Conheça o plano da Raia Drogasil para crescer com hubs de saúde

Conheça o plano da Raia Drogasil para crescer com hubs de saúde

RD Saúde, nova marca corporativa do grupo, vai focar no aumento do atendimento primário de saúde nas farmácias e no campo Digital, o que pode ajudar a desafogar unidades de pronto socorro

Com mais de 3 mil farmácias no Brasil, o grupo RD Saúde — operador das redes Raia e Drogasil — aposta em uma nova frente para crescimento dos negócios, a saúde primária do cliente, transformando as farmácias tradicionais em hubs de saúde, integrando as vendas de produtos e medicamentos ao atendimento básico, experiência digital, marcas próprias e assim ampliar a oferta de produtos e serviços. A nova estratégia do grupo está dividida em duas grandes frentes, Nova Farmácia e Plataforma de Saúde.

A mudança no nome da marca (antes apenas RD) visa destacar o enfoque do grupo em saúde como um todo, afirmou à DINHEIRO o CEO da RD Saúde, Marcilio Pousada. Isso acontece em um momento em que todo o setor aposta na ampliação dos serviços de saúde dentro das farmácias, uma prática que não é nova, mas como se fosse uma volta ao passado, quando os farmacêuticos faziam o primeiro atendimento. “O farmacêutico é um profissional de saúde altamente preparado e treinado para cuidar desses casos”, afirmou.

Os serviços de atenção básica nas farmácias, segundo Pousada, têm potencial para reduzir em até 80% os atendimentos nos prontos socorros das redes pública e privada. Um número que impressiona, ainda mais quando pensamos nas unidades sobrecarregadas em épocas de gripe, por exemplo.

Somente em 2023, as farmácias do grupo realizaram mais de 3,5 milhões de atendimentos de atenção primária. O executivo explicou que a estratégia para este atendimento de entrada está baseado em quatro pilares:

  • Promoção de Saúde,
  •  Proteção,
  • Prevenção,
  • Primeiro Ate­ndimento.

No primeiro, oferecem exames como bioimpedância; em Proteção, aplicando vacinas; no pilar Prevenção, avisam aos clientes sobre tratamentos e compra de remédios; e por fim, no primeiro atendimento, onde se pode fazer testes de doenças, medir a pressão arterial e etc.

O CEO contou que em 2023 o grupo deu passos relevantes na construção dos hubs de saúde, e para 2024 a projeção é seguir avançando na prestação de serviços farmacêuticos e também em imunização, onde já são relevantes na vacinação contra Herpes Zoster e Dengue.

Estes serviços são dos mais promissores vínculos de engajamento com os clientes, apoiando-os na jornada de saúde e contribuindo de forma relevante para o aumento do seu Lifetime Value (LTV) — ou seja, o valor que o cliente pode gastar em sua empresa ao longo da vida.

Conheça o plano da Raia Drogasil para crescer com hubs de saúde

“Pretendemos entrar em contato com os planos de saúde. Fazemos um atendimento básico e eles repassam um valor por vida. Assim o paciente não pagaria nada na farmácia”, diz Marcilio Pousada, CEO da RD saúde.

Com a Plataforma de Saúde, a ideia é ampliar o escopo, desenvolvendo soluções para apoiar a jornada dos clientes, como na adesão a tratamentos, promoção de hábitos saudáveis, bem como no acesso a um marketplace de serviços que inclui exames laboratoriais e tele consultas.

A plataforma digital integrada deverá oferecer em breve um teleatendimento virtual por meio dos farmacêuticos, que poderão fazer uma espécie de triagem e indicando o caminho a ser tomado pelo paciente.

Pousada afirmou ainda que a rede faz muitos atendimentos primários nas áreas mais nobres das cidades, onde um cidadão que quer fazer um teste de doença ou uma solução rápida, prefere pagar pelo serviço individual a ter que dar entrada em um pronto-socorro, mesmo que privado.

“Pretendemos entrar em contato com os planos de saúde para que possamos aprimorar essa relação, nós fazemos um atendimento básico e eles nos repassariam um valor por vida, assim o paciente não pagaria nada na farmácia e ajudaria a desafogar os hospitais da rede”, afirmou.

Além disso, o grupo investiu em startups através da RD Ventures, que atuam em promoção da saúde (Vitat e Healthbit), acesso e adesão ao tratamento (Manipulaê, Cuco e Safepill) e consultas e exames (Amplimed e Labi). Em 2024, o grupo quer avançar na integração dos ativos na área, incluindo os hubs de saúde e o programa próprio de benefícios em medicamentos, para criar um ecossistema integrado de saúde, focado tanto em consumidores quanto em empresas e operadoras de saúde.

