Vendas no comércio caem 0,4% de outubro para novembro, diz IBGE

Vendas no comércio caem 0,4% de outubro para novembro, diz IBGE

Resultado foi impactado pelo setor de móveis e eletrodomésticos

As vendas no comércio brasileiro recuaram 0,4% na passagem de outubro para novembro. O resultado foi impactado negativamente pelo setor de móveis e eletrodomésticos, mas é considerado dentro do patamar de estabilidade. Esse desempenho do comércio faz o setor deixar o ponto mais alto da série histórica, (iniciada em janeiro de 2000) atingido em outubro de 2024, quando tinha crescido 0,4% ante setembro.

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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No acumulado dos 11 meses de 2024, o comércio varejista soma alta de 5% ante o mesmo período de 2023. Em 12 meses, o acúmulo positivo é 4,6% – 26º mês seguido de alta nesse tipo de comparação acumulada. Já na comparação com novembro de 2023, o setor cresceu 4,7%.

O gerente da pesquisa Cristiano Santos, explica que a variação de 0,4% é considerada uma estabilidade e não rompe o comportamento do ano de alta nas vendas (+0,4%), sendo “bastante expressivo quando comparado a anos anteriores”. Ele lembra que de janeiro a maio de 2024, o comércio teve cinco meses seguidos de alta.

Segmentos

Na passagem de outubro para novembro, o IBGE apurou recuo de vendas em cinco das oito atividades pesquisadas. A maior influência de baixa veio de móveis e eletrodomésticos, que recuaram 2,8%.

Cristino aponta que o resultado de móveis e eletrodomésticos em novembro não suprime o avanço de outubro, quando se expandiu 7,8%, reflexo de uma “antecipação de promoções relacionadas à Black Friday”.

Outros segmentos com queda nas vendas foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-2,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%).

Segundo Santos, o comportamento dos supermercados, que representam 53,2% do varejo nacional, representa uma acomodação após crescimentos recentes. “É o setor que mais se aproxima do seu valor máximo”, diz. A inflação dos alimentos também explica esse recuo de 0,1% perante o ponto mais alto, de outubro de 2024.

No lado do crescimento de vendas figuram equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%), combustíveis e lubrificantes (1,5%) e tecidos, vestuário e calçados (1,4%).

O chamado varejo ampliado, uma versão da pesquisa que inclui além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, as vendas caíram 1,8% na passagem de outubro para novembro. No ano, o acumulo é positivo de 4,4% e, em 12 meses, 4%.

Fonte: Agência Brasil

Ambev vende marca Do Bem para a Tial e deixa a categoria de sucos

A Ambev informou que sua marca de sucos Do Bem está em processo de venda para a fabricante de sucos mineira Tial. Segundo a empresa, o acordo foi assinado e aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O valor da operação não foi divulgado.

A Ambev contratou o Santander para vender o ativo, que havia crescido pouco e ficado pequeno dentro do seu portfólio. No documento, as empresas afirmam que “as baixas participações nos mercados afetados pela operação permitem afastar quaisquer preocupações concorrenciais”.

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Para a gigante de bebidas, a venda da marca Do Bem, que está em seu portfólio desde 2016, abrirá espaço para “investir ainda mais em outras marcas e segmentos do negócio”, comenta em nota. A venda marca a saída da Ambev da categoria de sucos.

Movimentos da Tial

Além da propriedade intelectual da marca, a aquisição inclui também todos os equipamentos da Do Bem que estão nas fábricas da Ambev. Esses equipamentos vão ajudar expandir a capacidade fabril da companhia em 65% até 2026. Para Victor Wanderley, CEO da Tial, a marca Do Bem tem um perfil mais premium e foco no público jovem, e a ideia é usar a marca para ingressar em outras categorias, lançando produtos funcionais, chás, infusões, bebidas energéticas e alternativas vegetais. Esse movimento é só o primeiro da companhia para ganhar presença e alcançar o seu primeiro bilhão em receita. A Tial já negocia outras aquisições, segundo informações do mercado.

Fonte: Giro News

Wegmans aposta em marca própria e sustentabilidade para crescer

Wegmans aposta em marca própria e sustentabilidade para crescer

Rede americana de supermercados quer atrair consumidores com oferta de produtos premium a preços acessíveis, além de reforçar inovação digital

A rede de supermercados Wegmans foi considerada pelo portal Store Brands como uma das 10 redes que deverão se destacar em 2025. Com a expectativa de que o próximo ano dê continuidade à tendência de crescimento dos produtos de marca própria, a Wegmans está bem posicionada para continuar com o pé no acelerador.

