Participe da 8ª edição da feira pioneira de Marcas Próprias e Terceirização

Estão abertas as inscrições (gratuitas) para visitar a feira, que chega à sua 8ª Edição Nacional, realizada em São Paulo, reafirmando o seu pioneirismo e independência, focada no setor de MARCAS PRÓPRIAS e TERCEIRIZAÇÃO.

Durante os dois dias de evento, empresas expositoras e profissionais do setor (visitantes) encontrarão um ambiente propício para conhecimento mútuo, estreitamento de relações e discussão de possíveis parcerias.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Além da área de exposição, a feira contará com o “Lounge Compradores”, uma área oferecida a fornecedores e visitantes para a realização de negócios, e também um espaço de palestras e debates (desta vez realizado em conjunto com a feira parceira ANUGA SELECT BRAZIL).

Fique atento!

Saiba quais são as perspectivas do varejo alimentar em 2025

Saiba quais são as perspectivas do varejo alimentar em 2025

Simplificação da gestão com a reforma tributária, digitalização e sustentabilidade devem dar o tom à operação do setor este ano

Assim como qualquer segmento envolvendo o comércio, a trajetória do setor depende das expectativas de evolução da economia brasileira ao longo de 2025. Algumas projeções, porém, já permitem vislumbrar os caminhos que serão percorridos neste ano pelo varejo alimentar.

Segundo Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (IBEVAR), as condições presentes levam a estimar uma expansão do PIB entre 2% e 2,5% em 2025 – e essa perspectiva é uma boa notícia.

“Nós esperamos um crescimento entre 2% e 4% do setor de supermercados. É preciso observar, entretanto, que persistem muitas dúvidas sobre o controle da inflação, tendo em vista a pouca disposição do governo em cortar despesas. As reações recentes mostram isso”, explica.

De acordo com Claudio, o aumento da pressão inflacionária gera basicamente dois movimentos que reduzem o potencial de crescimento das vendas. “O primeiro, e mais importante para o segmento de supermercados, é o comprometimento da renda real e obviamente seus reflexos sobre a capacidade de compra dos consumidores. O segundo, que é o aumento da taxa de juros, tem uma consequência direta na elevação do endividamento das famílias brasileiras e obviamente, mais uma vez, impacta no poder de consumo”, avalia.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Em relação à reforma tributária, que deve ser regulamentada este ano, as redes de supermercados que lidam com diferentes tributos em operações interestaduais e serviços municipais se beneficiarão de regras mais unificadas, ou seja, menores custos de gestão.

O presidente do IBEVAR avisa que, de modo geral, o cenário para os supermercados é relativamente positivo, moderado e com oportunidades significativas, principalmente em segmentos como e-commerce, alimentação saudável, marcas próprias e produtos sustentáveis. “Essas são as tendências que vêm sendo sinalizadas pela evolução das tecnologias”, diz.

Online com força extra

Para Ahmed El Khatib, professor e coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), outro movimento que deve ocorrer é a expansão das operações online. “Redes como Pão de Açúcar e Carrefour já investem em plataformas digitais robustas, oferecendo entrega rápida e retirada na loja, e outros supermercados devem seguir o mesmo caminho”, opina.

Ele também acredita que a sustentabilidade deve seguir em alta no setor. “A demanda por produtos orgânicos e locais deve crescer. Supermercados que priorizarem a compra de produtos de agricultores locais poderão se destacar no mercado”, diz.

“Vale lembrar que a A geração Z é mais sensível a temas relacionados a sustentabilidade e empreendedorismo social. Assim, produtos sustentáveis, orgânicos, de origem com menor impacto ambiental e/ou ofertados por produtores locais estão na mira desses consumidores”, reforça Paula Sauer, professora de Economia e coordenadora do Laboratório de Inteligência Financeira da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Outras apostas são a personalização e a experiência do cliente, sendo que iniciativas como promoções personalizadas baseadas em compras anteriores devem se tornar cada vez mais comuns.

