Grupo Mateus chega a 281 unidades em operação no país

Grupo Mateus chega a 281 unidades em operação no país

Dando continuidade ao seu plano de expansão, o Grupo Mateus anuncia a inauguração de mais uma unidade da bandeira de atacarejo em Sergipe. Localizada em Aracajú, capital do estado, a loja representa a segunda operação da companhia na cidade.

Com área de vendas de 4.184 m², o novo Mix Mateus reforça a presença do grupo na região. Em 2025, o plano de expansão já contemplou oito novas lojas, sendo seis atacarejos e dois supermercados.

As aberturas foram realizadas nos estados do Maranhão, Pernambuco, Bahia, Pará e Sergipe, totalizando 281 unidades em operação no país (105 Eletro, 96 atacarejos e 80 lojas de varejo).

Fonte: Giro News

Private Label Brazil Feira de Marcas Próprias

Supermercados: como conquistar e manter clientes no varejo alimentar

Os programas de fidelidade evoluíram para se tornarem ferramentas estratégicas impulsionando a retenção de clientes por meio de personalização, tecnologia e relacionamento

Em um mercado altamente competitivo como o supermercadista, em que a decisão de compra é influenciada por preço, conveniência e experiência, os programas de fidelidade vêm ganhando papel central nas estratégias de retenção de clientes. Muito além de recompensar o consumidor com pontos e descontos, esses programas evoluíram para se tornarem ferramentas de relacionamento e inteligência comercial, se tornando fundamentais para manter a preferência do público e aumentar a recorrência de compras.

Nos últimos anos, a fidelização deixou de ser uma ação promocional pontual e passou a fazer parte da estrutura estratégica dos supermercados. A digitalização desses programas permitiu o acesso a dados valiosos sobre o comportamento de compra dos consumidores, possibilitando ofertas mais segmentadas, comunicação personalizada e campanhas que dialogam com as necessidades e desejos de quem compra. Para o supermercadista, isso significa não apenas vender mais, mas vender melhor — com eficiência e foco no cliente certo.

Além do ganho em relacionamento, os programas de fidelidade contribuem diretamente para a lucratividade do negócio. Clientes fidelizados costumam comprar com maior frequência, têm maior ticket médio e apresentam menor sensibilidade a ações da concorrência. Ao mesmo tempo, esses programas ajudam a reduzir custos com campanhas massivas e ações pouco assertivas, já que permitem uma atuação mais direcionada e com maior retorno sobre o investimento.

Para André Teté, head de Inovação da VR Software, a tecnologia envolvida na estratégia evoluiu e muito. “De iniciativas baseadas apenas em acúmulo de pontos e descontos genéricos, passaram a incorporar inteligência de dados, personalização em tempo real e integração com práticas sustentáveis, tudo isso para atender consumidores cada vez mais exigentes”, explica.

Ele conta que programas de fidelidade eficazes têm um impacto direto na retenção de clientes no varejo. “Quando bem estruturados, eles criam um ciclo positivo de relacionamento, no qual o consumidor se sente valorizado e tende a retornar com mais frequência. Segundo a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), 84% dos consumidores participam de programas de fidelidade e 65% dão preferência a marcas que os oferecem, números que reforçam o papel estratégico dessas iniciativas”, reforça.

Outra vantagem significativa é o fortalecimento da imagem da marca. Em tempos em que sustentabilidade, conveniência e personalização são cada vez mais valorizados, supermercados que oferecem experiências de fidelidade modernas e relevantes se destacam no mercado. Ao promover um vínculo emocional com o consumidor, os programas de fidelidade não apenas garantem a repetição da compra, mas transformam o cliente em um defensor da marca — ativo intangível, mas decisivo, para o sucesso no longo prazo.

Fonte: Super Varejo

 

Decathlon inaugura loja Ricardo Jafet, sua 12ª unidade na região metropolitana de São Paulo e 50ª no Brasil, a primeira com novo conceito de marca

Decathlon inaugura loja Ricardo Jafet, sua 12ª unidade na região metropolitana de São Paulo e 50ª no Brasil, a primeira com novo conceito de marca

A Decathlon, maior varejista multiesportiva do mundo, inaugura no dia 24 de maio a sua 12a loja na cidade de São Paulo, localizada no ComVem Chácara Klabin, localizado na Avenida Ricardo Jafet. A nova unidade marca um momento importante de modernização e expansão da marca no Brasil: é a primeira do país a abrir as portas com a nova identidade visual global, lançada em 2024.

