Carrefour tem números positivos puxados pela aceleração das vendas

Carrefour tem números positivos puxados pela aceleração das vendas

Resultados do 2T24 foram considerados sólidos, impulsionados pelo forte desempenho da receita no atacarejo e expansão de margem

O Grupo Carrefour Brasil (CRFB3), dono do Atacadão, registrou na última segunda-feira (22) um aumento na base anual de 412,5% no lucro líquido ajustado no segundo trimestre de 2024, alcançando R$ 151 milhões. As ações, contudo, registravam baixa de 1,78% (R$ 10,51), às 10h10 (horário de Brasília), com investidores também embolsando lucros após forte alta de 4,39% na véspera, sessão antes do balanço.

A equipe de research do Bradesco BBI avalia os resultados como marginalmente positivos, com o principal destaque sendo a aceleração das vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) do Atacadão impulsionada por uma soma de fatores.

Segundo o BBI, as vendas foram sustentadas pela atividade promocional agressiva em abril e junho, inflação de alimentos atingindo o pico de 4,9% em junho, clientes B2B normalizando compras, bem como pelo lançamento de serviços atingindo 80 lojas em junho e a política agressiva de parcelamento em 3 meses em todas as lojas cash e carry (C&C) no Brasil.

FAÇA AGORA O CREDENCIAMENTO NA PRIVATE LABEL BRAZIL NORTE-NORDESTE

No entanto, o BBI disse precisar de mais detalhes para que possa de fato ver um ponto de inflexão em termos de qualidade dos lucros no futuro.

Ainda na visão do BBI, o anúncio de 8 a 10 inaugurações adicionais do Atacadão em 2024 é outra indicação positiva, sugerindo que a administração está confortável com o atual cenário competitivo, bem como com suas políticas comerciais agressivas em sua marca principal, o Atacadão.

Analistas do BBI mantêm visão otimista sobre as ações, pois vê uma avaliação atraente de 11,3 vezes Preço/Lucro em 2025, considerando o forte Taxa de crescimento anual composta (CAGR) de lucro por ação de 59,0% entre 2024 e 2027. Dessa forma, o BBI mantém classificação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) e preço-alvo de R$ 17.

O Itaú BBA, por sua vez, comenta que o Carrefour relatou resultados positivos no 2T24, com uma receita líquida ligeiramente melhor do que o esperado (crescimento sólido de 7% do SSS na divisão C&C) e margens virtualmente em linha (a divisão de Varejo foi o ponto baixo, 20 bps abaixo da sua previsão).

Do lado negativo, o BBA aponta o crescimento de R$ 2 bilhões da dívida líquida (incl. recebíveis descontados) na comparação com o trimestre anterior, “refletindo a deterioração nas tendências de capital de giro causada pelo aumento nas vendas a prazo nas lojas Atacadão – um ponto-chave a ser monitorado à frente”.

O BBA mantém recomendação equivalente à compra e preço-alvo de R$ 15,50.

Na mesma linha que BBA e BBI, a XP Investimentos classifica os resultados como sólidos, com forte desempenho de receita no atacarejo e sólida expansão da margem Ebitda (receita sobre Ebitda) ajustada. Além disso, a companhia elevou o guidance de sinergias do BIG para R$ 3 bilhões até 2025, sustentado por eficiências de custo melhores que o esperado.

Em termos de rentabilidade, a XP comenta que a margem bruta consolidada diminuiu 0,9 p.p em relação ao ano anterior, uma vez que a recuperação do B2B e as iniciativas promocionais no atacarejo (-0,3 p.p), juntamente com a maior competitividade no varejo (-1,9 p.p), mais do que compensaram a maior penetração de marcas próprias e SKUs (unidade de manutenção de estoque) importados no Sam’s (+1,8 p.p).

No entanto, a alavancagem operacional, as sinergias de custos e a maturação das lojas levaram a uma expansão da margem EBITDA ajustada de 0,6 p.p em relação ao ano anterior.

Já o lucro líquido foi de R$ 391 milhões, acima dos R$ 191 milhões previstos pela XP, impactado positivamente por uma reversão de provisão não recorrente de R$ 180 milhões e um ganho de R$43 milhões com a venda de ativos, enquanto a geração de caixa livre atingiu R$ 3,2 bilhões, apoiada por uma melhor dinâmica de capital de giro, principalmente pela nova política de pagamento de fornecedores.