A empresa tem enfatizado suas linhas de produtos próprios, como uma forma de atrair consumidores com produtos premium a preços competitivos. Em um cenário de inflação ainda elevada e orçamento apertado, essa é uma combinação eficiente para atrair e fidelizar os consumidores.

Com uma experiência de compra encantadora, em que a visita à loja é uma sobrecarga sensorial, a Wegmans reposicionou seus supermercados nos últimos anos como um local que oferece um grande sortimento de itens frescos e refeições prontas, além de uma seleção cuidadosa de produtos.

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As marcas próprias são essenciais nessa estratégia. Presentes em categorias como hortifrutis, saúde e bem-estar, elas permitem à rede aumentar sua presença nos armários dos clientes, com produtos de qualidade acima ou comparável à das marcas líderes.

Outro aspecto importante é a sustentabilidade. A Wegmans avançou significativamente na redução de sua pegada ambiental, a partir de fontes limpas de energia, redução de desperdício e eficiência energética. Com o aumento da demanda dos consumidores por práticas sustentáveis, a varejista se coloca como uma opção relevante para clientes que priorizam a responsabilidade ambiental.

A inovação digital é mais uma área em que a Wegmans vem se tornando referência no varejo americano. Seu aplicativo oferece experiências de compra personalizadas, permitindo que os clientes busquem produtos, gerenciem suas listas de compras e aproveitem serviços de delivery e pick-up. Aqui, o foco é ser a primeira opção para quem valoriza o uso de tecnologia, ao mesmo tempo em que mantém a loja física como uma espécie de “templo da marca”.

Com esse conjunto de abordagens, a Wegmans, com US$ 12,5 bilhões em vendas anuais em mais de 110 lojas na costa leste dos Estados Unidos, quer continuar a ser a opção número 1 para seus clientes, reforçando seu posicionamento de excelência no relacionamento com os consumidores.

Fonte: SuperHiper 

Drogaria Araujo e Disney lançam projeto inédito no varejo farmacêutico

Drogaria Araujo e Disney lançam projeto inédito no varejo farmacêutico

A parceria também prevê a realização de algumas ações nas lojas, com o objetivo de proporcionar uma melhor experiência para os clientes

A Drogaria Araujo e a Disney Brasil lançaram um projeto envolvendo a comercialização de produtos licenciados e a realização de ações voltadas para a experiência. A iniciativa é a primeira no varejo farmacêutico nacional a unir itens personalizados, vivências temáticas no ponto de venda e promoções com brindes especiais.

A gerente de marketing da Drogaria Araujo, Amanda Vidotti, ressalta que os produtos oferecidos são exclusivos do projeto. “Nós estamos levando uma experiência para o ponto de venda e também produtos licenciados da Disney para os clientes”, completa.

Com esse projeto, a Mió, marca exclusiva da varejista mineira, passa a fornecer produtos com embalagens estampadas com imagens de diversos personagens famosos do mundo Disney, como Mickey, Moana, Nemo, dentre outros.

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Ao todo, estão sendo comercializados 23 itens. Alguns desses produtos chegaram às lojas em fevereiro, enquanto outros foram lançados no início deste mês.

Segundo Amanda Vidotti, os itens estão disponíveis em todas as mais de 340 lojas em Minas, além dos canais digitais da rede. Ela também afirma que a expectativa é de que essa iniciativa possa proporcionar um aumento de 25% nas vendas dos produtos da marca Mió neste ano.

“O fato de uma marca exclusiva mineira ter a chancela de um produto licenciado de uma marca tão forte mundialmente é uma inovação muito importante. Essa parceria também traz uma conexão de marca muito importante com o consumidor por meio dos personagens”, diz.

Demais ações da Drogaria Araujo voltadas para a experiência

A campanha será acompanhada de experiências interativas que buscam reforçar o compromisso da Drogaria Araujo com inovação, qualidade e conexão emocional com os clientes. Dentre as ações previstas, está a campanha de Moana 2, que foi lançada nessa segunda-feira (9) em 31 lojas da rede.

Os clientes que realizarem compras acima de R$ 100 em produtos licenciados da Disney poderão cadastrar a nota fiscal na plataforma da campanha e concorrer a prêmios exclusivos, como livros, pares de ingressos para assistir ao filme nos cinemas e cartelas de tatuagem temáticas. Os ganhadores poderão retirar os brindes nas lojas mediante apresentação da página de confirmação do prêmio.

