de Estética e Cosmética das Faculdades Promove, o interesse do consumidor por esses artigos aumentou em virtude da pandemia – já que, no isolamento, muita gente começou a reparar mais em si – e também no rastro das redes sociais, extrapolando a questão da vaidade.

“Está ligado à autoestima, ao tratamento da depressão, à superação de problemas com a própria imagem… O cuidado que essas pessoas têm na parte de higiene e estética é de extrema importância para manter a autoestima elevada e o bem-estar em dia. Não é só uma questão de vaidade, mas de saúde mental, emocional e psicológica”, diz.

Mix

A marca própria da Araújo inclui sabonetes, óleos essenciais, lenços umedecidos, hidratante corporal e afins, mas também chega a categorias como alimentação, dentro de uma proposta ousada da rede: ter “tudo” (ou quase) que o cliente procura. Seguindo esse raciocínio, as 240 lojas na capital e Grande BH e as quase 340 espalhadas por 60 municípios do Estado oferecem ainda serviços de check-up, vacinas, testes, orientações e encaminhamento médico.

Este ano, o plano é investir R$ 150 milhões na própria expansão. Depois de inaugurar a segunda de três filiais em Ipatinga, no Vale do Aço, a Araújo pretende encerrar o primeiro semestre com atuação em Patrocínio e Ponte Nova e mais unidades em Três Corações, Esmeraldas e Curvelo.

Confira a reportagem no portal Hoje em Dia.

 

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Oito razões que explicam o crescimento das marcas próprias no varejo

Oito razões que explicam o crescimento das marcas próprias no varejo

*Marcos Gouvêa de Souza – É importante lembrar que sempre que se escreve sobre marcas próprias existe a tendência de particularizar a discussão sobre o quanto elas representam no setor de supermercados, onde o número médio geral gira em torno de 7% das vendas totais. E como sempre médias podem deformar a correta interpretação e tendência da realidade.

Em recente matéria o CEO do Carrefour no Brasil, Stephane Maquaire, pontuou que 21% das vendas do setor alimentar da empresa no país foram de marcas próprias, lembrando que na França esse percentual é de 35%.

No setor de alimentação no Brasil o crescimento da participação das marcas próprias no atacarejo, ou atacado de autosserviço, é um fator que reduz a média nacional. Porém, é questão de tempo, pouco tempo, para que essas redes ampliem seus negócios nessa frente.

Devem se inspirar em parte no que acontece no Costco, líder mundial no formato Wharehouse Clubs, que é um dos benchmarks do formato no Brasil e onde sua marca própria Kirkland representa mais de 30% das vendas totais nas mais diversas categorias.

Se ampliarmos a visão setorial e incorporarmos vestuário, moda e confecções nos três maiores players do mercado, Renner, Riachuelo e C&A, as marcas próprias representam entre 80 e 90% de suas vendas e foi fator decisivo no reposicionamento dos negócios dessas empresas no país.

Isso para não falarmos em Zara e todos os negócios do grupo Inditex, onde as marcas próprias, essência do modelo de negócio, representam 100% das vendas. Ou no setor de artigos esportivos onde a francesa Decathlon tem sua estratégia apoiada nas marcas próprias, nas mais diversas categorias de produtos, complementada com algumas poucas marcas nacionais e internacionais.

Mas está crescendo o número de empresas de varejo que passaram a tratar o tema de maneira mais estratégica e ampliando os segmentos e categorias envolvidos.

A RD Raia Drogasil e várias outras redes do setor de farmácias e drogarias estão ampliando categorias com marcas próprias e significativamente a participação nas suas vendas, em especial nas categorias que envolvem cuidados pessoais.

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Também na Leroy Merlin, Telhanorte e outras redes no setor de material de construção. Tanto quanto Cobasi, pioneira no segmento pet, e também na Petz e Pet Love, líderes de mercado no setor.
Da mesma forma que na Kalunga no setor de artigos para escritório.