Após trimestres de fracos SSS e rentabilidade abaixo da média histórica, a Genial Investimentos acredita esse trimestre deve direcionar os holofotes do varejo alimentar para o Carrefour, coroando a “volta dos que não foram” e abrindo espaço para um 2º semestre ainda mais forte no segmento alimentar.

A Genial avalia que o único ponto de atenção do resultado veio em relação ao aumento de alavancagem financeira – que passou de 3,5 vezes em 2T23 para 3,7 vezes neste trimestre. “Apesar do aumento de lucro operacional no período, o montante de dívida bruta aumentou ainda mais, fruto das captações nos últimos meses.”

A casa de análise não acredita que, neste primeiro momento, “isto deva soar os alarmes do mercado, dado que a sazonalidade positiva para vendas no 2º semestre junto a maturação de lojas convertidas deve trazer um efeito positivo para o lucro operacional da companhia − aliviando esse pequeno desconforto momentâneo”.

Negociando a um Preço/Lucro de 12,0 vezes, a Genial reitera recomendação de compra para o Carrefour, com preço-alvo de 13,50 – potencial de valorização de 26% em relação ao fechamento do último pregão.

Conforme o JPMorgan, o Carrefour Brasil reportou bons resultados no 2º trimestre de 2024, com resultados operacionais superando as expectativas do banco e as do mercado, impulsionados por melhores tendências em sua principal divisão de atacarejo.

De forma geral, dado o lucro ainda deprimido, o JPMorgan acredita que o mercado deve focar nas tendências de crescimento na receita principal e maior alavancagem operacional, e na revisão para cima da sinergia, de R$ 1 bilhão para R$ 3 bilhões no nível do Ebitda até o final de 2025, enquanto a empresa aumentou seu plano de conversão de atacarejo. Assim, as ações devem reagir positivamente, especialmente considerando que é uma das ações de varejo mais vendidas na América Latina. Com um P/L de 13 vezes para 2025, o banco americano reitera classificação neutra e preço-alvo de R$ 13.

Fonte: InfoMoney 

Setor da indústria de alimentos confirma investimento de mais de R$ 120 bilhões até 2026

Setor da indústria de alimentos confirma investimento de mais de R$ 120 bilhões até 2026

Anúncio foi realizado em reunião do presidente Lula com a Associação Brasileira de Alimentos (ABIA). Na ocasião, o ministro Fávaro destacou o crescimento de oportunidades do Brasil no mercado exterior

A indústria alimentícia confirmou, nesta terça-feira (16), o investimento de R$ 120 bilhões no Brasil até o final de 2026. O anúncio foi feito pela Associação Brasileira de Alimentos (ABIA), em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Do valor total, aproximadamente R$ 75 bilhões serão destinados à ampliação e modernização de plantas, além da construção de novas unidades em todo o Brasil. Já os outros R$ 45 bilhões serão para novas máquinas, equipamentos e investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

“Meu otimismo se comprova com anúncios como este. O setor que representa 10,8% do PIB e exporta para 190 países voltou a investir no nosso país. É o resultado da volta do Brasil ao cenário global e do aumento do poder de compra dos brasileiros, com o retorno das políticas sociais e com a geração de empregos, também impulsionada pelo setor de alimentos”, destacou o presidente Lula.

Já o vice-presidente pontuou que os investimentos anunciados pela ABIA vão de encontro com duas medidas do governo do presidente Lula. A primeira é a depreciação acelerada e a segunda é o programa Brasil Mais Produtivo, que apoia micro, pequenas e médias empresas de todo o Brasil na jornada de produtividade e transformação digital de seus negócios.

O ministro Fávaro destacou que o Brasil está se confirmando como um supermercado para o mundo ao se consolidar como um grande produtor de alimentos. Explicou ainda que com esta oferta é possível gerar mais renda e emprego dentro do país. Também evidenciou o crescimento brasileiro no mercado exterior.

“Essa reunião reflete a todos nós o momento espetacular que estamos, restabelecendo o Brasil nas relações diplomáticas. Fazendo um balanço, já abrimos 160 novos mercados desde o início de 2023, em 54 países. E certamente vamos ampliar ainda mais esses números”, disse Fávaro.