Fonte: Super Varejo

Vendas de marca própria na Europa superam produtos de marca em qualidade

Vendas de marca própria na Europa superam produtos de marca em qualidade

Nos últimos anos, produtos de marca própria ganharam força substancial nos mercados europeus. Antes vistos como alternativas de baixo custo para produtos de marca, esses produtos evoluíram para igualar e, em muitos casos, superar a qualidade de suas contrapartes de marca.

Essa mudança reflete mudanças nas percepções do consumidor, investimentos estratégicos por varejistas e inovações no desenvolvimento de produtos. A ascensão das marcas próprias representa uma transformação profunda no cenário do varejo, apresentando oportunidades e desafios para as partes interessadas.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Crescimento das vendas de marcas próprias na Europa
  1. Expansão da participação de mercado: Produtos de marca própria agora comandam uma fatia significativa do mercado na Europa. De acordo com a NielsenIQ, marcas próprias respondem por mais de 30% do total de vendas no varejo em muitos países europeus, com mercados como Suíça, Reino Unido e Alemanha mostrando taxas de penetração superiores a 40%.
  2. Tendências de Preferência do Consumidor:
    • Acessibilidade e valor: Incertezas econômicas e pressões inflacionárias levaram os consumidores a buscar melhor custo-benefício. Marcas próprias, que oferecem preços competitivos sem comprometer a qualidade, tornaram-se a escolha preferida de muitos.
    • Mudança de percepção de qualidade:Pesquisas indicam que 75% dos consumidores europeus percebem os produtos de marca própria como iguais ou melhores do que as opções de marca, especialmente em categorias como alimentos, bebidas e produtos domésticos.
  3. Estratégias de Varejo Impulsionando o Crescimento:
    • Investimento em P&D: Grandes varejistas como Tesco, Carrefour e Lidl estão investindo pesadamente em pesquisa e desenvolvimento para inovar ofertas de marcas próprias.
    • Marcas Próprias Premium: O surgimento de linhas de marcas próprias premium, como Tesco Finest ou Carrefour Selection, atraiu consumidores de classe média e alta que buscam alternativas de alta qualidade às marcas estabelecidas.
Fatores que contribuem para a qualidade superior de marcas próprias
  1. Controle direto sobre cadeias de suprimentos: Os varejistas estabeleceram parcerias robustas com fornecedores, permitindo que eles controlem todos os aspectos da produção, desde o fornecimento de matéria-prima até a fabricação. Esse controle garante consistência e aderência a padrões de alta qualidade.
  2. Foco na Sustentabilidade: Muitos produtos de marca própria enfatizam a sustentabilidade, alavancando ingredientes orgânicos, embalagens ecologicamente corretas e práticas de fornecimento ético. Esses atributos ressoam fortemente com os consumidores modernos.
  3. Inovação e Agilidade: Os varejistas podem se adaptar rapidamente às tendências de mercado e às demandas dos consumidores. Por exemplo, marcas próprias foram rápidas em introduzir opções à base de plantas, sem glúten e com baixo teor de açúcar, superando alguns concorrentes de marca.
  4. Vantagem de custo sem marca: Sem a necessidade de orçamentos de marketing extensos, as marcas próprias podem investir mais na qualidade do produto. As economias em branding e publicidade são redirecionadas para aprimorar ingredientes, técnicas de produção e embalagens.
Principais exemplos de excelência de marca própria
  1. Lidl e Aldi:
    • Reconhecidos por seus produtos de marca própria, Lidl e Aldi redefiniram percepções de qualidade ao ganhar vários prêmios por suas linhas de vinho, laticínios e lanches. Seu comprometimento com qualidade e acessibilidade fortaleceu a fidelidade do cliente.
  2. Sainsbury’s e Waitrose:
    • Esses varejistas do Reino Unido posicionaram com sucesso suas marcas próprias como escolhas premium. A linha Sainsbury’s Taste the Difference e a Waitrose Essentials receberam elogios por seu sabor, embalagem e valor.
  3. Grupo REWE na Alemanha:
    • As ofertas de marca própria do REWE Group, incluindo sua linha orgânica, superam muitos produtos de marca em termos de sustentabilidade e transparência de ingredientes.
Desafios enfrentados pelos produtos de marca
  1. Erosão da lealdade do consumidor: O surgimento de marcas próprias de alta qualidade tornou os consumidores mais dispostos a trocar marcas estabelecidas, especialmente em categorias comoditizadas como leite, pão e macarrão.
  2. Sensibilidade ao preço: Produtos de marca muitas vezes têm dificuldade em justificar seus preços premium, já que marcas próprias diminuem a diferença em qualidade.
  3. Alocação de espaço nas prateleiras do varejista: Os varejistas priorizam suas marcas próprias alocando espaço nobre nas prateleiras, marginalizando ainda mais os produtos de marca.
Perspectiva futura

