Após crescer com private label, Mundo Móveis aposta em marcas próprias e projeta crescimento de 60%

Após crescer com private label, Mundo Móveis aposta em marcas próprias e projeta crescimento de 60%

Empresa passou seis anos com produção exclusiva para Mobly até lançar a primeira marca própria em 2023. No ano seguinte, faturou R$ 75 milhões

“Quem tem apenas um cliente não tem nada”. Com esta máxima em mente, Hugo Evandro Batista, fundador e CEO da Mundo Móveis, redesenhou o modelo de negócios da empresa. Fundada em 2016 com o objetivo de produzir apenas no modelo de etiqueta branca, a Mundo Móveis lançou duas marcas próprias nos últimos dois anos. Como resultado, o faturamento do negócio cresceu 46% no ano passado, atingindo R$ 75 milhões, e deve aumentar mais 60% este ano, com as marcas próprias representando a maior parte da receita.

Batizada de Cialar, a primeira marca original da Mundo Móveis foi lançada em 2023. “O objetivo era descentralizar nossa operação. Não fizemos nenhum investimento expressivo, criamos apenas um produto em quatro cores e levamos para um grande marketplace. A demanda surpreendeu e, no segundo ano da marca [2024], quase 30% do nosso faturamento veio da Cialar”, afirma Batista.

A marca, que visa produzir itens modernos, com rápida entrega e preços acessíveis, com foco em estofados, conta atualmente com 10 modelos de sofá e deve fechar o ano com 12 opções no catálogo. Os preços variam de R$ 1,17 mil a R$ 3,59 mil. O pico de vendas de um modelo foi em 2024, com 2,1 mil unidades comercializadas de um único produto.

Atualmente, a comercialização da Cialar está centralizada no site do Magazine Luiza. Neste ano, a quer expandir para outros marketplaces. “Nosso segundo investimento deve ser para entrar na Shopee”, aponta o executivo.

Já a segunda marca do grupo, a Bux In&Out, foi criada no ano passado para suprir uma demanda que Batista notou por produtos com design diferenciado e qualidade para área externa. Assinadas pelo próprio empreendedor, as peças da marca visam um tíquete médio mais alto, com foco na classe A. Entre os diferenciais, tem itens feitos com tecidos que usam tecnologias pensadas para oferecer resistência a diferentes climas. A companhia investiu mais de R$ 1 milhão para a criação da etiqueta.

A marca fechou seu primeiro ano com o triplo de pontos de venda estimados pelo grupo, com presença em 96 lojas no Brasil. Hoje, está presente em 150, e deve fechar 2025 em pelo menos 250 PDVs. Com cerca de 78% das lojas concentradas na região Sudeste, a expectativa é que novos pontos abranjam sobretudo o Nordeste e o mercado internacional.

Atualmente, as vendas no mercado externo representam cerca de 3,7% do total, com 98% delas centradas nos Estados Unidos. Para este ano, o objetivo é entrar na Arábia Saudita. A empresa quer manter o varejo físico como único canal de vendas Bux In&Out.

“Nos últimos anos, o private label representou nossa principal fonte de receitas. Mas, ainda em 2024, quando aceleramos os incentivos para nossas marcas próprias, o cenário começou a mudar. Hoje, elas já representam 43% do faturamento da companhia e devem chegar a 73% até o final do ano”, aponta Batista.

Criada para atender uma demanda da Mobly, loja de móveis atualmente controlada pela alemã Home 24, a Mundo Móveis passou seis anos na parceria exclusiva. Segundo Batista, os fundadores da varejista moveleira buscavam mais agilidade para atingir produção de baixo custo e alta escala. Para isso, o empreendedor, que já tinha experiência no setor, montou uma operação na qual passou a produzir 1,1 mil sofás por dia. Os itens ainda representam cerca de 89% da produção.

“Investi cerca de R$ 17,5 mil, um dinheiro que seria destinado para trocar de carro, comecei alongando prazos de pagamento e assim fomos crescendo ano a ano, sempre bootstrapping”, diz Batista. Atualmente, a empresa conta com um espaço de 46 mil m² dividido em três parques fabris.