Outro fator que conspira positivamente para esse crescimento é o benchmarking global, em especial no setor de alimentação nos países da Europa e América do Norte, onde a participação das marcas próprias é significativamente maior, sendo da ordem de 30% a 40% nos supermercados europeus e em torno de 20% nos Estados Unidos. Em alguns casos como Tesco, na Inglaterra, para determinadas categorias existem até cinco marcas próprias do varejo junto com as marcas nacionais.

São 8 as razões fundamentais que determinam o crescimento irreversível do aumento da participação das marcas próprias de varejo no Brasil nos próximos anos:

1. Aumento da competitividade geral e busca de melhor rentabilidade no varejo em praticamente todos os segmentos, categorias, canais e modelos de negócio;

2. Aumento da participação do atacarejo, ou atacado de autosserviço, nas vendas do setor de alimentação como um todo e desenvolvimento das marcas próprias nesse formato;

3. Aumento no nível de consolidação de mercado nos diversos segmentos e com os líderes desses negócios investindo mais no desenvolvimento, gestão e participação das marcas próprias;

4. Aumento do número de redes de negócios sendo formadas em segmentos como supermercados, material de construção, farmácias e outros por integração de redes regionais e que desenvolverão marcas próprias em conjunto para se tornarem mais competitivas;

5. Aumento e profissionalização da oferta de produtos pela indústria focada no atendimento da demanda por marcas próprias pelo varejo;

6. Amadurecimento e ampliação das alternativas na importação de produtos com marcas próprias a partir de fornecedores internacionais;

7. Aumento da familiaridade e fidelidade dos consumidores com a oferta das marcas próprias pelo varejo nos diversos segmentos;

8. Aumento no foco por valor dos consumidores pressionados por questões econômicas e com mais e maiores opções para análise e comparação de preços e outros atributos na hora de escolher.

Esse crescimento deve se acelerar no Brasil nos próximos dez anos e não é difícil estimar que nesse período possa dobrar os atuais patamares médios de participação nas vendas do varejo como um todo na combinação ponderada das diversas categorias.

Vale refletir. E agir.

*Marcos Gouvêa de Souza é fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem e publisher da plataforma Mercado&Consumo.

Confira o artigo no portal Mercado & Consumo.

 

 

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Conheça o plano da Raia Drogasil para crescer com hubs de saúde

Conheça o plano da Raia Drogasil para crescer com hubs de saúde

RD Saúde, nova marca corporativa do grupo, vai focar no aumento do atendimento primário de saúde nas farmácias e no campo Digital, o que pode ajudar a desafogar unidades de pronto socorro

Com mais de 3 mil farmácias no Brasil, o grupo RD Saúde — operador das redes Raia e Drogasil — aposta em uma nova frente para crescimento dos negócios, a saúde primária do cliente, transformando as farmácias tradicionais em hubs de saúde, integrando as vendas de produtos e medicamentos ao atendimento básico, experiência digital, marcas próprias e assim ampliar a oferta de produtos e serviços. A nova estratégia do grupo está dividida em duas grandes frentes, Nova Farmácia e Plataforma de Saúde.

A mudança no nome da marca (antes apenas RD) visa destacar o enfoque do grupo em saúde como um todo, afirmou à DINHEIRO o CEO da RD Saúde, Marcilio Pousada. Isso acontece em um momento em que todo o setor aposta na ampliação dos serviços de saúde dentro das farmácias, uma prática que não é nova, mas como se fosse uma volta ao passado, quando os farmacêuticos faziam o primeiro atendimento. “O farmacêutico é um profissional de saúde altamente preparado e treinado para cuidar desses casos”, afirmou.

Os serviços de atenção básica nas farmácias, segundo Pousada, têm potencial para reduzir em até 80% os atendimentos nos prontos socorros das redes pública e privada. Um número que impressiona, ainda mais quando pensamos nas unidades sobrecarregadas em épocas de gripe, por exemplo.

Somente em 2023, as farmácias do grupo realizaram mais de 3,5 milhões de atendimentos de atenção primária. O executivo explicou que a estratégia para este atendimento de entrada está baseado em quatro pilares:

  • Promoção de Saúde,
  •  Proteção,
  • Prevenção,
  • Primeiro Ate­ndimento.