O presidente executivo da ABIA, João Dornellas, realçou a importância do anúncio e oportunidades. “O Brasil se consolidou em 2023 como maior exportador de alimentos industrializado do planeta. Essa reunião veio para confirmar ao governo a aposta que a indústria brasileira de alimentos faz no país. Nós continuamos apostando na potencialidade do nosso país”.

Mercado externo

As exportações do agronegócio brasileiro, em 2023, atingiram um recorde de US$ 167 bilhões, representando um aumento de cerca de 5% em relação a 2022. Com 49%, o setor foi responsável por quase metade de todas as exportações brasileiras.

Com as novas negociações bilaterais e o reconhecimento internacional da qualidade e do controle sanitário e fitossanitário dos produtos nacionais, o Brasil, desde o início do governo Lula, já abriu 160 novos mercados em 54 país, distribuídos pelos cinco continentes.

 

 
Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização
Vendas no varejo surpreendem e sobem 1,2% em maio, no 5º mês de alta, diz IBGE

Vendas no varejo surpreendem e sobem 1,2% em maio, no 5º mês de alta, diz IBGE

O dado de maio veio bem acima das projeções do consenso LSEG de analistas, que previam queda de 0,9% na comparação mensal; no ano, a expansão acumulada é de 5,6%

O volume de vendas do comércio varejista do Brasil cresceu 1,2% em maio ante abril, engatando cinco meses seguidos de alta, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, a expansão acumulada é de 5,6%, enquanto nos últimos 12 meses, a alta é de 3,4%.

O dado de maio veio bem acima das projeções do consenso LSEG de analistas, que previam queda de 0,9% na comparação mensal e alta de 4,0% na anual.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas cresceu 0,8% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral variou 0,1%.

Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado cresceu 5,0%, acumulando no ano alta de 4,8% ante o mesmo período de 2023 e de 3,7% em 12 meses.

Cinco das oito atividades pesquisadas ficaram no campo positivo em maio e as principais influências sobre o resultado geral foram exercidas por hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,7%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%).

Foi o segundo mês seguido de alta para hiper e supermercados, segmento que acumula ganho de 2,6% nesse período. O setor responde por 54,7% do volume de vendas no varejo.

“O resultado positivo foi bem disseminado, com apenas três atividades com queda. As de maior peso, como hiper e supermercados, artigos farmacêuticos e outros artigos de uso pessoal e doméstico cresceram. Além disso, houve questões conjunturais, como o aumento das vendas do setor de vestuário, mais focadas em calçados”, comentou em nota Cristiano Santos, gerente da pesquisa do IBGE.

Entre os elementos macroeconômicos que influenciaram os resultados do varejo, ele citou o aumento da concessão de crédito para as pessoas físicas e o crescimento da massa de rendimento salarial e do número de pessoas ocupadas. “São fatores que levam a esse resultado global maior do que o registrado em 2023”, explicou.

Os setores de tecidos, vestuário e calçados (2,0%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%) também tiveram resultados positivos. No caso do primeiro segmento, a alta veio após dois meses seguidos de variações negativas.

De modo distinto, no setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, o resultado de maio representou o quarto positivo seguido nessa comparação, acumulando alta de 12,6% no período.

Já no caso de livros, jornais, revistas e papelaria, a variação positiva foi precedida por dois meses seguidos no campo negativo.

Os demais setores tiveram resultados negativos: móveis e eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%).

“No setor de combustíveis e lubrificantes, essa queda tem a ver com a diminuição de uma atividade de transporte no sul do país, em decorrência das enchentes”, detalhou o pesquisador.

“Em móveis e eletrodomésticos, houve duas trajetórias distintas: enquanto as vendas dos eletrodomésticos cresceram, as dos móveis caíram. Já na atividade de material para escritório, informática e comunicação, o dólar estava valorizado em relação ao real, o que afugenta as demandas do setor de informática, que são mais de produtos importados”, pontuou.

Maio ante maio

Na comparação com maio do ano passado, o volume de vendas do varejo avançou 8,1%. Essa alta foi disseminada por cinco das oito atividades: outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,6%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,5%), móveis e eletrodomésticos (2,1%) e tecidos, vestuário e calçados (2,0%).

As outras três atividades tiveram resultados negativos: livros, jornais, revistas e papelaria (-8,9%), combustíveis e lubrificantes (-3,2%) e equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,2%).