A trajetória de crescimento de marcas próprias na Europa está pronta para continuar, impulsionada por inovações e demandas em evolução do consumidor. As principais tendências a serem observadas incluem:

  • Expansão para categorias não tradicionais:Marcas próprias estão se aventurando em serviços de saúde, eletrônicos e até mesmo financeiros.
  • Estratégias digitais em primeiro lugar: As plataformas de comércio eletrônico estão permitindo que os varejistas exibam e promovam suas marcas próprias de forma mais eficaz, aumentando a visibilidade e a acessibilidade.
  • Marca Colaborativa:Alguns varejistas estão colaborando com artesãos e produtores locais para criar produtos exclusivos de marca própria com um toque regional.

Produtos de marca própria na Europa não são mais sinônimos de baixo custo e qualidade comprometida. Por meio de investimentos estratégicos, foco na sustentabilidade e capacidade de resposta às necessidades do consumidor, esses produtos eclipsaram os produtos de marca em muitas categorias. À medida que as marcas próprias continuam a inovar e ganhar a confiança do consumidor, seu domínio no setor de varejo está definido para remodelar profundamente a dinâmica do mercado.

Para varejistas e fabricantes, a mensagem é clara: adaptabilidade, inovação e comprometimento com a qualidade são essenciais para prosperar neste cenário competitivo.

Fonte: Revista ISN

E-commerce projeta faturamento superior a R$ 234 bilhões em 2025

O ticket médio deverá alcançar R$ 539,28, enquanto o volume de pedidos pode atingir 435,6 milhões

Com a expansão do comércio online no Brasil e a crescente confiança dos consumidores, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) projeta um faturamento de R$ 234,9 bilhões para 2025. O ticket médio deverá alcançar R$ 539,28, enquanto o volume de pedidos pode atingir 435,6 milhões, impulsionado por 94,05 milhões de compradores. De acordo com a associação, o lançamento do Drex, o real digital desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, e a ampliação das opções de pagamento digital contribuirão para um crescimento ainda mais robusto.

“O e-commerce segue evoluindo com inovação, novas tecnologias e uma experiência de compra cada vez mais personalizada. O crescimento consistente do setor fortalece o varejo como um todo e amplia as oportunidades para pequenos e grandes negócios”, comenta Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

Desempenho em 2024

Segundo balanço da ABComm, o crescimento do e-commerce em 2024 foi de aproximadamente 10,5% em relação ao ano anterior. O faturamento chegou a R$ 204,3 bilhões, alta impulsionada pela expansão contínua do comércio online no Brasil. O setor registrou 414,9 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 492,40. Já o número de compradores online alcançou 91,3 milhões.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

As mulheres mantiveram a liderança nas compras e representaram a maior parte dos consumidores em 2024. Além disso, a região Sudeste consolidou sua posição como a mais ativa em transações digitais e o estado de São Paulo liderou em volume de vendas. A classe C se destacou como a faixa econômica que mais fez compras virtuais.

Fonte: Giro News

O crescimento das marcas próprias no varejo

O crescimento das marcas próprias no varejo brasileiro

Entenda como essa opção segue crescendo mesmo em tempos de crise

A marca própria sempre foi uma excelente opção para quem busca economizar sem abrir mão da qualidade, atendendo aos requisitos e expectativas dos consumidores. Tanto que, para os produtores de marcas próprias, as crises sempre se mostraram verdadeiras oportunidades ao ponto de hoje conseguirem se estabelecer independente do cenário econômico.