No primeiro, oferecem exames como bioimpedância; em Proteção, aplicando vacinas; no pilar Prevenção, avisam aos clientes sobre tratamentos e compra de remédios; e por fim, no primeiro atendimento, onde se pode fazer testes de doenças, medir a pressão arterial e etc.

O CEO contou que em 2023 o grupo deu passos relevantes na construção dos hubs de saúde, e para 2024 a projeção é seguir avançando na prestação de serviços farmacêuticos e também em imunização, onde já são relevantes na vacinação contra Herpes Zoster e Dengue.

Estes serviços são dos mais promissores vínculos de engajamento com os clientes, apoiando-os na jornada de saúde e contribuindo de forma relevante para o aumento do seu Lifetime Value (LTV) — ou seja, o valor que o cliente pode gastar em sua empresa ao longo da vida.

Conheça o plano da Raia Drogasil para crescer com hubs de saúde

“Pretendemos entrar em contato com os planos de saúde. Fazemos um atendimento básico e eles repassam um valor por vida. Assim o paciente não pagaria nada na farmácia”, diz Marcilio Pousada, CEO da RD saúde.

Com a Plataforma de Saúde, a ideia é ampliar o escopo, desenvolvendo soluções para apoiar a jornada dos clientes, como na adesão a tratamentos, promoção de hábitos saudáveis, bem como no acesso a um marketplace de serviços que inclui exames laboratoriais e tele consultas.

A plataforma digital integrada deverá oferecer em breve um teleatendimento virtual por meio dos farmacêuticos, que poderão fazer uma espécie de triagem e indicando o caminho a ser tomado pelo paciente.

Pousada afirmou ainda que a rede faz muitos atendimentos primários nas áreas mais nobres das cidades, onde um cidadão que quer fazer um teste de doença ou uma solução rápida, prefere pagar pelo serviço individual a ter que dar entrada em um pronto-socorro, mesmo que privado.

“Pretendemos entrar em contato com os planos de saúde para que possamos aprimorar essa relação, nós fazemos um atendimento básico e eles nos repassariam um valor por vida, assim o paciente não pagaria nada na farmácia e ajudaria a desafogar os hospitais da rede”, afirmou.

Além disso, o grupo investiu em startups através da RD Ventures, que atuam em promoção da saúde (Vitat e Healthbit), acesso e adesão ao tratamento (Manipulaê, Cuco e Safepill) e consultas e exames (Amplimed e Labi). Em 2024, o grupo quer avançar na integração dos ativos na área, incluindo os hubs de saúde e o programa próprio de benefícios em medicamentos, para criar um ecossistema integrado de saúde, focado tanto em consumidores quanto em empresas e operadoras de saúde.

Para Pousada, esses diferentes negócios e canais, sejam físicos ou digitais, se complementam e se reforçam, começando com a conquista do cliente e com a sua digitalização, que ocorrem geralmente nas lojas, com baixo custo marginal de aquisição (CAC), e culminando no aumento da frequência e do gasto, frutos da fidelização gerada por meio da digitalização do relacionamento, da intensificação dos vínculos de engajamento e da ampliação da gama de produtos e serviços oferecidos tanto nas lojas, quanto nas plataformas digitais.

Em números
  • Em 8 de março, a RD Saúde inaugurou a unidade de Itapipoca (CE), que foi a loja número 3 mil do grupo, que tem também 14 centros de distribuição, 57 mil funcionários e atende aproximadamente 1 milhão de clientes por dia.
  • Em 2023 foram 270 novas lojas e 14 fechamentos.
  • No ano passado, o faturamento totalizou R$ 36,3 bilhões, com alta de 17,4% ante 2022 – sendo um avanço de 8% nas lojas maduras.
  • A participação de mercado saltou 0,9 ponto percentual em 2023, para 16,1% em todo o País.
  • O valor de mercado da companhia, em 27 de março, estava em R$ 47 bilhões.