Para Pousada, esses diferentes negócios e canais, sejam físicos ou digitais, se complementam e se reforçam, começando com a conquista do cliente e com a sua digitalização, que ocorrem geralmente nas lojas, com baixo custo marginal de aquisição (CAC), e culminando no aumento da frequência e do gasto, frutos da fidelização gerada por meio da digitalização do relacionamento, da intensificação dos vínculos de engajamento e da ampliação da gama de produtos e serviços oferecidos tanto nas lojas, quanto nas plataformas digitais.

Em números
  • Em 8 de março, a RD Saúde inaugurou a unidade de Itapipoca (CE), que foi a loja número 3 mil do grupo, que tem também 14 centros de distribuição, 57 mil funcionários e atende aproximadamente 1 milhão de clientes por dia.
  • Em 2023 foram 270 novas lojas e 14 fechamentos.
  • No ano passado, o faturamento totalizou R$ 36,3 bilhões, com alta de 17,4% ante 2022 – sendo um avanço de 8% nas lojas maduras.
  • A participação de mercado saltou 0,9 ponto percentual em 2023, para 16,1% em todo o País.
  • O valor de mercado da companhia, em 27 de março, estava em R$ 47 bilhões.

Para 2024, o grupo Raia e Drogasil quer manter o crescimento acelerado, com ganhos relevantes de market share com abertura de 280 a 300 novas farmácias no ano – que representará um aumento de base em torno de 10%, com taxa interna de retorno (TIR) real esperada na casa de 25%, já descontada a canibalização.

Além disso, contam com a maturação do portfólio atual de farmácias e também o crescimento sustentado nas lojas maduras em patamares acima da inflação.

No que diz respeito aos serviços, na Nova Farmácia, a RD Saúde já ampliou a oferta de serviços farmacêuticos para 1.900 unidades, sendo 304 delas autorizadas a aplicar vacinas. Com esse número, o grupo realizou mais de 3,5 milhões de serviços de saúde, e aplicou 160 mil doses de vacinas no ano passado.

On-line
  • Desde 2019, a penetração dos canais digitais da Raia e Drogasil foi de 1,5% da receita para 16,7% ao final de 2023, atingindo R$ 5,1 bilhões no ano, um crescimento anual de 57,5%.
  • A inclusão de clientes digitalizados nas vendas totais, tanto os físicos como digitais, já se aproxima de 20%.
  • A base de clientes ativos do grupo finalizou 2023 em 47,6 milhões, dos quais 6,4 milhões são clientes assíduos, com frequência média de 24 compras por ano.
  • Desses, 1,8 milhão, ou 28% dessa base, já utiliza os canais digitais e sua frequência alcança 30 transações por ano.

O Stix, programa de fidelidade criado pela RD Saúde em sociedade com o Grupo Pão de Açúcar encerrou 2023 com 4,8 milhões de clientes ativos, dos quais 2,7 milhões que resgataram R$ 200 milhões em pontos no ano. Em 2023, menos de 3% de pontos Stix expiraram e 55% dos pontos gerados no programa foram resgatados na RD.

Confira a reportagem na Isto É Dinheiro.

 

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização
Varejo e serviços surpreendem em janeiro. O que esperar para 2024?

Varejo e serviços surpreendem em janeiro. O que esperar para 2024?

Varejo e serviços surpreendem. O que isso significa para a economia?

Do UOL, em São Paulo – O IBGE divulgou na última semana os primeiros dados dos setores de varejo e serviços para o ano de 2024. Os dois indicadores vieram muito acima das expectativas do mercado e podem sinalizar o que pode esperar para os próximos meses. Entenda o que explica a alta dos índices e como os economistas avaliam os números.

O que aconteceu com o varejo

As vendas do varejo registraram um crescimento de 2,5% em janeiro. O dado foi divulgado na última quinta-feira (14) pelo IBGE, e é o mais recente disponível sobre o setor. O setor opera hoje 5,7% acima do patamar pré-pandemia e 0,8% acima do seu nível recorde, que foi atingido em outubro de 2020.

O resultado veio muito acima do esperado. O mercado projetava, em média, uma alta de 0,2% para o mês. É válido destacar que essa foi a primeira alta significativa registrada desde setembro do ano passado (0,8%). Depois disso, o comércio passou por dois meses de estabilidade (-0,3% em outubro e 0,2% em novembro) e um de queda (-1,4% em dezembro).