Para manter a margem de lucro

Uma das grandes vantagens das marcas próprias é que, ao serem mais acessíveis, elas atendem às necessidades do consumidor e entregam a promessa de qualidade, ao mesmo tempo em que proporcionam maior margem para o dono da marca. Isso resulta na fidelização do cliente, que encontra esses produtos exclusivos apenas naquele ponto de venda. O fabricante também se beneficia, mantendo uma margem de lucro saudável.

Para Neide Montesano, presidente da Associação Brasileira de Marcas Próprias (Abmapro), este cenário é claramente visível, especialmente no setor farmacêutico, que cresce dois dígitos todos os anos. “O aumento também é perceptível com a entrada de mais empresas do varejo alimentar, que nos procuram para entender como funciona o mercado de marcas próprias”, explica a presidente.

Para ela, tempos de crise, como a atual inflação alta, há uma grande oportunidade, especialmente quando observamos a cesta básica. “Se considerarmos o aumento da inflação nessa cesta e trocarmos os produtos por marcas próprias, é possível economizar entre 20% e 30%. Assim, o consumidor consegue adquirir produtos de qualidade com um custo reduzido, tornando acessíveis itens que talvez ele não pudesse comprar”, recomenda.

Quanto à questão do preço, as marcas próprias tendem a ser mais baratas que as marcas tradicionais, pois não carregam os custos com marketing e comissões comerciais que as marcas tradicionais têm. Isso resulta numa redução de aproximadamente 20% no preço final para o consumidor.

“No entanto, também existem marcas de quarta geração, como o Taek e a linha Valor, que são produtos altamente diferenciados e inovadores, com valor agregado, e, portanto, não seguem a mesma lógica de preços. Embora ainda sejam mais acessíveis devido à redução de custos na cadeia produtiva, esses produtos se destacam pela inovação e não seguem as comparações tradicionais de preço”, explica.

Em 2006, as vendas de marcas próprias no Brasil eram de 1,6 bilhões; hoje, esse número atingiu 250 bilhões. Esse crescimento é notável em diversos canais de varejo, como alimentação, farmacêutico, pet, home center e até o canal de vestuário, onde a marca própria tem se expandido consideravelmente ao longo dos últimos 20 anos.

Fonte: Super Varejo

Vendas no comércio caem 0,4% de outubro para novembro, diz IBGE

Vendas no comércio caem 0,4% de outubro para novembro, diz IBGE

Resultado foi impactado pelo setor de móveis e eletrodomésticos

As vendas no comércio brasileiro recuaram 0,4% na passagem de outubro para novembro. O resultado foi impactado negativamente pelo setor de móveis e eletrodomésticos, mas é considerado dentro do patamar de estabilidade. Esse desempenho do comércio faz o setor deixar o ponto mais alto da série histórica, (iniciada em janeiro de 2000) atingido em outubro de 2024, quando tinha crescido 0,4% ante setembro.

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

No acumulado dos 11 meses de 2024, o comércio varejista soma alta de 5% ante o mesmo período de 2023. Em 12 meses, o acúmulo positivo é 4,6% – 26º mês seguido de alta nesse tipo de comparação acumulada. Já na comparação com novembro de 2023, o setor cresceu 4,7%.

O gerente da pesquisa Cristiano Santos, explica que a variação de 0,4% é considerada uma estabilidade e não rompe o comportamento do ano de alta nas vendas (+0,4%), sendo “bastante expressivo quando comparado a anos anteriores”. Ele lembra que de janeiro a maio de 2024, o comércio teve cinco meses seguidos de alta.

Segmentos

Na passagem de outubro para novembro, o IBGE apurou recuo de vendas em cinco das oito atividades pesquisadas. A maior influência de baixa veio de móveis e eletrodomésticos, que recuaram 2,8%.