Para 2024, o grupo Raia e Drogasil quer manter o crescimento acelerado, com ganhos relevantes de market share com abertura de 280 a 300 novas farmácias no ano – que representará um aumento de base em torno de 10%, com taxa interna de retorno (TIR) real esperada na casa de 25%, já descontada a canibalização.

Além disso, contam com a maturação do portfólio atual de farmácias e também o crescimento sustentado nas lojas maduras em patamares acima da inflação.

No que diz respeito aos serviços, na Nova Farmácia, a RD Saúde já ampliou a oferta de serviços farmacêuticos para 1.900 unidades, sendo 304 delas autorizadas a aplicar vacinas. Com esse número, o grupo realizou mais de 3,5 milhões de serviços de saúde, e aplicou 160 mil doses de vacinas no ano passado.

On-line
  • Desde 2019, a penetração dos canais digitais da Raia e Drogasil foi de 1,5% da receita para 16,7% ao final de 2023, atingindo R$ 5,1 bilhões no ano, um crescimento anual de 57,5%.
  • A inclusão de clientes digitalizados nas vendas totais, tanto os físicos como digitais, já se aproxima de 20%.
  • A base de clientes ativos do grupo finalizou 2023 em 47,6 milhões, dos quais 6,4 milhões são clientes assíduos, com frequência média de 24 compras por ano.
  • Desses, 1,8 milhão, ou 28% dessa base, já utiliza os canais digitais e sua frequência alcança 30 transações por ano.

O Stix, programa de fidelidade criado pela RD Saúde em sociedade com o Grupo Pão de Açúcar encerrou 2023 com 4,8 milhões de clientes ativos, dos quais 2,7 milhões que resgataram R$ 200 milhões em pontos no ano. Em 2023, menos de 3% de pontos Stix expiraram e 55% dos pontos gerados no programa foram resgatados na RD.

Confira a reportagem na Isto É Dinheiro.

 

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Varejo e serviços surpreendem em janeiro. O que esperar para 2024?

Varejo e serviços surpreendem em janeiro. O que esperar para 2024?

Varejo e serviços surpreendem. O que isso significa para a economia?

Do UOL, em São Paulo – O IBGE divulgou na última semana os primeiros dados dos setores de varejo e serviços para o ano de 2024. Os dois indicadores vieram muito acima das expectativas do mercado e podem sinalizar o que pode esperar para os próximos meses. Entenda o que explica a alta dos índices e como os economistas avaliam os números.

O que aconteceu com o varejo

As vendas do varejo registraram um crescimento de 2,5% em janeiro. O dado foi divulgado na última quinta-feira (14) pelo IBGE, e é o mais recente disponível sobre o setor. O setor opera hoje 5,7% acima do patamar pré-pandemia e 0,8% acima do seu nível recorde, que foi atingido em outubro de 2020.

O resultado veio muito acima do esperado. O mercado projetava, em média, uma alta de 0,2% para o mês. É válido destacar que essa foi a primeira alta significativa registrada desde setembro do ano passado (0,8%). Depois disso, o comércio passou por dois meses de estabilidade (-0,3% em outubro e 0,2% em novembro) e um de queda (-1,4% em dezembro).

O resultado de janeiro reverteu o resultado fraco de dezembro, afetado pela Black Friday no mês anterior. Via de regra, a população aproveita as promoções e antecipa compras em novembro, diminuindo as vendas em dezembro. Já em janeiro, com estoque maior, as varejistas podem apostar nos “saldões”.

Quais os motivos para a alta no varejo

Maiores vendas de alimentos são uma das causas para a alta. A categoria de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou uma alta considerável (0,9%), e é o segmento que possui o maior peso na pesquisa (55,5%). É o chamado consumo discricionário, ou seja, de bens essenciais.

Mas o aumento foi mais geral e, das oito atividades mapeadas pela pesquisa, cinco avançaram. O destaque ficou para a área de tecidos, vestuário e calçados (8,5%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,1%). Isso é um bom sinal para o varejo, que já começou 2024 com força, explica Yihao Lin, analista da Genial Investimentos.