O novo tom azul vibrante da marca predomina na identidade e reflete o olhar para o futuro, também reforçando pilares importantes da companhia através do novo logo – “the Orbit” – que expressa movimento, ambição de alcançar novos patamares e circularidade. A loja também oferece uma experiência de compra mais fluida, tecnológica e acolhedora. Um destaque especial é o painel exclusivo da artista brasileira Bel Andrade Lima, que leva uma estética especial transmitindo a essência da Decathlon em imagem.

Especialista em corrida, assim como outras 11 lojas no país, a Ricardo Jafet também tem expertise em esportes como fitness, montanha, natação e ciclismo. A loja apresenta novidades que serão replicadas em outras unidades: blue points (pontos de contato com o cliente, onde é possível tirar suas dúvidas com especialistas das modalidades), mapa circular para uma melhor experiência de compra, provadores mais confortáveis e inclusivos, oficinas de reparo de bicicletas e espaços para encordoamento de raquetes, além da oferta já conhecida e amada pelo consumidor de Decathlon: as áreas para experimentação. Desta vez, os testes vão abranger bicicletas infantis e o clássico showroom de barracas.

PARTICIPE DA ILHA TEMÁTICA DA PRIVATE LABEL BRAZIL NORTE-NORDESTE

A sustentabilidade é um pilar fundamental na atuação da Decathlon, presente em todas as etapas da cadeia de valor da marca. A marca trabalha de forma contínua e intrínseca com o objetivo de tornar todos os produtos mais responsáveis através da adoção de materiais com menor impacto ambiental e de práticas de produção conscientes. Estes produtos ganharam o nome de ecodesign e estão sinalizados em suas etiquetas. Ações como essas são adotadas, já que a maior parte (78%) das emissões de CO2 da empresa advém da produção. A meta global da companhia, que é seguida por cada país, é que 100% dos produtos sejam ecodesign até o final de 2026. Outro compromisso a curto prazo é o de reduzir as emissões absolutas de gases de efeito estufa (GEE) em 42% até 2030, tomando como referência o ano de 2021, meta validada pela Science Based Targets initiative (SBTi).

Os clientes também podem ver uma comunicação especial para os de Produtos Azuis, destaques da Decathlon, que tem como objetivo oferecer os melhores produtos esportivos com custo-benefício sem comprometer o desempenho ou a durabilidade. São produtos essenciais para todas as modalidades esportivas, projetados para garantir a melhor experiência possível com um valor agregado incomparável. Esta sinalização é uma novidade que estará em todas as lojas indicando estas opções ao consumidor, reafirmando o seu compromisso em levar o esporte para cada vez mais pessoas.

A unidade Ricardo Jafet conta com 3.540 m² de área total, sendo 2.670 m² destinados à área de vendas, e uma equipe de 40 colaboradores. A expectativa é de que mais de 500 mil pessoas transitem pela região, que abrange bairros como Ipiranga e Vila Mariana.

O ComVem Chácara Klabin, centro de conveniência da HBR Realty, onde a loja está localizada, reúne 28 estabelecimentos e combina a praticidade do conceito de “cidade de 15 minutos” com a estrutura de um shopping, oferecendo restaurantes, cafés, academia, lojas de conveniência e serviços. A poucos minutos da estação Santos-Imigrantes do metrô, a nova loja reforça a estratégia da Decathlon de mover as pessoas através das maravilhas do esporte.

Com essa inauguração, a Decathlon soma 12 unidades na região metropolitana de São Paulo, consolidando sua presença em pontos estratégicos como Paulista, Morumbi, Marginal Tietê e Lar Center. A nova fase reafirma o compromisso da marca com inovação, sustentabilidade e acessibilidade, tornando o esporte uma realidade para cada vez mais pessoas com o objetivo de incentivá-las a serem mais saudáveis e felizes.