Marca própria e parcerias com empresas parceiras

De acordo com um levantamento realizado pela IQVIA, a Drogaria Araujo registrou faturamento de R$ 130,83 milhões com produtos de private label nos últimos 12 meses. Isso representa um crescimento de 11,2% na comparação com o período anterior.

A gerente de marketing ressalta que o objetivo da marca exclusiva da Drogaria Araujo é oferecer uma ampla variedade de produtos acessíveis sem perder a qualidade. Ela aponta que a empresa espera realizar mais lançamentos ao longo de 2025, incluindo produtos ligados a parcerias inéditas como esta firmada com a Disney.

Ainda sobre os planos para o próximo ano, Amanda Vidotti afirma que a Drogaria Araujo vem trabalhando para realizar novas parcerias e levar aos clientes experiências semelhantes às oferecidas pela iniciativa atual.

Fonte: Diário do Comércio 

Como o design de embalagens de marca própria influencia as escolhas do consumidor

Como o design de embalagens de marca própria influencia as escolhas do consumidor

Por Steen Tjarks, CEO da T&T Design , uma agência global de embalagens e arte especializada em marcas próprias

Os produtos de marca própria têm tido um crescimento significativo globalmente, e vejo o design da embalagem desempenhando um papel crucial em seu sucesso.

À medida que as marcas competem pela atenção do consumidor, a maneira como os produtos de marca própria são projetados e apresentados nas prateleiras pode influenciar fortemente as decisões de compra. Na União Europeia, Estados Unidos e Austrália, preferências culturais, regulamentações e cenários de varejo moldam o design da embalagem de maneiras distintas, impactando, em última análise, o comportamento do consumidor.

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Este artigo explora como as variações no design das embalagens afetam a tomada de decisão do consumidor nessas três regiões.

A UE: A tradição encontra a inovação moderna

Na Europa, produtos de marca própria são há muito tempo um item básico dos supermercados, particularmente em mercados como o Reino Unido, Alemanha e França. Acho que os consumidores europeus tendem a valorizar um equilíbrio entre estética e funcionalidade, com embalagens ecologicamente corretas se tornando uma prioridade crescente.

O design de embalagens europeu frequentemente enfatiza:

• Minimalismo e linhas limpas: A preferência por elegância discreta atrai uma base de consumidores sofisticados e preocupados com o preço. Redes de supermercados como Aldi e Lidl se destacam com designs de marca própria que são simples, mas eficazes, sugerindo qualidade sem complexidade desnecessária.

• Escolhas ecológicas: O design de embalagens na UE destaca cada vez mais a sustentabilidade, com marcas alavancando materiais reciclados e branding minimalista. Em alinhamento com regulamentações de sustentabilidade mais rigorosas da UE, estudos mostram que os consumidores europeus são influenciados por embalagens ecológicas, com 59% dos entrevistados agindo negativamente ao que consideraram uso excessivo de embalagens de plástico e 82% mais propensos a comprar um produto se ele vier em embalagem de metal.

• Identidade local e regional: as embalagens frequentemente incorporam elementos regionais, apelando ao sentimento de orgulho local em relação aos alimentos e produtos, um fator-chave no comportamento do consumidor da UE e ainda mais fortalecido por meio de projetos financiados pela UE .

Com base nesses insights, especialmente ao embalar produtos de marca própria para a UE, recomendo que você:

• Destaque a sustentabilidade na embalagem com um símbolo ou rótulo ecológico claro para atrair consumidores ambientalmente conscientes.

• Use designs simples e elegantes para comunicar qualidade sem sobrecarregar o cliente com informações.

• Incorpore elementos regionais na embalagem para se conectar com os mercados locais e criar uma sensação de autenticidade.

EUA: Designs ousados ​​e diferenciados para apelo de prateleira

Nos EUA, acho que o mercado de marcas próprias é fortemente impulsionado pelo apelo visual e diferenciação. Com um cenário de varejo competitivo dominado por grandes redes como Walmart e Kroger, as marcas próprias devem se destacar em um mercado lotado, onde a marca geralmente ocupa o centro do palco.