“Esse crescimento de 8,1% é bem consistente e só se assemelha a fevereiro deste ano. Hiper e supermercados, artigos farmacêuticos e outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram ganhos mais pronunciados, de dois dígitos, e ajudaram a manter esse ritmo de crescimento mais forte”, avaliou Cristiano Santos.

Fonte: Infomoney

 

 
Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização
Neste mês entra em vigor novas regras de rotulagem para embalagens de café

Neste mês entra em vigor novas regras de rotulagem para embalagens de café

Para o Instituto de Embalagens, nova rotulagem das embalagens de café desempenhará um papel essencial na orientação dos consumidores, além de se conectar ainda com as suas necessidades

Com alterações aprovadas em 2023, os padrões de classificação para o café torrado comercializado no Brasil, estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a partir da portaria 570, devem entrar em vigor a partir de julho deste ano. Com um ano e meio para se adequar, a indústria nacional pretende aumentar o consumo interno de sacas de café – em 2023, foram mais de 21 milhões de sacas de 60kg, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Café.

Com o objetivo de monitorar a qualidade do produto entregue aos consumidores, os novos rótulos buscam garantir a qualidade do café torrado. Algumas mudanças poderão ser percebidas diretamente pelo consumidor, já que estarão expostas nas embalagens, como: a tipo de café, o ponto de torra e a denominação “fora de tipo”, caso o produto não consiga atingir os padrões mínimos de cafeína, extrato aquoso e a nota de qualidade global da análise sensorial oficialmente estabelecidos.

E como isso impacta o consumidor? Na análise da diretora do Instituto de Embalagens, Assunta Napolitano Camilo, as alterações nas embalagens são importantes para melhor direcionar o consumidor. “A rotulagem de embalagens de café desempenha um papel essencial na orientação dos consumidores, fornecendo informações importantes sobre a origem, qualidade, frescor e características nutricionais do produto, permitindo que façam escolhas de acordo com suas preferências e necessidades individuais”, destaca a diretora.

Assunta ainda ressalta que a indústria, principalmente no setor de alimentos, precisa caminhar para se conectar com as necessidades dos consumidores. “Os consumidores estão cada vez mais interessados em saber o que estão consumindo e de onde vêm os produtos. Rótulos claros que fornecem informações detalhadas sobre os ingredientes, processos de fabricação, origem e impacto ambiental do produto ajudam a satisfazer essa demanda por transparência. As empresas têm que investir em rotulagem transparente e informativa, fornecendo detalhes sobre os produtos que vão além dos requisitos regulatórios mínimos”, informou.

A responsabilidade pela venda de produto adulterado será compartilhada entre os produtores de café e o varejo. Na prática, essa medida deve coibir a venda de produtos irregulares e elevar o padrão de qualidade do café. “Examine cuidadosamente a embalagem e os rótulos dos produtos em busca de sinais de autenticidade, como logotipos, hologramas, códigos de barras, selos de qualidade e certificações. Preste atenção em qualquer sinal de adulteração, como embalagens danificadas, rótulos mal impressos ou selos ausentes”, indica Assunta.

Os consumidores estão cada vez mais interessados na história por trás do café que consomem. A nova rotulagem das embalagens é uma oportunidade para explorar o design para destacar a origem do café, incluindo informações sobre a região de cultivo, fazenda ou cooperativa, e as histórias por trás da produção. “A sustentabilidade das embalagens é uma tendência crescente, com marcas optando por materiais de embalagem recicláveis e que usem reciclados, bem como por embalagens reutilizáveis”, observa Assunta.

Além disso, segundo ela, a segurança com o uso de tampas mais seguras ou com lacres evidentes, bem como a conveniência de tampas que permitem o refechamento, e embalagens que após podem ser utilizadas para outros fins. são outros fatores que impactam na escolha dos consumidores.

 

 
Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização
Se os custos com energia elétrica comprometem grande parte da lucratividade do seu negócio, conheça as soluções que o Mercado Livre de Energia oferece

Saiba como economizar na conta de luz da sua empresa com a Enel Comercialização e Trading

Se os custos com energia elétrica comprometem grande parte da lucratividade do seu negócio, conheça as soluções que o Mercado Livre de Energia oferece

Quando discutimos a importância da educação financeira no ambiente empresarial, é inevitável não considerar as oportunidades de economia e redução de custos, principalmente no que diz respeito à energia elétrica, que hoje é o segundo maior gasto de pequenas e médias empresas, respondendo a até 40% dos gastos, ficando somente atrás dos salários dos funcionários. É o que aponta um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Livres (Abrace).