Fonte: WebRun

Perfetto investe R$ 22 milhões para crescer no mercado de marcas próprias

Perfetto investe R$ 22 milhões para crescer no mercado de marcas próprias

Este ano, a fabricante de sorvetes está investindo cerca de R$ 22 milhões para aumentar sua participação no mercado private label (marcas próprias). A estratégia inclui triplicar a capacidade atual de armazenagem com a conclusão de uma nova câmara fria, e ampliar a frota disponível para entregas com a tecnologia Fast Freezing. Além disso, outros pilares da estratégia são expandir o setor produtivo para fabricar até 300 mil litros diários de sorvetes, sorbets e sobremesas; e melhorar a logística com a aquisição de novos freezers e caminhões frigoríficos, além da construção de um centro de distribuição em Uberlândia (MG).

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A Perfetto já atua com marcas próprias de redes como Sam’s Club, Carrefour e Roldão Atacadista, além da Unilever. “Com frequência verificamos empresas que querem entrar no setor com algo novo, mas travam no desenvolvimento e, depois, em uma possibilidade viável de escala. Nós temos tudo isso em casa e pensamos em usar o nosso ecossistema para atender outros projetos estratégicos e inovadores dentro do private label”, afirma Eduardo Dalcin, Diretor de Marketing da Perfetto.

Fonte: Giro News

Marcas Próprias

Descontos, experiências e marca própria: inflação balança a fidelidade do consumidor

Pesquisa da empresa de dados Neogrid aponta que 55% dos consumidores costumam comprar a mesma marca com frequência, mas apenas 7% se dizem totalmente fiéis

O cenário de inflação persistente, com preços de alimentos acima da média, tem levado os consumidores a rever seus hábitos de compra. Cerca de 70% dos brasileiros afirmam estar mais atentos às ofertas de produtos com marcas próprias nos supermercados, cujos preços são mais acessíveis. É o que mostra o mais recente levantamento da Neogrid, empresa de análise de dados, em parceria com a Opinion Box, especializada em pesquisas.

O estudo “Dados sobre Consumo e Fidelização no Brasil” ouviu mais de 2 mil pessoas em todo o país e traçou um retrato atual do comportamento de compra nos varejos físico e digital.

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Segundo os dados, 55% dos consumidores costumam comprar a mesma marca com frequência, enquanto apenas 7% se dizem totalmente fiéis. O que mais pesa na decisão de compra é a qualidade do produto, apontada por 76% dos entrevistados, mas o preço é importante para 43%, bem como a boa experiência de compra (33,5%).

“O consumidor brasileiro está mais criterioso e disposto a testar novas marcas, inclusive as próprias do varejo, desde que perceba valor real na compra”, afirma Christiane Cruz Citrângulo, Chief Marketing Strategy Officer (CMSO) da Neogrid. “A fidelidade não está mais vinculada apenas ao nome da marca, mas ao custo-benefício que ela entrega.”

Marcas próprias ganham espaço

A percepção do aumento de marcas próprias nas prateleiras está alinhada à movimentação de grandes redes varejistas que buscam ampliar suas margens oferecendo produtos com mais competitividade de preço. Para o consumidor, isso tem representado uma alternativa viável diante do aumento do custo de vida.

Ao mesmo tempo, o levantamento indica que 46% estão satisfeitos com os produtos que levam para casa e 28% muito satisfeitos, sugerindo que, além de economia, há aceitação da qualidade oferecida.

Fidelização no ponto de venda e online

No varejo físico, 52% dos consumidores dizem frequentar com regularidade o mesmo supermercado. A variedade de produtos é o principal fator de fidelização (50%), seguido por descontos (43%) e proximidade (42%). No ambiente digital, o comportamento se torna mais fragmentado: 51% usam uma mesma loja virtual ocasionalmente, 27% com frequência e apenas 4% são fiéis a um único e-commerce.

Além disso, os programas de fidelidade seguem populares: 60% dos consumidores participam de algum sistema de recompensas oferecido por supermercados — e muitos acumulam mais de um. O levantamento mostra que 60% estão vinculados a dois ou quatro programas simultaneamente, e 28% a cinco ou mais, tanto no varejo físico quanto no digital.