Nos EUA, os designs de embalagens são moldados por:

• Designs vibrantes e chamativos: os consumidores americanos respondem bem a cores fortes e elementos gráficos . As marcas próprias frequentemente imitam a estética de marcas nacionais, usando fortes dicas visuais para evocar confiança e reconhecimento. Por exemplo, a marca própria Up & Up da Target usa cores brilhantes e designs lúdicos, contrastando com a abordagem frequentemente minimalista vista na Europa.

• Alegações de saúde e bem-estar: As embalagens nos EUA tendem a exibir com destaque informações nutricionais e alegações de bem-estar, respondendo à demanda do consumidor por transparência. As embalagens que incluem rotulagem clara de produtos orgânicos, não transgênicos ou sem glúten influenciam diretamente as decisões de compra, com 60% dos consumidores dos EUA dizendo que tal rotulagem é essencial para sua escolha.

• Conveniência e clareza: também acho que os compradores americanos valorizam mensagens rápidas e claras nas embalagens. Os designs geralmente focam nos benefícios do produto, facilidade de uso e conveniência, com imagens do uso do produto dominando a frente da embalagem.

Com base nessas tendências específicas dos EUA, aqui estão algumas práticas recomendadas para embalagens de marca própria:

• Use cores e gráficos fortes para chamar a atenção, especialmente em ambientes de varejo competitivos.

• Comunique claramente os benefícios para a saúde com ícones e certificações (por exemplo, orgânico, não OGM) para atender à demanda por transparência.

• Concentre-se na conveniência das mensagens, destacando como o produto pode economizar tempo ou melhorar as rotinas diárias, usando imagens relacionáveis.

Austrália: Simplicidade com ênfase no valor

Na Austrália, vejo o design de embalagens de marca própria misturando elementos do minimalismo europeu e da vibração americana, mas com um foco distinto no valor. Os consumidores australianos são altamente conscientes do preço , e isso se reflete nas escolhas de design que os varejistas fazem para suas marcas de marca própria.

As principais tendências de design de embalagens na Austrália incluem:

• Estética econômica : Semelhante à UE, a simplicidade é essencial nas embalagens australianas. Marcas próprias como a linha Essentials da Woolworths focam em designs limpos e diretos que sugerem valor sem comprometer a qualidade. Os consumidores são atraídos por embalagens que comunicam claramente a acessibilidade.

• Sustentabilidade ganhando força: Embora não tão profundamente enraizada quanto na UE, a embalagem sustentável está se tornando um fator maior nas decisões do consumidor australiano. Embalagens que enfatizam materiais recicláveis ​​ou uso mínimo de plástico estão ganhando apelo , especialmente entre consumidores mais jovens.

• Branding claro para valor e confiança: os consumidores australianos, embora conscientes do preço, também buscam garantias de que o produto é de qualidade decente. Os designs de embalagem que equilibram essas duas mensagens — valor e confiabilidade — podem ter um bom desempenho no mercado.

Para equilibrar a necessidade dos consumidores australianos por uma marca clara que sinalize sustentabilidade e economia, você pode procurar:

• Mantenha os designs das embalagens simples e claros, garantindo que elas comuniquem valor e ainda pareçam confiáveis ​​e de qualidade decente.

• Comece a incorporar materiais de embalagem sustentáveis ​​para atrair consumidores ecologicamente conscientes, especialmente os mais jovens.

• Destaque os preços claramente na embalagem para garantir que a acessibilidade seja comunicada na prateleira.

O design de embalagens de marca própria desempenha um papel fundamental na influência das decisões do consumidor, mas a abordagem varia entre as regiões. Na UE, a sustentabilidade e a identidade regional dominam as tendências de embalagens, enquanto nos EUA, designs ousados ​​e diferenciados com mensagens claras de saúde têm precedência. Por fim, acho que a Austrália atinge um equilíbrio entre simplicidade e valor, com a sustentabilidade lentamente se tornando um fator mais significativo.

Ao adaptar estratégias de embalagem para atender às necessidades únicas dos consumidores em cada região, os varejistas podem aumentar a fidelidade à marca e impulsionar o crescimento. A embalagem não é apenas um invólucro — é uma parte crítica da experiência da marca, influenciando a confiança, a percepção e, finalmente, o comportamento de compra em todo o mundo.

Uma ótima embalagem é sinônimo de branding inteligente: faça-a valer a pena onde quer que seu mercado o leve.

