Marca própria nas farmácias já movimenta R$ 4,6 bilhões

Marca própria nas farmácias já movimenta R$ 4,6 bilhões

Crescimento foi de 14,9% em relação ao intervalo anterior

O mercado de marca própria nas farmácias estabeleceu novo recorde ao movimentar R$ 4,6 bilhões nos últimos 12 meses até agosto de 2024. O crescimento foi de 14,9% em relação ao intervalo anterior, segundo levantamento da IQVIA. No acumulado dos últimos cinco anos (CAGR), a alta foi de 21,6%. O segmento está presente em 85% das 77 categorias de consumer health inseridas no varejo farmacêutico.

Os segmentos de vitaminas, minerais e suplementos (VMS); banho; proteção solar; gripes e resfriados; e incontinência representam 42% do faturamento. Já a categoria que reuniu o maior número de lançamentos no período foi a de VMS, com 141 SKUs, seguida de maquiagem (93) e banho (88).

Para Fernando Foster, head da BNEX para o mercado farmacêutico, três fatores em especial vêm servindo de alavancas para o aumento da demanda por esse gênero de produtos. “As marcas próprias crescem apoiadas pela inflação, pelo maior apetite do consumidor por economia e pela necessidade de as redes se diferenciarem da concorrência. Com margens mais atrativas e maior controle sobre a cadeia de fornecimento, esses itens tornaram-se estratégicos para o varejo farmacêutico.

Marca própria nas farmácias tem concentração em poucos players

O universo de marca própria nas farmácias é bastante concentrado, com os dez maiores players formando mais de 90% da receita. A RD Saúde destaca-se não apenas por ser a principal empresa do segmento, mas também pelo seu crescimento acelerado (24%).

Categorias em maior evidência

Categorias de higiene e cuidado pessoal têm uma forte presença na cesta de compras dos consumidores, além de medicamentos e produtos para cuidados com a saúde.

Fernando Foster vê dinâmicas muito distintas no portfólio. PAC, tratamentos dermatológicos e artigos de saúde sexual e feminina destacam-se com alta proporção de produtos maduros (73% a 78,6%), refletindo estabilidade e uma base sólida. São categorias consolidadas.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Já os MIPs e os segmentos de cuidado infantil e nutrição apresentam mais lançamentos do que descontinuações. “Esse panorama indica expansão do portfólio para capturar novas oportunidades de mercado”, pontua.

Porém, as marcas próprias de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos e de conveniência vêm exigindo revisões e otimizações no mix. “O volume de lançamentos e de descontinuações aumenta em proporções semelhantes, o que sinaliza um trabalho das farmácias para realinhar a oferta às expectativas do shopper”, acredita.

Para os consumidores, os produtos de marca própria entregam confiança, variedade, qualidade e inovação.

A classe AB, que representa 30% da população, é responsável por 39% dos gastos com tais itens. Já a geração Z adora marcas próprias, com 64% consumindo produtos do segmento e 51% escolhendo os locais para fazerem compras em função das marcas próprias.

Fonte: Panorama Farmacêutico

Após queda, setor de artigos farmacêuticos cresce 2,1% em outubro

Após queda, setor de artigos farmacêuticos cresce 2,1% em outubro

Com recuo de 1,5% no último mês, segmento consolida trajetória positiva ao longo do ano

O segmento de artigos farmacêuticos registrou crescimento de 2,1% no volume de vendas em outubro, na comparação mensal. O dado é parte da 22ª edição do Índice do Varejo Stone (IVS), que apresenta dados mensais das movimentações varejistas, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros.

O levantamento tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Em outubro, o setor de Tecidos, Vestuário e Calçados também apresentou alta mensal de 1,8%, Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo mostrou sinais de estabilização, com uma queda menor em outubro (0,6% contra 2,8% em setembro) e alta anual de 1,7%. Combustíveis registrou leve queda mensal (0,6%) e alta anual de 2,7%, enquanto Móveis e Eletrodomésticos subiu 1,6% no mês, revertendo parte da queda de setembro (3,5%). Outros setores, como Livros e Papelaria e Material de Construção, também mostraram recuperação mensal, com 2,5% e 5,1%, respectivamente.