Mais diversidade, mais poder de escolha

A pesquisa também indica que 89% dos consumidores gostariam de participar de programas de fidelidade que abranjam múltiplas marcas e redes varejistas, apontando para uma demanda por mais flexibilidade e vantagens reais. “O consumidor quer sentir que está fazendo um bom negócio. Ao encontrar um desconto aliado à boa qualidade, a chance de recompra cresce significativamente.”

O levantamento foi realizado online com pessoas acima de 16 anos, de todas as classes sociais, que são responsáveis — total ou parcialmente — pelas compras da casa. O resultado reforça que, mesmo com hábitos consolidados, o consumidor brasileiro está mais aberto a novas experiências, atento à relação entre valor e benefício e menos preso a marcas tradicionais.

“O consumidor pode até permanecer fiel a marcas de alimentos, apesar da elevação de preços, devido à confiança na qualidade, mas o preço fica mais evidente se os aumentos forem excessivos ou outras marcas oferecerem alternativas de qualidade a preços mais acessíveis, desafiando a fidelidade em tempos de orçamento apertado”, disse Anna Fercher, coordenadora de atendimento ao cliente e dados estratégicos da Neogrid.

Fonte: InfoMoney 

Do Sul ao Sudeste: o plano de expansão da Panvel no Brasil

Com mais de 630 pontos de venda próprios, marca gaúcha tenta se diferenciar da concorrência por meio da marca próprio, que contabiliza 1 mil SKUs

Com 51 anos de história, a rede gaúcha de farmácias Panvel inaugurou recentemente seu 13º ponto de venda em São Paulo, mais precisamente no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Com essa, a companhia contabiliza, ao todo, 632 lojas próprias distribuídas pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e pela capital paulista, escolhida como o primeiro lugar de investimento fora da região Sul.

Priscila Franzeck, head de marketing da Panvel, comenta que a estratégia para São Paulo é torná-la vitrine para o restante do País. Somente a nova loja teve um investimento de cerca de R$ 2 milhões. O plano é finalizar o ano de 2025 com a abertura de mais três unidades.

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“Estamos expandindo, mas queremos crescer devagar em São Paulo. Não temos a pretensão de competir, sobretudo porque existem players enormes. Considerando as quatro regiões em que estamos, atingimos 13,2% de market share e a previsão é abrirmos mais 60 lojas neste ano”, afirma.

O Grupo Panvel – dono da rede de farmácias, da distribuidora Dimed e do laboratório Lifar – registrou lucro de R$ 32,5 milhões no quarto trimestre de 2024, conforme dados divulgados no final de março. O montante representa alta de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na mesma comparação, as receitas subiram 10,2%, chegando a R$ 1,34 bilhão. O canal de digital respondeu por 21,9% das vendas totais no varejo – superior ao percentual anterior, de 20,4%.

Panvel e diferenciação

A executiva explica que um dos maiores trunfos da companhia é o portfólio robusto de marcas próprias, com mais de mil unidades de manutenção de estoque (SKUs). A abrangência vai de itens infantis, como fraldas e lenços umedecidos, até higiene, saúde e beleza, como maquiagem e dermocosméticos. Ao todo, o mix de loja é composto por mais de 16 mil itens.

“Sabe-se que marca própria traz margem para o negócio. É um business importante dentro da composição da companhia e sempre privilegiamos a qualidade. Por isso, produtos Panvel nos acelerou como marca no RS e nossos novos clientes estão descobrindo isso também”, ressalta.

Nesse sentido, mesmo medicamentos sendo o core do negócio, o segmento de beleza, especificamente, representa a principal estratégia de diferenciação e a marca própria, segundo Priscila, colabora com isso. “Somos, por exemplo, a marca de maquiagem mais vendida dentro da rede, mas, no todo, nossos produtos representam mais de 7% no total da venda da Panvel”, pontua.

A head destaca, ainda, as redes sociais como espaços centrais nos esforços de fortalecimento de marca, sendo alvo de investimentos em awareness: “Em 2025, vamos acelerar ainda mais a questão das redes. Temos olhado como podemos, enquanto farmácia, levar assuntos para dentro do TikTok que as pessoas possam se apropriar. Como medicamentos são assuntos mais difíceis, beleza também nos ajuda a navegar com mais naturalidade”.