Mais pessoas estão trabalhando, e os salários e receitas aumentaram. O mercado de trabalho está aquecido, e a taxa de desocupação no país hoje é de 7,4%, a menor desde 2014, segundo a última PNAD. Além disso, o pagamento de precatórios também impulsiona o varejo.

O crédito também está mais acessível. Yihao explica que isso está relacionado à queda de juros que teve início em agosto do ano passado. Nesta quarta-feira (20), o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) cortou a taxa Selic para 10,75% ao ano – a taxa básica de juros deve chegar em 9% no final de 2024. A Selic mais baixa também diminui o preço do crédito, e fica mais fácil consumir itens mais caros.

Confira a reportagem completa no UOL.

 

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BNB divulga linhas de crédito e oportunidades de investimento no Nordeste

BNB divulga linhas de crédito e oportunidades de investimento no Nordeste

Benefícios contemplam toda a área de atuação do Banco

Laura Carvalho – O Banco do Nordeste (BNB) e a Editora Globo realizaram, na quinta-feira (21) na cidade do Rio de Janeiro, o Seminário Nordeste – Uma nova fronteira do desenvolvimento do Brasil, com foco na divulgação de oportunidades de investimento no Nordeste.

Divulgar as linhas de crédito existentes, bem como oportunidades de investimento no Nordeste para diferentes segmentos econômicos expandirem seus empreendimentos foi o objetivo do encontro.

Os benefícios são destinados para toda a área de atuação do Banco, que congrega todos os estados nordestinos e parte de Minas Gerais e Espírito Santo.

O presidente do BNB, Paulo Câmara, destacou que o Nordeste está preparado para receber novos investimentos em várias áreas, tais como agronegócio, energia, saneamento, logística e turismo.

“Toda a nossa estratégia é para diminuir as desigualdades sociais e continuarmos crescendo acima da média nacional. Estamos numa região que possui olhar muito atento do Governo Federal e temos todas as condições e recursos para ajudar na promoção de negócios que acelerem nosso desenvolvimento, com geração de emprego e renda, sempre em bases sustentáveis”, afirmou.

O Seminário Nordeste foi dividido em dois painéis: “Uma região de oportunidades”, em que o presidente do BNB debateu o tema com Celso Pansera, presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Ana Cristina Rodrigues da Costa, superintendente de Desenvolvimento Social e Gestão Pública do BNDES, e Márcio Takata conselheiro da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

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E “Energias renováveis e o potencial do Nordeste”, que contou com a participação do diretor de Planejamento do BNB, José Aldemir Freire, o CEO da Eneva, Lino Cançado, CEO da Origem Energia, Luiz Felipe Coutinho, e do diretor da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), André Themoteo. O chefe de gabinete do Governo do estado do Rio de Janeiro, Nicola Miccione, acompanhou o evento.

Oportunidades de investimento no Nordeste por setor  
Agronegócio

No agronegócio, setor que já recebeu R$ 61,7 bilhões do BNB nos últimos cinco anos, é estimulado por linhas de crédito especiais com foco na sustentabilidade e no aumento de produtividade. A área conhecida por Mapiba, porque engloba faixas do Maranhão, Piauí e Bahia, possui um clima de cerrado que apresenta um acelerado crescimento da produção de grãos para consumo interno e exportação.

Energia renovável

A geração de energia elétrica com matrizes solar e eólica recebeu, entre 2019 e 2023, cerca de R$ 32 bilhões. Os investimentos feitos na região visam a oferta constante de ventos e incidência solar.

Saneamento

Os serviços de água e esgoto também são oportunidades de investimento. O abastecimento de água atende cerca de 75% da população. Em esgotamento sanitário, a cobertura é de 30%. Para esse setor, o BNB liberou R$ 3,2 bilhões nos últimos anos.