De acordo com o CEO, apesar de a companhia ter registrado um crescimento de cerca de 13% na operação private label no primeiro trimestre deste ano, a expectativa é que o crescimento de 60% previsto para o faturamento da empresa em 2025 esteja concentrado na expansão das marcas próprias. A empresa deve fechar o ano com um faturamento de cerca de R$ 120 milhões, sendo 34% vindos da Mobly (contra 57,67% em 2024), 46,8% da Cialar (contra 28,55%) e 14,6% da Bux (13,44%).

Fonte: Revista PEGN

Pão de Açúcar inaugura conceito de loja premium em São Paulo

Pão de Açúcar inaugura conceito de loja premium em São Paulo

Onze unidades da rede serão reinauguradas com o novo layout

O Pão de Açúcar, rede de supermercados premium do Grupo Pão de Açúcar, lança um novo conceito de lojas com a proposta de oferecer uma experiência de compra prazerosa e diferenciada. No total, 11 lojas da rede estão sendo reinauguradas e passaram por mudanças no layout, no sortimento e nos serviços.

A rede tem objetivo de buscar atender a um público cada vez mais exigente, que tem procurado por uma experiência de compra completa, com soluções em sortimento desde produtos para o dia a dia até os itens mais selecionados para ocasiões especiais. As lojas estão localizadas no estado de São Paulo e na cidade do Rio de Janeiro.

O ambiente dessas lojas foi redesenhado em tons de branco, madeira e verde oliva, pensado para dar protagonismo aos produtos e facilitar a jornada do cliente. Com um amplo e diferenciado sortimento, incluindo itens das marcas próprias Qualitá e Taeq, as lojas oferecem uma curadoria completa, dos básicos para abastecer a despensa, aos produtos gourmet nacionais e de importação exclusiva.

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Entre as categorias que passam por maiores diferenciações estão a de carnes, incluindo cortes como pato, codorna e raças britânicas; pescados, que recebe itens como centolha e camarão rosa grande, a padaria, que traz pães artesanais, biscoitos finos e confeitaria gelada; e a seção de charcutaria, com produtos presenteáveis.

Com foco em um sortimento amplo, a rede oferece um alto nível de serviço, com uma equipe especialmente selecionada e treinada para atender as diversas ocasiões de compra dos clientes que buscam um atendimento com encantamento. No primeiro trimestre de 2025, o Pão de Açúcar reportou um crescimento de 6,5% nas vendas totais, focado no tripé ‘sortimento premium – qualidade de perecíveis e alto nível de serviço’.

O resultado enfatiza a resiliência da marca e a consistência da proposta de valor voltada ao segmento premium com um maior entendimento do comportamento de consumo dos clientes e consequente avanço da experiência de compra.

“O Pão de Açúcar é uma marca que, ao longo da história, construiu um forte vínculo emocional com os clientes. A proposta de valor da rede é oferecer diferenciação na categoria de perecíveis, sortimento premium, além de uma solução completa para o dia a dia, sempre elevando a experiência de compra por meio da excelência em atendimento. Não à toa, a bandeira teve uma evolução no share of wallet dos clientes premium, com um crescimento de 0,7 pontos percentuais nos últimos 12 meses. Com as reinaugurações, o objetivo do Pão é, sem dúvidas, atender às expectativas dos nossos clientes, dando mais protagonismo para um mix de produtos selecionados e um atendimento que encanta”, afirma Maria Cristina de Merçon, diretora de Marketing, Fidelidade e Clientes do GPA.

As unidades estão localizadas em diferentes bairros da cidade de São Paulo e região metropolitana, além do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, a localização das unidades faz toda a diferença, já que estão em bairros no quais o perfil de consumo é ainda mais aderente à proposta de valor da marca.