Fonte: Meio & Mensagem

Private Label Brazil e Anuga Select Brazil ampliam conexões e oportunidades de negócios

Private Label Brazil e Anuga Select Brazil ampliam conexões e oportunidades de negócios

Os visitantes terão acesso facilitado a ambas as feiras por meio de um serviço de transporte gratuito que interligará os dois eventos, separados por apenas 4 km de distância

A 8ª edição da Private Label Brazil, principal feira de marcas próprias e terceirização da América Latina, será realizada em parceria com a Anuga Select Brazil, referência global no setor de alimentos e bebidas. A colaboração visa potencializar as oportunidades de negócios para os participantes, criando um ambiente estratégico para networking qualificado e alianças comerciais.

Os visitantes terão acesso facilitado a ambas as feiras por meio de um serviço de transporte gratuito que interligará os dois eventos, separados por apenas 4 km de distância. Enquanto a Anuga Select Brazil acontece de 8 a 10 de abril no Distrito Anhembi, a Private Label Brazil será realizada nos dias 9 e 10 de abril no Pro Magno Centro de Eventos.

“Com essa parceria, estamos ampliando o alcance da Private Label Brazil e proporcionando um intercâmbio de visitantes e expositores altamente estratégico. Além disso, nossa programação de palestras e painéis será realizada no espaço da Anuga, permitindo que um público ainda maior tenha acesso a conteúdos de alta relevância sobre o setor de marcas próprias e terceirização. Ainda há um grande potencial inexplorado, e essa integração ajudará na expansão e consolidação das marcas próprias no Brasil”, declara Giulio Rossi, Diretor-Geral da Private Label Brazil.

Mercado de marcas próprias no Brasil e o impacto da parceria

A crescente demanda por produtos de marca própria reflete a evolução do comportamento do consumidor, que busca cada vez mais qualidade e economia. Segundo pesquisa da Nielsen, 34% dos lares brasileiros já consomem produtos de marcas próprias regularmente. De acordo com a Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro), esses itens oferecem uma economia média de 30% em comparação com as marcas tradicionais.

Apesar desse crescimento, a participação das marcas próprias no setor de supermercados no Brasil ainda é de aproximadamente 7%, enquanto na Europa esse índice ultrapassa 30%. A Private Label Brazil tem como um de seus objetivos ampliar esse mercado, promovendo conexões entre fabricantes e varejistas para fortalecer o setor.

“Os varejistas estão investindo cada vez mais na qualidade e inovação dos produtos de marca própria, tornando-os competitivos frente às marcas tradicionais. A melhoria na percepção do consumidor e estratégias eficientes de marketing e distribuição têm contribuído para o crescimento desse segmento. Com a consolidação desse movimento, a lealdade do consumidor tem se fortalecido, levando os varejistas a expandirem seus portfólios e categorias de produtos”, destaca Rossi.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

A transformação na qualidade dos produtos de marca própria foi crucial para essa mudança de percepção. Rigoroso controle de qualidade, certificações específicas, novas tecnologias e embalagens mais sofisticadas contribuíram para que os consumidores percebessem esses produtos como equivalentes – e, em muitos casos, superiores – às marcas tradicionais.

“A segmentação do mercado tem permitido a criação de linhas premium e produtos voltados para nichos específicos, como orgânicos, veganos e funcionais. O avanço da tecnologia também tem facilitado a personalização e o aprimoramento dos produtos, tornando as marcas próprias cada vez mais competitivas e atrativas para os consumidores. Um dos pontos que chama atenção é também o cuidado com a embalagem, tanto que decidimos dedicar parte do espaço na feira para abordar essa questão. Esse item está diretamente relacionado à valorização do produto de qualidade”, explica Rossi.

Mesmo diante do crescimento acelerado, o setor ainda enfrenta desafios importantes, como a complexidade da cadeia de suprimentos, a garantia de um alto padrão de qualidade e a construção de uma identidade de marca forte. “Desenvolver estratégias sustentáveis para equilibrar custos operacionais, promover inovação e garantir diferenciação no mercado são fatores essenciais para conquistar a confiança dos consumidores e ampliar a presença das marcas próprias no Brasil”, finaliza Rossi.

