Natural da Terra investe em campanha para alavancar vendas de marca própria

Natural da Terra investe em campanha para alavancar vendas de marca própria

Segundo a rede, os produtos da marca própria fazem parte da cesta de compras de 70% dos clientes

A rede Hortifruti Natural da Terra decidiu investir nos produtos de marca própria e lançou uma ampla campanha de mídia para divulgar o portfólio. São mais de mil produtos com o selo da varejista, desenvolvidos desde 2021. Um quarto desses itens é produzido em parceria com cerca de 50 fornecedores, entre os quais são priorizados os pequenos empreendedores locais.

A campanha publicitária em vídeo, protagonizada pela nutricionista Andréa Santa Rosa, está rodando em mídias da rede, nos pontos de venda físicos e online, e em canais de tv, nas praças do Rio de Janeiro e de São Paulo.

“Sabemos que 70% dos nossos clientes estão comprando nossa marca própria, sendo que, em diversas categorias de produtos, já é ‘top 1’ no ranking de vendas”, conta Fábio Amorim, CEO da Hortifruti Natural da Terra. “Apesar de serem 10% do portfólio total dos produtos da empresa, os produtos Natural da Terra já representam 20% de participação de vendas da companhia”, diz.

A decisão de desenvolver uma marca própria foi decorrência da demanda dos clientes por qualidade e diferenciação. Também surgiu do desejo de oferecer produtos com atributos que o público associa à rede, como frescor, saudabilidade e produtos naturais.

“Com fornecedores parceiros ou com a nossa central de produção conseguimos produtos sob medida para aquilo que nosso cliente busca. É isso que norteia a nossa marca. Ou seja, nosso objetivo não é oferecer uma opção de produtos mais baratos, mas uma opção de produtos de alta qualidade”, diz Fábio.

A campanha

A campanha foi desenvolvida pela agência Binder e inclui filme de TV, mídia out of home (OOH), meios digitais e ponto de venda.

A estrela da campanha, Andréa, emprestou não apenas a imagem, mas também a autoridade como nutricionista. “Entre as diversas qualidades da Andréa, uma é muito especial para nós: ela é referência e autoridade em nutrição e alimentação saudável, nosso principal foco aqui, na companhia, e do nosso time de quase 60 nutricionistas responsáveis pela qualidade nutricional de tudo o que fazemos”, explica Patrícia Carneiro, gerente geral de Marketing e CRM do Hortifruti Natural da Terra.

Entre os produtos mostrados na campanha, estão o suco de uva orgânico, o café, o queijo minas padrão, o biscoito de polvilho, o salmão, os ovos orgânicos, a farofa, o pão de queijo, o mel e temperos diversos.

“Nosso objetivo ao iniciar uma divulgação forte é tornar a marca e seus atributos amplamente conhecidos do público”, completa Patrícia.

Confira a reportagem no Mercado & Consumo.

 

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização
Private Label Brazil Feira

Petz lança modelo store in store com produtos da Zee.Dog

A loja possui layout igual ao das franquias e o atendimento é feito por um profissional exclusivo para auxiliar os cuidadores

A Petz decidiu apostar no conceito store in store para ampliar a visibilidade e impulsionar as vendas de produtos da marca Zee.Dog, focada em acessórios para pets. A iniciativa visa oferecer aos clientes uma experiência de compra mais acessível e divertida para os companheiros de quatro patas.

A primeira store in store foi inaugurada há um mês na unidade do bairro Itaim Bibi, na zona sul de São Paulo, e levou ao aumento nas vendas de coleiras, peitorais e brinquedos para pets criados com design exclusivo Zee.Dog.

A loja possui layout igual ao das franquias e está localizada bem na entrada do petshop. O design conta com o know how característico da marca e o atendimento é feito por um profissional exclusivo para auxiliar os cuidadores na compra dos acessórios.

A rede pretende expandir o modelo para outras lojas Petz. Uma segunda unidade da Zee.Dog foi lançada na Marginal Tietê e a loja da Bandeirantes será a próxima, com inauguração prevista para março.

De acordo com a Petz, a estratégia de varejo adotada pela companhia está garantindo destaque para os produtos criados no laboratório de design da Zee.Dog em Madrid.

“A Petz é uma empresa amplamente conhecida no varejo por sempre buscar inovação. E com essa ação store in store, a Petz dá o destaque necessário para sua marca proprietária da Zee.Dog, adquirida em 2021. Vemos as marcas próprias como uma ferramenta crucial para alavancar a rentabilidade da empresa e fidelizar os clientes”, disse Rodrigo Cruz, vice-presidente Comercial e de Varejo.

Atualmente, as marcas próprias representam cerca de 10% das receitas consolidadas do Grupo Petz. Na categoria de coleiras, esse percentual já ultrapassa os 50%, explicou o executivo.

Mercado global

A compra da Zee.Dog pela Petz, em 2021, representou a entrada do grupo no mercado global de pets. A compra previa a incorporação, pela companhia, de ações representativas de 74,83% das ações de emissão da Zee.Dog, que correspondia ao valor de R$ 535 milhões na data de efetivação da operação, e a aquisição de ações representativas de 25,17% das ações de emissão da Zee.Dog.

Considerada um marco na história da Petz, a aquisição já mirava no conceito de novos formatos e conceitos de loja, como explicou, à época, o então CFO da Petz, Diogo Bassi.

Confira a reportagem no Mercado & Consumo.

 

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Marcas próprias quebram paradigma e entram nas casas brasileiras

Marcas próprias quebram paradigma e entram nas casas brasileiras

GPA atinge quase todas as categorias com marca Qualitá e vendas de itens chegam a mais de 20%

As marcas próprias de redes do varejo estão fortalecendo a presença nas compras dos brasileiros. Uma pesquisa da Nielsen mostra que 34% das casas brasileiras têm esses itens na despensa, o que revela a quebra de um paradigma que havia no mercado brasileiro que associava esses produtos à baixa qualidade. Uma das empresas varejistas pioneiras neste mercado é o GPA (Grupo Pão de Açúcar) e, hoje, suas marcas próprias representam 21% das vendas, segundo Allan Gate Hock, diretor de marcas exclusivas do GPA.

De acordo com o executivo, em 2023 a companhia registrou um crescimento de 15% nas vendas de itens de marcas próprias da rede, com destaque para a principal marca do portfólio GPA. “O sortimento de marcas próprias do GPA, especialmente de Qualitá, que é a nossa maior marca em número de produtos e também em volume de vendas, permeia quase todas as categorias de maior relevância e aceitação. O principal desafio para que o cliente faça a primeira compra é o conhecimento e a construção da confiança”, afirma Allan Gate Hock.

O diretor de marcas exclusivas do GPA conta que alguns projetos levam até dois anos para chegar ao produto final por conta do nível de exigência elevado da companhia em relação à qualidade dos itens colocados à venda. “Trabalhamos em conjunto para que nossas marcas e a indústria coexistam e atendam a diferentes públicos e jornadas de compra. Nosso objetivo é sempre oferecer uma grande variedade de opções para que o cliente possa escolher aquela que mais o agrada”, diz.

Itens de maior aceitação e expectativa com amenities

A Harus, empresa que produz amenities, como mini sabonetes, shampoo em pequenos frascos e acessórios para banheiros de hotéis, aumentou o espaço fabril para atender o varejo brasileiro. De acordo com Luís Fernando Gomes, diretor comercial da Harus, as categorias de produtos de marca própria que têm maior aceitação são as de produtos de higiene pessoal.

O diretor comercial da Harus estima que, em cinco anos, 50% da receita da empresa seja oriunda da produção de itens de beleza para marcas próprias de redes de supermercados e farmácias. “Estamos com grandes expectativas nesse sentido, investimos em tecnologia, maquinário e mão de obra para estarmos aptos a processar e produzir grandes volumes, com garantia de excelência e qualidade na fabricação dos produtos amenities”, completa Luís Fernando Gomes.

Lei a reportagem no portal Super Varejo.

 

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Como as marcas próprias impactam os negócios das farmácias?

Como as marcas próprias impactam os negócios das farmácias?

Com um portfólio diverso e mais sofisticado, produtos ajudam na fidelização e agregam valor para as farmacêuticas

Valeria Contado (Meio & Mensagem) – As farmácias se tornaram centros de conveniência para os consumidores. Com formas de entender os hábitos de consumo de cada um, essas empresas conseguem acompanhar de forma mais precisa a jornada de compras da população. Por isso, muitas redes têm evoluído na criação e desenvolvimento de marcas próprias. Esses ativos são importantes para a geração de valor e rentabilidade para as varejistas do setor farmacêutico.

Com um portfólio diverso e cada vez mais sofisticado, os produtos ultrapassam a linha de medicamentos. Muitas farmácias possuem, atualmente, produtos de beleza, higiene, cuidados com a pele, vitaminas e até mesmo alimentos e bebidas. No entanto, a premissa tanto em medicamentos quanto nas demais categorias é trazer personalização para os clientes e flexibilidade nos preços.

Marcas e negócios

Para as redes farmacêuticas os investimentos em marcas próprias geram um impacto considerado positivo. Na Pague Menos, por exemplo, o crescimento no volume de vendas atingiu os 19,7% em relação ao 3º trimestre de 2022. Já em Extrafarma, marca que agora pertence à rede, as marcas próprias atingiram 6,6% das vendas totais, dobrando o valor do mesmo período do ano passado.

Larissa Pinheiro, diretora comercial de Não Medicamentos e Marcas Próprias Pague Menos e Extrafarma, explica como esses produtos impactam no desenvolvimento da rede.

“Todo o investimento em ações é direcionado para diversas áreas, incluindo pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, controle de qualidade, marketing e produção, contribuindo com a melhoria contínua de nossas linhas. Além disso, temos um projeto pautado em ASG, com o olhar ambiental”.

Já a Panvel, aposta em deixar o cliente no centro das decisões para o desenvolvimento desses produtos. Para a marca, esse portfólio é uma forma de fidelizar o consumidor e entender quais são os principais desejos de consumo, e isso agrega valor. No 3º trimestre desse ano, as marcas próprias da companhia geraram uma receita de R$ 76,3 milhões, o que representa um crescimento de 18,2% em relação ao mesmo período de 2022.

O segmento mais expressivo da rede foi o de beleza. Segundo dados divulgados pela empresa, a Panvel Make Up apresentou crescimento de 32,3% nas vendas do terceiro trimestre. “Nosso cliente vem no centro de nossas ações e isso se traduz também na diversidade apresentada em nosso portfólio. Somos uma multimarca, e o mix traduz essa premissa”, afirma Priscila Franzeck Barbosa, gerente executiva de marketing e comunicação do Grupo Panvel.

Estratégias de comunicação das farmácias

Apesar do crescimento e alto impacto na estratégia de negócios, as marcas próprias das farmácias disputam espaço com empresas que possuem um grande investimento em publicidade e marketing.

Por isso, as farmacêuticas precisam apostar em uma estratégia que destaque os atributos das marcas próprias. Desse modo, existe um investimento em redes sociais e interações com os clientes. Nesse sentido, a Panvel usa valor da própria marca como principal estratégia de comunicação. Além disso, já existe, segundo Priscila, uma comunidade, a Panvel Lovers (@panvellovers), que ajuda na divulgação boca a boca desses produtos.

Já para a rede Pague Menos e Extrafarma, a omnicanalidade é um ponto chave para se encontrar com os clientes. “Essa abordagem visa proporcionar maior comodidade e conveniência durante a jornada de compra, permitindo que os clientes adquiram produtos de forma flexível e personalizada, a qualquer hora e em qualquer lugar”, explica Larissa.

Além disso, em um contexto geral, parte dessas marcas próprias oferecem um custo-benefício melhor, em relação aos grandes nomes do mercado. “Optamos por ter menor rentabilidade e entregar um produto de qualidade muito superior, a partir de muita pesquisa, da concepção do produto, da embalagem e da execução no ponto de venda”, diz Priscila, da Panvel.

Neste caso, a executiva afirma que, para a companhia, há um ganho em dois aspectos: preço e valor, e que, por isso, há um grande volume de fidelização. Por isso, pensando em futuro, a Panvel deve lançar cerca de 350 novos produtos.

Confira a reportagem no site do Meio & Mensagem.

 

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Empresa de snacks mira mercado de marca própria no Brasil

Empresa de snacks mira mercado de marca própria no Brasil

Rudolph Company investe R$ 20 milhões em fábrica localizada na região metropolitana de Curitiba

A empresa Rudolph Snacks, pertencente à Rudolph Company, chegou ao Brasil e anuncia seu objetivo no mercado brasileiro: impulsionar o segmento de snacks com um produto proteico de torresmo e pururuca.

“O Brasil conta com variações de produtos de milho, trigo e batata, por isso é muito difícil inovar dentro desta categoria usando sempre os mesmos ingredientes. A Rudolph apresenta um snack de proteína e low carb. É um produto novo de fato e não uma formatação de algo que já existe”, conta Lucas Petry Mueller, diretor comercial de operação da Rudolph Snacks no Brasil.

De acordo com a companhia, o investimento inicial foi de R$ 20 milhões na fábrica localizada na região metropolitana de Curitiba, no Paraná. “O mercado de marca própria segue ganhando força no Brasil, se apresentando como um mercado promissor. Assim, toda empresa de alimento que deseja ter sua linha de snack pode ser nosso cliente”, explica Lucas.

Entenda o que é marca própria, produtos que podem se adaptar rapidamente às tendências de mercado

Certificada e fiscalizada pela SIF – Serviço de Inspeção Federal -, a Rudolph Snacks está em uma categoria que cresceu 60% nos últimos cinco anos, com previsão de crescimento de mais 30% até 2025. “Atuamos em um nicho deste mercado de marca própria e chegamos para sermos referência no segmento de torresmo e pururuca no Brasil. Temos objetivo de crescer 30, 40% nos próximos três anos”, ressalta o diretor comercial da Rudolph Snacks.

Confira a reportagem no Super Varejo.

 

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Presidente do São Paulo explica marca própria para uniformes: “Golaço do nosso marketing”

Presidente do SPFC explica marca própria para uniformes: “Golaço do nosso marketing”

O São Paulo utilizará uniformes da SAO na Copinha de 2024

O São Paulo criou a SAO Esportes, nova marca própria para uniformes do clube, algo que gerou dúvidas sobre a parceria recém-anunciada com a New Balance após o rompimento com a adidas. O presidente do clube, Julio Casares, explicou como será a convivência de ambas as fornecedoras e elogiou o setor de marketing do Tricolor.

“Na nossa gestão, através da diretoria de marketing, lançamos a marca própria SAO Esportes! Com o novo contrato de fornecedor esportivo New Balance, além da exclusividade no Brasil, conseguimos estabelecer que a marca própria consiga ter o seu espaço em algumas modalidades e conviver harmonicamente juntas. A SAO vestirá a nossa rapaziada na Copinha de 2024! Com isso, nossos ativos são mais valorizados e todos ganham, principalmente a nossa instituição. Mais um golaço do nosso marketing”, esclareceu Casares.

Como já adiantado pelo dirigente, o São Paulo utilizará uniformes da SAO na Copinha de 2024, que começa no início de janeiro do ano que vem. Além disso, outras modalidades do clube também vestirão a marca, além de produtos confeccionados para venda nas lojas oficiais para os torcedores tricolores.

No entanto, algo que chamou atenção na nova iniciativa do Soberano foi o preço das peças que estão à venda no ponto oficial, localizado no Morumbi. Por exemplo, a camisa a ser utilizada na Copa São Paulo estão sendo comercializadas na faixa de R$ 299,90. Por se tratar de uma marca interna, os torcedores, na publicação do presidente, questionaram os valores, mas não tiveram uma resposta oficial.

O São Paulo caiu no Grupo 7 da Copinha e jogará suas partidas em Araraquara contra Ferroviária, Carajás-PA e Porto Vitória-ES. Na última edição do torneio de base, o Tricolor chegou só até à terceira fase, na qual foi derrotado pelo América-MG e deu adeus precoce à competição.

Confira a reportagem no Gazeta Esportiva.

 

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2023 é um dos melhores anos para bens de consumo massivo na América Latina

2023 é um dos melhores anos para bens de consumo massivo na América Latina

Estudo da Kantar aponta que sustentabilidade é elemento importante no crescimento da cesta

O terceiro trimestre de 2023 marca a retomada da prosperidade para bens de consumo massivo na América Latina. Na prática, com o melhor ambiente econômico e a inflação mais baixa, houve uma recuperação do poder de compra, que se refletiu diretamente na quantidade do que as famílias puderam adquirir.

É o que aponta o levantamento Consumer Insights Latam 2023, produzido pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria. O estudo acompanha o comportamento do usuário de maneira contínua, trazendo uma visão em 360 graus dos bens de consumo massivo – alimentos, bebidas, artigos de limpeza e itens de higiene e beleza pessoal.

As ferramentas que permitiram ao latino-americano traduzir esse bom momento econômico em um maior consumo de bens massivos continuam as mesmas: a omnicanalidade, termo para o aumento de número de canais de compra visitados, e a fragmentação das compras, agora impulsionadas pelo aumento da frequência.

“Não é porque a economia está melhor que os consumidores desistiram das estratégias que incorporaram durante a situação emergencial. Eles as incorporam nos seus hábitos, mantendo, por exemplo, um número de canais visitados 20% superior ao pré-pandemia”, explica Marcela Botana, Market Development Director Latam, da Kantar.

Outra prova de que o consumidor está incorporando hábitos e fazendo compras mais inteligentes é que os canais com preços mais atrativos, como Discounters e Atacadistas, continuam a ser os que mais aumentam a relevância em termos de ocasiões de compra (alta de 10% no terceiro trimestre de 2023). Isso ocorre porque os formatos mais baratos permitem continuar a expandir o consumo enquanto o poder de compra não se recupera completamente.

Esse bom momento impacta o consumo das categorias de compra, já que as famílias aumentam quanto compram. Por outro lado, nessa fragmentação das compras há mais chances de levar mais marcas, resultando na tendência de menor lealdade. Com isso, ganhar penetração continua a ser um desafio. No terceiro trimestre de 2023, menos da metade das companhias na América Latina (47%) conseguiram fazê-lo.

Ganhar penetração, entretanto, é considerada a melhor maneira de crescer como marca dentro da cesta. Isso porque oito em cada 10 empresas que aumentaram em volume o fizeram a partir desse conceito.

Nesse sentido, conectar com os valores do consumidor é uma oportunidade de crescimento. A principal tendência em alta na América Latina é a preocupação com o meio ambiente. Entre 2019 e 2023, cresceu a quantidade de domicílios Eco-Actives (comprometidos com a sustentabilidade) e Eco-Considerers (preocupados com a questão, mas enfrentam barreiras para agir de maneira mais sustentável). Eles já representam 55% das famílias.

“A expectativa é que os países da América Latina continuem no caminho da recuperação do consumo em 2024. Brasil, México e Peru vêm ano a ano administrando crescimento. Em uma condição não tão confortável no longo prazo, Bolívia, América Central e Equador vêm conseguindo se recuperar dos desafios. Os destaques vão para Chile e Colômbia, que partiram de volumes negativos e já estão muito próximos de uma situação positiva do consumo no último ano em movimento. Argentina segue sendo um caso único, com uma situação econômica que continua complicada”, conclui Marcela.

 

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Incentivos da Sudene atraem R$ 2,4 bilhões em investimentos para o Nordeste

Incentivos da Sudene atraem R$ 2,4 bilhões em investimentos para o Nordeste

As empresas beneficiadas asseguraram 33,2 mil empregos diretos e indiretos, sendo 1,5 mil novos postos de trabalho

Recife (PE) – A Sudene aprovou 65 pleitos de incentivos fiscais que representam R$ 2,4 bilhões em investimentos em sua área de atuação. As empresas beneficiadas asseguraram 33,2 mil empregos diretos e indiretos, sendo 1,5 mil novos postos de trabalho. Eles foram distribuídos pelos estados da Bahia (22), Rio Grande do Norte (14), Maranhão, Minas Gerais e Paraíba (sete cada), Sergipe (três), Alagoas (dois) e Piauí, Pernambuco e Espírito Santo (um para cada).

“Os incentivos fiscais são fundamentais para a atração de investimentos para nossa região, especialmente pelas desigualdades intrarregionais ainda existentes no país. A aprovação desses pleitos é parte da estratégia da Sudene, através de seus instrumentos de ação, de promover o desenvolvimento includente e sustentável, estimulando o aumento da competitividade do Nordeste e norte de Minas Gerais e Espírito Santo”, afirma o superintendente Danilo Cabral. Ele destaca que o fortalecimento dos setores produtivos na região é uma determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Os empreendimentos são das áreas petroquímica, plásticos, calçados, metalurgia, informática, têxtil, químicos, alimentação, máquinas e equipamentos, além da agroindústria. Em relação à modalidade do benefício, 61 pleitos foram da redução de 75% IRPJ, recursos que podem ser usados para projetos de implantação, modernização, ampliação ou diversificação de empreendimentos. E quatro de reinvestimento de 30% do imposto devido em projetos de modernização ou complementação de equipamentos. Do total de empresas, 37 informaram a realização de programas socioambientais mantidos nas comunidades em que elas atuam e 28 informaram não desenvolvê-los.

De acordo com o diretor de Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais, Heitor Freire, neste ano, a Sudene aprovou 388 pleitos de benefícios fiscais. “Essas empresas reportaram um total de R$ 20,7 bilhões em investimentos nos 11 estados da nossa área de abrangência, garantindo 214,4 mil empregos diretos e indiretos.

São números superiores aos registrados em 2022”, disse. Os principais setores beneficiados foram infraestrutura (R$ 10,9 bilhões), petroquímico (R$ 3,5 bilhões), alimentos e bebidas (R$ 925 milhões) e metalurgia (R$ 847 milhões).

Para este ano, segundo a coordenação-geral de Incentivos e Benefícios Fiscais e Financeiros, ainda existe uma carteira de pleitos em análise na Sudene, somando 348 pleitos.“Essa demanda significa mais de R$ 18 bilhões em investimentos realizados pelas empresas na região”, comentou o coordenador da área, Silvio Carlos do Amaral e Silva. Ele frisa que a Autarquia tem o compromisso de analisar, no ano corrente, os pleitos apresentados pelas empresas até o dia 31 de outubro. (Por Andrea Pinheiro)

PRIVATE LABEL BRAZIL | edição Norte-Nordeste

É neste cenário promissor de investimentos no Nordeste que ocorre a Private Label Brazil – Edição Norte-Nordeste, realizada em Fortaleza (CE), de 6 a 7 de agosto de 2024. 

A ideia é estimular o desenvolvimento de Marcas Próprias e Terceirização nas Regiões Norte e Nordeste, onde a economia local tem grande potencial de crescimento e desenvolvimento nos próximos anos, propiciando também  a elevação do consumo das famílias e a expansão industrial.

Assim como na Edição Nacional, a Edição Norte-Nordeste da Private Label reúne fornecedores de produtos e serviços que atendem às demandas de redes varejistas, atacadistas, distribuidores, importadores e também de indústrias que buscam parceiros de qualidade para terceirizar as suas produções.

A feira oferece às empresas de diferentes segmentos um espaço para conhecer potenciais parceiros, discutir tendências e oportunidade de expandir serviços, estimulando investimentos para o desenvolvimento do segmento

Então, não perca tempo! Fale com a gente e garanta sua participação.

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Private Label Brazil Feira de Marcas Próprias

Doritos muito caro nos EUA faz pipocarem os salgadinhos de marca própria

Supermercados aumentam portfólio para atrair clientes com orçamento mais apertado

por Julie Creswell (THE NEW YORK TIMES) – Os salgadinhos se tornaram bem caros. Por anos, os clientes que paravam nas lojas de conveniência Casey’s General Stores, uma rede da região do Meio-Oeste dos Estados Unidos, não pensavam duas vezes em pegar um refrigerante e um pacote de Doritos ou de batatas Lay’s.

Mas ao longo do último ano, à medida que o preço de um pacote de batatas fritas disparou e parte dos clientes ficou com o orçamento apertado pelo alto custo do combustível e outras despesas, eles começaram a pegar a marca própria mais barata da Casey’s.

Então a Casey’s começou a estocar mais de suas próprias batatas fritas, em uma variedade de novos sabores. Neste verão (inverno no Brasil), a marca Casey’s representou um quarto de todos os pacotes de batatas fritas vendidos, reduzindo as vendas de grandes marcas como Frito-Lay, que pertence à PepsiCo.

“À medida que a inflação continua a aumentar, mais pessoas experimentam alternativas”, disse Darren Rebelez, CEO da Casey’s, que possui 350 produtos de marca própria e planeja incluir mais 45 este ano. “Se você colocar a alternativa bem na prateleira, ao lado da opção cara, as pessoas podem dizer: ‘Por que não?’ e experimentar.”

Grandes empresas de alimentos conquistaram participação de mercado durante a pandemia. Com problemas na cadeia de suprimentos afetando o que iria para as prateleiras, as pessoas estavam comprando basicamente o que conseguiam encontrar.

E elas continuaram comprando mesmo quando os preços dispararam, quando as marcas de alimentos e bebidas elevaram os preços para manter seus níveis de lucro, cobrindo os crescentes custos de ingredientes e mão de obra.

Supermercados aumentam portfólio de marcas próprias
Reprodução/Folha de S. Paulo
Queijos e legumes conquistam consumidor

Mas, agora, com os varejistas expandindo suas ofertas de alimentos e bebidas de marca própria, os consumidores estão mudando lentamente seus gastos. No geral, alimentos e bebidas de marca própria aumentaram para uma participação de 20,6% nas despesas com supermercado, em comparação com 18,7% antes da pandemia, segundo pesquisa feita pela empresa Circana.

Mas uma análise mais aprofundada de algumas categorias revela que os produtos de marca própria estão ganhando terreno significativo em relação às marcas nacionais.

As marcas próprias conquistaram 38% das vendas de legumes enlatados entre abril e junho deste ano, segundo a empresa de pesquisa de mercado Numerator. Os dados também mostram que o queijo de marca própria detinha 45% do mercado, e o café, quase 15%.

Private Label Brazil Feira de Marcas Próprias

O que é marca própria e como ela pode transformar o mercado

Entenda o que é marca própria, produtos que podem se adaptar rapidamente às tendências de mercado

No dinâmico cenário do varejo, entender o que é marca própria é crucial para qualquer entusiasta do comércio. As marcas próprias são produtos desenvolvidos e comercializados por varejistas sob sua própria marca, oferecendo uma experiência exclusiva aos consumidores. Essa abordagem estratégica permite que as empresas construam uma identidade única e fortaleçam a fidelidade do cliente.

As marcas próprias são muito mais do que simples produtos. Elas representam uma oportunidade para os varejistas estabelecerem sua presença no mercado e se destacarem da concorrência. Ao criar produtos distintos, as marcas próprias podem moldar a percepção dos consumidores, transmitindo valores específicos e construindo confiança ao longo do tempo.

Inovação e flexibilidade: o DNA das Marcas Próprias

No centro do conceito “o que é marca própria”, encontra-se a inovação. Essas marcas têm a liberdade de experimentar, adaptar-se rapidamente às tendências do mercado e oferecer produtos exclusivos. Esse dinamismo proporciona uma flexibilidade que muitas marcas tradicionais não conseguem igualar.

Ao longo do tempo, observamos um crescimento notável nas marcas próprias em diversos setores. Essa ascensão não é por acaso; é impulsionada pelo desejo dos consumidores por opções exclusivas e pela busca de uma relação mais direta com as marcas.

O papel do consumidor na definição de Marcas Próprias

Quando exploramos a questão de o que é marca própria, é essencial considerar o papel central dos consumidores. Eles desempenham um papel ativo na construção dessas marcas, influenciando as escolhas de produtos e, consequentemente, moldando a direção estratégica das empresas.

Conectar-se emocionalmente com os consumidores é uma peça-chave no quebra-cabeça das marcas próprias bem-sucedidas. A criação de uma narrativa envolvente em torno dos produtos, combinada com um compromisso transparente, fortalece os laços entre marca e consumidor.

Desvendando o potencial das Marcas Próprias

Em resumo, entender o que é marca própria é mergulhar em um universo de inovação, flexibilidade e conexão com o consumidor. À medida que as empresas abraçam essa abordagem, elas não apenas definem seus produtos, mas também moldam a experiência de compra. As marcas próprias representam uma evolução dinâmica no cenário do varejo, oferecendo aos consumidores opções exclusivas e às empresas a oportunidade de se destacarem.

Descubra mais sobre esse fascinante mundo das marcas próprias e como elas estão transformando o mercado. Siga a Private Label Brazil no Instagram, no Linkedin e no Facebook para ficar atualizado sobre as últimas tendências e estratégias no universo do varejo.

 

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