“Temos como principais objetivos aumentar a nossa base de clientes premium, e crescer em market share. Também buscamos ser a melhor escolha de perecíveis, avançando com a participação dessa categoria nas cestas dos clientes; além de evoluir com a venda de um sortimento que vai além do dia a dia. O novo conceito que está presente nessas lojas foi profundamente estudado a partir de mais de um ano de pesquisas e escuta ativa, além de todo o conhecimento bastante robusto dos hábitos de consumo dos clientes da rede para entender o que de fato precisa ser diferente para entregar uma experiência de compra de alto padrão”, complementa Maria Cristina.

Fonte: Super Varejo

Explosão do varejo online: e-commerce deve crescer 70% no Brasil até 2027

O setor deve consolidar sua liderança dentro do e-commerce nacional, impulsionado por um conjunto de fatores favoráveis

A força do varejo digital brasileiro segue em ascensão acelerada. Segundo o estudo “Guia de Expansão Global para Mercados de Alto Crescimento”, divulgado pela empresa global de pagamentos Nuvei, o varejo online deve mais que dobrar seu faturamento até 2027, saltando de US$ 137,3 bilhões neste ano para impressionantes US$ 297,7 bilhões. O setor deve consolidar sua liderança dentro do e-commerce nacional, impulsionado por um conjunto de fatores favoráveis.

Entre os principais motores desse crescimento estão a consolidação do Pix como meio de pagamento preferido dos consumidores, a adesão crescente da população jovem à cultura digital e o avanço da logística nas principais verticais do varejo — especialmente vestuário, acessórios e moda.

O comércio eletrônico como um todo também apresentará alta expressiva: de US$ 346,3 bilhões em 2024 para US$ 585,6 bilhões em 2027 — crescimento de 70%, de acordo com as projeções da Nuvei.

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A tendência está em sintonia com os dados mais recentes da ABComm, que apontam que o Brasil registrou um faturamento de R$ 185,7 bilhões no e-commerce em 2023, com mais de 395 milhões de pedidos realizados — um aumento de 17% em relação ao ano anterior. O tíquete médio por compra online também cresceu, atingindo R$ 469, o maior valor desde 2020.

Segmentos em destaque

A liderança do varejo online se explica pela capacidade de adaptação às preferências do consumidor digital brasileiro. As lojas virtuais de moda, calçados e cosméticos são algumas das que mais evoluíram em oferta, experiência de compra e eficiência logística — elementos essenciais para fidelizar o cliente.

Além do varejo, outros setores também ganham força no digital. O segmento de viagens online, por exemplo, deve movimentar US$ 93,1 bilhões até 2027, um salto de 64% sobre os US$ 56,7 bilhões esperados para 2024.

A penetração digital no Brasil já ultrapassa 80% da população, e segundo dados da Statista, mais de 163 milhões de brasileiros compraram online ao menos uma vez em 2023. Com esse volume crescente de usuários conectados, as empresas que desejam se manter competitivas precisam entender o comportamento do consumidor omnichannel e oferecer uma jornada fluida — seja no digital, seja no físico.

Com a infraestrutura digital cada vez mais robusta e os meios de pagamento acessíveis, o e-commerce se consolida como motor essencial da economia varejista brasileira. Para os próximos anos, a palavra de ordem para os empresários é adaptação: quem estiver pronto para atender com agilidade, personalização e confiança terá lugar garantido nesse mercado bilionário.

Fonte: Varejo S.A 

Foto: Freepik

Private Label Brazil Feira de Marcas Próprias

Produtos de marcas próprias crescem no Brasil e podem ser até 30% mais em conta

As marcas próprias das redes varejistas estão conquistando um espaço significativo nas compras dos brasileiros. De acordo com o levantamento mais recente da NielsenIQ (NIQ), no País, 51% dos consumidores acreditam que esse tipo de produto apresenta qualidade igual ou superior às marcas comercias. Para 72%, o “excelente custo-benefício” é o fator crucial na hora de levar um item para casa. Os itens podem ser até 30% mais em conta do que os produtos das marcas líderes.