Devido a essa situação, muitos empresários perdem a oportunidade de investir em novas áreas e, até mesmo, melhorar a infraestrutura do empreendimento justamente por conta do baixo valor destinado a essas áreas.

De fato, é difícil pensar em qualquer segmento, seja no comércio, na indústria ou nos serviços que possam operar sem eletricidade. No entanto, há a possibilidade de implementação de algumas soluções, como é o caso do Mercado Livre de Energia (MLE). Hoje, os clientes que fazem parte do MLE, também chamado de Ambiente de Contratação Livre (ACL) podem desfrutar de uma redução significativa na conta de energia do seu negócio. Valor que pode chegar a até 30% de desconto.

Além do desconto na conta de luz, o Mercado Livre de Energia ainda oferece outras vantagens aos seus clientes.

Quais são as vantagens do Mercado Livre de Energia para empresas?

Além de baratear o custo da energia para empresas, o Mercado Livre de Energia também oferece as seguintes vantagens:

  • Previsibilidade orçamentária: permite que você fixe o preço ou o desconto da energia pelo período acordado, eliminando surpresas no orçamento e a flexibilidade contratual, onde os contratos se ajustam à sua demanda e perfil de consumo.
  • Poder de escolha: mais liberdade nas negociações contratuais para escolher o seu fornecedor e a quantidade de energia elétrica adequada ao seu perfil de consumo.
  • Sustentabilidade: consumo de energia elétrica proveniente de fontes de energia limpas e renováveis.

Para conhecer melhor o Mercado Livre de Energia e, assim, economizar na conta de energia da sua empresa, continue acompanhando a leitura deste artigo e confira todas as dicas de educação financeira para empresas que separamos especialmente para você.

Aproveite a leitura!
Conheça os setores que mais gastam com energia elétrica

Segundo o Anuário Brasileiro de Energia Elétrica de 2021, esses são os 3 setores que lideram o ranking de consumo de energia elétrica no Brasil:

Supermercados

Os supermercados representam um dos setores brasileiros mais intensivos em eletricidade, essencial para manter suas operações funcionando sem interrupções. Qualquer falha no fornecimento de energia pode acarretar prejuízos significativos para esses estabelecimentos.

Ao comprar energia do Mercado Livre de Energia, é possível reduzir os custos operacionais, refletindo diretamente no preço dos produtos. Essa redução de custos pode tornar os produtos mais acessíveis aos clientes, aumentando a possibilidade de compra e, consequentemente, impulsionando a rentabilidade do supermercado.

Indústria automobilística

A indústria automobilística emprega máquinas potentes que requerem uma quantidade substancial de energia para operar corretamente. Nesse cenário, o Mercado Livre de Energia aparece para garantir um fornecimento de energia mais barato e estável, além de evitar sobrecargas ou quedas de tensão.

Hotelaria

Por fim, mas não menos importante, está a hotelaria, o terceiro setor que mais consome energia elétrica no Brasil. As despesas com eletricidade inclui desde sistemas de ar-condicionado até equipamentos de cozinha, televisores, chuveiros e iluminação. Nesse cenário, a adoção de projetos de eficiência energética, como a adesão ao Mercado Livre de Energia, tem se mostrado uma ferramenta essencial para reduzir os custos com iluminação em até 30%.

Despesas com energia elétrica: saiba como economizar com as nossas dicas de educação financeira!

Em um mundo cada vez mais preocupado com a sustentabilidade e a eficiência energética, encontrar maneiras de economizar na conta de luz é fundamental não só para a saúde financeira da empresa, mas também para o meio ambiente. Felizmente, existem diversas estratégias que podem ser adotadas para reduzir o consumo de energia e, consequentemente, os gastos com eletricidade, são elas:

Migração para o Mercado Livre de Energia

Uma das soluções mais eficazes para otimizar o uso de energia elétrica é aderir ao Mercado Livre de Energia. Com ele, os consumidores têm a oportunidade de escolher entre diferentes fornecedores e negociar contratos de energia mais vantajosos. Isso permite não apenas economizar na conta de luz, como também ter maior controle sobre os custos energéticos.

Atenção aos maquinários e equipamentos da sua empresa!