O resultado de janeiro reverteu o resultado fraco de dezembro, afetado pela Black Friday no mês anterior. Via de regra, a população aproveita as promoções e antecipa compras em novembro, diminuindo as vendas em dezembro. Já em janeiro, com estoque maior, as varejistas podem apostar nos “saldões”.

Quais os motivos para a alta no varejo

Maiores vendas de alimentos são uma das causas para a alta. A categoria de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou uma alta considerável (0,9%), e é o segmento que possui o maior peso na pesquisa (55,5%). É o chamado consumo discricionário, ou seja, de bens essenciais.

Mas o aumento foi mais geral e, das oito atividades mapeadas pela pesquisa, cinco avançaram. O destaque ficou para a área de tecidos, vestuário e calçados (8,5%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,1%). Isso é um bom sinal para o varejo, que já começou 2024 com força, explica Yihao Lin, analista da Genial Investimentos.

Mais pessoas estão trabalhando, e os salários e receitas aumentaram. O mercado de trabalho está aquecido, e a taxa de desocupação no país hoje é de 7,4%, a menor desde 2014, segundo a última PNAD. Além disso, o pagamento de precatórios também impulsiona o varejo.

O crédito também está mais acessível. Yihao explica que isso está relacionado à queda de juros que teve início em agosto do ano passado. Nesta quarta-feira (20), o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) cortou a taxa Selic para 10,75% ao ano – a taxa básica de juros deve chegar em 9% no final de 2024. A Selic mais baixa também diminui o preço do crédito, e fica mais fácil consumir itens mais caros.

Confira a reportagem completa no UOL.

 

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BNB divulga linhas de crédito e oportunidades de investimento no Nordeste

BNB divulga linhas de crédito e oportunidades de investimento no Nordeste

Benefícios contemplam toda a área de atuação do Banco

Laura Carvalho – O Banco do Nordeste (BNB) e a Editora Globo realizaram, na quinta-feira (21) na cidade do Rio de Janeiro, o Seminário Nordeste – Uma nova fronteira do desenvolvimento do Brasil, com foco na divulgação de oportunidades de investimento no Nordeste.

Divulgar as linhas de crédito existentes, bem como oportunidades de investimento no Nordeste para diferentes segmentos econômicos expandirem seus empreendimentos foi o objetivo do encontro.

Os benefícios são destinados para toda a área de atuação do Banco, que congrega todos os estados nordestinos e parte de Minas Gerais e Espírito Santo.

O presidente do BNB, Paulo Câmara, destacou que o Nordeste está preparado para receber novos investimentos em várias áreas, tais como agronegócio, energia, saneamento, logística e turismo.

“Toda a nossa estratégia é para diminuir as desigualdades sociais e continuarmos crescendo acima da média nacional. Estamos numa região que possui olhar muito atento do Governo Federal e temos todas as condições e recursos para ajudar na promoção de negócios que acelerem nosso desenvolvimento, com geração de emprego e renda, sempre em bases sustentáveis”, afirmou.

O Seminário Nordeste foi dividido em dois painéis: “Uma região de oportunidades”, em que o presidente do BNB debateu o tema com Celso Pansera, presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Ana Cristina Rodrigues da Costa, superintendente de Desenvolvimento Social e Gestão Pública do BNDES, e Márcio Takata conselheiro da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

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E “Energias renováveis e o potencial do Nordeste”, que contou com a participação do diretor de Planejamento do BNB, José Aldemir Freire, o CEO da Eneva, Lino Cançado, CEO da Origem Energia, Luiz Felipe Coutinho, e do diretor da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), André Themoteo. O chefe de gabinete do Governo do estado do Rio de Janeiro, Nicola Miccione, acompanhou o evento.

Oportunidades de investimento no Nordeste por setor  
Agronegócio

No agronegócio, setor que já recebeu R$ 61,7 bilhões do BNB nos últimos cinco anos, é estimulado por linhas de crédito especiais com foco na sustentabilidade e no aumento de produtividade. A área conhecida por Mapiba, porque engloba faixas do Maranhão, Piauí e Bahia, possui um clima de cerrado que apresenta um acelerado crescimento da produção de grãos para consumo interno e exportação.

Energia renovável

A geração de energia elétrica com matrizes solar e eólica recebeu, entre 2019 e 2023, cerca de R$ 32 bilhões. Os investimentos feitos na região visam a oferta constante de ventos e incidência solar.