A pesquisa também mostra que 69% dos entrevistados consideram as marcas próprias uma alternativa aos produtos líderes do mercado. Além disso, 66% dos brasileiros comprariam mais marcas próprias caso houvesse maior variedade disponível.

Segundo Moritz Neto, especialista em varejo, o crescimento das marcas próprias não é apenas uma tendência do mercado, é uma estratégia sofisticada de posicionamento e margem.

“Quando redes desenvolvem seus próprios produtos, de alimentos básicos a itens de limpeza, elas não estão apenas oferecendo opções mais baratas. Estão redesenhando a lógica de consumo e fidelização dentro da loja”, afirma.

O especialista explica que existem três motores principais por trás dessa movimentação: maior controle de margem e cadeia produtiva; diferenciação e fidelização; e resposta inteligente ao cenário econômico.

“Ao produzir suas próprias marcas, as redes eliminam intermediários e negociam diretamente com fabricantes terceirizados. Isso permite reduzir o custo por unidade e aumentar a margem de lucro, mesmo oferecendo preços mais baixos ao consumidor”, aponta.

Ele também destaca que esse tipo de produto se torna um atrativo exclusivo da rede. “Se o cliente gosta do ‘leite Carrefour’ ou do ‘detergente Qualitá’, ele não vai encontrar esse produto em outro lugar, o que cria uma barreira implícita à troca de supermercado. É uma forma de tornar a experiência única e prender o consumidor ao ecossistema da marca”, destaca.

Por fim, Neto aponta que em tempos de inflação ou instabilidade, muitos consumidores trocam marcas tradicionais por opções mais acessíveis.

“As redes aproveitam esse movimento natural para posicionar seus produtos como equivalentes, ou até superiores em qualidade, mas com preço competitivo. Isso amplia o volume de vendas e melhora a percepção de valor da rede como um todo”, diz.

“As marcas próprias transformam o supermercado em plataforma de marca, não só de distribuição. É uma forma inteligente de criar exclusividade, margem e fidelização em uma tacada só”, avaliou Moritz Neto, fundador da Unfair Advantage.

Fonte: O Dia

Foto: Freepik 

Nova Era pretende aumentar o faturamento em R$ 1 bilhão em 2025

Com atuação concentrada no Amazonas, Rondônia e Roraima, o Grupo Nova Era tem intensificado os investimentos em expansão e verticalização da operação. A estratégia inclui a inauguração de uma fábrica de alimentos, o lançamento de marcas próprias e a abertura de novas lojas no interior da Região Norte.

Fundado em Ji-Paraná (RO) em 1981, o grupo iniciou suas atividades como distribuidora de alimentos. Atualmente, a empresa conta com 43 unidades de negócio, cerca de 6.000 funcionários e também opera com as marcas Pátio Gourmet, com formato premium, e lojas autônomas em condomínios residenciais. Nos últimos anos, o crescimento veio por meio de aquisições.

A empresa incorporou a rede Big em 2020 e, em dezembro de 2024, adquiriu 5 unidades da bandeira Atak, cuja integração foi finalizada em fevereiro deste ano.

Agora, o foco se volta à expansão orgânica em cidades médias do interior. Cada nova loja segue o modelo atacarejo, com cerca de 4.500 m², e requer investimento de R$ 30 a 40 milhões. Além das vendas em grande volume, esses formatos incluem serviços como padaria, açougue e hortifrúti, o que amplia o tíquete médio.

O grupo também está investindo em marcas próprias, como parte de uma estratégia para aumentar a rentabilidade e reduzir a dependência de grandes fornecedores.

A GranBom, voltada à alimentação, e a Sertz, de eletros e produtos para o lar, são as duas primeiras marcas anunciadas. A linha deve incluir água de coco, molhos, frios e carnes, com previsão de comercialização futura para o pequeno varejo da região.