Fonte: FORBES

 

62% dos consumidores acreditam que os produtos de marcas próprias oferecem a mesma qualidade das marcas tradicionais

62% dos consumidores acreditam que os produtos de marcas próprias oferecem a mesma qualidade das marcas tradicionais

Paralelamente, 86% dos brasileiros notaram uma redução no tamanho das embalagens de produtos sem que isso representasse queda no preço

O padrão de consumo dos brasileiros tem sido significativamente alterado por fatores como incertezas econômicas, pressões inflacionárias. No país, 81% dos consumidores entrevistados em uma pesquisa conduzida pela EY-Parthenon priorizam a busca pelo custo-benefício nas compras – índice acima da média global, de 72%.

Essa busca por economia também está transformando o mercado de marcas próprias. 62% dos consumidores acreditam que os produtos de marcas próprias oferecem a mesma qualidade das marcas tradicionais, e 32% afirmam estar satisfeitos com alternativas mais acessíveis, que imitam a oferta de marcas premium.

Paralelamente, 86% dos brasileiros notaram uma redução no tamanho das embalagens de produtos sem que isso representasse queda no preço, enquanto 59% só compram produtos de marcas conhecidas quando estão em promoção. Além disso, 64% dos brasileiros preferem consertar objetos ao invés de substituí-los.

O levantamento também expõe a preocupação dos brasileiros com questões financeiras e sociais: 83% pensam constantemente no futuro, 45% estão muito preocupados com suas finanças, 58% temem pela economia nacional e 35% se preocupam com o acesso a necessidades básicas.

Digital ajuda, mas é preciso ter cuidado

Neste panorama, a digitalização ganha destaque como parte essencial na experiência do consumidor. Quase metade dos brasileiros (48%) já se inscreveu em listas de varejistas em troca de descontos, enquanto 77% valorizam frete ou devoluções gratuitas como um diferencial em programas de fidelidade. Outras preferências incluem descontos exclusivos (61%) e sistemas de acúmulo de pontos (56%).

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Entretanto, a expansão das estratégias digitais traz consigo uma crescente preocupação com a segurança dos dados. No Brasil, 77% temem roubo de identidade, 71% estão muito preocupados com violações de dados e hackers, e 66% temem a exposição de informações privadas.

Além disso, questões relacionadas ao uso de cookies e privacidade também acendem o alerta: 75% dos brasileiros receiam que seus dados sejam armazenados de forma insegura, enquanto 72% temem ataques cibernéticos baseados em informações coletadas.

Segundo Natália Sperati, sócia de estratégia da EY-Parthenon para varejo e bens de consumo na América Latina, os números evidenciam que, embora o custo-benefício continue sendo um elemento central, as marcas precisam garantir ambientes seguros para transações e armazenamento de dados, pois o consumidor brasileiro valoriza tanto a economia quanto a proteção de suas informações pessoais.

Fonte: Mundo do Marketing

Pesquisa revela que 55% dos operadores de foodservice tiveram faturamento maior em 2024

Pesquisa revela que 55% dos operadores de foodservice tiveram faturamento maior em 2024

Dificuldade para contratação e retenção de talentos ainda é um desafio para 59% dos operadores

O setor de foodservice brasileiro continua sua trajetória de recuperação, com sinais encorajadores de crescimento. Segundo a pesquisa “Alimentação Hoje: a visão dos operadores de foodservice”, realizada pela ANR (Associação Nacional de Restaurantes), pela consultoria Galunion e pela ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), 55% dos operadores observaram um aumento de faturamento no primeiro semestre de 2024 em comparação com o ano anterior, e 86% reportaram lucratividade.

Este levantamento, que ouviu 453 marcas representando mais de 7.400 pontos de venda, traz um panorama abrangente das práticas e desafios enfrentados pelos operadores de bares, restaurantes e cafeterias em um cenário econômico ainda pressionado pela inflação e pela falta de mão de obra qualificada.

“O ano de 2024 mostrou sinais de recuperação para o setor de alimentação fora do lar, com alguns estabelecimentos apresentando bons números. No entanto, é fundamental salientar que o segmento ainda atravessa um momento delicado, com grande parte dos estabelecimentos ainda sentindo os reflexos dos últimos anos. Os empreendedores estão se adaptando às novas condições do mercado, o que contribui para esse processo de retomada, mas ainda temos um longo caminho a percorrer”, afirma Fernando Blower, diretor-executivo da ANR.

Realizada entre setembro e outubro de 2024, a pesquisa fornece um retrato valioso sobre as realidades e tendências do setor de alimentação fora do lar. O levantamento mostra a importância da inovação, da sustentabilidade e do investimento contínuo em estratégias de captação e retenção de talentos para um foodservice mais robusto e preparado para os desafios futuros.

Os dados reforçam o papel dos operadores independentes, que representam 74% dos respondentes e possuem até três lojas, e das redes maiores, que somam 13% entre franquias e redes próprias. Em termos de localização, 61% das operações estão no Sudeste e 40% possuem uma trajetória consolidada de mais de 10 anos.

Delivery e voucher

O delivery se consolida como essencial para o setor, com 25% dos operadores reportando que esse canal responde por até 40% do faturamento. Ainda assim, 11% dos negócios ainda não implementaram o serviço, mostrando uma oportunidade de expansão para o segmento. Já o vale-refeição/voucher encontra-se com menos adesão: 31% dos operadores pesquisados não aceitam essa forma de pagamento, enquanto 27% indicam que representa entre 11% e 20% do faturamento.

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Enquanto para alguns isso pode ser uma oportunidade, também indica que o mix de meios de pagamentos se alterou ao longo do tempo, graças a opções como PIX e cartão, e que a solução é importante apenas para parte do mercado.

Contratação e retenção

Contratar e reter colaboradores qualificados é um dos principais desafios para 59% dos operadores. Entre as dificuldades, destacam-se a escassez de profissionais qualificados (34%), os altos custos com pessoal (28%) e a retenção de talentos (25%). A queda de consumo, com menor gasto médio e frequência de visitas dos clientes, também preocupa 43% dos entrevistados, que enfrentam desafios com marketing e promoção.

“Para superar esses obstáculos, é preciso manter o time motivado e engajado, oferecendo um atendimento diferenciado e personalizado aos clientes. Sabemos que valorizar o colaborador é fator importante de performance”, revela a fundadora e CEO da Galunion, Simone Galante.

Inovação e sustentabilidade

Para atrair mais clientes, 77% dos operadores estão investindo em inovação de produtos, como pratos e sobremesas diferenciados, enquanto 71% destacam pratos clássicos e populares. A comunicação em mídias variadas (65%) e as promoções (63%) também se mostram essenciais para engajar o público. Lançamentos sazonais ou por tempo limitado, adotados por 47% dos respondentes, seguem como estratégias de atratividade.

A sustentabilidade, cada vez mais valorizada pelos consumidores, vem ganhando espaço nas práticas dos operadores: 91% já realizam controle de desperdício, 86% incentivam o consumo consciente e 73% utilizam embalagens ambientalmente responsáveis.

“Inovar constantemente exige compreender o que faz sentido para os seus consumidores nas ocasiões de consumo mais relevantes do momento. Após a pandemia, temos tanto a questão de produtos economicamente acessíveis como o fortalecimento da experiência e do encontro entre as pessoas”, comenta Simone Galante.

Atraindo clientes

Visando mitigar alguns entraves do setor, a pesquisa quis entender quais ações as marcas que atuam com alimentação fora do lar estão promovendo para atrair mais clientes e obter bons resultados. Como iniciativa, 77% deles investem em inovação de produtos (pratos e sobremesas, por exemplo), 71% dão foco em pratos clássicos e populares, 65% promovem a comunicação da marca em diferentes mídias, 63% atuam com foco em promoções, combos, ofertas do dia e ações de valor, e 47% realizam lançamentos de produtos sazonais ou por tempo limitado.

Entre as razões que levam possíveis clientes a não frequentarem restaurantes estão aspectos como comunicar melhor com diferentes públicos para 31%, clientes sem renda disponível e evitando comer fora para 29%, valor do voucher incompatível com a oferta para 19% e necessidade de renovação de cardápio para 16%. Em contrapartida, 17% revelam não ter este tipo de problema.

Retomada

Importante ressaltar que o foodservice mostrou sinais importantes de retomada este ano, com expansão projetada entre 4% e 5%. “Em 2024, estimamos que o segmento represente o montante de R$ 257,7 bilhões nas vendas da indústria de alimentos no mercado interno, um crescimento de 9,7% em relação a 2023. O resultado destaca a relevância deste canal para o setor alimentício e reforça a necessidade de investimentos contínuos em inovação e um comportamento colaborativo com distribuidores e operadores, a fim de identificar as oportunidades e atender, com agilidade, as demandas dos consumidores, ávidos por novidades”, afirma João Dornellas, presidente executivo da Abia. 