SERVIÇO

Private Label Brazil 2025
Data: 9 e 10 de abril de 2025
Local: Pro Magno Centro de Eventos – São Paulo/SP
Mais informações: www.privatelabelbrazil.com.br

Anuga Select Brazil 2025
Data: 8 a 10 de abril de 2025
Local: Distrito Anhembi – São Paulo/SP
Mais informações: www.anuga-brazil.com.br

Coopavel entra no mercado da piscicultura com marca própria e expansão estratégica

Coopavel entra no mercado da piscicultura com marca própria e expansão estratégica

Decisão de entrar no mercado da piscicultura reflete a visão da Coopavel de diversificar as fontes de renda para seus associados e fortalecer a economia rural

O ano de 2025 marcou o início de uma nova era para a piscicultura no Paraná, com a Coopavel, uma das maiores cooperativas do estado, assumindo um papel de destaque nesse setor. No dia 6 de janeiro, a cooperativa deu um passo significativo ao adquirir um frigorífico de peixes com capacidade de abate de 50 toneladas por dia, consolidando sua entrada no mercado de tilápia. Esse movimento estratégico foi oficializado durante a 37ª edição do Show Rural Coopavel, realizado entre 10 e 14 de fevereiro em Cascavel, onde a cooperativa lançou sua marca própria de pescados.

A decisão de entrar no mercado da piscicultura reflete a visão da Coopavel de diversificar as fontes de renda para seus associados e fortalecer a economia rural. De acordo com Dilvo Grolli, presidente da Coopavel, a iniciativa visa oferecer novas alternativas de produção aos produtores rurais, que tradicionalmente dependem de culturas como milho e soja. “Temos que apresentar alternativas de renda para os produtores rurais. O peixe é mais uma opção para aumentar a renda e fixar as famílias no campo, evitando o êxodo rural”, destacou Grolli.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

 

A tilápia, principal espécie cultivada pelos integrados da Coopavel, já posiciona o Paraná como o maior produtor nacional desse pescado. A cooperativa planeja quadruplicar sua capacidade de abate nos próximos anos, expandindo sua atuação para outros estados. A produção está concentrada na região Oeste do Parná, onde a cooperativa já conta com uma estrutura moderna e eficiente para processamento e distribuição.

Paulo Cesar Dias Alves, gerente de Aquicultura da Coopavel, ressaltou a importância do lançamento da marca própria de filé de tilápia. “Hoje é um dia muito especial para a Coopavel. Estamos lançando oficialmente nossa marca, que já está presente nas grandes redes de mercados e em outros estados. Nossos planos são ambiciosos e visam ampliar ainda mais nossa participação no mercado”, afirmou.

A iniciativa da Coopavel recebeu apoio do governo do Paraná, que tem incentivado a piscicultura como uma cadeia produtiva estratégica para o agronegócio estadual. Anacleto Ortigara, ex-secretário da agricultura e atual secretário da Fazenda do Paraná, destacou a evolução tecnológica do setor e a importância da articulação entre cooperativas, empresas privadas e o poder público. “A piscicultura é fruto de muito trabalho e articulação. Com investimentos em tecnologia, genética e infraestrutura, o Paraná se consolida como um líder nesse segmento”, disse Ortigara.

Integração

A Coopavel também está atenta à demanda por integração de produtores rurais, incluindo aqueles que ainda não são associados à cooperativa. A proposta é oferecer suporte técnico e logístico para que os produtores possam diversificar suas atividades e aumentar sua rentabilidade. “Os produtores estão nos procurando para fazer essa integração, o que demonstra o potencial dessa nova cadeia produtiva”, completou Grolli.

Com investimentos em fábricas de ração, modernização de frigoríficos e apoio financeiro, a Coopavel está preparada para liderar a expansão da piscicultura no Paraná. A entrada da cooperativa nesse mercado não apenas fortalece a economia local, mas também reforça o compromisso da Coopavel com a sustentabilidade e a geração de oportunidades para as famílias rurais.

Nova protagonista na piscicultura paranaense

“Em 2025, a piscicultura ganha uma nova protagonista, e a Coopavel consolida sua posição como uma das principais forças do agronegócio brasileiro”, afirma o presidente do IFC Brasil, Altemir Gregolin. Ele destaca que a entrada da Coopavel no mercado da piscicultura reforça a liderança do Paraná como maior produtor e exportador nacional de peixes cultivados, com um sistema cooperativo verticalizado e altamente organizado.