Com a inauguração de uma indústria de panificação em maio, o grupo também passou a produzir internamente pães, salgados e confeitaria para abastecimento das lojas. A operação na Região Norte impõe desafios logísticos. Para garantir o abastecimento, a empresa desenvolveu um sistema próprio com transporte refrigerado, atmosfera controlada e centros de compras em São Paulo e no Nordeste.

Além do transporte, a mudança no comportamento de consumo tem pressionado as margens do varejo. Outro desafio enfrentado é a escassez de mão de obra. Para tentar reter funcionários, o grupo mantém uma creche própria que atende gratuitamente 100 crianças. Mesmo assim, adotou o autoatendimento como medida de adaptação. Hoje, 30% das transações são realizadas via self-checkout.

Fonte: SA + Varejo

Verdade e boa experiência são os segredos da indústria de beleza

Christiane Bistaco, diretora de negócios da Época Cosméticos, e Rosângela Silva, criadora da marca Negra Rosa, destacam desafios e oportunidades do e-commerce para a indústria da beleza

O mercado de beleza e cuidados pessoas no Brasil é o quarto maior do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão, segundo dados da Euromonitor. E a tendência é que ele continue em ascensão. Atualmente, o País é responsável pela receita de US$ 24,56 bilhões, e é projetado um crescimento de 5,96% até 2027, de acordo com a WGSN.

Um período que teve impacto direto nessa indústria foi o da pandemia de Covid-19. Entre 2020 e 2021, diversos estabelecimentos de beleza tiveram que fechar as portas, porém, o consumo não parou. Na realidade, ele se transformou. As pessoas passaram a cuidar de si próprias em casa.

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Na visão de Rosângela Silva, criadora da marca Negra Rosa – marca de cosméticos focada em produtos para pessoas negras e adquirida pela Farmax em 2022 – o comportamento de consumo nesse período passou por uma mudança perceptível: as pessoas deixaram de comprar maquiagem e focaram em produtos para cabelo.

A isso fez com que as marcas tivessem que se adaptar. “Tivemos que analisar rapidamente o que estava acontecendo para focar no produto certo pra nossa consumidora”. Rosângela, no entanto, enfatizou que o mercado de maquiagem voltou a se aquecer após o fim da pandemia.

Outra categoria que ganhou muita força durante esse período foi a de skincare, muito puxada pela onda de autocuidado e bem-estar. Neste sentido, Christiane Bistaco, diretora de negócios da Época Cosméticos – e-commerce de beleza adquirido pelo Magalu em 2013 – enfatizou que o consumidor passou a se preocupar cada vez mais com a saúde. “Houve uma mudança para ele [consumidor] querer entender o que estava colocando na pele”.

E o aquecimento dessas categorias neste período só aconteceu por uma razão: o boom do e-commerce. Neste contexto, operações de e-commerce de beleza, como a Época Cosméticos, ganharam ainda mais relevância e, consequentemente, mercado. “A operação hoje da Época é sete vezes maior do que em 2019”, revelou Christiane. “Além da mudança de comportamento do que o consumidor estava buscando, houve uma mudança de onde ele estava buscando”.

Consumidores mais exigentes

Além do aquecimento do e-commerce, as informações sobre produtos de beleza e dermocosméticos se multiplicaram pela internet e redes sociais, principalmente, impulsionadas pelos conteúdos produzidos por influenciadores digitais.

Diversas criadoras de conteúdo especializadas nessa indústria, inclusive, passaram para o outro lado da bancada, ao lançar suas marcas próprias. Grandes cases nesse sentido foram: Camila Coutinho, Boca Rosa, Mari Maria, Bruna Tavares e Niina Secrets.

Com tanta informação sobre novos produtos circulando, o consumidor está cada vez mais exigente com a sua escolha. Neste contexto, Rosângela argumentou que as marcas têm a missão de explicar os benefícios de cada produto. “Isso é bom, porque cada vez mais as marcas também vão buscar ingredientes que façam bem a saúde do seu cliente”, complementou.