Saneamento

Os serviços de água e esgoto também são oportunidades de investimento. O abastecimento de água atende cerca de 75% da população. Em esgotamento sanitário, a cobertura é de 30%. Para esse setor, o BNB liberou R$ 3,2 bilhões nos últimos anos.

Logística

As oportunidades de parceria com projetos logísticos na região atendida pelo BNB incluem ferrovias que devem interligar importantes polos industriais e de escoamento de produção, como Suape (PE), Pecém (CE), Itaqui (MA), Salvador, Aratu e Porto Sul (BA).

Turismo

O Nordeste tem grandes vantagens comparativas no turismo de lazer em virtude do seu litoral e da sua cultura rica e diversificada. O setor hoteleiro, notadamente os resorts, é um importante consumidor de alimentos, o que gera uma forte demanda para a produção local. A infraestrutura de aeroportos permite uma logística de fácil acesso aos melhores destinos.

Confira a reportagem na Folha de Pernambuco.

 

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Vendas no varejo brasileiro crescem 2,5% em janeiro, mais que o esperado

Vendas no varejo brasileiro crescem 2,5% em janeiro, mais que o esperado

Cinco das oito atividades investigadas pelo IBGE avançaram; os destaques foram as de tecidos, vestuário e calçados (8,5%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,1%)

Roberto de Lira – Após a forte queda verificada em dezembro, as vendas no varejo no Brasil cresceram 2,5% em janeiro, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ante janeiro de 2023, a alta foi de 4,1%.

Os dados vieram bem acima do consenso LSEG de analistas, que previam alta de 0,2% na comparação mensal e de 1,3% na anual.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas cresceu 2,4% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral foi de 0,8%, superior ao trimestre encerrado em dezembro (-0,1%).

O IBGE comentou que essa foi a primeira alta estatisticamente significativa desde setembro do ano passado, quando o crescimento foi de 0,8%. Depois disso, o comércio passou por dois meses de estabilidade (-0,3% em outubro e 0,2% em novembro) e um de queda (-1,4% em dezembro).

Com isso, em janeiro, o setor operava 5,7% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e 0,8% abaixo de seu nível recorde, alcançado em outubro de 2020.

Varejo: tecidos, vestuário e calçados

Cinco das oito atividades do varejo investigadas pelo IBGE avançaram em janeiro deste ano. Dentre elas, os destaques foram as de tecidos, vestuário e calçados (8,5%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,1%), que exerceram as principais influências sobre o resultado total do comércio varejista.

Outro setor em alta em janeiro foi o de hiper, supermercados, produtos  alimentícios, bebidas e fumo (0,9%). O segmento, que é o de maior peso na pesquisa (55,5%), está no terceiro mês seguido no campo positivo.

Segundo Cristiano Santos, o gerente da pesquisa do IBGE, setorialmente, os resultados vieram com muita amplitude de crescimento em segmentos que tiveram queda grande no Natal, depois de concentrar as vendas na Black Friday.

“Isso aconteceu em tecidos, vestuário e calçados, móveis e eletrodomésticos (3,6%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação e outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,2%), que, juntos, puxaram o crescimento do varejo em janeiro”, destacou em nota.

Ele explicou ainda que atividade de tecidos, vestuário e calçados foi uma das mais prejudicadas durante a pandemia de covid-19 e que esse setor ainda está longe de se recuperar das perdas do período.

“Entre as atividades pesquisadas, é a segunda que está mais distante do patamar de fevereiro de 2020, perdendo, nesse sentido, apenas para o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria, que está 46,7% abaixo desse nível”, pontuou.

O que é Private Label, quais são as vantagens desse modelo de negócio

Com o resultado de janeiro, por exemplo, o setor de tecidos se encontrava 19,3% abaixo do nível pré-pandemia. No ano passado, foram sete meses no campo negativo.

Santos lembrou ainda que um dos fatores que atingiram o setor de tecidos foi a crise contábil de grandes cadeias de lojas. “No final de 2022 e ao longo do ano seguinte, algumas empresas revisitaram seus balanços e tiveram que fechar lojas físicas, o que acabou deixando o patamar bem abaixo”, explicou.

Além desse setor, ele destacou, entre os mais afetados pela crise no varejo, o de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que abarca lojas de departamento, e o de móveis e eletrodomésticos.

Confira a reportagem no InfoMoney.