Fonte: Mercado & Consumo

AmPm completa 33 anos e expande portfólio com marcas próprias e parcerias

AmPm completa 33 anos e expande portfólio com marcas próprias e parcerias

A AmPm aposta também no saudosismo de seus consumidores, com a volta dos clássicos burgers, sucesso na rede nos anos 90

Em celebração aos seus 33 anos, a AmPm reforça sua estratégia de diferenciação com a ampliação de seu portfólio de produtos e parcerias estratégicas com marcas renomadas. Desde 2023, a companhia renovou sua proposta de valor para se tornar líder em lojas de conveniência e entregar uma experiência diferenciada para o consumidor e franqueados. Isso incluiu a oferta exclusiva de produtos Pizza Hut, Oakberry, Mr. Cheney e Nathan’s, entre outras marcas.

Entre as dez maiores franquias do Brasil em 2023, segundo ranking da Associação Brasileira de Franchising (ABF), a AmPm aposta também no saudosismo de seus consumidores, com a volta dos clássicos burgers, sucesso na rede nos anos 90, que chegam agora com uma nova marca exclusiva: 93 Burger. São duas opções de sabores, American Burger e Classic Cheddar, que podem ser adquiridos individualmente ou em combos com as famosas batatas-fritas McCain.

“A rede AmPm também cumpre um papel importante na evolução da Ipiranga e seu conceito de posto completo e mercado de proximidade, que acompanha o dia a dia do consumidor em toda sua jornada de mobilidade. Além disso, com quatro centros de distribuição e cerca de 1.500 unidades espalhadas pelo país, a AmPm tem a musculatura necessária para viabilizar as inovações propostas com a qualidade tradicional da companhia”, explica Renato Stefanoni, presidente da AmPm.

“O projeto 93 Burger é muito especial por ser uma reedição de um dos hambúrgueres mais famosos do país e por resgatar e contar parte da história das lojas AmPm. A releitura do produto traz a nostalgia e mantém a autenticidade originais – tem o gosto da época, mas repaginado para atender às necessidades e ao bolso dos consumidores, já que chega ao ponto de venda por R$ 14,99 o combo com batata frita – melhor custo-benefício do mercado”, explica Stefanoni. O produto já está presente em mais de 200 lojas.

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“Além do fator novidade, o 93 burger traz diferenciação aos franqueados e foi pensado como uma operação simplificada e de custo reduzido, graças à nossa expertise de logística dos Centros de Distribuição da AmPm”, diz o presidente da AmPm.

A nova versão de pão na chapa é produzida com pão artesanal e receita exclusiva do chef Rogério Shimura. Para o franqueado, o produto se destaca pela simplicidade operacional, já que a loja precisa apenas aquecer o produto, e para o cliente, a experiência do pão na chapa perfeito para qualquer hora do dia. A novidade chega na rede durante o mês de outubro.

Para completar a oferta de produtos, a rede apresenta também a sua nova marca exclusiva, o Tizco, que chega com uma linha de batatas no estilo chips de alta qualidade e melhor preço para o cliente, que já está disponível nas lojas AmPm em todo o país. Outros itens, como snacks e salgadinhos, também entrarão para o portfólio da marca nos próximos meses, que deve reunir cerca de 12 produtos. Ainda neste ano, a AmPm vai trazer novamente seus panettones de Frutas e Chocolate com a marca exclusiva “Casa Altiva”, uma parceria com a “Casa Suíça”.

Segundo Renato Stefanoni, as novidades agregam valor tanto para o consumidor, quanto para o franqueado: “Sempre buscamos iniciativas que sejam especiais não só para a AmPm, mas também para quem está presente no dia a dia em nossas lojas. A expansão do nosso portfólio de produtos exclusivos é mais um passo para nos destacar no mercado, proporcionando ao consumidor e ao franqueado mais opções para tornar a sua experiência dentro da loja AmPm ainda mais completa”, explica.

Fonte: Marcas pelo Mundo

Raízen estuda vender sua participação nas lojas de conveniência Oxxo

Raízen estuda vender sua participação nas lojas de conveniência Oxxo

Gigante de energias renováveis avalia alternativas para levantar capital e reduzir a alavancagem da Cosan, disseram fontes à Bloomberg News; empresa não quis comentar

A Raízen, joint venture entre o grupo Cosan e a petrolífera Shell, está considerando a venda de uma participação em suas usinas de etanol de segunda geração (E2G) como forma de levantar recursos para novos investimentos e ajudar a Cosan, seu principal acionista, a reduzir o nível de endividamento.