Christiane concorda que esse movimento da democratização da informação sobre beleza é positivo, uma vez que forçou a própria Época Cosméticos a aumentar o seu nível de exigência com as marcas que trabalha. “Estamos cada vez mais exigentes no mínimo de informação que temos que prover para o consumidor final”, reforçou.

Confira a reportagem completa no portal Meio & Mensagem

Foto: Rosângela Silva, criadora da marca Negra Rosa, e Christiane Bistaco, diretora de negócios da Época Cosméticos (Crédito: Eduardo Lopes/Máquina da Foto)

O atacarejo do Norte que fatura R$ 3 bilhões e quer bater de frente com os gigantes

O atacarejo do Norte que fatura R$ 3 bilhões e quer bater de frente com os gigantes

Com sede em Manaus, grupo aposta em marca própria, fábrica de alimentos e expansão no interior para desafiar os líderes nacionais do atacarejo

O setor de atacarejo, mistura de atacado com varejo, ganha força ano após ano no Brasil. Com cada vez mais consumidores mirando no preço baixo para escolher onde fazer as compras do mês, as redes acabam entrando numa disputa de margens apertadas em todo o país para sair na frente.

Mas no Norte, onde a logística complica até o transporte de frutas e verduras, uma rede regional tem ganhado espaço na disputa com gigantes como Atacadão e Assaí.

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Fundado em Rondônia e hoje com sede em Manaus, o Grupo Nova Era é um dos maiores supermercadistas da região Norte. A empresa, que começou como distribuidora, aposta agora em expansão física, verticalização e marca própria para atingir 5 bilhões de reais em receita até 2027. Em 2025, a expectativa é faturar 3,4 bilhões de reais, um salto de 1 bilhão sobre o ano anterior.

O momento marca uma virada estratégica do grupo, que além de estar concluindo a integração de cinco lojas adquiridas no ano passado, acaba de inaugurar uma fábrica de alimentos e prepara o lançamento de marcas próprias.

“Nosso crescimento sempre foi sustentável e pautado em aquisições certeiras”, afirma Tarcísio Bunzli, diretor comercial do grupo. “Mas agora entramos num novo ciclo, com indústria, marca própria e uma gestão logística que precisa ser quase cirúrgica para funcionar na região”.

O plano do Nova Era combina três frentes:

  • expansão de lojas físicas no interior do Amazonas, Rondônia e Roraima;
  • aumento da eficiência operacional com uma indústria de panificação recém-inaugurada;
  • mais rentabilidade com o lançamento as marcas próprias GranBom (alimentos) e Sertz (eletros e bazar).

Confira a reportagem completa no portal EXAME

Mars investe R$ 430 milhões em nova fábrica no Paraná

Mars investe R$ 430 milhões em nova fábrica no Paraná

Fortalecendo sua presença no mercado nacional e da América Latina, a Mars anuncia a inauguração de sua nova fábrica em Ponta Grossa, município do Paraná. Com um investimento de R$ 430 milhões (US$ 76 milhões), a fábrica contará com tecnologias avançadas de produção, expandindo a fabricação de alimentos úmidos.

Segundo a empresa, a escolha de Ponta Grossa se deu pela sua posição logística, próxima a fornecedores de matéria-prima e aos principais centros de distribuição do país.

A nova fábrica terá papel estratégico no abastecimento do mercado brasileiro e dos países da América do Sul e foi projetada para ser um polo produtivo estratégico, facilitando a distribuição para todo o Brasil e a exportação para países como Chile, Colômbia, Peru e Equador. Entre os produtos fabricados estão itens das marcas Pedigree, Whiskas, Sheba, Optimum e Kiteekat.

“Só neste ano, já anunciamos a operação de um novo centro de distribuição com investimento de R$ 30 milhões no Brasil. Em janeiro, inauguramos esse Centro de Distribuição em Minas Gerais, com foco no atendimento às regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, reforçando nosso compromisso com a inovação, a eficiência operacional e a expansão dos nossos negócios no país”, afirma Henrique Carvalho, diretor de Manufatura e Supply da Mars Pet Nutrition.

A unidade industrial de Ponta Grossa passa a ser a terceira fábrica de alimentos para animais de estimação da área da Mars em operação no Brasil, juntamente com as fábricas de Mogi Mirim (SP) e Recife (PE).

Fonte: Giro News 

Cade aprova fusão entre Petz e Cobasi; nova empresa será o maior petshop do país

Cade aprova fusão entre Petz e Cobasi; nova empresa será o maior petshop do país

A aprovação da nova empresa formada pela fusão ainda pode ser revista pelo Tribunal do Cade, caso algum terceiro interessado ou algum membro do próprio tribunal decida apresentar recurso contra a decisão. Esse pedido precisa ser feito em até 15 dias corridos

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, na segunda-feira (2) a fusão entre as duas maiores redes de varejo de produtos e serviços para animais de estimação: Petz e Cobasi.

A união das duas empresas dará origem à maior companhia do setor no Brasil. Segundo o Cade, a fusão não representa riscos à concorrência.

A Petz divulgou a informação nesta terça-feira (3). Com a notícia, as ações da Petz tinham forte alta na sessão, avançando mais de 3% perto do meio-dia. Os papéis da companhia ficam sob o ticker “PETZ3” na bolsa de valores brasileira.

Segundo a Petz, a aprovação da nova empresa formada pela fusão ainda pode ser revista pelo Tribunal do Cade, caso algum terceiro interessado ou algum membro do próprio tribunal decida apresentar recurso contra a decisão. Esse pedido precisa ser feito em até 15 dias corridos.

“Na ausência de recurso do terceiro interessado ou de avocação pelo Tribunal do Cade nesse prazo, a decisão de aprovação da Superintendência-geral torna-se definitiva”, informou a Petz em comunicado oficial.
Se a fusão for confirmada, os atuais acionistas da Petz e da Cobasi ficarão com, respectivamente, 52,65% e 47,4% da nova empresa. Com isso, a Petz se tornará uma subsidiária integral da Cobasi.

A expectativa é que a nova companhia, se aprovada, alcance uma receita bruta de R$ 7 bilhões, com cerca de 11% de participação de mercado, 494 lojas em mais de 140 cidades e 20 marcas próprias de produtos.

Petlove pode atrapalhar os planos

Em abril deste ano, o Cade autorizou a Petlove — terceira maior varejista do setor pet no Brasil — a participar como “terceira interessada” no processo de fusão entre Petz e Cobasi.

Segundo o Cade, a Petlove se apresenta como um ecossistema completo de soluções para pets e afirma concorrer, em certa medida, com Petz e Cobasi — tanto nas lojas físicas quanto em clínicas e serviços veterinários.

Na época, a Petlove também argumentou que a fusão tem um “racional anticompetitivo” e pode prejudicar a concorrência no mercado pet brasileiro.

Com isso, a Petlove ainda pode recorrer da decisão da Superintendência-Geral e pedir que o caso seja analisado pelo Tribunal do Cade. Se decidir seguir por esse caminho, a empresa tem até 15 dias corridos, contados a partir de segunda-feira (2), para apresentar o recurso.

Fonte: G1

Grupo Mateus chega a 281 unidades em operação no país

Grupo Mateus chega a 281 unidades em operação no país

Dando continuidade ao seu plano de expansão, o Grupo Mateus anuncia a inauguração de mais uma unidade da bandeira de atacarejo em Sergipe. Localizada em Aracajú, capital do estado, a loja representa a segunda operação da companhia na cidade.

Com área de vendas de 4.184 m², o novo Mix Mateus reforça a presença do grupo na região. Em 2025, o plano de expansão já contemplou oito novas lojas, sendo seis atacarejos e dois supermercados.

As aberturas foram realizadas nos estados do Maranhão, Pernambuco, Bahia, Pará e Sergipe, totalizando 281 unidades em operação no país (105 Eletro, 96 atacarejos e 80 lojas de varejo).

Fonte: Giro News