Essas e muitas outras informações podem ser encontradas na nova plataforma do Índice do Varejo Stone (IVS), que agora faz parte do portfólio institucional da companhia, fortalecendo a comunicação da marca e trazendo mais clareza para quem acompanha as divulgações.

Destaques regionais

No recorte regional, seis estados apresentaram resultados positivos no comparativo anual: Roraima, Amazonas e Maranhão, que apresentaram crescimento de 9,4%, 8,2% e 6,8%, respectivamente. Em seguida, Santa Catarina, Goiás e Paraná também tiveram alta de 5%, 4,9% e 3,5%. Por outro lado, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal registraram queda de 3,4% e 0,6%, respectivamente.

Segmentos analisados

O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo avalia oito segmentos:

1) Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;

2) Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;

3) Livros, jornais, revistas e papelaria;

4) Móveis e eletrodomésticos;

5) Tecidos, vestuários e calçados;

6) Material de Construção;

7) Combustíveis e Lubrificantes; e

8) Outros artigos de uso pessoal e doméstico.

Fonte: Mercado & Consumo

Black Friday: o que marcas devem fazer para ter sucesso nas vendas online

Black Friday: o que marcas devem fazer para ter sucesso nas vendas online

Na tradicional data do varejo, que neste ano acontece em 26 de novembro, o faturamento do e-commerce deve ser de quase R$ 8 bilhões – um aumento de 10,18% em relação a 2023; Rodrigo Garcia, da Petina Soluções Digitais, comenta

A Black Friday se aproxima e é hora das empresas se prepararem para maximizar suas vendas online, pois, as perspectivas para as vendas por e-commerce são animadoras. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estima para este ano um faturamento de R$ 7,93 bilhões – o que indica um crescimento de 10,18% em comparação ao ano anterior, quando o setor movimentou R$ 7,2 bilhões.

De acordo dados do Mercado Livre, este ano, as top cinco categorias nas quais os consumidores estão mais interessados em comprar são: Tecnologia (62%), grandes e pequenos eletrodomésticos (59%), roupas e calçados (58%), beleza (54%), móveis, decoração e casa (48%).

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Pensando nisso, o especialista Rodrigo Garcia, da Petina Soluções em Negócios Digitais, listou cinco dicas essenciais que podem fazer toda a diferença para garantir uma participação bem-sucedida em uma das principais datas do varejo:

1. Monitore o mercado e os concorrentes

Antes da Black Friday, faça uma análise detalhada dos preços que a concorrência está praticando e do mercado em geral. Utilize ferramentas de monitoramento para entender as tendências de preços e ajustar suas ofertas de forma competitiva. “Essa pesquisa ajudará a garantir que suas promoções sejam atraentes e reais”, aconselha. Além disso, de acordo com uma normativa recente do Procon, para ganhar o selo de Black Friday, é necessário que o preço tenha sido o melhor dos últimos 60 dias, garantindo transparência nas promoções.

2. Fortaleça a reputação de seus produtos

A reputação é crucial no ambiente online. Invista em estratégias de marketing e comunicação que reforcem a confiança do consumidor. Responda a avaliações e feedbacks rapidamente, e garanta que seus produtos sejam vistos como confiáveis em plataformas de e-commerce e redes sociais.

“Grande parte dos consumidores de vendas online não abre mão de uma boa avaliação do produto desejado. Fique atento e mantenha sempre suas avaliações atualizadas”, explica Garcia.

3. Revise políticas de cancelamento e devolução

Certifique-se de que suas políticas de cancelamento e devolução sejam claras e justas. Isso é especialmente importante durante a Black Friday, quando a taxa de compras impulsivas pode aumentar.