Pequenas mudanças de hábitos no dia a dia podem fazer uma grande diferença no consumo de energia. Busque realizar manutenções periódicas nos equipamentos elétricos que fazem parte do dia a dia do funcionamento da sua empresa, garantindo que eles estejam funcionando de maneira adequada e não consumindo mais energia do que o necessário.

Os custos com energia têm sido um desafio para a sua empresa? Venha para o Mercado Livre de Energia com a Enel Comercialização e Trading!

No âmbito da educação financeira para empresas, a otimização dos recursos é crucial para PMEs que visam a sua rentabilidade, especialmente diante das margens de lucro cada vez mais apertadas. Diante disso, a escolha de migrar para o Mercado Livre de Energia tornou-se uma prioridade cada vez mais necessária.

Com a Enel Comercialização e Trading, você tem a garantia de um parceiro confiável e experiente, pronto para oferecer soluções no Mercado Livre de Energia (MLE) que se adequam às necessidades específicas da sua empresa. Fale conosco hoje mesmo e descubra como podemos ajudá-lo a reduzir seus custos com energia e impulsionar o crescimento sustentável do seu negócio.

Juntos, podemos construir um futuro mais econômico e eficiente para sua empresa.

Sam’s Club fortalece marca própria para disputar os descontos

A criação das marcas próprias tem sido uma estratégia cada vez mais usada por supermercados e lojas de departamento para atrair os consumidores com os preços baixos

O clube de compras Sam’s Club — parte do grupo Walmart — está aprimorando a sua linha de fabricação própria interna, a Member´s Mark, para passar a ter preços mais acessíveis.

Os produtos da marca são responsáveis por cerca de 30% das vendas da varejista nos EUA, representando US$ 86 bilhões em vendas.

A lógica por trás… A criação das marcas próprias tem sido uma estratégia cada vez mais usada por supermercados e lojas de departamento para atrair os consumidores com os preços baixos.

Isso porque as lojas gastam menos produzindo, pois não há custo de distribuição e marketing.

Fora isso, como supermercado, elas conseguem ver quais produtos têm vendido mais das outras marcas e simplesmente replicá-los.

Numbers don´t lie: As vendas de marcas próprias aumentaram 34% entre 2019 e 2023, movimentando US$ 236 bilhões no ano passado — movimento impulsionado inclusive pela Gen Z.

Curiosidade: A marca que mais vende no mundo é a Kirkland, da concorrente do Sam’s, Costco, que registrou um faturamento de US$ 176 bilhões em 2023.

Fonte: The News

 

 
Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização
Varejo brasileiro está mais otimista que o norte-americano, aponta KPMG

Varejo brasileiro está mais otimista que o norte-americano, aponta KPMG

Segundo o estudo da consultoria, as vendas nos Estudos Unidos registraram um declínio de 0,8%, o maior em quase um ano

Enquanto os EUA enfrentam um declínio nas vendas no varejo, impulsionado por preocupações inflacionárias e incertezas econômicas, o setor no Brasil projeta um cenário mais otimista, com expectativas de aumento do consumo e melhoria nas condições de vida. A conclusão é do estudo “Cenários de Vendas no Varejo”, feito pela KPMG. O documento compara o mercado de varejo do Brasil e dos Estados Unidos, citando dados e índices dos dois países.

Segundo a publicação, em janeiro de 2024, as vendas no varejo norte-americano registraram um declínio de 0,8%, o maior em quase um ano. Esse resultado foi ocasionado por quedas nas vendas de veículos automotores, postos de gasolina e lojas de materiais de construção.

Por outro lado, as vendas no comércio varejista dos Estados Unidos tiveram um aumento de 0,6% em 2023, em relação a 2022, aproximadamente um terço (35%) do crescimento do varejo brasileiro, o qual atingiu 1,7% no mesmo período.

“O Brasil, apesar de enfrentar períodos de volatilidade econômica, tem visto um aumento no otimismo do consumidor, que se reflete no maior entusiasmo dos potenciais investidores. Esse sentimento positivo é impulsionado por expectativas de melhoria nas condições econômicas e sociais, embora o mercado nacional também tenha enfrentado algumas dificuldades”, diz Fernando Gambôa, sócio-líder de Consumo e Varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul.

Outros indicadores importantes do setor analisados no estudo são a inflação e os juros dos dois países: nos Estados Unidos, a inflação medida pelo Personal Consumption Expenditures (PCE), que é um indicador importante, deve sair de 3,4% (projeção para o final de 2023) e chegar a 2,4% até o final de 2024.