Logística

As oportunidades de parceria com projetos logísticos na região atendida pelo BNB incluem ferrovias que devem interligar importantes polos industriais e de escoamento de produção, como Suape (PE), Pecém (CE), Itaqui (MA), Salvador, Aratu e Porto Sul (BA).

Turismo

O Nordeste tem grandes vantagens comparativas no turismo de lazer em virtude do seu litoral e da sua cultura rica e diversificada. O setor hoteleiro, notadamente os resorts, é um importante consumidor de alimentos, o que gera uma forte demanda para a produção local. A infraestrutura de aeroportos permite uma logística de fácil acesso aos melhores destinos.

Confira a reportagem na Folha de Pernambuco.

 

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Vendas no varejo brasileiro crescem 2,5% em janeiro, mais que o esperado

Vendas no varejo brasileiro crescem 2,5% em janeiro, mais que o esperado

Cinco das oito atividades investigadas pelo IBGE avançaram; os destaques foram as de tecidos, vestuário e calçados (8,5%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,1%)

Roberto de Lira – Após a forte queda verificada em dezembro, as vendas no varejo no Brasil cresceram 2,5% em janeiro, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ante janeiro de 2023, a alta foi de 4,1%.

Os dados vieram bem acima do consenso LSEG de analistas, que previam alta de 0,2% na comparação mensal e de 1,3% na anual.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas cresceu 2,4% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral foi de 0,8%, superior ao trimestre encerrado em dezembro (-0,1%).

O IBGE comentou que essa foi a primeira alta estatisticamente significativa desde setembro do ano passado, quando o crescimento foi de 0,8%. Depois disso, o comércio passou por dois meses de estabilidade (-0,3% em outubro e 0,2% em novembro) e um de queda (-1,4% em dezembro).

Com isso, em janeiro, o setor operava 5,7% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e 0,8% abaixo de seu nível recorde, alcançado em outubro de 2020.

Varejo: tecidos, vestuário e calçados

Cinco das oito atividades do varejo investigadas pelo IBGE avançaram em janeiro deste ano. Dentre elas, os destaques foram as de tecidos, vestuário e calçados (8,5%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,1%), que exerceram as principais influências sobre o resultado total do comércio varejista.

Outro setor em alta em janeiro foi o de hiper, supermercados, produtos  alimentícios, bebidas e fumo (0,9%). O segmento, que é o de maior peso na pesquisa (55,5%), está no terceiro mês seguido no campo positivo.

Segundo Cristiano Santos, o gerente da pesquisa do IBGE, setorialmente, os resultados vieram com muita amplitude de crescimento em segmentos que tiveram queda grande no Natal, depois de concentrar as vendas na Black Friday.

“Isso aconteceu em tecidos, vestuário e calçados, móveis e eletrodomésticos (3,6%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação e outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,2%), que, juntos, puxaram o crescimento do varejo em janeiro”, destacou em nota.

Ele explicou ainda que atividade de tecidos, vestuário e calçados foi uma das mais prejudicadas durante a pandemia de covid-19 e que esse setor ainda está longe de se recuperar das perdas do período.

“Entre as atividades pesquisadas, é a segunda que está mais distante do patamar de fevereiro de 2020, perdendo, nesse sentido, apenas para o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria, que está 46,7% abaixo desse nível”, pontuou.

O que é Private Label, quais são as vantagens desse modelo de negócio

Com o resultado de janeiro, por exemplo, o setor de tecidos se encontrava 19,3% abaixo do nível pré-pandemia. No ano passado, foram sete meses no campo negativo.

Santos lembrou ainda que um dos fatores que atingiram o setor de tecidos foi a crise contábil de grandes cadeias de lojas. “No final de 2022 e ao longo do ano seguinte, algumas empresas revisitaram seus balanços e tiveram que fechar lojas físicas, o que acabou deixando o patamar bem abaixo”, explicou.

Além desse setor, ele destacou, entre os mais afetados pela crise no varejo, o de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que abarca lojas de departamento, e o de móveis e eletrodomésticos.

Confira a reportagem no InfoMoney.

 

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