“É importante compreender as políticas específicas de cada marketplace, já que cada um estabelece suas próprias regras. Por exemplo, no caso de devolução por arrependimento, alguns marketplaces seguem o prazo de 7 dias, conforme o Código de Defesa do Consumidor (CDC), enquanto outros oferecem até 30 dias para devoluções.” afirma o especialista.

4. Prepare-se para demandas elevadas

Garanta que sua infraestrutura esteja preparada para lidar com o aumento no tráfego e nas vendas. Revise seus sistemas de gerenciamento de estoque, logística e atendimento ao cliente, pois a ruptura de estoque é um dos principais motivos de perda de faturamento. É fundamental entender que 20% dos produtos representam 80% do faturamento, portanto, não deixe faltar esses itens essenciais. Além disso, considere parcerias com marketplaces que possam ajudar a atender à demanda e otimizar a entrega.

“A estrutura oferecida por uma empresa em uma venda online é indispensável. Um site que não permita ao comprador finalizar a compra de forma rápida e prática pode ser um grande obstáculo para quem deseja aumentar as vendas durante a Black Friday. Ofereça a melhor experiência possível, pois um processo de compra complicado pode gerar estresse desnecessário e afastar os clientes”, diz Garcia.

5. Análise dados das edições anteriores

Estude os dados de vendas e comportamento do consumidor das edições anteriores da Black Friday. Identifique quais produtos tiveram maior aceitação e quais estratégias de marketing foram mais eficazes. “Usar todas essas informações para ajustar suas campanhas e maximizar suas vendas é o melhor caminho”, finaliza.

Panetone de marca própria: varejistas investem em inovação para 2024

Novos sabores, embalagens atraentes e estratégias de conexão com o consumidor como estratégia para redes varejistas e marcas da indústria

Na reta final do ano de 2024 e com o Natal se aproximando, as redes de supermercados e a indústria já se preparam para o crescimento na demanda de um dos produtos mais aguardados da temporada: o panetone. A aposta das redes com seus produtos de marca própria é oferecer itens diferenciados, tanto em sabor quanto em apresentação, criando uma alternativa competitiva frente às marcas tradicionais.

Micael de Azevedo, gerente de marketing do Supermercado Pinheiro, revela as inovações que a rede está preparando para a nova temporada. “Estamos lançando três opções de panetones de marca própria: o tradicional de frutas, o chocotone e o trufado. Cada um foi desenvolvido para agradar diferentes perfis de consumidores. Além disso, nossas embalagens foram reformuladas, trazendo um design moderno e transparente, que valoriza a qualidade visual do produto e agrega valor ao consumidor”, afirma.

Além da inovação no sabor e na apresentação, a rede Pinheiro tem investido em estratégias de marketing digital para aproximar o consumidor da experiência sensorial proporcionada pelos seus panetones. “Estamos criando conteúdos visuais, como vídeos que destacam as texturas e a qualidade dos nossos produtos. Isso tem sido muito eficaz nas redes sociais, onde conseguimos impactar diretamente o consumidor e incentivá-lo a visitar nossas lojas”, explica Azevedo.

Desafios de escala

De acordo com o executivo da rede Supermercado Pinheiro, essas iniciativas são um esforço conjunto para criar um diferencial em relação às grandes marcas. “Nosso foco é oferecer não só qualidade, mas também uma experiência única ao consumidor. Isso nos força a inovar continuamente, tanto no produto quanto na forma como o comunicamos”, diz o gerente.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Ainda assim, o caminho não é simples e garantir a consistência na produção em larga escala sem comprometer a qualidade é um dos maiores desafios, segundo Azevedo. “Manter nosso padrão de excelência em cada unidade é fundamental. Além disso, temos que conquistar a aceitação dos consumidores, que esperam uma experiência especial com cada panetone que compram. As expectativas são altas, especialmente em um cenário onde o público busca cada vez mais produtos que ofereçam não apenas bom custo-benefício, mas também algo a mais em termos de sabor e apresentação”, destaca.