Cristino aponta que o resultado de móveis e eletrodomésticos em novembro não suprime o avanço de outubro, quando se expandiu 7,8%, reflexo de uma “antecipação de promoções relacionadas à Black Friday”.

Outros segmentos com queda nas vendas foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-2,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%).

Segundo Santos, o comportamento dos supermercados, que representam 53,2% do varejo nacional, representa uma acomodação após crescimentos recentes. “É o setor que mais se aproxima do seu valor máximo”, diz. A inflação dos alimentos também explica esse recuo de 0,1% perante o ponto mais alto, de outubro de 2024.

No lado do crescimento de vendas figuram equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%), combustíveis e lubrificantes (1,5%) e tecidos, vestuário e calçados (1,4%).

O chamado varejo ampliado, uma versão da pesquisa que inclui além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, as vendas caíram 1,8% na passagem de outubro para novembro. No ano, o acumulo é positivo de 4,4% e, em 12 meses, 4%.

Fonte: Agência Brasil

Ambev vende marca Do Bem para a Tial e deixa a categoria de sucos

A Ambev informou que sua marca de sucos Do Bem está em processo de venda para a fabricante de sucos mineira Tial. Segundo a empresa, o acordo foi assinado e aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O valor da operação não foi divulgado.

A Ambev contratou o Santander para vender o ativo, que havia crescido pouco e ficado pequeno dentro do seu portfólio. No documento, as empresas afirmam que “as baixas participações nos mercados afetados pela operação permitem afastar quaisquer preocupações concorrenciais”.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Para a gigante de bebidas, a venda da marca Do Bem, que está em seu portfólio desde 2016, abrirá espaço para “investir ainda mais em outras marcas e segmentos do negócio”, comenta em nota. A venda marca a saída da Ambev da categoria de sucos.

Movimentos da Tial

Além da propriedade intelectual da marca, a aquisição inclui também todos os equipamentos da Do Bem que estão nas fábricas da Ambev. Esses equipamentos vão ajudar expandir a capacidade fabril da companhia em 65% até 2026. Para Victor Wanderley, CEO da Tial, a marca Do Bem tem um perfil mais premium e foco no público jovem, e a ideia é usar a marca para ingressar em outras categorias, lançando produtos funcionais, chás, infusões, bebidas energéticas e alternativas vegetais. Esse movimento é só o primeiro da companhia para ganhar presença e alcançar o seu primeiro bilhão em receita. A Tial já negocia outras aquisições, segundo informações do mercado.

Fonte: Giro News

Wegmans aposta em marca própria e sustentabilidade para crescer

Wegmans aposta em marca própria e sustentabilidade para crescer

Rede americana de supermercados quer atrair consumidores com oferta de produtos premium a preços acessíveis, além de reforçar inovação digital

A rede de supermercados Wegmans foi considerada pelo portal Store Brands como uma das 10 redes que deverão se destacar em 2025. Com a expectativa de que o próximo ano dê continuidade à tendência de crescimento dos produtos de marca própria, a Wegmans está bem posicionada para continuar com o pé no acelerador.

A empresa tem enfatizado suas linhas de produtos próprios, como uma forma de atrair consumidores com produtos premium a preços competitivos. Em um cenário de inflação ainda elevada e orçamento apertado, essa é uma combinação eficiente para atrair e fidelizar os consumidores.

Com uma experiência de compra encantadora, em que a visita à loja é uma sobrecarga sensorial, a Wegmans reposicionou seus supermercados nos últimos anos como um local que oferece um grande sortimento de itens frescos e refeições prontas, além de uma seleção cuidadosa de produtos.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

As marcas próprias são essenciais nessa estratégia. Presentes em categorias como hortifrutis, saúde e bem-estar, elas permitem à rede aumentar sua presença nos armários dos clientes, com produtos de qualidade acima ou comparável à das marcas líderes.

Outro aspecto importante é a sustentabilidade. A Wegmans avançou significativamente na redução de sua pegada ambiental, a partir de fontes limpas de energia, redução de desperdício e eficiência energética. Com o aumento da demanda dos consumidores por práticas sustentáveis, a varejista se coloca como uma opção relevante para clientes que priorizam a responsabilidade ambiental.

A inovação digital é mais uma área em que a Wegmans vem se tornando referência no varejo americano. Seu aplicativo oferece experiências de compra personalizadas, permitindo que os clientes busquem produtos, gerenciem suas listas de compras e aproveitem serviços de delivery e pick-up. Aqui, o foco é ser a primeira opção para quem valoriza o uso de tecnologia, ao mesmo tempo em que mantém a loja física como uma espécie de “templo da marca”.

Com esse conjunto de abordagens, a Wegmans, com US$ 12,5 bilhões em vendas anuais em mais de 110 lojas na costa leste dos Estados Unidos, quer continuar a ser a opção número 1 para seus clientes, reforçando seu posicionamento de excelência no relacionamento com os consumidores.

Fonte: SuperHiper 

Drogaria Araujo e Disney lançam projeto inédito no varejo farmacêutico

Drogaria Araujo e Disney lançam projeto inédito no varejo farmacêutico

A parceria também prevê a realização de algumas ações nas lojas, com o objetivo de proporcionar uma melhor experiência para os clientes

A Drogaria Araujo e a Disney Brasil lançaram um projeto envolvendo a comercialização de produtos licenciados e a realização de ações voltadas para a experiência. A iniciativa é a primeira no varejo farmacêutico nacional a unir itens personalizados, vivências temáticas no ponto de venda e promoções com brindes especiais.

A gerente de marketing da Drogaria Araujo, Amanda Vidotti, ressalta que os produtos oferecidos são exclusivos do projeto. “Nós estamos levando uma experiência para o ponto de venda e também produtos licenciados da Disney para os clientes”, completa.

Com esse projeto, a Mió, marca exclusiva da varejista mineira, passa a fornecer produtos com embalagens estampadas com imagens de diversos personagens famosos do mundo Disney, como Mickey, Moana, Nemo, dentre outros.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Ao todo, estão sendo comercializados 23 itens. Alguns desses produtos chegaram às lojas em fevereiro, enquanto outros foram lançados no início deste mês.

Segundo Amanda Vidotti, os itens estão disponíveis em todas as mais de 340 lojas em Minas, além dos canais digitais da rede. Ela também afirma que a expectativa é de que essa iniciativa possa proporcionar um aumento de 25% nas vendas dos produtos da marca Mió neste ano.

“O fato de uma marca exclusiva mineira ter a chancela de um produto licenciado de uma marca tão forte mundialmente é uma inovação muito importante. Essa parceria também traz uma conexão de marca muito importante com o consumidor por meio dos personagens”, diz.

Demais ações da Drogaria Araujo voltadas para a experiência

A campanha será acompanhada de experiências interativas que buscam reforçar o compromisso da Drogaria Araujo com inovação, qualidade e conexão emocional com os clientes. Dentre as ações previstas, está a campanha de Moana 2, que foi lançada nessa segunda-feira (9) em 31 lojas da rede.

Os clientes que realizarem compras acima de R$ 100 em produtos licenciados da Disney poderão cadastrar a nota fiscal na plataforma da campanha e concorrer a prêmios exclusivos, como livros, pares de ingressos para assistir ao filme nos cinemas e cartelas de tatuagem temáticas. Os ganhadores poderão retirar os brindes nas lojas mediante apresentação da página de confirmação do prêmio.

Marca própria e parcerias com empresas parceiras

De acordo com um levantamento realizado pela IQVIA, a Drogaria Araujo registrou faturamento de R$ 130,83 milhões com produtos de private label nos últimos 12 meses. Isso representa um crescimento de 11,2% na comparação com o período anterior.

A gerente de marketing ressalta que o objetivo da marca exclusiva da Drogaria Araujo é oferecer uma ampla variedade de produtos acessíveis sem perder a qualidade. Ela aponta que a empresa espera realizar mais lançamentos ao longo de 2025, incluindo produtos ligados a parcerias inéditas como esta firmada com a Disney.

Ainda sobre os planos para o próximo ano, Amanda Vidotti afirma que a Drogaria Araujo vem trabalhando para realizar novas parcerias e levar aos clientes experiências semelhantes às oferecidas pela iniciativa atual.

Fonte: Diário do Comércio 

Como o design de embalagens de marca própria influencia as escolhas do consumidor

Como o design de embalagens de marca própria influencia as escolhas do consumidor

Por Steen Tjarks, CEO da T&T Design , uma agência global de embalagens e arte especializada em marcas próprias

Os produtos de marca própria têm tido um crescimento significativo globalmente, e vejo o design da embalagem desempenhando um papel crucial em seu sucesso.

À medida que as marcas competem pela atenção do consumidor, a maneira como os produtos de marca própria são projetados e apresentados nas prateleiras pode influenciar fortemente as decisões de compra. Na União Europeia, Estados Unidos e Austrália, preferências culturais, regulamentações e cenários de varejo moldam o design da embalagem de maneiras distintas, impactando, em última análise, o comportamento do consumidor.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Este artigo explora como as variações no design das embalagens afetam a tomada de decisão do consumidor nessas três regiões.

A UE: A tradição encontra a inovação moderna

Na Europa, produtos de marca própria são há muito tempo um item básico dos supermercados, particularmente em mercados como o Reino Unido, Alemanha e França. Acho que os consumidores europeus tendem a valorizar um equilíbrio entre estética e funcionalidade, com embalagens ecologicamente corretas se tornando uma prioridade crescente.

O design de embalagens europeu frequentemente enfatiza:

• Minimalismo e linhas limpas: A preferência por elegância discreta atrai uma base de consumidores sofisticados e preocupados com o preço. Redes de supermercados como Aldi e Lidl se destacam com designs de marca própria que são simples, mas eficazes, sugerindo qualidade sem complexidade desnecessária.

• Escolhas ecológicas: O design de embalagens na UE destaca cada vez mais a sustentabilidade, com marcas alavancando materiais reciclados e branding minimalista. Em alinhamento com regulamentações de sustentabilidade mais rigorosas da UE, estudos mostram que os consumidores europeus são influenciados por embalagens ecológicas, com 59% dos entrevistados agindo negativamente ao que consideraram uso excessivo de embalagens de plástico e 82% mais propensos a comprar um produto se ele vier em embalagem de metal.

• Identidade local e regional: as embalagens frequentemente incorporam elementos regionais, apelando ao sentimento de orgulho local em relação aos alimentos e produtos, um fator-chave no comportamento do consumidor da UE e ainda mais fortalecido por meio de projetos financiados pela UE .

Com base nesses insights, especialmente ao embalar produtos de marca própria para a UE, recomendo que você:

• Destaque a sustentabilidade na embalagem com um símbolo ou rótulo ecológico claro para atrair consumidores ambientalmente conscientes.

• Use designs simples e elegantes para comunicar qualidade sem sobrecarregar o cliente com informações.

• Incorpore elementos regionais na embalagem para se conectar com os mercados locais e criar uma sensação de autenticidade.

EUA: Designs ousados ​​e diferenciados para apelo de prateleira

Nos EUA, acho que o mercado de marcas próprias é fortemente impulsionado pelo apelo visual e diferenciação. Com um cenário de varejo competitivo dominado por grandes redes como Walmart e Kroger, as marcas próprias devem se destacar em um mercado lotado, onde a marca geralmente ocupa o centro do palco.

Nos EUA, os designs de embalagens são moldados por:

• Designs vibrantes e chamativos: os consumidores americanos respondem bem a cores fortes e elementos gráficos . As marcas próprias frequentemente imitam a estética de marcas nacionais, usando fortes dicas visuais para evocar confiança e reconhecimento. Por exemplo, a marca própria Up & Up da Target usa cores brilhantes e designs lúdicos, contrastando com a abordagem frequentemente minimalista vista na Europa.

• Alegações de saúde e bem-estar: As embalagens nos EUA tendem a exibir com destaque informações nutricionais e alegações de bem-estar, respondendo à demanda do consumidor por transparência. As embalagens que incluem rotulagem clara de produtos orgânicos, não transgênicos ou sem glúten influenciam diretamente as decisões de compra, com 60% dos consumidores dos EUA dizendo que tal rotulagem é essencial para sua escolha.

• Conveniência e clareza: também acho que os compradores americanos valorizam mensagens rápidas e claras nas embalagens. Os designs geralmente focam nos benefícios do produto, facilidade de uso e conveniência, com imagens do uso do produto dominando a frente da embalagem.

Com base nessas tendências específicas dos EUA, aqui estão algumas práticas recomendadas para embalagens de marca própria:

• Use cores e gráficos fortes para chamar a atenção, especialmente em ambientes de varejo competitivos.

• Comunique claramente os benefícios para a saúde com ícones e certificações (por exemplo, orgânico, não OGM) para atender à demanda por transparência.

• Concentre-se na conveniência das mensagens, destacando como o produto pode economizar tempo ou melhorar as rotinas diárias, usando imagens relacionáveis.

Austrália: Simplicidade com ênfase no valor

Na Austrália, vejo o design de embalagens de marca própria misturando elementos do minimalismo europeu e da vibração americana, mas com um foco distinto no valor. Os consumidores australianos são altamente conscientes do preço , e isso se reflete nas escolhas de design que os varejistas fazem para suas marcas de marca própria.

As principais tendências de design de embalagens na Austrália incluem:

• Estética econômica : Semelhante à UE, a simplicidade é essencial nas embalagens australianas. Marcas próprias como a linha Essentials da Woolworths focam em designs limpos e diretos que sugerem valor sem comprometer a qualidade. Os consumidores são atraídos por embalagens que comunicam claramente a acessibilidade.

• Sustentabilidade ganhando força: Embora não tão profundamente enraizada quanto na UE, a embalagem sustentável está se tornando um fator maior nas decisões do consumidor australiano. Embalagens que enfatizam materiais recicláveis ​​ou uso mínimo de plástico estão ganhando apelo , especialmente entre consumidores mais jovens.

• Branding claro para valor e confiança: os consumidores australianos, embora conscientes do preço, também buscam garantias de que o produto é de qualidade decente. Os designs de embalagem que equilibram essas duas mensagens — valor e confiabilidade — podem ter um bom desempenho no mercado.

Para equilibrar a necessidade dos consumidores australianos por uma marca clara que sinalize sustentabilidade e economia, você pode procurar:

• Mantenha os designs das embalagens simples e claros, garantindo que elas comuniquem valor e ainda pareçam confiáveis ​​e de qualidade decente.

• Comece a incorporar materiais de embalagem sustentáveis ​​para atrair consumidores ecologicamente conscientes, especialmente os mais jovens.

• Destaque os preços claramente na embalagem para garantir que a acessibilidade seja comunicada na prateleira.

O design de embalagens de marca própria desempenha um papel fundamental na influência das decisões do consumidor, mas a abordagem varia entre as regiões. Na UE, a sustentabilidade e a identidade regional dominam as tendências de embalagens, enquanto nos EUA, designs ousados ​​e diferenciados com mensagens claras de saúde têm precedência. Por fim, acho que a Austrália atinge um equilíbrio entre simplicidade e valor, com a sustentabilidade lentamente se tornando um fator mais significativo.

Ao adaptar estratégias de embalagem para atender às necessidades únicas dos consumidores em cada região, os varejistas podem aumentar a fidelidade à marca e impulsionar o crescimento. A embalagem não é apenas um invólucro — é uma parte crítica da experiência da marca, influenciando a confiança, a percepção e, finalmente, o comportamento de compra em todo o mundo.

Uma ótima embalagem é sinônimo de branding inteligente: faça-a valer a pena onde quer que seu mercado o leve.

Fonte: FORBES