A companhia também avalia a possibilidade de vender sua participação na operadora brasileira das lojas de conveniência Oxxo, que não é considerada um ativo estratégico para os negócios da Raízen, de acordo com fontes próximas ao assunto.

O operador brasileiro das lojas Oxxo é o Grupo Nós, uma parceria entre a Raízen e a mexicana Fomento Econômico Mexicano SAB, que administra a marca de lojas de conveniência em toda a América Latina. No entanto, os varejistas no Brasil enfrentam dificuldades diante da concorrência do comércio online e das altas taxas de juros, o que pode dificultar a venda dessa participação.

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No caso do negócio de E2G, a Raízen estuda a formação de uma parceria em uma nova unidade de negócios que reuniria todos os ativos relacionados, incluindo duas plantas já em operação. O novo parceiro entraria na joint venture ao aportar capital nessa nova unidade de E2G. Com isso, a Raízen poderia deixar de realizar os investimentos recorrentes que atualmente compromete a partir dos seus lucros.

A participação no negócio de etanol foi oferecida a fundos de investimento, segundo as fontes. O E2G é produzido a partir de matéria seca de plantas, também conhecida como biomassa lignocelulósica. A tecnologia proprietária da Raízen utiliza resíduos de cana-de-açúcar para aumentar em 50% a produção de etanol. Segundo uma apresentação disponível no site da empresa, a Raízen já possui cerca de US$ 4,48 bilhões em vendas contratadas.

A Cosan informou aos investidores que todas as opções estão sendo avaliadas para melhorar seu balanço, incluindo a venda parcial ou total de sua participação de 4,1% na Vale. A empresa também considerou vender o negócio de distribuição de combustíveis da Raízen na Argentina.

Fonte: Bloomberg Línea

Petland avança no ESG com a inauguração de suas primeiras lojas sustentáveis

Petland avança no ESG com a inauguração de suas primeiras lojas sustentáveis

As primeiras unidades da Ecobox serão abertas no Outlet Premium Imigrantes e no Outlet Premium São Paulo

A Petland avança na sustentabilidade do varejo pet com a inauguração das lojas Ecobox, seu novo modelo sustentável. A primeira unidade abrirá no próximo dia 30 de novembro, no Outlet Premium Imigrantes, e outra será inaugurada na primeira quinzena de dezembro, no Outlet Premium São Paulo.

Com 24 m², as lojas Ecobox são construídas com 2.000 blocos de plástico reciclado, fabricados pela Fuplastic, o que equivale à reciclagem de 1 tonelada de resíduos que, de outra forma, seriam descartados no meio ambiente. O evento de inauguração contará com a presença de influenciadores do segmento pet, uma feira de adoção e distribuição de brindes.

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“Estamos sempre em busca de soluções que tragam valor para os nossos clientes. Com a EcoBox, damos um passo significativo para transformar a experiência pet no Brasil, unindo conveniência, serviço personalizado, inovação e respeito ao meio ambiente”, destaca Rodrigo Albuquerque, CEO da Petland Brasil

Os blocos modulares são semelhantes a um “Lego gigante” e são produzidos a partir da reciclagem do polipropileno, um polímero termoplástico obtido por meio da polimerização do gás propileno ou propeno, que é moldado facilmente quando submetido a altas temperaturas. Este material provém de cadeiras, embalagens, peças automotivas, copos e brinquedos, por exemplo. Depois de usados, são separados, limpos e transformados em novos materiais sem que o desempenho e a qualidade sejam prejudicados.

“Com instalação rápida, em apenas um dia, o modelo de construção off-site permite que a loja seja instalada em locais estratégicos, como supermercados, academias, estacionamentos de shoppings e condomínios, ampliando as possibilidades de acesso a serviços de qualidade para animais de estimação. Estamos orgulhosos de iniciar essa parceria com a Petland, uma marca que compartilha nossos valores de respeito à natureza e ao bem-estar animal”, comenta Bruno Frederico, CEO da Fuplastic.

Compactas, as lojas sustentáveis da Petland têm capacidade para realizar até 600 serviços de banho por mês. Nelas, os consumidores também podem encontrar produtos para pets, como shampoos, brinquedos, tapetes higiênicos e petiscos. Cada franquia da Ecobox necessita de um investimento a partir de R$ 195 mil, com retorno financeiro projetado em até 20 meses.

Fonte: Mercado & Consumo