Arcor aposta em parcerias e interação

Enquanto as redes de supermercados apostam em suas marcas próprias, grandes indústrias também trazem novidades para manter seu espaço no mercado de panetones. Matias Torterolo, gerente de marketing de biscoitos da Arcor do Brasil, destaca que o Natal é um momento estratégico para a empresa, que tem investido em inovações tanto em sabores quanto em parcerias.

“A linha de panetones premium foi a que mais cresceu no Natal de 2023, e para este ano, estamos lançando o Panettone de Limão Siciliano, um sabor tendência que tem sido muito desejado pelos consumidores. Além disso, reformulamos nossas embalagens, tornando-as mais sofisticadas e indulgentes, posicionando nossos produtos de maneira diferenciada no mercado”, conta Torterolo

De acordo com o executivo de marketing da Arcor do Brasil, outro destaque da marca para este ano é a reformulação do Panettone Tortuguita, com embalagens que incentivam a interação das crianças. “Queremos que o ‘comer brincando’ seja uma experiência divertida. Por isso, renovamos as embalagens com adereços e emojis que remetem ao mundo digital, criando novas formas de interação com a personagem”, explica Matias Torterolo.

Fonte: Super Varejo 

Brasil se torna o país com maior produção de KitKat no mundo

Brasil se torna o país com maior produção de KitKat no mundo

A Nestlé iniciou a operação da quarta linha de produção de KitKat em sua fábrica de chocolates em Caçapava, no interior de São Paulo. Com investimento de R$ 300 milhões, a expansão posiciona o Brasil como o país com a maior capacidade de produção do chocolate no mundo.

Hoje, a unidade já é a maior fabricante de KitKat das Américas e a principal exportadora para 18 países da região.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

A fábrica de Caçapava é a segunda maior em volume de produção da Nestlé e, em 2025, vai se tornar a primeira em chocolates no geral. Até 2026, o parque industrial da companhia receberá o total de R$ 1,1 bilhão em investimentos. Esse montante faz parte do plano de R$ 8,5 bilhões que a Nestlé injetará no Brasil no período de 2023 a 2026.

Focos de Atuação

“Nossos esforços estão direcionados para expandir a capacidade de produção das operações, inovar e renovar nosso portfólio, fomentar a agricultura regenerativa entre os produtores das nossas principais cadeias, desenhar embalagens para aumentar a circularidade e garantir eficiência nas operações, o que inclui eliminação de resíduos e uso racional de energia e água, por exemplo”, afirma o CEO da Nestlé Brasil, Marcelo Melchior.

Segundo o executivo, a fábrica tem como destaques a transformação digital e o conceito Indústria 4.0, com o desenvolvimento de soluções de tecnologia criadas em parceria com universidades e startups brasileiras.

Fonte: Giro News

Em ritmo acelerado de expansão, Fort Atacadista investe R$ 60 milhões em sua 60ª loja

Em ritmo acelerado de expansão, a rede de atacarejo do Grupo Pereira abrirá, hoje (25), a sua quarta operação na cidade de Joinville (SC). Localizada no bairro Floresta, esta é a 60ª loja do Fort Atacadista e a 123ª unidade de negócios do grupo. Com investimento de R$ 60 milhões, o atacarejo conta com mais de 3.000 m² de área de vendas, 190 vagas de estacionamento e 18 checkouts.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

O sortimento totaliza 8 mil itens e a estrutura inclui hortifruti, Padaria Fort e Açougue Carne Fresca, com mais de 40 cortes de carnes frescas embaladas e fracionadas. Além da abertura no bairro Floresta, o Fort Atacadista também está revitalizando a sua unidade no bairro Bucarein, que foi a primeira operação da rede em Joinville. A loja receberá uma área mais ampla de vendas, equipamentos novos e serviços como açougue e padaria.

Plano de Expansão

Até o final de 2024, o Fort Atacadista pretende inaugurar outras filiais, incluindo mais uma loja em Joinville, no bairro Vila Nova – com previsão de abertura para novembro. As cidades de Florianópolis, Itajaí e Lages (SC), São Bernardo do Campo (SP) e Santa Cruz do Sul (RS) também ganharão novos atacarejos até dezembro.

O total dos investimentos estimados para este ano é de R$ 700 milhões. Atualmente, o Grupo Pereira está presente em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

Fonte: Giro News

Redes sociais podem aumentar a fidelização no varejo e impulsionar os negócios

Redes sociais podem aumentar a fidelização no varejo e impulsionar os negócios

Em uma pesquisa realizada pela NielsenIQ, a maioria (56%) dos consumidores da Geração Z entrevistados afirmaram que as redes sociais influenciam suas decisões de compra

A relação entre varejistas e as mídias sociais tem se tornado cada vez mais relevante nos últimos anos. As redes sociais estão se apresentando como uma importante ferramenta para vendas, relacionamento e fidelização dos clientes. Não por acaso, muitas redes varejistas estão apostando na produção de vídeos virais ou em parcerias com influenciadores digitais.

O resultado é a popularização de publicações como vídeos de pessoas fazendo compras ou mostrando produtos típicos de supermercados de uma determinada região, reviews de produtos de beleza e indicações de livros nas redes.

A maioria (66%) dos entrevistados na pesquisa realizada pela Octadesk e a Opinion Box relataram possuir o hábito de pesquisar por produtos nas redes sociais. Dentre as diferentes opções, o Instagram foi o grande destaque, com 72% dos usuários adotando essa mídia social, bem à frente do segundo colocado YouTube (47%).

Além disso, 69% afirmam ter comprado algo que apareceu em anúncios nas redes sociais. Assim como no caso anterior, o Instagram também é o principal meio de compras realizadas a partir de anúncios, com mais da metade (52%) dos respondentes. Em seguida aparecem Facebook (40%) e YouTube (30%).

Quanto a forma como essa compra é feita, 76% disseram que clicam no anúncio para conferir, mas só compram depois. Outros 12% clica e compra no mesmo momento e os demais clicam no anúncio, mas lembram da oferta em outro momento e realizam a compra.

O estudo também aponta que 45% dos consumidores já compraram produtos recomendados pelos influenciadores digitais nas redes sociais. O público dos influencers é formado, majoritariamente, por mulheres (52%) na faixa de 16 a 29 anos (55%), em sua maioria Geração Z, nascidas entre 1997 e 2010.

De acordo com o head de Marketing da Livraria Leitura, Rafael Martinez, as redes sociais permitem que as empresas realizem um trabalho de marketing bem direcionado e personificado.

“Elas permitem segmentar [o conteúdo com base no perfil do público] de forma que podemos filtrar por demografia, base de interesse e comportamento; isso é muito interessante para nós”, completa.

Ele também cita a visibilidade e o alcance que essas plataformas possuem, o que acaba elevando a exposição de marcas das varejistas e dos produtos comercializados. Outro ponto de destaque é a importância dos influenciadores digitais para proporcionar grandes oportunidades de crescimento para as marcas.

TikTok pode ajudar a impulsionar negócios

Martinez destaca o caso dos influencers no TikTok, por exemplo, com conteúdos voltados para a leitura e o movimento chamado #BookTok.

“Essas parcerias ajudam a promover nossos produtos e alcançar audiências superiores de forma autêntica. Nós estamos surfando nessa onda também”, aponta.

Inevitavelmente os mais jovens acabam se tornando um dos principais públicos deste tipo de estratégia. Em uma pesquisa realizada pela NielsenIQ, a maioria (56%) dos consumidores da Geração Z entrevistados afirmaram que as redes sociais influenciam suas decisões de compra.

Além disso, as mídias sociais estão entre os principais canais de pesquisa de compra on-line do público mais jovem no Brasil, com 37% da Geração Z e 31% dos Millennials adotando esta ferramenta.

Consumidor multiverso

A Geração Z também apresentou a maior taxa de consumidores que fazem compras por meio das mídias sociais, com 15% do público utilizando essas plataformas para este fim. Em seguida aparecem a Geração X e os Millennials, com 11% e 10%, respectivamente. Já os Boomers apresentaram apenas 5% de adesão.

O relatório da NielsenIQ apresenta o conceito de consumidor multiverso, que navega entre diferentes categorias de produtos e canais de venda. Essa persona é altamente influenciada pelas redes sociais e pela viralização on-line.

Fidelização do público do varejo com as redes sociais

Um dos benefícios citados pelo head de Marketing da Livraria Leitura sobre as mídias sociais é a possibilidade de interação com o cliente e a obtenção de feedbacks dos consumidores. Ele ainda ressalta que as plataformas também permitem o desenvolvimento de promoções exclusivas, com ofertas e descontos.

Essa interação mais próxima dos seguidores da marca nas mídias sociais, segundo Martinez, acaba acarretando em um processo de fidelização dos clientes.

“Quando o cliente compra a ideia da empresa e tem essa similaridade, ele compartilha o conteúdo da marca e isso possibilita a comunicação com outros clientes, formando uma grande rede de engajamento”, relata.

Além disso, o especialista aponta para a questão relacionada ao atendimento e experiência do cliente, uma vez que as redes sociais também proporcionam a geração de valor para os consumidores.

“São ferramentas que ajudarão não só na venda, mas também na estratégia de comunicação e de marketing no geral”, explica.

Jovens brasileiros são mais cautelosos

Um relatório feito pela NielsenIQ e GfK, em parceria com a Word Data Lab (WDL), aponta que as pessoas da Geração Z no Brasil ainda são mais cautelosas com despesas, se comparadas com seus pares do restante da América Latina.

Conforme o estudo, apenas 9% dos jovens brasileiros entrevistados já fizeram compras nas mídias sociais – por meio de links em páginas de influenciadores, lojas em aplicativos, anúncios patrocinados e transmissões ao vivo. Esse índice sobe para 70% no planeta e 73% na América Latina.

Além disso, 13% desse público no País afirma usar o telefone na loja para auxiliar na tomada de decisão no momento da compra. Uma taxa muito abaixo do observado na América Latina (55%) e no índice global (93%).

No entanto, o levantamento aponta que 42% dos brasileiros da Geração Z fazem, de forma instantânea, o pedido de um produto ou serviço que viram nas mídias sociais, on-line ou na televisão e em serviços de streaming.

O estudo ainda apresenta um aumento na busca por recomendações e reviews de produtos de beleza nas mídias sociais, com mais de 100 mil postagens e 1 bilhão de visualizações, impulsionada pela Geração Z. A faixa etária que se destaca é a de pessoas com idade entre 18 e 24 anos, representando 75% do público.

Outro setor que tem se destacado é o de alimentos e bebidas, com destaque para os doces, que ocupam a segunda posição no ranking de postagens, com total de 393 mil publicações e 5 bilhões de visualizações nestes conteúdos. O público também é majoritariamente formado por pessoas com faixas etárias entre 18 e 24 anos, com 69% do total.

O futuro das redes sociais no varejo

Para Martinez, o varejista que não está presente nas redes sociais e nem no caminho para a digitalização está ficando para trás, se comparado com os concorrentes. Ele destaca o fato de as principais redes varejistas estarem presentes em praticamente todos os canais digitais e redes sociais.

O head de Marketing da Livraria Leitura ainda aponta para o perfil democrático das redes sociais, já que ela está disponível para todo tipo de empresa, e os empreendedores já estão cientes do valor dessa ferramenta para o negócio.