Já no Brasil, a projeção para o IPCA é de 3,89% para 2024. Esse percentual está abaixo do teto da meta oficial de inflação para 2023, que é de 4,75%, e dentro da meta para 2024, que é de 3,5%.

Quanto à taxa básica de juros (Selic), que é definida pelo Banco Central, a projeção é de leve declínio, devendo chegar a 9% até o fim do ano. Em dezembro de 2022, a Selic estava em 13,75%; caiu durante o ano, fechou 2023 em 11,75% e, em janeiro de 2024, decresceu meio ponto percentual, chegando em 11,25%.

“Olhando para o futuro, é crucial monitorar de perto os desenvolvimentos nos Estados Unidos e no Brasil. Nos EUA, o desempenho do mercado de trabalho e as políticas de combate à inflação terão um impacto significativo nas tendências de consumo. No Brasil, as reformas econômicas serão fatores-chave a serem considerados”, analisa Fernando.

Fonte: Mercado & Consumo

 

 
Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização
Tendência global: marcas próprias ampliam presença no exterior e ganham espaço também no Brasil

Tendência global: marcas próprias ampliam presença no exterior e ganham espaço também no Brasil

Esses produtos já fazem parte da rotina de mais de 40% dos lares brasileiros, aponta ABMAPRO

As marcas próprias estão em ascensão em todo o mundo, conquistando cada vez mais espaço nas cestas de compras dos consumidores. Segundo a Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (ABMAPRO), o valor das marcas próprias no mercado global em 2023 teve um aumento médio de 3,5%. Na América Latina, esse crescimento foi ainda mais expressivo, alcançando 27,4%.

Na Europa, países como Portugal e Espanha, mercados já maduros para este tipo de produto, também registraram crescimento: 2,9% e 2,6%, respectivamente, em comparação com 2022. A Suíça se destaca como o país onde as marcas próprias têm maior participação, com vendas que ultrapassam 50% do mercado.De olho no futuro: conhecer os hábitos da geração Z pode determinar o sucesso das operações

No Brasil, as marcas próprias já fazem parte da rotina de mais de 40% dos lares, um aumento de 5,5 pontos percentuais em relação a 2021. Esse interesse crescente se justifica por diversos fatores, como preço, qualidade, disponibilidade e recomendação. Produtos de marca própria geralmente apresentam preços até 30% mais baixos do que os das marcas tradicionais, de acordo com a ABMAPRO.

A atuação dos varejistas que oferecem marcas próprias vem se diversificando cada vez mais. Um exemplo interessante é a Marks & Spencer, varejista britânico que lançou uma linha vegetariana própria. A linha, composta por 14 refeições congeladas, segue as tendências de consumo atual e representa uma mudança significativa na estratégia da empresa.

Neide Montesano, Presidente da ABMAPRO, conta que os desafios das marcas próprias passam, muitas vezes, por entender o propósito da marca, seu posicionamento e público-alvo para que o consumidor possa ser atraído para uma experiência onde ela entregue a promessa e o surpreende. “Dessa forma fideliza o consumidor”, acredita.

Neide também reforça que o Brasil vem amadurecendo em uma velocidade bastante significativa frente a um passado recente. “Diria que hoje a MP faz parte da estratégia de grandes redes nos diversos canais de varejo assim como fornecedores de grande porte começam a oferecer MP aos seus clientes.

Um dos fatores que possuem essa atenção refere-se ao faturamento, já que existe a garantia de melhores margens, sendo uma eficaz ferramenta de fidelização, em especial na construção de um patrimônio que é a marca propriamente dita.

Fonte: Super Varejo

 

 
Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Bianca Andrade investe R$ 30 milhões em marca própria e espera retorno de R$ 120 mi até o fim do ano

A Boca Rosa Beauty será lançada oficialmente em uma live no dia 25 de junho

A influenciadora Bianca Andrade, de 29 anos, investiu R$ 30 milhões para o relançamento da sua marca Boca Rosa Beauty, agora vinculada apenas ao seu nome. Anteriormente, a marca de maquiagem estava disponível no mercado em uma parceria com a francesa Payot. Nesta nova fase, a expectativa da empresária é conseguir um retorno de R$ 120 milhões até o final do ano.