“Visitei o Show Rural em Cascavel, capital da produção de peixes do Brasil. Esta região é um polo dinâmico, e temos notícias importantes nos últimos 90 dias, como a entrada da Cvale, da Primato, da LAR e, agora, da Coopavel, que adquiriu um frigorífico e promete ser grande nessa área. É um setor que cresce com alta produtividade e tecnologia, tornando-se referência nacional”, completa Gregolin, convidando todos para o IFC Brasil, que acontecerá de 02 a 04 de setembro em Foz do Iguaçu.

Em crescimento, atacarejo busca agora vender produtos de marca própria, diz analista

Em crescimento, atacarejo busca agora vender produtos de marca própria, diz analista

Laryssa Sumer, da XP, afirma que o formato vencedor no Brasil procura oportunidades para aumentar rentabilidade

Um relatório recém-divulgado pela XP sobre o varejo alimentar aponta que há uma tendência do atacarejo de se colocar em suas prateleiras marcas próprias. A deterioração macroeconômica impulsiona ainda mais esta iniciativa.

Laryssa Sumer, analista de varejo da XP, que participou do programa Morning Call da XP, explica que o atacarejo é um formato de vendas essencialmente de produtos alimentícios que no Brasil vem sendo vencedor.

Rentabilidade

“É o formato que mais cresce e é bem-sucedido no país”, afirmou. “Todos esses formatos de baixo custo, como eles operam a preços menores, eles acabam se aproveitando da marca própria para trazer maior rentabilidade para o negócio. Os players no Brasil já estão se aproveitando dessa oportunidade”, destacou.

Mas há desafios logísticos a serem vencidos com a implantação de produtos de marcas próprias pelo atacarejo, ressalta o relatório da XP.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Outro ponto abordado pelo documento refere-se ao avanço do e-commerce. A analista avalia que ao contrário do que se possa pensar, plataformas acabam sendo facilitadoras para as varejistas.

“As varejistas estão tentando entrar no universo digital, mas muitas vezes ela acaba tendo alguma dificuldade em penetrar nesse mundo online”, disse.

Plataformas digitais

“E a gente vê algumas plataformas digitais, como Mercado Livre e iFood, como bem posicionadas para capturar esse mercado digital como uma parceria das varejistas tradicionais. Essa é uma tendência do varejo alimentar brasileiro”, pontuou.

Uma outra tendência que se ensaia no varejo global é de os supermercados venderem medicamentos. “Aqui no Brasil há várias questões regulatórios que impedem isso”, esclareceu Laryssa Sumer.

“Mas nos Estados Unidos, o que se passa é que se constrói uma farmácia dentro do supermercado. Isso gera um investimento em pessoal porque tem que equipar a loja para vender medicamentos. Assim, o ganho (do supermercado) não seria de rentabilidade, mas de fidelidade do consumidor”, analisou.

Fonte: InfoMoney

Decathlon: a estratégia por trás da maior varejista esportiva do mundo e seus próximos passos

Com preços acessíveis, controle da produção e foco na experiência do consumidor, a Decathlon revolucionou o varejo esportivo e agora se prepara para uma nova fase de crescimento

A Decathlon é a maior varejista esportiva do mundo, operando em 76 países e com mais de 1.700 lojas. No Brasil, são mais de 50 unidades. Mas a abordagem no setor esportivo foge dos padrões seguidos por concorrentes como Adidas, Nike e Under Armour.

Diferente dessas marcas, a Decathlon não patrocina equipes esportivas de renome, não investe em marketing com influenciadores e não possui uma base de fãs fiel. Ainda assim, mantém a liderança global, impulsionada por uma estratégia centrada em acessibilidade e diversificação.

A empresa administra mais de 60 marcas próprias e atende a mais de 65 modalidades esportivas, o que permite um portfólio extenso de produtos a preços acessíveis.

A origem da Decathlon

A varejista foi fundada por Michel Leclercq, em 1976. A primeira loja foi aberta no estacionamento de uma unidade da Auchan, rede de supermercados criada por seu primo, Gérard Mulliez.

Inspirado na americana Sports Authority, Leclercq viu uma lacuna no mercado francês e decidiu criar uma empresa que reunisse equipamentos esportivos de diversas categorias em um só lugar.

Embora tenha deixado a gestão do grupo, o empresário ainda detém 40% das ações da companhia. Seu patrimônio é estimado em US$ 5,6 bilhões (aproximadamente R$ 33 bilhões).

Construir um império no varejo esportivo exigiu uma abordagem diferente. A Decathlon apostou em preços baixos e controle total da cadeia produtiva para crescer sem comprometer a margem de lucro.

Ao contrário de muitas empresas que reduzem preços inicialmente e os elevam após conquistar mercado, a Decathlon mantém preços acessíveis como um pilar estratégico. Para viabilizar essa política, trabalha com margens reduzidas e investe na otimização de custos.

Nos mercados em expansão, como China e Índia, a varejista estabeleceu centros de distribuição locais para minimizar despesas logísticas. Além disso, sua política de marketing é minimalista, evitando campanhas publicitárias de grande escala.

Outro diferencial é o foco em funcionalidade. A empresa prioriza qualidade e custo-benefício em detrimento do design sofisticado, o que reduz gastos com materiais e embalagens. Um exemplo disso é a decisão de eliminar caixas de sapatos por razões ambientais e logísticas.

As vendas digitais também ganharam espaço. Em 2023, 17,3% da receita da Decathlon veio do e-commerce, demonstrando o avanço da marca no ambiente digital.

Sustentabilidade e inovação

O compromisso da Decathlon vai além das vendas. A empresa promove iniciativas sustentáveis, como o programa Trocathlon, criado em 1986 para facilitar a troca de equipamentos usados entre consumidores.

No mesmo ano, lançou a plataforma Second Life, voltada à revenda de produtos de segunda mão. Essas ações refletem um esforço contínuo para reduzir desperdícios e promover a reutilização.

A companhia também se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 40% até 2030 e atingir emissões líquidas zero até 2050.

Além das práticas ambientais, a Decathlon tem se aproximado de eventos esportivos. Em 2023, tornou-se parceira oficial das Olimpíadas de Paris, apoiando equipes de 21 modalidades.

Cultura corporativa e engajamento interno

A empresa atribui parte de seu sucesso ao modelo de gestão voltado para autonomia e espírito esportivo. Jean-Marc Lemière, CFO da companhia, afirmou à revista Fortune que a Decathlon prioriza perfis profissionais alinhados ao propósito da empresa em vez de contratações baseadas apenas em conhecimento técnico.

Atualmente, a companhia emprega mais de 101 mil pessoas, sendo que quase metade são acionistas.
“Minimizamos hierarquias para incentivar o empreendedorismo em todos os níveis. Os funcionários que lidam diretamente com os clientes são os que têm mais insights sobre suas necessidades – por isso, devemos ouvi-los”, disse Barbara Martin Coppola, CEO da Decathlon, enfatizando a cultura horizontal da empresa.

Apesar da liderança no setor, a Decathlon enfrenta desafios competitivos significativos. Grandes marcas esportivas e outras varejistas especializadas dificultam sua expansão em mercados estratégicos.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a empresa fechou lojas físicas durante a pandemia e manteve apenas as vendas online. Na Suécia, encerrou operações em 2024 devido à baixa demanda e ao aumento dos custos.

No Reino Unido, a varejista registrou um prejuízo de £ 2 milhões (aproximadamente R$ 14,7 milhões) no último ano fiscal.

A situação na Alemanha mostra um cenário mais otimista: a empresa levou 23 anos para se tornar lucrativa no país, mas agora apresenta crescimento sustentado. Já na Ásia, especialmente na China, a marca segue expandindo sua presença.

Em março de 2024, Barbara Martin Coppola anunciou um novo direcionamento estratégico para a empresa. O objetivo é fortalecer a conexão da marca com atletas iniciantes e profissionais, ampliando seu alcance para além do varejo tradicional.

A reformulação prevê lojas mais modernas e interativas, com uma experiência de compra intuitiva e envolvente. “A nova estrutura promoverá navegação eficiente, comparação fácil e uma experiência de compra memorável”, diz Coppola.

Com essas mudanças, a Decathlon busca se posicionar não apenas como uma varejista, mas como uma referência global no mundo dos esportes.

Fonte: Exame