Perfetto investe R$ 22 milhões para crescer no mercado de marcas próprias

Perfetto investe R$ 22 milhões para crescer no mercado de marcas próprias

Este ano, a fabricante de sorvetes está investindo cerca de R$ 22 milhões para aumentar sua participação no mercado private label (marcas próprias). A estratégia inclui triplicar a capacidade atual de armazenagem com a conclusão de uma nova câmara fria, e ampliar a frota disponível para entregas com a tecnologia Fast Freezing. Além disso, outros pilares da estratégia são expandir o setor produtivo para fabricar até 300 mil litros diários de sorvetes, sorbets e sobremesas; e melhorar a logística com a aquisição de novos freezers e caminhões frigoríficos, além da construção de um centro de distribuição em Uberlândia (MG).

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A Perfetto já atua com marcas próprias de redes como Sam’s Club, Carrefour e Roldão Atacadista, além da Unilever. “Com frequência verificamos empresas que querem entrar no setor com algo novo, mas travam no desenvolvimento e, depois, em uma possibilidade viável de escala. Nós temos tudo isso em casa e pensamos em usar o nosso ecossistema para atender outros projetos estratégicos e inovadores dentro do private label”, afirma Eduardo Dalcin, Diretor de Marketing da Perfetto.

Fonte: Giro News

Marcas Próprias

Descontos, experiências e marca própria: inflação balança a fidelidade do consumidor

Pesquisa da empresa de dados Neogrid aponta que 55% dos consumidores costumam comprar a mesma marca com frequência, mas apenas 7% se dizem totalmente fiéis

O cenário de inflação persistente, com preços de alimentos acima da média, tem levado os consumidores a rever seus hábitos de compra. Cerca de 70% dos brasileiros afirmam estar mais atentos às ofertas de produtos com marcas próprias nos supermercados, cujos preços são mais acessíveis. É o que mostra o mais recente levantamento da Neogrid, empresa de análise de dados, em parceria com a Opinion Box, especializada em pesquisas.

O estudo “Dados sobre Consumo e Fidelização no Brasil” ouviu mais de 2 mil pessoas em todo o país e traçou um retrato atual do comportamento de compra nos varejos físico e digital.

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Segundo os dados, 55% dos consumidores costumam comprar a mesma marca com frequência, enquanto apenas 7% se dizem totalmente fiéis. O que mais pesa na decisão de compra é a qualidade do produto, apontada por 76% dos entrevistados, mas o preço é importante para 43%, bem como a boa experiência de compra (33,5%).

“O consumidor brasileiro está mais criterioso e disposto a testar novas marcas, inclusive as próprias do varejo, desde que perceba valor real na compra”, afirma Christiane Cruz Citrângulo, Chief Marketing Strategy Officer (CMSO) da Neogrid. “A fidelidade não está mais vinculada apenas ao nome da marca, mas ao custo-benefício que ela entrega.”

Marcas próprias ganham espaço

A percepção do aumento de marcas próprias nas prateleiras está alinhada à movimentação de grandes redes varejistas que buscam ampliar suas margens oferecendo produtos com mais competitividade de preço. Para o consumidor, isso tem representado uma alternativa viável diante do aumento do custo de vida.

Ao mesmo tempo, o levantamento indica que 46% estão satisfeitos com os produtos que levam para casa e 28% muito satisfeitos, sugerindo que, além de economia, há aceitação da qualidade oferecida.

Fidelização no ponto de venda e online

No varejo físico, 52% dos consumidores dizem frequentar com regularidade o mesmo supermercado. A variedade de produtos é o principal fator de fidelização (50%), seguido por descontos (43%) e proximidade (42%). No ambiente digital, o comportamento se torna mais fragmentado: 51% usam uma mesma loja virtual ocasionalmente, 27% com frequência e apenas 4% são fiéis a um único e-commerce.

Além disso, os programas de fidelidade seguem populares: 60% dos consumidores participam de algum sistema de recompensas oferecido por supermercados — e muitos acumulam mais de um. O levantamento mostra que 60% estão vinculados a dois ou quatro programas simultaneamente, e 28% a cinco ou mais, tanto no varejo físico quanto no digital.

Mais diversidade, mais poder de escolha

A pesquisa também indica que 89% dos consumidores gostariam de participar de programas de fidelidade que abranjam múltiplas marcas e redes varejistas, apontando para uma demanda por mais flexibilidade e vantagens reais. “O consumidor quer sentir que está fazendo um bom negócio. Ao encontrar um desconto aliado à boa qualidade, a chance de recompra cresce significativamente.”

O levantamento foi realizado online com pessoas acima de 16 anos, de todas as classes sociais, que são responsáveis — total ou parcialmente — pelas compras da casa. O resultado reforça que, mesmo com hábitos consolidados, o consumidor brasileiro está mais aberto a novas experiências, atento à relação entre valor e benefício e menos preso a marcas tradicionais.

“O consumidor pode até permanecer fiel a marcas de alimentos, apesar da elevação de preços, devido à confiança na qualidade, mas o preço fica mais evidente se os aumentos forem excessivos ou outras marcas oferecerem alternativas de qualidade a preços mais acessíveis, desafiando a fidelidade em tempos de orçamento apertado”, disse Anna Fercher, coordenadora de atendimento ao cliente e dados estratégicos da Neogrid.

Fonte: InfoMoney 

Do Sul ao Sudeste: o plano de expansão da Panvel no Brasil

Com mais de 630 pontos de venda próprios, marca gaúcha tenta se diferenciar da concorrência por meio da marca próprio, que contabiliza 1 mil SKUs

Com 51 anos de história, a rede gaúcha de farmácias Panvel inaugurou recentemente seu 13º ponto de venda em São Paulo, mais precisamente no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Com essa, a companhia contabiliza, ao todo, 632 lojas próprias distribuídas pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e pela capital paulista, escolhida como o primeiro lugar de investimento fora da região Sul.

Priscila Franzeck, head de marketing da Panvel, comenta que a estratégia para São Paulo é torná-la vitrine para o restante do País. Somente a nova loja teve um investimento de cerca de R$ 2 milhões. O plano é finalizar o ano de 2025 com a abertura de mais três unidades.

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“Estamos expandindo, mas queremos crescer devagar em São Paulo. Não temos a pretensão de competir, sobretudo porque existem players enormes. Considerando as quatro regiões em que estamos, atingimos 13,2% de market share e a previsão é abrirmos mais 60 lojas neste ano”, afirma.

O Grupo Panvel – dono da rede de farmácias, da distribuidora Dimed e do laboratório Lifar – registrou lucro de R$ 32,5 milhões no quarto trimestre de 2024, conforme dados divulgados no final de março. O montante representa alta de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na mesma comparação, as receitas subiram 10,2%, chegando a R$ 1,34 bilhão. O canal de digital respondeu por 21,9% das vendas totais no varejo – superior ao percentual anterior, de 20,4%.

Panvel e diferenciação

A executiva explica que um dos maiores trunfos da companhia é o portfólio robusto de marcas próprias, com mais de mil unidades de manutenção de estoque (SKUs). A abrangência vai de itens infantis, como fraldas e lenços umedecidos, até higiene, saúde e beleza, como maquiagem e dermocosméticos. Ao todo, o mix de loja é composto por mais de 16 mil itens.

“Sabe-se que marca própria traz margem para o negócio. É um business importante dentro da composição da companhia e sempre privilegiamos a qualidade. Por isso, produtos Panvel nos acelerou como marca no RS e nossos novos clientes estão descobrindo isso também”, ressalta.

Nesse sentido, mesmo medicamentos sendo o core do negócio, o segmento de beleza, especificamente, representa a principal estratégia de diferenciação e a marca própria, segundo Priscila, colabora com isso. “Somos, por exemplo, a marca de maquiagem mais vendida dentro da rede, mas, no todo, nossos produtos representam mais de 7% no total da venda da Panvel”, pontua.

A head destaca, ainda, as redes sociais como espaços centrais nos esforços de fortalecimento de marca, sendo alvo de investimentos em awareness: “Em 2025, vamos acelerar ainda mais a questão das redes. Temos olhado como podemos, enquanto farmácia, levar assuntos para dentro do TikTok que as pessoas possam se apropriar. Como medicamentos são assuntos mais difíceis, beleza também nos ajuda a navegar com mais naturalidade”.

Fonte: Meio & Mensagem

Private Label Brazil e Anuga Select Brazil ampliam conexões e oportunidades de negócios

Private Label Brazil e Anuga Select Brazil ampliam conexões e oportunidades de negócios

Os visitantes terão acesso facilitado a ambas as feiras por meio de um serviço de transporte gratuito que interligará os dois eventos, separados por apenas 4 km de distância

A 8ª edição da Private Label Brazil, principal feira de marcas próprias e terceirização da América Latina, será realizada em parceria com a Anuga Select Brazil, referência global no setor de alimentos e bebidas. A colaboração visa potencializar as oportunidades de negócios para os participantes, criando um ambiente estratégico para networking qualificado e alianças comerciais.

Os visitantes terão acesso facilitado a ambas as feiras por meio de um serviço de transporte gratuito que interligará os dois eventos, separados por apenas 4 km de distância. Enquanto a Anuga Select Brazil acontece de 8 a 10 de abril no Distrito Anhembi, a Private Label Brazil será realizada nos dias 9 e 10 de abril no Pro Magno Centro de Eventos.

“Com essa parceria, estamos ampliando o alcance da Private Label Brazil e proporcionando um intercâmbio de visitantes e expositores altamente estratégico. Além disso, nossa programação de palestras e painéis será realizada no espaço da Anuga, permitindo que um público ainda maior tenha acesso a conteúdos de alta relevância sobre o setor de marcas próprias e terceirização. Ainda há um grande potencial inexplorado, e essa integração ajudará na expansão e consolidação das marcas próprias no Brasil”, declara Giulio Rossi, Diretor-Geral da Private Label Brazil.

Mercado de marcas próprias no Brasil e o impacto da parceria

A crescente demanda por produtos de marca própria reflete a evolução do comportamento do consumidor, que busca cada vez mais qualidade e economia. Segundo pesquisa da Nielsen, 34% dos lares brasileiros já consomem produtos de marcas próprias regularmente. De acordo com a Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro), esses itens oferecem uma economia média de 30% em comparação com as marcas tradicionais.

Apesar desse crescimento, a participação das marcas próprias no setor de supermercados no Brasil ainda é de aproximadamente 7%, enquanto na Europa esse índice ultrapassa 30%. A Private Label Brazil tem como um de seus objetivos ampliar esse mercado, promovendo conexões entre fabricantes e varejistas para fortalecer o setor.

“Os varejistas estão investindo cada vez mais na qualidade e inovação dos produtos de marca própria, tornando-os competitivos frente às marcas tradicionais. A melhoria na percepção do consumidor e estratégias eficientes de marketing e distribuição têm contribuído para o crescimento desse segmento. Com a consolidação desse movimento, a lealdade do consumidor tem se fortalecido, levando os varejistas a expandirem seus portfólios e categorias de produtos”, destaca Rossi.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

A transformação na qualidade dos produtos de marca própria foi crucial para essa mudança de percepção. Rigoroso controle de qualidade, certificações específicas, novas tecnologias e embalagens mais sofisticadas contribuíram para que os consumidores percebessem esses produtos como equivalentes – e, em muitos casos, superiores – às marcas tradicionais.

“A segmentação do mercado tem permitido a criação de linhas premium e produtos voltados para nichos específicos, como orgânicos, veganos e funcionais. O avanço da tecnologia também tem facilitado a personalização e o aprimoramento dos produtos, tornando as marcas próprias cada vez mais competitivas e atrativas para os consumidores. Um dos pontos que chama atenção é também o cuidado com a embalagem, tanto que decidimos dedicar parte do espaço na feira para abordar essa questão. Esse item está diretamente relacionado à valorização do produto de qualidade”, explica Rossi.

Mesmo diante do crescimento acelerado, o setor ainda enfrenta desafios importantes, como a complexidade da cadeia de suprimentos, a garantia de um alto padrão de qualidade e a construção de uma identidade de marca forte. “Desenvolver estratégias sustentáveis para equilibrar custos operacionais, promover inovação e garantir diferenciação no mercado são fatores essenciais para conquistar a confiança dos consumidores e ampliar a presença das marcas próprias no Brasil”, finaliza Rossi.

SERVIÇO

Private Label Brazil 2025
Data: 9 e 10 de abril de 2025
Local: Pro Magno Centro de Eventos – São Paulo/SP
Mais informações: www.privatelabelbrazil.com.br

Anuga Select Brazil 2025
Data: 8 a 10 de abril de 2025
Local: Distrito Anhembi – São Paulo/SP
Mais informações: www.anuga-brazil.com.br

Coopavel entra no mercado da piscicultura com marca própria e expansão estratégica

Coopavel entra no mercado da piscicultura com marca própria e expansão estratégica

Decisão de entrar no mercado da piscicultura reflete a visão da Coopavel de diversificar as fontes de renda para seus associados e fortalecer a economia rural

O ano de 2025 marcou o início de uma nova era para a piscicultura no Paraná, com a Coopavel, uma das maiores cooperativas do estado, assumindo um papel de destaque nesse setor. No dia 6 de janeiro, a cooperativa deu um passo significativo ao adquirir um frigorífico de peixes com capacidade de abate de 50 toneladas por dia, consolidando sua entrada no mercado de tilápia. Esse movimento estratégico foi oficializado durante a 37ª edição do Show Rural Coopavel, realizado entre 10 e 14 de fevereiro em Cascavel, onde a cooperativa lançou sua marca própria de pescados.

A decisão de entrar no mercado da piscicultura reflete a visão da Coopavel de diversificar as fontes de renda para seus associados e fortalecer a economia rural. De acordo com Dilvo Grolli, presidente da Coopavel, a iniciativa visa oferecer novas alternativas de produção aos produtores rurais, que tradicionalmente dependem de culturas como milho e soja. “Temos que apresentar alternativas de renda para os produtores rurais. O peixe é mais uma opção para aumentar a renda e fixar as famílias no campo, evitando o êxodo rural”, destacou Grolli.

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A tilápia, principal espécie cultivada pelos integrados da Coopavel, já posiciona o Paraná como o maior produtor nacional desse pescado. A cooperativa planeja quadruplicar sua capacidade de abate nos próximos anos, expandindo sua atuação para outros estados. A produção está concentrada na região Oeste do Parná, onde a cooperativa já conta com uma estrutura moderna e eficiente para processamento e distribuição.

Paulo Cesar Dias Alves, gerente de Aquicultura da Coopavel, ressaltou a importância do lançamento da marca própria de filé de tilápia. “Hoje é um dia muito especial para a Coopavel. Estamos lançando oficialmente nossa marca, que já está presente nas grandes redes de mercados e em outros estados. Nossos planos são ambiciosos e visam ampliar ainda mais nossa participação no mercado”, afirmou.

A iniciativa da Coopavel recebeu apoio do governo do Paraná, que tem incentivado a piscicultura como uma cadeia produtiva estratégica para o agronegócio estadual. Anacleto Ortigara, ex-secretário da agricultura e atual secretário da Fazenda do Paraná, destacou a evolução tecnológica do setor e a importância da articulação entre cooperativas, empresas privadas e o poder público. “A piscicultura é fruto de muito trabalho e articulação. Com investimentos em tecnologia, genética e infraestrutura, o Paraná se consolida como um líder nesse segmento”, disse Ortigara.

Integração

A Coopavel também está atenta à demanda por integração de produtores rurais, incluindo aqueles que ainda não são associados à cooperativa. A proposta é oferecer suporte técnico e logístico para que os produtores possam diversificar suas atividades e aumentar sua rentabilidade. “Os produtores estão nos procurando para fazer essa integração, o que demonstra o potencial dessa nova cadeia produtiva”, completou Grolli.

Com investimentos em fábricas de ração, modernização de frigoríficos e apoio financeiro, a Coopavel está preparada para liderar a expansão da piscicultura no Paraná. A entrada da cooperativa nesse mercado não apenas fortalece a economia local, mas também reforça o compromisso da Coopavel com a sustentabilidade e a geração de oportunidades para as famílias rurais.

Nova protagonista na piscicultura paranaense

“Em 2025, a piscicultura ganha uma nova protagonista, e a Coopavel consolida sua posição como uma das principais forças do agronegócio brasileiro”, afirma o presidente do IFC Brasil, Altemir Gregolin. Ele destaca que a entrada da Coopavel no mercado da piscicultura reforça a liderança do Paraná como maior produtor e exportador nacional de peixes cultivados, com um sistema cooperativo verticalizado e altamente organizado.

“Visitei o Show Rural em Cascavel, capital da produção de peixes do Brasil. Esta região é um polo dinâmico, e temos notícias importantes nos últimos 90 dias, como a entrada da Cvale, da Primato, da LAR e, agora, da Coopavel, que adquiriu um frigorífico e promete ser grande nessa área. É um setor que cresce com alta produtividade e tecnologia, tornando-se referência nacional”, completa Gregolin, convidando todos para o IFC Brasil, que acontecerá de 02 a 04 de setembro em Foz do Iguaçu.

Em crescimento, atacarejo busca agora vender produtos de marca própria, diz analista

Em crescimento, atacarejo busca agora vender produtos de marca própria, diz analista

Laryssa Sumer, da XP, afirma que o formato vencedor no Brasil procura oportunidades para aumentar rentabilidade

Um relatório recém-divulgado pela XP sobre o varejo alimentar aponta que há uma tendência do atacarejo de se colocar em suas prateleiras marcas próprias. A deterioração macroeconômica impulsiona ainda mais esta iniciativa.

Laryssa Sumer, analista de varejo da XP, que participou do programa Morning Call da XP, explica que o atacarejo é um formato de vendas essencialmente de produtos alimentícios que no Brasil vem sendo vencedor.

Rentabilidade

“É o formato que mais cresce e é bem-sucedido no país”, afirmou. “Todos esses formatos de baixo custo, como eles operam a preços menores, eles acabam se aproveitando da marca própria para trazer maior rentabilidade para o negócio. Os players no Brasil já estão se aproveitando dessa oportunidade”, destacou.

Mas há desafios logísticos a serem vencidos com a implantação de produtos de marcas próprias pelo atacarejo, ressalta o relatório da XP.

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Outro ponto abordado pelo documento refere-se ao avanço do e-commerce. A analista avalia que ao contrário do que se possa pensar, plataformas acabam sendo facilitadoras para as varejistas.

“As varejistas estão tentando entrar no universo digital, mas muitas vezes ela acaba tendo alguma dificuldade em penetrar nesse mundo online”, disse.

Plataformas digitais

“E a gente vê algumas plataformas digitais, como Mercado Livre e iFood, como bem posicionadas para capturar esse mercado digital como uma parceria das varejistas tradicionais. Essa é uma tendência do varejo alimentar brasileiro”, pontuou.

Uma outra tendência que se ensaia no varejo global é de os supermercados venderem medicamentos. “Aqui no Brasil há várias questões regulatórios que impedem isso”, esclareceu Laryssa Sumer.

“Mas nos Estados Unidos, o que se passa é que se constrói uma farmácia dentro do supermercado. Isso gera um investimento em pessoal porque tem que equipar a loja para vender medicamentos. Assim, o ganho (do supermercado) não seria de rentabilidade, mas de fidelidade do consumidor”, analisou.

Fonte: InfoMoney

Decathlon: a estratégia por trás da maior varejista esportiva do mundo e seus próximos passos

Com preços acessíveis, controle da produção e foco na experiência do consumidor, a Decathlon revolucionou o varejo esportivo e agora se prepara para uma nova fase de crescimento

A Decathlon é a maior varejista esportiva do mundo, operando em 76 países e com mais de 1.700 lojas. No Brasil, são mais de 50 unidades. Mas a abordagem no setor esportivo foge dos padrões seguidos por concorrentes como Adidas, Nike e Under Armour.

Diferente dessas marcas, a Decathlon não patrocina equipes esportivas de renome, não investe em marketing com influenciadores e não possui uma base de fãs fiel. Ainda assim, mantém a liderança global, impulsionada por uma estratégia centrada em acessibilidade e diversificação.

A empresa administra mais de 60 marcas próprias e atende a mais de 65 modalidades esportivas, o que permite um portfólio extenso de produtos a preços acessíveis.

A origem da Decathlon

A varejista foi fundada por Michel Leclercq, em 1976. A primeira loja foi aberta no estacionamento de uma unidade da Auchan, rede de supermercados criada por seu primo, Gérard Mulliez.

Inspirado na americana Sports Authority, Leclercq viu uma lacuna no mercado francês e decidiu criar uma empresa que reunisse equipamentos esportivos de diversas categorias em um só lugar.

Embora tenha deixado a gestão do grupo, o empresário ainda detém 40% das ações da companhia. Seu patrimônio é estimado em US$ 5,6 bilhões (aproximadamente R$ 33 bilhões).

Construir um império no varejo esportivo exigiu uma abordagem diferente. A Decathlon apostou em preços baixos e controle total da cadeia produtiva para crescer sem comprometer a margem de lucro.

Ao contrário de muitas empresas que reduzem preços inicialmente e os elevam após conquistar mercado, a Decathlon mantém preços acessíveis como um pilar estratégico. Para viabilizar essa política, trabalha com margens reduzidas e investe na otimização de custos.

Nos mercados em expansão, como China e Índia, a varejista estabeleceu centros de distribuição locais para minimizar despesas logísticas. Além disso, sua política de marketing é minimalista, evitando campanhas publicitárias de grande escala.

Outro diferencial é o foco em funcionalidade. A empresa prioriza qualidade e custo-benefício em detrimento do design sofisticado, o que reduz gastos com materiais e embalagens. Um exemplo disso é a decisão de eliminar caixas de sapatos por razões ambientais e logísticas.

As vendas digitais também ganharam espaço. Em 2023, 17,3% da receita da Decathlon veio do e-commerce, demonstrando o avanço da marca no ambiente digital.

Sustentabilidade e inovação

O compromisso da Decathlon vai além das vendas. A empresa promove iniciativas sustentáveis, como o programa Trocathlon, criado em 1986 para facilitar a troca de equipamentos usados entre consumidores.

No mesmo ano, lançou a plataforma Second Life, voltada à revenda de produtos de segunda mão. Essas ações refletem um esforço contínuo para reduzir desperdícios e promover a reutilização.

A companhia também se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 40% até 2030 e atingir emissões líquidas zero até 2050.

Além das práticas ambientais, a Decathlon tem se aproximado de eventos esportivos. Em 2023, tornou-se parceira oficial das Olimpíadas de Paris, apoiando equipes de 21 modalidades.

Cultura corporativa e engajamento interno

A empresa atribui parte de seu sucesso ao modelo de gestão voltado para autonomia e espírito esportivo. Jean-Marc Lemière, CFO da companhia, afirmou à revista Fortune que a Decathlon prioriza perfis profissionais alinhados ao propósito da empresa em vez de contratações baseadas apenas em conhecimento técnico.

Atualmente, a companhia emprega mais de 101 mil pessoas, sendo que quase metade são acionistas.
“Minimizamos hierarquias para incentivar o empreendedorismo em todos os níveis. Os funcionários que lidam diretamente com os clientes são os que têm mais insights sobre suas necessidades – por isso, devemos ouvi-los”, disse Barbara Martin Coppola, CEO da Decathlon, enfatizando a cultura horizontal da empresa.

Apesar da liderança no setor, a Decathlon enfrenta desafios competitivos significativos. Grandes marcas esportivas e outras varejistas especializadas dificultam sua expansão em mercados estratégicos.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a empresa fechou lojas físicas durante a pandemia e manteve apenas as vendas online. Na Suécia, encerrou operações em 2024 devido à baixa demanda e ao aumento dos custos.

No Reino Unido, a varejista registrou um prejuízo de £ 2 milhões (aproximadamente R$ 14,7 milhões) no último ano fiscal.

A situação na Alemanha mostra um cenário mais otimista: a empresa levou 23 anos para se tornar lucrativa no país, mas agora apresenta crescimento sustentado. Já na Ásia, especialmente na China, a marca segue expandindo sua presença.

Em março de 2024, Barbara Martin Coppola anunciou um novo direcionamento estratégico para a empresa. O objetivo é fortalecer a conexão da marca com atletas iniciantes e profissionais, ampliando seu alcance para além do varejo tradicional.

A reformulação prevê lojas mais modernas e interativas, com uma experiência de compra intuitiva e envolvente. “A nova estrutura promoverá navegação eficiente, comparação fácil e uma experiência de compra memorável”, diz Coppola.

Com essas mudanças, a Decathlon busca se posicionar não apenas como uma varejista, mas como uma referência global no mundo dos esportes.

Fonte: Exame

O crescimento das marcas próprias no varejo

O crescimento das marcas próprias no varejo brasileiro

Entenda como essa opção segue crescendo mesmo em tempos de crise

A marca própria sempre foi uma excelente opção para quem busca economizar sem abrir mão da qualidade, atendendo aos requisitos e expectativas dos consumidores. Tanto que, para os produtores de marcas próprias, as crises sempre se mostraram verdadeiras oportunidades ao ponto de hoje conseguirem se estabelecer independente do cenário econômico.

Para manter a margem de lucro

Uma das grandes vantagens das marcas próprias é que, ao serem mais acessíveis, elas atendem às necessidades do consumidor e entregam a promessa de qualidade, ao mesmo tempo em que proporcionam maior margem para o dono da marca. Isso resulta na fidelização do cliente, que encontra esses produtos exclusivos apenas naquele ponto de venda. O fabricante também se beneficia, mantendo uma margem de lucro saudável.

Para Neide Montesano, presidente da Associação Brasileira de Marcas Próprias (Abmapro), este cenário é claramente visível, especialmente no setor farmacêutico, que cresce dois dígitos todos os anos. “O aumento também é perceptível com a entrada de mais empresas do varejo alimentar, que nos procuram para entender como funciona o mercado de marcas próprias”, explica a presidente.

Para ela, tempos de crise, como a atual inflação alta, há uma grande oportunidade, especialmente quando observamos a cesta básica. “Se considerarmos o aumento da inflação nessa cesta e trocarmos os produtos por marcas próprias, é possível economizar entre 20% e 30%. Assim, o consumidor consegue adquirir produtos de qualidade com um custo reduzido, tornando acessíveis itens que talvez ele não pudesse comprar”, recomenda.

Quanto à questão do preço, as marcas próprias tendem a ser mais baratas que as marcas tradicionais, pois não carregam os custos com marketing e comissões comerciais que as marcas tradicionais têm. Isso resulta numa redução de aproximadamente 20% no preço final para o consumidor.

“No entanto, também existem marcas de quarta geração, como o Taek e a linha Valor, que são produtos altamente diferenciados e inovadores, com valor agregado, e, portanto, não seguem a mesma lógica de preços. Embora ainda sejam mais acessíveis devido à redução de custos na cadeia produtiva, esses produtos se destacam pela inovação e não seguem as comparações tradicionais de preço”, explica.

Em 2006, as vendas de marcas próprias no Brasil eram de 1,6 bilhões; hoje, esse número atingiu 250 bilhões. Esse crescimento é notável em diversos canais de varejo, como alimentação, farmacêutico, pet, home center e até o canal de vestuário, onde a marca própria tem se expandido consideravelmente ao longo dos últimos 20 anos.

Fonte: Super Varejo

Como o design de embalagens de marca própria influencia as escolhas do consumidor

Como o design de embalagens de marca própria influencia as escolhas do consumidor

Por Steen Tjarks, CEO da T&T Design , uma agência global de embalagens e arte especializada em marcas próprias

Os produtos de marca própria têm tido um crescimento significativo globalmente, e vejo o design da embalagem desempenhando um papel crucial em seu sucesso.

À medida que as marcas competem pela atenção do consumidor, a maneira como os produtos de marca própria são projetados e apresentados nas prateleiras pode influenciar fortemente as decisões de compra. Na União Europeia, Estados Unidos e Austrália, preferências culturais, regulamentações e cenários de varejo moldam o design da embalagem de maneiras distintas, impactando, em última análise, o comportamento do consumidor.

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Este artigo explora como as variações no design das embalagens afetam a tomada de decisão do consumidor nessas três regiões.

A UE: A tradição encontra a inovação moderna

Na Europa, produtos de marca própria são há muito tempo um item básico dos supermercados, particularmente em mercados como o Reino Unido, Alemanha e França. Acho que os consumidores europeus tendem a valorizar um equilíbrio entre estética e funcionalidade, com embalagens ecologicamente corretas se tornando uma prioridade crescente.

O design de embalagens europeu frequentemente enfatiza:

• Minimalismo e linhas limpas: A preferência por elegância discreta atrai uma base de consumidores sofisticados e preocupados com o preço. Redes de supermercados como Aldi e Lidl se destacam com designs de marca própria que são simples, mas eficazes, sugerindo qualidade sem complexidade desnecessária.

• Escolhas ecológicas: O design de embalagens na UE destaca cada vez mais a sustentabilidade, com marcas alavancando materiais reciclados e branding minimalista. Em alinhamento com regulamentações de sustentabilidade mais rigorosas da UE, estudos mostram que os consumidores europeus são influenciados por embalagens ecológicas, com 59% dos entrevistados agindo negativamente ao que consideraram uso excessivo de embalagens de plástico e 82% mais propensos a comprar um produto se ele vier em embalagem de metal.

• Identidade local e regional: as embalagens frequentemente incorporam elementos regionais, apelando ao sentimento de orgulho local em relação aos alimentos e produtos, um fator-chave no comportamento do consumidor da UE e ainda mais fortalecido por meio de projetos financiados pela UE .

Com base nesses insights, especialmente ao embalar produtos de marca própria para a UE, recomendo que você:

• Destaque a sustentabilidade na embalagem com um símbolo ou rótulo ecológico claro para atrair consumidores ambientalmente conscientes.

• Use designs simples e elegantes para comunicar qualidade sem sobrecarregar o cliente com informações.

• Incorpore elementos regionais na embalagem para se conectar com os mercados locais e criar uma sensação de autenticidade.

EUA: Designs ousados ​​e diferenciados para apelo de prateleira

Nos EUA, acho que o mercado de marcas próprias é fortemente impulsionado pelo apelo visual e diferenciação. Com um cenário de varejo competitivo dominado por grandes redes como Walmart e Kroger, as marcas próprias devem se destacar em um mercado lotado, onde a marca geralmente ocupa o centro do palco.

Nos EUA, os designs de embalagens são moldados por:

• Designs vibrantes e chamativos: os consumidores americanos respondem bem a cores fortes e elementos gráficos . As marcas próprias frequentemente imitam a estética de marcas nacionais, usando fortes dicas visuais para evocar confiança e reconhecimento. Por exemplo, a marca própria Up & Up da Target usa cores brilhantes e designs lúdicos, contrastando com a abordagem frequentemente minimalista vista na Europa.

• Alegações de saúde e bem-estar: As embalagens nos EUA tendem a exibir com destaque informações nutricionais e alegações de bem-estar, respondendo à demanda do consumidor por transparência. As embalagens que incluem rotulagem clara de produtos orgânicos, não transgênicos ou sem glúten influenciam diretamente as decisões de compra, com 60% dos consumidores dos EUA dizendo que tal rotulagem é essencial para sua escolha.

• Conveniência e clareza: também acho que os compradores americanos valorizam mensagens rápidas e claras nas embalagens. Os designs geralmente focam nos benefícios do produto, facilidade de uso e conveniência, com imagens do uso do produto dominando a frente da embalagem.

Com base nessas tendências específicas dos EUA, aqui estão algumas práticas recomendadas para embalagens de marca própria:

• Use cores e gráficos fortes para chamar a atenção, especialmente em ambientes de varejo competitivos.

• Comunique claramente os benefícios para a saúde com ícones e certificações (por exemplo, orgânico, não OGM) para atender à demanda por transparência.

• Concentre-se na conveniência das mensagens, destacando como o produto pode economizar tempo ou melhorar as rotinas diárias, usando imagens relacionáveis.

Austrália: Simplicidade com ênfase no valor

Na Austrália, vejo o design de embalagens de marca própria misturando elementos do minimalismo europeu e da vibração americana, mas com um foco distinto no valor. Os consumidores australianos são altamente conscientes do preço , e isso se reflete nas escolhas de design que os varejistas fazem para suas marcas de marca própria.

As principais tendências de design de embalagens na Austrália incluem:

• Estética econômica : Semelhante à UE, a simplicidade é essencial nas embalagens australianas. Marcas próprias como a linha Essentials da Woolworths focam em designs limpos e diretos que sugerem valor sem comprometer a qualidade. Os consumidores são atraídos por embalagens que comunicam claramente a acessibilidade.

• Sustentabilidade ganhando força: Embora não tão profundamente enraizada quanto na UE, a embalagem sustentável está se tornando um fator maior nas decisões do consumidor australiano. Embalagens que enfatizam materiais recicláveis ​​ou uso mínimo de plástico estão ganhando apelo , especialmente entre consumidores mais jovens.

• Branding claro para valor e confiança: os consumidores australianos, embora conscientes do preço, também buscam garantias de que o produto é de qualidade decente. Os designs de embalagem que equilibram essas duas mensagens — valor e confiabilidade — podem ter um bom desempenho no mercado.

Para equilibrar a necessidade dos consumidores australianos por uma marca clara que sinalize sustentabilidade e economia, você pode procurar:

• Mantenha os designs das embalagens simples e claros, garantindo que elas comuniquem valor e ainda pareçam confiáveis ​​e de qualidade decente.

• Comece a incorporar materiais de embalagem sustentáveis ​​para atrair consumidores ecologicamente conscientes, especialmente os mais jovens.

• Destaque os preços claramente na embalagem para garantir que a acessibilidade seja comunicada na prateleira.

O design de embalagens de marca própria desempenha um papel fundamental na influência das decisões do consumidor, mas a abordagem varia entre as regiões. Na UE, a sustentabilidade e a identidade regional dominam as tendências de embalagens, enquanto nos EUA, designs ousados ​​e diferenciados com mensagens claras de saúde têm precedência. Por fim, acho que a Austrália atinge um equilíbrio entre simplicidade e valor, com a sustentabilidade lentamente se tornando um fator mais significativo.

Ao adaptar estratégias de embalagem para atender às necessidades únicas dos consumidores em cada região, os varejistas podem aumentar a fidelidade à marca e impulsionar o crescimento. A embalagem não é apenas um invólucro — é uma parte crítica da experiência da marca, influenciando a confiança, a percepção e, finalmente, o comportamento de compra em todo o mundo.

Uma ótima embalagem é sinônimo de branding inteligente: faça-a valer a pena onde quer que seu mercado o leve.

Fonte: FORBES

 

62% dos consumidores acreditam que os produtos de marcas próprias oferecem a mesma qualidade das marcas tradicionais

62% dos consumidores acreditam que os produtos de marcas próprias oferecem a mesma qualidade das marcas tradicionais

Paralelamente, 86% dos brasileiros notaram uma redução no tamanho das embalagens de produtos sem que isso representasse queda no preço

O padrão de consumo dos brasileiros tem sido significativamente alterado por fatores como incertezas econômicas, pressões inflacionárias. No país, 81% dos consumidores entrevistados em uma pesquisa conduzida pela EY-Parthenon priorizam a busca pelo custo-benefício nas compras – índice acima da média global, de 72%.

Essa busca por economia também está transformando o mercado de marcas próprias. 62% dos consumidores acreditam que os produtos de marcas próprias oferecem a mesma qualidade das marcas tradicionais, e 32% afirmam estar satisfeitos com alternativas mais acessíveis, que imitam a oferta de marcas premium.

Paralelamente, 86% dos brasileiros notaram uma redução no tamanho das embalagens de produtos sem que isso representasse queda no preço, enquanto 59% só compram produtos de marcas conhecidas quando estão em promoção. Além disso, 64% dos brasileiros preferem consertar objetos ao invés de substituí-los.

O levantamento também expõe a preocupação dos brasileiros com questões financeiras e sociais: 83% pensam constantemente no futuro, 45% estão muito preocupados com suas finanças, 58% temem pela economia nacional e 35% se preocupam com o acesso a necessidades básicas.

Digital ajuda, mas é preciso ter cuidado

Neste panorama, a digitalização ganha destaque como parte essencial na experiência do consumidor. Quase metade dos brasileiros (48%) já se inscreveu em listas de varejistas em troca de descontos, enquanto 77% valorizam frete ou devoluções gratuitas como um diferencial em programas de fidelidade. Outras preferências incluem descontos exclusivos (61%) e sistemas de acúmulo de pontos (56%).

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Entretanto, a expansão das estratégias digitais traz consigo uma crescente preocupação com a segurança dos dados. No Brasil, 77% temem roubo de identidade, 71% estão muito preocupados com violações de dados e hackers, e 66% temem a exposição de informações privadas.

Além disso, questões relacionadas ao uso de cookies e privacidade também acendem o alerta: 75% dos brasileiros receiam que seus dados sejam armazenados de forma insegura, enquanto 72% temem ataques cibernéticos baseados em informações coletadas.

Segundo Natália Sperati, sócia de estratégia da EY-Parthenon para varejo e bens de consumo na América Latina, os números evidenciam que, embora o custo-benefício continue sendo um elemento central, as marcas precisam garantir ambientes seguros para transações e armazenamento de dados, pois o consumidor brasileiro valoriza tanto a economia quanto a proteção de suas informações pessoais.

Fonte: Mundo do Marketing