 

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Private Label Brazil Feira

O que é Private Label, quais são as vantagens desse modelo de negócio

Private Label é um termo do inglês que pode ser traduzido como “marca privada”. Se você ainda não o conhece, não se preocupe! Vamos falar do que se trata e como essa tendência pode ser uma boa ideia para melhorar os seus negócios. Por aqui, tal expressão também é sinônimo para marca própria e representa uma estratégia de marketing em que uma empresa utiliza a própria marca para vender produtos fabricados por outra empresa ou fornecedor.

O que é Private Label? Como funciona na prática?

Como estratégia de negócio, a empresa que utiliza o Private Label não é responsável pela fabricação dos produtos, mas sim pela sua marca, pelo marketing e pela distribuição. A estratégia de Private Label é comumente utilizada por varejistas, supermercados e empresas de comércio eletrônico, visando oferecer produtos exclusivos aos seus clientes, aumentar a fidelidade dos consumidores e diferenciar-se da concorrência.

O uso do Private Label também pode ser uma forma de reduzir custos e aumentar a lucratividade, uma vez que a empresa não precisa investir em pesquisa e desenvolvimento de produtos ou na sua cadeia de produção.

O que é um produto Private Label?

Geralmente, o fabricante do produto Private Label é responsável pela produção, pela embalagem e pela rotulagem do produto, enquanto a empresa que o vende fica responsável pela promoção e pela distribuição do produto com a marca própria.Quer conhecer algumas dicas sobre embalagens de produtos?

Os produtos Private Label podem ser encontrados em várias categorias, desde alimentos e bebidas até produtos de cuidados pessoais e vestuário. Os varejistas muitas vezes usam esses tipos de produtos para competir com marcas de renome, oferecendo produtos de qualidade semelhante a um preço mais baixo.

Por outro lado, as marcas contratantes podem usar produtos desse modelo de negócio para expandir sua linha de produtos sem ter que investir em pesquisa e desenvolvimento ou em infraestrutura de produção.

Vantagens e desvantagens do modelo Private Label

Antes de começar a vender como uma “marca privada”, você deve se perguntar: Private Label vale a pena?A resposta simples é “sim”, já que essa forma de vender pode trazer grandes vantagens para quem aposta nele. Pensando nisso, listamos algumas das principais vantagens desse tipo de negócio para que você avalie o que pode ganhar ao vender produtos nesse formato.

Vantagens

Menor custo: a produção de produtos Private Label geralmente têm custos mais baixos do que a produção de produtos de marca, visto que as empresas que produzem produtos desse modelo não precisam investir em pesquisa e desenvolvimento, branding e marketing, o que certamente pode significar preços mais baixos para o consumidor final.

Margens de lucro mais altas: Como os custos de produção são geralmente mais baixos, e a marca não precisa investir em marketing e publicidade, as margens de lucro tendem a ser mais altas para produtos Private Label.

As empresas podem usar o modelo Private Label buscando construir fidelidade e reconhecimento de marca, fornecendo produtos exclusivos e de qualidade aos consumidores.

Desvantagens

Como todo modelo de negócio, existem desafios que precisam ser superados na hora de colocar no ar a sua operação de Private Label. A seguir, você confere algumas desvantagens do modelo. Nenhuma delas deve impedi-lo de montar a sua operação, mas essas precisam ser conhecidas – e superadas – a fim de que seu negócio tenha sucesso.

Competição: A concorrência no mercado de produtos Private Label é forte, com muitas empresas lutando por espaço nas prateleiras. Assim, as empresas precisam garantir que seus produtos sejam de alta qualidade e tenham um preço competitivo para que se destaquem.

Dependência de fornecedores: As empresas que adotam o modelo Private Label dependem de seus fornecedores para produzir produtos de alta qualidade e atender às suas necessidades. Qualquer problema com o fornecedor pode afetar negativamente a qualidade e a disponibilidade do produto.

Pouco controle sobre o preço: Ao produzirem produtos nesse modelo as empresas têm menos controle sobre o preço final do produto, já que muitas vezes são as empresas que vendem os produtos com sua marca aquelas que determinam o preço.

Cada empresa deve avaliar cuidadosamente as vantagens e as desvantagens do modelo Private Label antes de decidir adotá-lo.

É importante pesar custos, riscos e benefícios potenciais com o propósito de determinar se o modelo Private Label é adequado para a empresa e para o seu mercado. Como você deve saber, nenhum grande passo no mundo do empreendedorismo deve ser dado sem um bom planejamento.

Como montar uma estratégia Private Label

Montar uma estratégia Private Label envolve várias etapas que devem ser cuidadosamente planejadas e executadas. A seguir, apresentamos um passo a passo para ajudá-lo a montar a sua estratégia:

  • Identifique o produto ou a categoria de produto: O primeiro passo é identificar o produto ou a categoria de produto que você deseja vender com a sua marca própria. Isso pode ser feito com base em pesquisa de mercado e análise de tendências.
  • Escolha um fornecedor: Uma vez que você tenha identificado a categoria de produto, escolha um fornecedor confiável e que atenda às suas necessidades em termos de qualidade, quantidade e preço.
  • Personalize o produto: A personalização do produto é um dos aspectos mais importantes da estratégia Private Label. Isso inclui o desenvolvimento de embalagens, rótulos e design que sejam distintos e identificáveis com a sua marca.
  • Defina a sua estratégia de marketing: Determine como você vai comercializar o produto com a sua marca, incluindo a definição do público-alvo, canais de distribuição e estratégias de promoção.
  • Preço: Determine o preço de venda do produto, levando em consideração o custo de produção, o preço dos concorrentes e as expectativas do público-alvo.
  • Teste e avalie: Antes de lançar o produto, faça testes com o objetivo de avaliar a qualidade, o apelo e a aceitação do público. Se necessário, faça ajustes e melhorias no produto e na estratégia de marketing.
  • Lance o produto: Depois de concluir todas as etapas anteriores, lance o produto no mercado e monitore os resultados para fazer ajustes, se necessário.
  • Mantenha a qualidade e a consistência: Para ter sucesso com uma estratégia Private Label, é importante manter a qualidade e a consistência do produto ao longo do tempo, bem como manter-se atualizado com as tendências de mercado e as necessidades do público-alvo.

Lembre-se de que a estratégia Private Label requer planejamento cuidadoso e comprometimento para ser bem-sucedida. Certifique-se de investir tempo e recursos suficientes para cada etapa do processo e de trabalhar com fornecedores confiáveis e experientes.

Quer conhecer mais soluções para vender produtos de forma otimizada? Então descubra também as possibilidades do modelo Dropshipping (e-commerce sem estoque).

Confira o artigo original no portal Inovação do SEBRAE MINAS.

 

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Ovos de marca própria são a aposta para a Páscoa neste ano

Ovos de marca própria são a aposta para a Páscoa neste ano

Segundo a Associação Paulista de Supermercados (APAS), nesta Páscoa, a expectativa é de que o consumo de chocolate aumente 4,5%

O Grupo Carrefour Brasil, maior varejista alimentar do País, aposta em Ovos de Páscoa de sua marca própria com preços até 30% mais baratos se comparado com as marcas líderes de mercado.

Segundo a Associação Paulista de Supermercados (APAS), nesta Páscoa, a expectativa é de que o consumo de chocolate aumente 4,5%. Analisando o cenário, os ovos de Páscoa de Marca Própria são uma escolha de qualidade, diversificada, consolidada no setor e com um custo-benefício bastante atrativo, mesmo com a disparada no preço do cacau.

“Entendemos o simbolismo e a importância desse produto para o consumidor, principalmente, para as crianças. Por isso, o nosso objetivo é atender o público de todas as regiões do Brasil com uma opção mais acessível, possibilitando que esse item tão desejado chegue à casa de um número ainda maior de famílias”, afirma Ricardo Lindenberg, Diretor de Marca Própria Grupo Carrefour Brasil.

Para a Páscoa 2024, o Grupo Carrefour Brasil já disponibiliza 13 opções de produtos oferecendo, inclusive, uma seleção infantil com produtos licenciados da Liga da Justiça, Coelhinhos de Chocolate e Colomba Pascal. Nas gôndolas, a companhia também destaca uma diversidade de chocolates importados exclusivos como presentes para a data.

Confira a reportagem no portal Novo Momento.

 

 

Marca própria do Roldão Atacadista projeta alcançar 9% das vendas até 2025

Marca própria do Roldão Atacadista projeta alcançar 9% das vendas até 2025

‘Preciato’ já conta com 200 produtos em seu portfólio; rede quer lançar outros 200 até o final do ano

Em apenas seis meses do lançamento, a marca própria ‘Preciato’ do Roldão Atacadista já oferece mais de 200 produtos em seu portfólio, com a meta de lançar outros 200 até o final do ano.

A gerente de Marcas Exclusivas do Roldão Atacadista, Juliana Ferraz, ressalta que a combinação entre o formato atacarejo e as marcas próprias é fundamental para a Preciato.

“Tanto o atacarejo quanto as marcas próprias atendem ao que o cliente busca em suas compras: uma escolha inteligente”, destaca Ferraz.

A Preciato oferece itens de mercearia, produtos de limpeza, alimentos perecíveis, entre outros. A marca também direciona produtos a clientes comerciais, como donos de pequenos negócios, restaurantes e revendedores, com packs diferenciados e produtos em maior volumetria para atender às necessidades específicas desse público.

Com projeções indicando que a participação dos produtos Preciato nas vendas da rede pode chegar a 9% até o final de 2025, o Roldão Atacadista estabelece uma meta da marca e ao compromisso da empresa em promovê-la em suas lojas 40 lojas no Estado de São Paulo.

Confira a reportagem no Super Varejo.

 

Natural da Terra investe em campanha para alavancar vendas de marca própria

Natural da Terra investe em campanha para alavancar vendas de marca própria

Segundo a rede, os produtos da marca própria fazem parte da cesta de compras de 70% dos clientes

A rede Hortifruti Natural da Terra decidiu investir nos produtos de marca própria e lançou uma ampla campanha de mídia para divulgar o portfólio. São mais de mil produtos com o selo da varejista, desenvolvidos desde 2021. Um quarto desses itens é produzido em parceria com cerca de 50 fornecedores, entre os quais são priorizados os pequenos empreendedores locais.

A campanha publicitária em vídeo, protagonizada pela nutricionista Andréa Santa Rosa, está rodando em mídias da rede, nos pontos de venda físicos e online, e em canais de tv, nas praças do Rio de Janeiro e de São Paulo.

“Sabemos que 70% dos nossos clientes estão comprando nossa marca própria, sendo que, em diversas categorias de produtos, já é ‘top 1’ no ranking de vendas”, conta Fábio Amorim, CEO da Hortifruti Natural da Terra. “Apesar de serem 10% do portfólio total dos produtos da empresa, os produtos Natural da Terra já representam 20% de participação de vendas da companhia”, diz.

A decisão de desenvolver uma marca própria foi decorrência da demanda dos clientes por qualidade e diferenciação. Também surgiu do desejo de oferecer produtos com atributos que o público associa à rede, como frescor, saudabilidade e produtos naturais.

“Com fornecedores parceiros ou com a nossa central de produção conseguimos produtos sob medida para aquilo que nosso cliente busca. É isso que norteia a nossa marca. Ou seja, nosso objetivo não é oferecer uma opção de produtos mais baratos, mas uma opção de produtos de alta qualidade”, diz Fábio.

A campanha

A campanha foi desenvolvida pela agência Binder e inclui filme de TV, mídia out of home (OOH), meios digitais e ponto de venda.

A estrela da campanha, Andréa, emprestou não apenas a imagem, mas também a autoridade como nutricionista. “Entre as diversas qualidades da Andréa, uma é muito especial para nós: ela é referência e autoridade em nutrição e alimentação saudável, nosso principal foco aqui, na companhia, e do nosso time de quase 60 nutricionistas responsáveis pela qualidade nutricional de tudo o que fazemos”, explica Patrícia Carneiro, gerente geral de Marketing e CRM do Hortifruti Natural da Terra.

Entre os produtos mostrados na campanha, estão o suco de uva orgânico, o café, o queijo minas padrão, o biscoito de polvilho, o salmão, os ovos orgânicos, a farofa, o pão de queijo, o mel e temperos diversos.

“Nosso objetivo ao iniciar uma divulgação forte é tornar a marca e seus atributos amplamente conhecidos do público”, completa Patrícia.

Confira a reportagem no Mercado & Consumo.

 

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização
Private Label Brazil Feira

Petz lança modelo store in store com produtos da Zee.Dog

A loja possui layout igual ao das franquias e o atendimento é feito por um profissional exclusivo para auxiliar os cuidadores

A Petz decidiu apostar no conceito store in store para ampliar a visibilidade e impulsionar as vendas de produtos da marca Zee.Dog, focada em acessórios para pets. A iniciativa visa oferecer aos clientes uma experiência de compra mais acessível e divertida para os companheiros de quatro patas.

A primeira store in store foi inaugurada há um mês na unidade do bairro Itaim Bibi, na zona sul de São Paulo, e levou ao aumento nas vendas de coleiras, peitorais e brinquedos para pets criados com design exclusivo Zee.Dog.

A loja possui layout igual ao das franquias e está localizada bem na entrada do petshop. O design conta com o know how característico da marca e o atendimento é feito por um profissional exclusivo para auxiliar os cuidadores na compra dos acessórios.

A rede pretende expandir o modelo para outras lojas Petz. Uma segunda unidade da Zee.Dog foi lançada na Marginal Tietê e a loja da Bandeirantes será a próxima, com inauguração prevista para março.

De acordo com a Petz, a estratégia de varejo adotada pela companhia está garantindo destaque para os produtos criados no laboratório de design da Zee.Dog em Madrid.

“A Petz é uma empresa amplamente conhecida no varejo por sempre buscar inovação. E com essa ação store in store, a Petz dá o destaque necessário para sua marca proprietária da Zee.Dog, adquirida em 2021. Vemos as marcas próprias como uma ferramenta crucial para alavancar a rentabilidade da empresa e fidelizar os clientes”, disse Rodrigo Cruz, vice-presidente Comercial e de Varejo.

Atualmente, as marcas próprias representam cerca de 10% das receitas consolidadas do Grupo Petz. Na categoria de coleiras, esse percentual já ultrapassa os 50%, explicou o executivo.

Mercado global

A compra da Zee.Dog pela Petz, em 2021, representou a entrada do grupo no mercado global de pets. A compra previa a incorporação, pela companhia, de ações representativas de 74,83% das ações de emissão da Zee.Dog, que correspondia ao valor de R$ 535 milhões na data de efetivação da operação, e a aquisição de ações representativas de 25,17% das ações de emissão da Zee.Dog.

Considerada um marco na história da Petz, a aquisição já mirava no conceito de novos formatos e conceitos de loja, como explicou, à época, o então CFO da Petz, Diogo Bassi.

Confira a reportagem no Mercado & Consumo.

 

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Marcas próprias quebram paradigma e entram nas casas brasileiras

Marcas próprias quebram paradigma e entram nas casas brasileiras

GPA atinge quase todas as categorias com marca Qualitá e vendas de itens chegam a mais de 20%

As marcas próprias de redes do varejo estão fortalecendo a presença nas compras dos brasileiros. Uma pesquisa da Nielsen mostra que 34% das casas brasileiras têm esses itens na despensa, o que revela a quebra de um paradigma que havia no mercado brasileiro que associava esses produtos à baixa qualidade. Uma das empresas varejistas pioneiras neste mercado é o GPA (Grupo Pão de Açúcar) e, hoje, suas marcas próprias representam 21% das vendas, segundo Allan Gate Hock, diretor de marcas exclusivas do GPA.

De acordo com o executivo, em 2023 a companhia registrou um crescimento de 15% nas vendas de itens de marcas próprias da rede, com destaque para a principal marca do portfólio GPA. “O sortimento de marcas próprias do GPA, especialmente de Qualitá, que é a nossa maior marca em número de produtos e também em volume de vendas, permeia quase todas as categorias de maior relevância e aceitação. O principal desafio para que o cliente faça a primeira compra é o conhecimento e a construção da confiança”, afirma Allan Gate Hock.

O diretor de marcas exclusivas do GPA conta que alguns projetos levam até dois anos para chegar ao produto final por conta do nível de exigência elevado da companhia em relação à qualidade dos itens colocados à venda. “Trabalhamos em conjunto para que nossas marcas e a indústria coexistam e atendam a diferentes públicos e jornadas de compra. Nosso objetivo é sempre oferecer uma grande variedade de opções para que o cliente possa escolher aquela que mais o agrada”, diz.

Itens de maior aceitação e expectativa com amenities

A Harus, empresa que produz amenities, como mini sabonetes, shampoo em pequenos frascos e acessórios para banheiros de hotéis, aumentou o espaço fabril para atender o varejo brasileiro. De acordo com Luís Fernando Gomes, diretor comercial da Harus, as categorias de produtos de marca própria que têm maior aceitação são as de produtos de higiene pessoal.

O diretor comercial da Harus estima que, em cinco anos, 50% da receita da empresa seja oriunda da produção de itens de beleza para marcas próprias de redes de supermercados e farmácias. “Estamos com grandes expectativas nesse sentido, investimos em tecnologia, maquinário e mão de obra para estarmos aptos a processar e produzir grandes volumes, com garantia de excelência e qualidade na fabricação dos produtos amenities”, completa Luís Fernando Gomes.

Lei a reportagem no portal Super Varejo.

 

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