A Boca Rosa Beauty será lançada oficialmente em 25 de junho em uma live, mas já causa burburinho nas redes sociais. Os internautas comentaram à exaustão a nova identidade visual divulgada por Bianca, no início deste mês. A divulgação da marca, inclusive, é feita desde o final do ano passado, quando a influenciadora contou em um podcast sobre o encerramento da parceria com a Payot.

Segundo sua equipe, os R$ 30 milhões investidos contempla todos os processos para a estruturação da marca, como pesquisa, desenvolvimento, produção, logística, distribuição e marketing. O e-commerce próprio da Boca Rosa venderá para todo o Brasil, com o suporte de três centros de distribuição – em São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais. Além disso, a marca será comercializada em grandes lojas de beleza e vestuário como Sephora, Renner, Riachuelo e C&A, além do canal farma e perfumarias do País, como Panvel, Venâncio, Ikesaki, Sumirê, Soneda, entre outros.

“Queremos ir além da venda de maquiagem por indulgência e começar a propor de fato soluções para o cotidiano da mulher que está correndo atrás de seus sonhos. Teremos produtos de extrema qualidade, preço acessível e facilidade no uso, nos conectando com o dia a dia do nosso público”, afirma Bianca, CEO da holding Boca Rosa Company.

Para a live de lançamento foram mais de 800 mil produtos produzidos. Apenas para os meses de junho e julho, a empresária já espera conseguir o retorno do que foi investido. Além da linha de estreia, a marca já tem mapeados outros lançamentos em novas categorias para o segundo semestre.

A marca ainda pretende disponibilizar a maior gama de cores na linha de pele entre as marcas brasileiras. Esta parte da criação foi feita com a consultoria do maquiador profissional Tassio Santos, conhecido pela produção de conteúdo sobre maquiagem para pele negra, ativista de pele e escritor. 

A empresa afirma que o tíquete médio dos produtos Boca Rosa será de R$ 89. A intenção de Bianca Andrade é se tornar “referência o segmento de beleza, para competir de igual para igual com marcas internacionais”.

Confira a reportagem no portal Terra

 

 
Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização
St Marche relança marca própria com novo visual baseado no conceito Color Circle

St. Marche lança nova identidade visual para produtos de marca própria

Iniciativa tem como objetivo proporcionar uma jornada de compra mais intuitiva

A rede de supermercados St. Marche lançou uma nova identidade visual para as embalagens dos produtos de sua marca própria. A iniciativa tem como objetivo atender ao consumidor moderno, proporcionando uma jornada de compra mais intuitiva com a adoção de um conceito chamado “Color Circle” (Ciclo de Cores em português), que simboliza a constante atualização da marca no varejo.

O conceito Ciclo de Cores traz cores variadas, que se referem a cada categoria e estilo de produto, melhorando a visualização da embalagem e proporcionando mais conveniência durante a escolha do produto.

“O consumidor muda e nós também. Por meio de estudo internos, percebemos que os nossos clientes têm uma excelente percepção de sabor e qualidade de produtos que são de produção própria do St Marche, o que fortalece a fidelização e a recorrência de compra. Por isso, criamos uma identidade visual que traduzisse essa conexão nossa com o consumidor, e que deseja levar um pedaço do St Marche para a sua casa”, explica Bernardo Ouro Preto, CEO do St Marche.

Os clientes já podem encontrar os produtos com a nova identidade visual nas 31 lojas da rede. A linha conta com mais de 100 itens, como castanhas, sucos, tortas, saladas, embutidos, massas, entre outras categorias. A meta do St Marche é que, até o final de 2024, as vendas de produtos da marca própria aumentem em 50%.

“Com esse relançamento, nós reafirmamos o nosso compromisso de sempre buscar maneiras de superar as expectativas dos consumidores e de trazer para perto os melhores parceiros produtores e fornecedores. Queremos ter mais presença da marca St Marche em loja com diferentes produtos, alta qualidade e preços justos”, afirma Roberta Becker, diretora de Marketing da rede.

Supermercados com marca própria

A NielsenIQ, empresa que estuda os hábitos dos consumidores, constatou em pesquisa que os produtos exclusivos de supermercados já estão presentes em 34% das casas brasileiras.

O estudo também revelou que, nos primeiros quatro meses de 2022, os consumidores investiram 7,68% a mais em produtos de marca própria em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Confira a reportagem no Mercado & Consumo.

 

 
Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização