Marca própria nas farmácias já movimenta R$ 4,6 bilhões

Marca própria nas farmácias já movimenta R$ 4,6 bilhões

Crescimento foi de 14,9% em relação ao intervalo anterior

O mercado de marca própria nas farmácias estabeleceu novo recorde ao movimentar R$ 4,6 bilhões nos últimos 12 meses até agosto de 2024. O crescimento foi de 14,9% em relação ao intervalo anterior, segundo levantamento da IQVIA. No acumulado dos últimos cinco anos (CAGR), a alta foi de 21,6%. O segmento está presente em 85% das 77 categorias de consumer health inseridas no varejo farmacêutico.

Os segmentos de vitaminas, minerais e suplementos (VMS); banho; proteção solar; gripes e resfriados; e incontinência representam 42% do faturamento. Já a categoria que reuniu o maior número de lançamentos no período foi a de VMS, com 141 SKUs, seguida de maquiagem (93) e banho (88).

Para Fernando Foster, head da BNEX para o mercado farmacêutico, três fatores em especial vêm servindo de alavancas para o aumento da demanda por esse gênero de produtos. “As marcas próprias crescem apoiadas pela inflação, pelo maior apetite do consumidor por economia e pela necessidade de as redes se diferenciarem da concorrência. Com margens mais atrativas e maior controle sobre a cadeia de fornecimento, esses itens tornaram-se estratégicos para o varejo farmacêutico.

Marca própria nas farmácias tem concentração em poucos players

O universo de marca própria nas farmácias é bastante concentrado, com os dez maiores players formando mais de 90% da receita. A RD Saúde destaca-se não apenas por ser a principal empresa do segmento, mas também pelo seu crescimento acelerado (24%).

Categorias em maior evidência

Categorias de higiene e cuidado pessoal têm uma forte presença na cesta de compras dos consumidores, além de medicamentos e produtos para cuidados com a saúde.

Fernando Foster vê dinâmicas muito distintas no portfólio. PAC, tratamentos dermatológicos e artigos de saúde sexual e feminina destacam-se com alta proporção de produtos maduros (73% a 78,6%), refletindo estabilidade e uma base sólida. São categorias consolidadas.

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Já os MIPs e os segmentos de cuidado infantil e nutrição apresentam mais lançamentos do que descontinuações. “Esse panorama indica expansão do portfólio para capturar novas oportunidades de mercado”, pontua.

Porém, as marcas próprias de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos e de conveniência vêm exigindo revisões e otimizações no mix. “O volume de lançamentos e de descontinuações aumenta em proporções semelhantes, o que sinaliza um trabalho das farmácias para realinhar a oferta às expectativas do shopper”, acredita.

Para os consumidores, os produtos de marca própria entregam confiança, variedade, qualidade e inovação.

A classe AB, que representa 30% da população, é responsável por 39% dos gastos com tais itens. Já a geração Z adora marcas próprias, com 64% consumindo produtos do segmento e 51% escolhendo os locais para fazerem compras em função das marcas próprias.

Fonte: Panorama Farmacêutico

Após queda, setor de artigos farmacêuticos cresce 2,1% em outubro

Após queda, setor de artigos farmacêuticos cresce 2,1% em outubro

Com recuo de 1,5% no último mês, segmento consolida trajetória positiva ao longo do ano

O segmento de artigos farmacêuticos registrou crescimento de 2,1% no volume de vendas em outubro, na comparação mensal. O dado é parte da 22ª edição do Índice do Varejo Stone (IVS), que apresenta dados mensais das movimentações varejistas, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros.

O levantamento tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.

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Em outubro, o setor de Tecidos, Vestuário e Calçados também apresentou alta mensal de 1,8%, Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo mostrou sinais de estabilização, com uma queda menor em outubro (0,6% contra 2,8% em setembro) e alta anual de 1,7%. Combustíveis registrou leve queda mensal (0,6%) e alta anual de 2,7%, enquanto Móveis e Eletrodomésticos subiu 1,6% no mês, revertendo parte da queda de setembro (3,5%). Outros setores, como Livros e Papelaria e Material de Construção, também mostraram recuperação mensal, com 2,5% e 5,1%, respectivamente.

Essas e muitas outras informações podem ser encontradas na nova plataforma do Índice do Varejo Stone (IVS), que agora faz parte do portfólio institucional da companhia, fortalecendo a comunicação da marca e trazendo mais clareza para quem acompanha as divulgações.

Destaques regionais

No recorte regional, seis estados apresentaram resultados positivos no comparativo anual: Roraima, Amazonas e Maranhão, que apresentaram crescimento de 9,4%, 8,2% e 6,8%, respectivamente. Em seguida, Santa Catarina, Goiás e Paraná também tiveram alta de 5%, 4,9% e 3,5%. Por outro lado, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal registraram queda de 3,4% e 0,6%, respectivamente.

Segmentos analisados

O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo avalia oito segmentos:

1) Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;

2) Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;

3) Livros, jornais, revistas e papelaria;

4) Móveis e eletrodomésticos;

5) Tecidos, vestuários e calçados;

6) Material de Construção;

7) Combustíveis e Lubrificantes; e

8) Outros artigos de uso pessoal e doméstico.

Fonte: Mercado & Consumo

Como o D2C e a logística inteligente estão redesenhando o comércio atacadista

Como o D2C e a logística inteligente estão redesenhando o comércio atacadista

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) desenvolveu uma pesquisa sobre o contexto econômico do comércio atacadista e o futuro do setor, com o objetivo de entender melhor como este tem se comportado nos últimos anos e quais são as principais transformações e tendências. Apresentado por Thiago Carvalho, assessor da Entidade, esse foi um dos principais temas da reunião do Conselho do Comércio Atacadista, realizada no dia 22 de outubro.

De acordo com o documento, o modelo Direct to Consumer (D2C) e as empresas atacadistas se adaptando para atuar como operadores logísticos da Indústria já estão gerando transformações no setor. As mudanças no comportamento do consumidor, aceleradas durante a pandemia, bem como os usos da tecnologia e da Inteligência Artificial (IA) também exigiram modificações na operação. Isso indica que o futuro do atacado no Brasil será desafiador e, ao mesmo tempo, trará novas oportunidades.

O modelo D2C permite que marcas e indústrias vendam diretamente ao consumidor final, sem a necessidade de intermediários. Dessa forma, os produtos podem ser oferecidos a preços mais competitivos, uma vez que não é preciso incluir as margens de lucro de atacadistas e varejistas. Além disso, as marcas conseguem coletar dados diretamente dos consumidores, o que representa uma importante vantagem sobre os concorrentes.

Segundo a FecomercioSP, para competir com marcas D2C, empresários estão investindo nas próprias plataformas digitais e em estratégias de marketing direto ao consumidor. Isso inclui o desenvolvimento de lojas online, a implementação de sistemas de gestão de relacionamento com o cliente (do inglês Customer Relationship Management — CRM) e o uso de IA para melhorar a eficiência logística e a personalização de ofertas.

Logística e gestão de estoque

Ademais, em resposta ao crescimento do D2C, empresas atacadistas estão repensando o seu papel no ecossistema de distribuição. Algumas têm se tornado parceiras das marcas, oferecendo serviços como armazenamento, logística e assistência ao cliente, enquanto outras optam por desenvolver as próprias marcas D2C para conquistar uma parcela desse mercado em crescimento.

Na visão da Federação, investir em tecnologia é fundamental para se transformar em um operador logístico. As ações incluem sistemas de gestão de armazéns (WMS), sistemas de gerenciamento de transporte (TMS) e soluções de rastreamento em tempo real. Esses mecanismos ajudam a melhorar a visibilidade do inventário, a eficiência operacional e a satisfação do cliente.

A percepção da FecomercioSP é a de que muitas empresas atacadistas vão se transformar em operadores logísticos e gestores de estoque, trabalhando em parceria com a Indústria. Atualmente, várias marcas/indústrias priorizam o contato direto com os pequenos e microempresários — e, até mesmo, com o consumidor final. Dessa forma, conseguem ter acesso a informações importantes para as estratégias de negócios. Nesse contexto, as marcas enxergam o comércio atacadista como um parceiro.

Desempenho positivo no pós-pandemia

Para traçar o panorama com as principais tendências e estratégias do comércio atacadista nos próximos anos, a Federação analisou o desempenho do setor, principalmente no período pós-pandemia, com base nas informações da Pesquisa Anual do Comércio (PAC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados mostram que o comércio atacadista foi um dos setores que menos sofreu os efeitos negativos da crise sanitária e que se recuperou de forma mais rápida na reabertura e na volta à normalidade. Na opinião da FecomercioSP, parte desse desempenho pode ser atribuído às mudanças do comportamento do consumidor, que, para evitar o contágio, passou a preferir compras online e a demandar mais agilidade nas entregas e, consequentemente, na recomposição de estoques.

Também contribuíram para o resultado positivo transformações como a criação de parcerias de atuação entre essas empresas e a Indústria. Frente a essa necessidade, o comércio atacadista também se destacou ao ser o principal canal de abastecimento das micro e pequenas empresas.

De acordo com as informações do IBGE, a receita operacional do comércio atacadista atingiu R$ 3,4 trilhões em 2022, aumento de 24,4% em relação ao ano anterior. Nesse primeiro ano de volta à normalidade pós-pandemia, foi a maior taxa de crescimento entre os segmentos avaliados, ficando acima do comércio varejista (16%) e do comércio de veículos, peças e motocicletas (20,5%). O número de empresas e o montante de pessoal ocupado também cresceram em ritmo superior ao dos outros segmentos, superando os números de 2019, antes da pandemia.

Segundo análise da FecomercioSP, grande parte das atividades atacadistas apresentou crescimento de dois dígitos da receita, e as que apontaram melhor desempenho estavam ligadas ao cenário de reabertura e volta à normalidade em 2022. São os casos do comércio de calçados e artigos de viagem, por exemplo, que registrou aumento de 47%, e do atacado de artigos de escritório e de papelaria, papel, papelão e seus artefactos, que avançou 55,5%.

Dados mais recentes indicam a continuidade dessa tendência de crescimento do setor. Quanto ao mercado de trabalho, o comércio atacadista gerou quase 98 mil empregos com carteira assinada no Brasil, no ano passado. Entre janeiro e setembro de 2024, já são quase 75 mil novas vagas.

Fonte: FecomercioSP

Grupo Carrefour Brasil registra crescimento de vendas no Atacadão e Sam’s Club

Grupo Carrefour Brasil registra crescimento de vendas no Atacadão e Sam’s Club

As vendas da companhia totalizaram R$ 29,5 bilhões no 3T24

O Grupo Carrefour Brasil divulgou na última quinta-feira (31), os resultados do terceiro trimestre de 2024, com destaque para as vendas consolidadas que totalizaram R$ 29,5 bilhões no 3T24, aumento de 4,8% em comparação ao 3T23, com crescimento de vendas like-for-like de 5,6% no Atacadão e 3,2% no Sam’s Club. A inflação alimentar média a/a foi de 5,0% no trimestre e encerrou o período em 6,3% a/a em setembro.

O EBITDA ajustado registrou R$ 1,5 bilhão no 3T24, 5,0% a/a, com margem de 5,7%, em linha com o 3T23, conforme os efeitos positivos da alavancagem operacional por crescimento de vendas, sinergias de custos e lojas convertidas.

“O Grupo Carrefour Brasil entregou mais um trimestre de desempenho operacional forte, com ganhos de participação de mercado LFL. O momento positivo de vendas continuou durante o 3T 24, com o Cash & Carry e Varejo entregando crescimento de volume like-for-like. Nosso foco continua em melhor atender nossos clientes em todos os formatos”, destaca o CEO do Grupo, Stephane Maquaire.”

O investimento total do Grupo foi de R$ 695 milhões, o investimento em expansão foi R$ 396 milhões, reflexo de conversões e implementação de serviços e self-checkouts nas lojas Atacadão. O investimento nos nove primeiros meses de 2024, foi de R$ 1,5 bilhões.

Carrefour

As vendas do Carrefour cresceram em itens alimentares e não alimentares apresentaram níveis similares de crescimento LfL, de 7,6% ano contra ano e 6,2% a/a, respectivamente. As vendas totais foram R$ 6,4 bilhões, queda de 7,9% a/a consequência da redução de 22% na área de vendas a/a devido aos ajustes de portfólio. As vendas digitais no Varejo atingiram 20,2% do total no trimestre, a penetração do e-commerce nas vendas de alimentos foi de 10,2%.

Como parte do plano anunciado para otimizar a alocação do nosso portfólio de ativos e simplificar a estrutura do formato, ocorreram 18 lojas de Varejo nos últimos 12 meses (13 hipermercados + 5 supermercados) em lojas Atacadão e Sam’s Club e fechamos 126 lojas do Varejo (16 hipermercados + 110 supermercados) no mesmo período.

Atacadão

As vendas do Atacadão totalizaram R$ 21,4 bilhões, 8,3% acima do mesmo período do ano anterior, impulsionadas pelo crescimento das vendas LfL e expansão, com adição líquida de 13 novas lojas Cash & Carry nos últimos 12 meses. Como subconjunto do desempenho LfL, as antigas lojas do Grupo BIG convertidas em Atacadão, responsáveis por 12% das vendas do segmento, apresentaram crescimento LfL de 14,0% durante o trimestre.

Neste período o Atacadão atingiu lucro bruto de R$ 3,0 bilhões, crescimento de 7,2% vs. último ano. A margem bruta foi de 15,5%, abaixo do 3T23, em razão de ligeiras mudanças no mix de produtos e clientes.

Sam’s

As vendas no 3T24 alcançaram R$ 1,8 bilhão, alta de 16,9% em comparação ao mesmo período de 2023, pela combinação de expansão e crescimento LfL de 3,2% a/a. Os produtos de marca própria ganharam relevância em penetração de vendas no trimestre, crescendo 5,4 p.p. a/a, alcançando 24,0% das vendas. As vendas via canal digital do Sam’s Club somaram 6,7% do total de vendas do formato, aumento de 0,8 p.p. na penetração vs. o último ano.

Neste período foram abertas 4 lojas (4 conversões de hipermercado, 3 em agosto e 1 em setembro), maior expansão feita desde que o Grupo Carrefour assumiu o Sam’s. Até o final de setembro de 2024, eram 58 lojas Sam’s Club. Com a adição de 7 lojas no ano, a companhia finalizou o plano de expansão para 2024, aumentando o número de lojas em 23,4% vs. set-23.

O lucro bruto atingiu R$ 306 milhões, com margem bruta de 19,6%, uma leve queda de 0,2 p.p. vs. 3T23, refletindo os esforços nas inaugurações, o que foi praticamente compensado pela maior penetração de produtos de marca própria.

Fonte: Super Varejo 

“Queremos ser reconhecidos como a opção mais econômica”, diz CEO do Dia Brasil

Após vender suas operações no Brasil, a rede varejista anunciou reestruturação como “atacadinho de bairro”

Passando por uma reestruturação do modelo de negócios e se posicionando como “atacadinho de bairro”, a rede de supermercados Dia, que na metade deste ano anunciou a venda de suas operações no País, tem como meta neste novo momento “ser reconhecida como a opção mais econômica no segmento de proximidade”, de acordo com o CEO da companhia no Brasil, Fabio Farina, em entrevista à Mercado&Consumo.

A rede de supermercados vem se empenhando para se destacar com essa reformulação. Farina reforça que, nessa nova fase, o Dia se apoia em quatro pilares: economia, produtos frescos todos os dias, linha de marca própria Melhor a Cada Dia e programa de fidelidade ClubDia. “Nossa missão é simplificar cada vez mais a vida dos consumidores, proporcionando uma experiência de compra acessível e próxima”, conta o executivo.

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As lojas passaram por uma repaginada e agora todas as unidades passam a contar com um padrão de layout em sua fachada. A “Fornada da Padoca”, padaria da rede Dia, também faz parte da reformulação da marca, que estava presente apenas em algumas unidades e agora estará nas 244 lojas da rede.

“Essa reformulação no mix de produtos e a padronização das lojas refletem nosso compromisso em oferecer praticidade e economia, sem abrir mão da qualidade. Queremos que os clientes encontrem tudo o que precisam em um só lugar, algo em linha com o nosso conceito ‘atacadinho de bairro’”, explica Farina.

Para promover a entrada no segmento de “atacadinho de bairro”, a rede Dia investiu em uma campanha de marketing. A atriz Fabiana Karla foi escolhida para ser o rosto do projeto.

A campanha está presente em múltiplos canais, tanto no online quanto no offline, e o objetivo é alcançar um público amplo e diversificado. “Por meio de uma comunicação clara e envolvente, queremos nos conectar com nossos clientes, mostrando que entendemos suas necessidades e oferecemos soluções acessíveis”, conta o CEO, que explica que a publicidade foi desenhada para “aumentar significativamente” a visibilidade da marca.

Fortalecimento do programa de fidelidade e marca própria

Um dos pilares do novo posicionamento estratégico do Dia Supermercado, o programa de fidelidade ClubDia também receberá uma maior atenção. A marca pretende reforçar os benefícios oferecidos, iniciativa que contará com a personalização da jornada do consumidor dentro da plataforma.

“A fidelização dos nossos clientes é um de nossos focos, e o ClubDia será um canal fundamental para estreitar ainda mais esse relacionamento, sempre com a missão de oferecer uma jornada de compra prática, econômica e personalizada”, destaca Farina.

Com mais de mil produtos no portfólio, a marca própria do Dia, a Melhor a Cada Dia, também é uma peça-chave na reformulação da rede. Uma das estratégias será se alinhar com preços competitivos do mercado, incluindo linhas de produtos importados, como o azeite extravirgem de Portugal, macarrão da Itália e geleia da Argentina.

“Estamos constantemente atentos às tendências e demandas do mercado para oferecer produtos inovadores, ampliando nossa gama de itens disponíveis”, acrescenta.

Venda das operações no Brasil

Em junho deste ano, quando ainda operava como Grupo Dia, a rede varejista entregou 100% da operação da rede de supermercados no Brasil pelo valor simbólico de 100 euros – o equivalente a R$ 568,19 à época. A decisão veio após a rede enfrentar uma série de crises e resultados negativos persistentes.

Fonte: Mercado & Consumo 

Panco inova com lançamentos estratégicos e amplia sua presença em nova categoria

Panco inova com lançamentos estratégicos e amplia sua presença em nova categoria

Marca estreia no segmento de pães artesanais, que atingiu 75 milhões de unidades vendidas em 2023

A Panco, líder na produção de pães e bolos, está ampliando seu portfólio com lançamentos exclusivos. A marca anuncia sua estreia no segmento de pães artesanais, um novo sabor inédito de panetone, e a expansão da linha de salgadinhos.

Pães artesanais

Para fortalecer sua presença no mercado de pães industrializados, a Panco lança a linha Panco Artesanale, que chega para complementar as linhas já existentes, como Pães Família, Bisnaguinhas, Pães de Ovos, Pães Especiais e Pães Caseiros. O segmento de pães artesanais, que surgiu em 2017, tem apresentado um crescimento de 18% ao ano, e em 2023, registrou a venda de 75 milhões de unidades e um faturamento de R$ 900 milhões, segundo dados da Nielsen.

A linha Panco Artesanale chega com três opções: Original, Integral (com 35% de integralidade), e a novidade Alecrim & Azeite. Os pães, com fatias mais grossas e uma cobertura de farinha, são inspirados em receitas caseiras, garantindo maciez e sabor diferenciados. As embalagens de 350g estarão disponíveis nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. A empresa busca, com esse lançamento, consolidar sua liderança e se tornar referência no segmento de pães artesanais.

Panetones

A Panco, já reconhecida pela qualidade no segmento de panetones, apresenta uma nova versão para as festas de fim de ano: Damasco, Doce de Leite e Castanha-do-Pará (550g). A combinação foi desenvolvida após estudos sobre hábitos de consumo, que revelaram a preferência por misturas de sabores e texturas. Essa novidade une o sabor frutado do damasco, a cremosidade do doce de leite e a crocância da castanha-do-pará.

Além do novo sabor, a marca lança também o Panettone Mini Gotas de Chocolate (80g), que amplia a linha já conhecida pelos consumidores. A Panco oferece duas categorias de panetones: Tradicionais, com opções como Frutas e Gotas de Chocolate, e Especiais, que incluem versões como Trufado, Banoffee, Tiramisu, e o lançamento de Damasco, Doce de Leite e Castanha-do-Pará, com embalagens diferenciadas para presente.

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Segundo a Abimapi, o mercado de panetones teve um crescimento de 31,5% em faturamento entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, atingindo 37,6 milhões de lares. A modernização dos pontos de contato com os consumidores foi um dos principais impulsionadores desse crescimento.

Salgadinhos

A linha de salgadinhos da Panco também traz novidades. A marca Bisnack lança o sabor Queijo, um dos preferidos dos consumidores, que se junta aos já conhecidos sabores Churrasco e Bacon. Disponíveis em embalagens de 80g e 45g, os salgadinhos estão divididos em duas categorias: Bisnacks Tradicionais, com sabores como Pimenta Mexicana, Pizza, Cebola, Galeto, Pão de Alho e Salaminho, e Bisnacks Especiais, que incluem Costela no Bafo, Lemon Pepper e Chipotle.

“Trazer inovação e qualidade faz parte do DNA da Panco. Estamos sempre buscando agradar o paladar dos brasileiros com sabores únicos, ingredientes selecionados e da mais alta qualidade”, afirma Vinicius Paonessa Germano, diretor de Marketing e Trade Marketing da Panco.

Fonte: Super Varejo

Mundo Verde faz rebranding em marcas próprias, incluindo nova identidade visual das embalagens

A rede de produtos para alimentação saudável Mundo Verde fez um rebranding nas marcas próprias Elixir, Mundo Verde Seleção e Aloha. A partir de agora, as unidades de negócio levarão o nome da marca mãe. A unificação tem como objetivo reforçar o pioneirismo no segmento de wellness com um portfólio competitivo e de qualidade, acompanhando as tendências do setor de alimentação saudável e suplementação.

Além da mudança do nome, o rebranding introduz uma nova identidade visual das embalagens, destacando os diferenciais dos produtos para fácil leitura e o incentivo do descarte correto por meio do projeto Lupinha.

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Criado pela Associação Brasileira de Embalagens (ABRE), o projeto Lupinha insere QR Codes no verso das novas embalagens dos produtos. Ao abri-lo, os consumidores encontram informações dedicadas à conscientização sobre sustentabilidade.

Segundo Ana Paula Seixas, CEO do Mundo Verde, a mudança na marca própria é resultado de pesquisas realizadas com consumidores de todo o país para entender a percepção da marca nas prateleiras.

Histórico da rede

A rede iniciou o desenvolvimento de produtos de marca própria em 2012, com opções para o dia a dia, como snacks e itens para preparo de receitas saudáveis. Posteriormente, foram embarcados no portfólio os suplementos alimentares e produtos de bem-estar, como colágenos, vitaminas, creatina e outros.

Atualmente, o portfólio de marca própria inclui mais de 100 itens divididos em sete categorias: Alimentos, Bebidas, Bem-Estar, Chás, Doces e Sobremesas, Nutrição Esportiva e Suplementos Alimentares. Na rede, a marca própria cresceu 15% nos últimos anos dentro do faturamento da companhia.

Fonte: Mundo do Marketing

Futuro do Consumo e Varejo será mais sobre posicionamento e menos sobre incentivos fiscais

Futuro do Consumo e Varejo será mais sobre posicionamento e menos sobre incentivos fiscais

Incertezas econômicas e pressões inflacionárias persistentes têm impactado as preferências de compra no varejo e levado o consumidor a otimizar o orçamento que tem à disposição. Esta realidade, que se traduz em mudanças de estilos de vida, comportamentos e valores, apresenta desafios às marcas para repensar portfólios e estratégias de posicionamento em um cenário de busca pela produtividade máxima.

Os sentimentos dos consumidores e a forma como eles pretendem orientar seus gastos no futuro próximo foram captados pela 14ª onda do estudo EY Future Consumer Index. Conduzida entre 21 de maio e 16 de abril deste ano em 30 países, a pesquisa ouviu 23.016 pessoas e identificou tendências de consumo em um ambiente marcado pela racionalidade na compra, sem perder de vista a qualidade e o valor agregado de produtos e serviços.

De acordo com o estudo, a preocupação do brasileiro com o futuro é muito acima da média global (83% vs 51%). Os consumidores locais também lideram quando o assunto é vigilância e consciência da saúde mental (86% vs 75% na média global) e se destacam igualmente no valor dado ao dinheiro nos anos que estão por vir (81% vs 72% ante o mundo).

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Tais percepções influenciam diretamente as estratégias das empresas e dificultam o repasse da alta dos preços em momento inflacionário. Para as marcas, a oportunidade que se abre está relacionada à melhoria da operação com o objetivo de ganhar eficiência e aumentar as margens. É sabido que este movimento passa pelo uso de tecnologias que tornam o dia a dia mais produtivo, mas, sobretudo, envolve o entendimento de uma nova grande força transformacional que será determinante daqui para frente: a reforma tributária.

Mais estratégica do que parece

Um dos principais pontos da reforma tributária, que será implementada gradualmente a partir de 2026, é a tributação no destino. Os impostos, que hoje são aplicados na origem da produção, passarão a incidir no local onde os consumidores estão baseados. Trata-se de uma medida que simplifica a tributação para acabar com a guerra fiscal entre os estados e os incentivos que levam empresas a instalar fábricas e centros de distribuição em determinados locais interessados apenas na eficiência tributária.

“A diminuição da complexidade na tributação de impostos muda o jogo porque o foco passará a estar nas estratégias de consumo. Dessa forma, a reforma tributária é mais estratégica do que parece, porque levará as empresas a repensar processos de toda a cadeia de valor, com desdobramentos positivos na rentabilidade da operação e na experiência do cliente, para além de ajustes fiscais”, diz Natália Sperati Sócia de Estratégia da EY-Parthenon para Bens de Consumo e Varejo para a América Latina.

Todas as áreas que lidam com prestação de contas e fluxo de caixa serão alteradas direta ou indiretamente. Custos de insumos, produção e mão de obra, de transporte, de armazenamento… Tudo isso será afetado e, consequentemente, reimaginado.

A estimativa considera dois cenários: um com repasse integral dos preços ao consumidor, e outro no qual apenas a margem de lucro seria deslocada. No primeiro caso, a média entre a carga máxima e mínima apurada seria de 20%; no segundo caso, a variação poderia levar a aumento de 66% ou a uma queda de 28%. São mudanças significativas que influenciam qualquer estratégia de posicionamento de mercado e não podem ser ignoradas.

Se hoje a busca pelo valor agregado dá o tom das percepções dos consumidores, no futuro, a expectativa é que a sensibilidade ao preço volte a figurar no topo das prioridades de compra, como foi nos anos de pandemia. O tema é extremamente relevante e estratégico, por isso, é essencial que as discussões sobre a reforma tributária envolvam as todas as áreas de negócios (marketing, vendas, finanças, legal, supply, etc) e motivem a revisão de toda a cadeia de valor no médio e longo prazos.

“O momento, portanto, é de entendimento dos impactos da reforma tributária e da definição da agenda que será adotada ao longo dos próximos anos. Feita esta lição de casa, na sequência as lideranças poderão se debruçar sobre a estrutura tecnológica necessária a partir da parametrização de sistemas para capturar o maior valor possível”, diz Cristiane Amaral Sócia-líder do segmento de Bens de Consumo e Varejo para a América Latina.

A força do private label

Conforme identificou a 14ª onda do EY Future Consumer Index, os consumidores estão em busca de maior valor agregado para o orçamento que têm à disposição e, ao mesmo tempo, valorizam a qualidade na tomada de decisões. Prova disso é o interesse na compra de produtos private label (marca própria).

Segundo o estudo, 62% dizem que itens desta categoria satisfazem suas necessidades tanto quanto os de marcas líderes. No Brasil, 69% têm a percepção de que os produtos de private label estão mais qualificados do que antes, ante 59% da média global.

Enquanto a categoria do private label ganha espaço, a percepção da maioria dos consumidores (86%) é a de que marcas líderes reduziram os tamanhos de seus produtos sem reduzir os preços. E, para 59% deles, a compra destes produtos se dá atualmente apenas mediante promoções ou descontos, o que reforça a importância dos elementos de diferenciação no atendimento às demandas do público.

 

Os 3 “is” da fidelização

A fidelização do cliente nunca é simples ou fácil e exige uma combinação de conveniência e eficiência, com processos simplificados de compra. Neste cenário, há três palavras que resumem uma abordagem vencedora: intimidade, invisibilidade e indispensabilidade. Intimidade no sentido de gerar experiências coerentes e próximas para que o cliente se sinta contemplado pela marca; invisibilidade no contexto de entregar pedidos online ou finalizar a venda nas lojas físicas rapidamente, sem que o cliente perceba fricções; e indispensabilidade para oferecer soluções exclusivas baseadas no conhecimento que se tem do cliente por meio de dados.

A boa notícia é que há espaço para a construção desta relação com os consumidores. Para 66% dos brasileiros respondentes do estudo, ofertas personalizadas enviadas por marcas com as quais eles interagiram previamente aprimoram sua experiência de compra. Além disso, 79% dizem que planejam prestar mais atenção em promoções de marcas com as quais compartilharam dados. No Brasil, o principal motivo que faria os clientes aderirem a um programa de fidelidade é a gratuidade da entrega e devolução do produto (77%), reforçando o aspecto da “invisibilidade” da marca, sem fricções desnecessárias.

Mais do que trazer à tona sentimentos e percepções, os achados da pesquisa jogam luz para a importância de expandir estratégias conhecidas de fidelização, como programa de pontos e descontos infinitos. A mensagem vinda dos consumidores aponta para a força da criação de serviços baseados no conhecimento que se tem dele. Para transformar dados em insights acionáveis, do ponto de vista tecnológico, é preciso que toda a operação “fale entre si” para entregar a eficiência que o usuário espera.

Alguns incentivos que podem ser adotados para construir confiança e fidelização junto ao consumidor são: a criação de novas oportunidades usando os dados coletados para a geração de ofertas direcionadas a grupos específicos; a combinação de base de dados para identificar o que mais importa a determinado grupo de clientes e, assim, estabelecer uma agenda aderente às expectativas; e o investimento em cibersegurança para demonstrar que os dados estão protegidos. Afinal, ter a identidade pessoal roubada é o receio de 77% dos brasileiros respondentes à pesquisa.

A influência dos influencers

O crescimento dos influenciadores digitais é notável e seu impacto na jornada de compra, também. Estima-se que haja mais de 500.000 perfis nas redes sociais seguidos por pelo menos 10.000 pessoas no Brasil, um contingente que não apenas faz barulho, mas se mostra decisivo. Segundo a pesquisa, 61% dos brasileiros afirmam que suas decisões de compra são moldadas pelo que os influenciadores dizem (abaixo da média global), e 73% dizem ter adquirido produtos somente com base em recomendações ou promoções divulgadas por estes profissionais (acima da média global).

Para as marcas, este novo mercado representa um enorme desafio do controle da narrativa, que antes era restrita a canais de mídia, e agora está, literalmente, nas mãos de personalidades digitais com vozes próprias. As altas lideranças nas empresas estão atentas a esta nova realidade e têm revisado suas estratégias de vendas, porque, conforme o tempo passa, fica claro que os influenciadores mantêm uma posição única de estabelecer interações individualizadas e extremamente qualificadas.

Este cenário mostra a força da venda por meio das redes sociais no Brasil (social commerce), que está em expansão e tem bases tecnológicas sólidas que permitem às marcas explorar oportunidades variadas.

“Da mesma forma que as empresas usam tecnologia para evoluir suas estratégias de segmentação de clientes, começaram a utilizá-la para acompanhar o que influenciadores, clientes e o público em geral falam de suas marcas (bem ou mal). O objetivo é ter insumos que possam apoiar a tomada de decisões de negócios”, diz Willian Valiante, sócio de Consulting para Varejo na América Latina.

Casos práticos e impactos nos setores

Foi a partir deste exercício de “escuta online” que uma marca de beleza lançou um perfume cruzando opiniões de fontes variadas, inclusive relatos sobre itens da concorrência. O lançamento foi um sucesso, e 95% da meta de vendas foi alcançada em pouco tempo. Na indústria de alimentos, impacto semelhante é sentido em ações realizadas pontualmente por influenciadores, que são capazes de gerar picos de vendas rapidamente.

O segmento de calçados e vestuário não fica atrás. É comum encontrar influenciadores que exercem grande impacto no público com ações de provadores virtuais e fast fashion. O interesse é maior por parte de lojas com atuação exclusivamente online e que estão em busca de validações comerciais rápidas para lançar (ou não) determinado produto. Já os players tradicionais, que contam com a vantagem da ampla representatividade do varejo físico, têm apostado na construção de lojas conceituais e convidativas para incentivar experiências capazes de encantar consumidores.

Conclusão

Em plena transformação, o futuro do varejo tende a ser orientado ao posicionamento estratégico de mercado através de precificação adequada e alto nível de personalização. Além do uso de tecnologias para entender o cliente e explorar novas formas de monetização, a maior oportunidade dos próximos anos está na reforma tributária e seus desdobramentos para toda a cadeia de valor. Repensar processos a partir da tributação no destino do consumo será decisivo para melhorar a lucratividade e direcionar o foco da operação para as necessidades do cliente, de maneira integrada.

Autores:

Cristiane Amaral – Sócia-líder do segmento de Bens de Consumo e Varejo para a América Latina

Natália Sperati – Sócia de Estratégia da EY-Parthenon para Bens de Consumo e Varejo para a América Latina

Willian Valiante – Sócio de Consulting para Varejo na América Latina

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Marcas próprias: tendência de produtos private label cresce no Brasil

A experiência do cliente e a fidelização da marca são algumas das principais motivações para articular marcas próprias

Com foco em atender as necessidades dos consumidores dentro e fora dos estabelecimentos, a partir de uma visão 360° do negócio, as empresas passaram a dedicar-se à produção de itens próprios, principalmente do setor de franquias, que concentra mais de 195.862 unidades ativas em todo o país e acumula o crescimento de 13,8% no último ano, segundo os dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Diante da oportunidade do segmento de articular novos produtos, a tendência do private label – marcas próprias – conquista o mercado nacional, isso porque, de acordo com a Nielsen, é possível encontrar produtos de marca própria em 34% dos lares brasileiros, o que movimenta mais de R$ 47 bilhões no mercado anualmente.

Para Lucien Newton, vice-presidente da vertical de Consultoria da 300 Ecossistema de Alto Impacto, oferecem uma oportunidade única para empreendedores que desejam criar uma identidade exclusiva no mercado.

“Ao desenvolver sua própria marca, o franqueador não só controla a qualidade e os padrões operacionais, mas também constrói um patrimônio intangível que pode se tornar um grande diferencial competitivo. No setor de franquias, essa estratégia pode maximizar a lealdade dos consumidores e fortalecer o relacionamento com os franqueados, garantindo um crescimento mais sustentável e alinhado com a visão original do negócio”, comenta

Como é o caso da Mais1.Café, uma das maiores redes de cafeterias do Brasil, investe em private label desde 2019, com a linha Mais1.Café em Casa, que conta com nove itens para proporcionar a mesma experiência de tomar café em uma unidade, só que no conforto e no lugar que o consumidor quiser. A linha apresenta cápsulas para máquinas de café, filtros especiais, Super Energy Cappuccino, Wheypuccino (500g), café especial em pó (250g), drip coffee (10un), copos reutilizáveis e canecas.

De acordo com Vinícius Delatorre, sócio-fundador e diretor operacional da Mais1.Café, o primeiro item lançado foram as cápsulas de café, em 2020, para atender a demanda dos consumidores em casa durante a pandemia. Além disso, o empreendedor reforça que esses produtos simbolizam 15% do faturamento da rede, o que acrescenta em 20% do faturamento mensal do franqueado. “A linha Mais1.Café em Casa é um pilar importante na nossa estratégia de expansão da marca e diversificação de receitas, com produtos que reforçam nosso compromisso com a sustentabilidade e a inovação”, afirma.

Já a 10 PASTÉIS, maior rede de pastéis do Brasil, que possui um setor exclusivo para novos produtos e inovações, passou a comercializar massa para os clientes que desejam fritar o item em casa, há mais de 10 anos. Segundo Lucas Nagano, diretor de novos negócios da 10 PASTÉIS, o produto está disponível em três sabores diferentes: Tradicional, chocolate e pimenta, por a partir de R$ 17,00. “O consumidor pode adquirir a nossa massa em qualquer unidade da rede, sendo que os sabores tradicional e de chocolate, estão acessíveis em rolos de 1KG e o de pimenta, em rolos de 500g”, comenta.

A Sua Hora Unha, rede de cuidados com as unhas, mãos e pés, que tem como foco a biossegurança para garantir o bem-estar de suas funcionárias e clientes, lançou, recentemente, produtos exclusivos para incluir à rotina de tratamento com essas áreas do corpo em casa.

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A linha Sua Hora foi lançada em junho deste ano e está em fase de distribuição para as lojas da rede. Estima-se que até novembro de 2024, todas as unidades já tenham os itens disponíveis para comercialização.

A expectativa é que as vendas destas novidades representem cerca de 10% do faturamento, incrementando em média 5% o lucro do franqueado. “Estamos animados com a atualização do nosso portfólio, essa linha chegou no momento ideal para complementar o rebranding da nossa marca”, comenta Paula Faria, CEO da empresa.

Há dez anos no mercado e sete no franchising, sendo a única marca a oferecer serviços de blindagem de estofados e higienização, a CleanNew é uma das companhias que apostam em produtos exclusivos para consumidor final, diversificando sua atuação no mercado.

A marca, que é especializada em serviços, atualmente conta com cinco opções de itens para venda em seu site e em plataformas digitais. O Pipi Shielding e Pipi Cleaning, que fazem parte da linha pet e alcançaram meio milhão de reais em vendas no lançamento; o Blindagem CleanNew e Magic CleanNew, ambos com função de auxiliar na limpeza e blindagem de tecidos, calçados e pincéis de maquiagem e o Sola Clean, um revitalizante de solas de calçados.

“A inclusão desses produtos é resultado de pesquisas detalhadas sobre tendências de mercado e preferências dos consumidores, principalmente das necessidades dos clientes da rede, pois a implementação de novas tecnologias e a introdução de produtos inovadores requerem investimentos e conhecimento de mercado. Investimos em nosso e-commerce, com plataforma robusta e sistema operacional preparado para atender nossos clientes. Além disso, nossos franqueados também são habilitados para vendas. Ao aplicar o código de afiliado, sem necessidade de investimento de estoque, o franqueado é o responsável pela venda e recebe um percentual, o que aumenta seu faturamento em até 30%”, afirma o CEO da rede, Fritz Paixão.

A Kapeh Cosméticos e Cafés Especiais, uma rede ‘2 em 1’ que combina cafeteria e loja de cosméticos, continua a inovar com produtos que permitem aos clientes não apenas apreciar o café especial nas lojas, mas também levar para casa, os grãos, drip coffee, cápsulas e xícaras.

Segundo Vanessa Vilela, CEO e fundadora da marca, esses produtos representam cerca de 16% do faturamento total da franquia e contribuem para um aumento de 40% no lucro dos franqueados. “Esse impacto positivo demonstra a aceitação e demanda constante pelos nossos produtos, destacando a eficácia da nossa estratégia para atender às expectativas dos consumidores”, afirma.

Com 30 anos no mercado de franquias, o Emagrecentro é uma referência em emagrecimento e estética corporal. Atualmente, com mais de 400 unidades espalhadas pelo Brasil, a rede investe em produtos próprios desde 2018, após análise de mercado para identificar oportunidades e atender às necessidades do público.

Além de suplementos alimentares, como bolos, shakes de whey e bebidas não alcoólicas, como cafés e chás, oferecem também cervejas zero carboidrato e seltzers. Segundo o Dr. Edson Ramuth, “ venda de nossos produtos representa cerca de 5% do faturamento. No entanto, nas unidades franqueadas, esses produtos podem contribuir com até 10% do faturamento total do franqueado”, explica.

Criada em 2019, a rede de botecos Mané nasceu a partir da expertise de três amigos que já atuavam no ramo de franquias. Os empreendedores Daniel Bittencourt, Arianne Bastos e Eduardo Oliveira criaram o Mané para proporcionar aos clientes experiências gastronômicas únicas sem perder a cultura raiz de boteco. Em junho de 2021, a rede foi integrada ao grupo Impettus, holding que detém também as marcas Espetto Carioca, Buteco Seu Rufino e Bendito, para ser franqueada por todo o Brasil.

Atualmente, conta com 27 unidades e mira expansão na região Sudeste. “Nós temos alguns produtos autorais, entre eles está a ‘Batida do Mané’, que foi lançada em 2020 e traz a essência carioca, elaborada com ingredientes frescos e um toque de tradição, a bebida é muito pedida entre os clientes e representa 2% do nosso faturamento”, Daniel Bittencourt, sócio-fundador e embaixador de marca e novos negócios do Mané.

O Espetto Carioca é uma rede de bares e restaurantes criada em 2011, na zona oeste do Rio de Janeiro, pelo empresário Leandro Souza. No ano de 2012, entrou para o franchising e atualmente conta com 55 unidades presentes em seis estados. Filho de empregada doméstica e de um porteiro, Leandro Souza, que já foi considerado o “Rei dos Espetinhos” na capital fluminense, hoje espalha o lifestyle carioca pelo país, através de uma rede que oferece mais de 1000 combinações de pratos, bebidas e sobremesas.

De acordo com Bruno Gorodicht, sócio-fundador e diretor de novos negócios do Grupo Impettus, holding que além do Espetto Carioca também detém as marcas Mané, Buteco Seu Rufino e Bendito, os espetinhos congelados do Espetto Carioca são produzidos pela Carioca Foods, fábrica própria da holding, e até pouco tempo eram vendidos somente para as franquias da marca e pontos específicos. “Neste ano de 2024 demos início a uma forte estratégia de prospecção B2B, e estamos fechando, em média, cinco clientes por mês, sendo supermercados, delicatessens e mercados de condomínio. Isso configura uma expectativa de 27% no incremento das vendas”, afirma.

Fundada em 2019 em Uberaba, Minas Gerais, a Homenz é uma rede de clínicas especializada em saúde e estética masculina, destacando-se pelos serviços de tratamento e transplante capilar e depilação a LED. Atualmente, possui mais de 49 unidades em operação e está com mais de 70 em fase de implantação por todo o país.

A previsão é fechar o ano com 300 clínicas e alcançar um faturamento de R$ 100 milhões. Segundo Luis Fernando, CEO da marca, os produtos próprios têm contribuído para o aumento do faturamento da rede: “Nas regiões Sul e Sudeste, onde os produtos são mais vendidos, representam cerca de 40% das vendas, enquanto no Nordeste são 13%. Pretendemos expandir a presença dos nossos produtos no mercado, além de nossas lojas”, afirma.

Fonte: STG News

Brasil se torna o país com maior produção de KitKat no mundo

Brasil se torna o país com maior produção de KitKat no mundo

A Nestlé iniciou a operação da quarta linha de produção de KitKat em sua fábrica de chocolates em Caçapava, no interior de São Paulo. Com investimento de R$ 300 milhões, a expansão posiciona o Brasil como o país com a maior capacidade de produção do chocolate no mundo.

Hoje, a unidade já é a maior fabricante de KitKat das Américas e a principal exportadora para 18 países da região.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

A fábrica de Caçapava é a segunda maior em volume de produção da Nestlé e, em 2025, vai se tornar a primeira em chocolates no geral. Até 2026, o parque industrial da companhia receberá o total de R$ 1,1 bilhão em investimentos. Esse montante faz parte do plano de R$ 8,5 bilhões que a Nestlé injetará no Brasil no período de 2023 a 2026.

Focos de Atuação

“Nossos esforços estão direcionados para expandir a capacidade de produção das operações, inovar e renovar nosso portfólio, fomentar a agricultura regenerativa entre os produtores das nossas principais cadeias, desenhar embalagens para aumentar a circularidade e garantir eficiência nas operações, o que inclui eliminação de resíduos e uso racional de energia e água, por exemplo”, afirma o CEO da Nestlé Brasil, Marcelo Melchior.

Segundo o executivo, a fábrica tem como destaques a transformação digital e o conceito Indústria 4.0, com o desenvolvimento de soluções de tecnologia criadas em parceria com universidades e startups brasileiras.

Fonte: Giro News