“Cada um utiliza as redes sociais à sua maneira e dentro das possibilidades de investimento que cada empresário possui”.

Quanto ao futuro, ele afirma que as possibilidades de crescimento são imensuráveis e aponta para possíveis mudanças que podem ocorrer nos próximos anos, como o surgimento de novas redes sociais e o desaparecimento de outras.

“Eu entendo que é um meio de comunicação que veio para ficar e nós conseguimos agregar valor às vendas e às marcas por meio das redes sociais”, completa.

Martinez ressalta a importância de uma legislação que aborde o tema dos meios digitais no Brasil, considerando que essas plataformas são meios de comunicação de grande relevância. “Nós precisamos ter uma legislação específica sobre isso”, conclui.

Fonte: Diário do Comércio

Como os varejistas estão se mantendo competitivos no setor de marcas próprias

Um estudo descobriu que os supermercados estão utilizando a categoria de marcas próprias para garantir a lucratividade

Os varejistas estão cada vez mais focados em marcas próprias para garantir lucratividade sustentável, já que o setor de bens de consumo embalados (CPG) enfrenta maior concorrência.

De acordo com um estudo da DataWeave, 9 em 10 grandes varejistas vendem produtos de marca própria com preços abaixo da média das respectivas categorias.

Karthik Bettadapura, cofundador e CEO da DataWeave, afirma que os varejistas estão intensificando seus investimentos em marcas próprias para obter margens adicionais, destacando os esforços de Kroger, Walmart e Amazon Fresh, que têm maior penetração de marcas próprias.

Os elementos para um portfólio mais robusto de marcas próprias, segundo o relatório, incluem uma maior variedade de produtos, liderada por Kroger e H-E-B. Enquanto isso, Albertsons, Walmart e Amazon Fresh se destacam no foco em sortimentos locais. Além disso, itens para casa, beleza e cuidados pessoais são os que mais lideram a distribuição de produtos de marca própria entre todos os varejistas.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Youssef Squali, chefe global de pesquisa de internet e mídia na SunTrust Robinson Humphrey, afirmou que os resultados ressaltam como a experiência do cliente tem se tornado uma “força mais relevante nos últimos anos, influenciando quase todas as decisões sobre preços, variedade de produtos, promoções e investimentos em marcas próprias.”

Ele previu que essas dinâmicas continuarão a ser fundamentais para impulsionar o crescimento lucrativo à medida que o comércio online de bens de consumo embalados (CPG) se expande rapidamente no futuro próximo.

O relatório rastreou e analisou 450.000 produtos em 10 dos principais varejistas e 10 códigos postais em cada um.

Fonte: Supermarket News

Vendas no varejo crescem 5,2% e têm melhor semestre em 24 anos

Em São Paulo, perfumaria teve melhor performance (21,2%), enquanto hiper/supermercados registrou resultado menor que o nacional (4,5%)

As vendas no varejo brasileiro cresceram 5,2% no primeiro semestre, com forte expansão até maio, mês que registrou recorde histórico na Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado da primeira metade de 2024 também foi o melhor desde o início da pesquisa, em janeiro de 2000.

No estado de São Paulo, o volume de vendas aumentou 5,3%, quase igual a média nacional – mas em alguns segmentos o estado ficou bem acima da média, como em itens de farmácia/perfumaria, informática e combustíveis.

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, lembra que artigos farmacêuticos (o que inclui perfumaria e produtos de beleza) e hiper/supermercados são duas atividades com crescimento constante no país, mas impulsionados também por datas comemorativas.

 

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

No país, esses segmentos registraram alta de 14% e 6,6%, respectivamente, no primeiro semestre, sobre igual período do ano anterior. Em São Paulo, perfumaria teve melhor performance (21,2%), enquanto hiper/supermercados registrou resultado menor que o nacional (4,5%).

“A atividade de artigos farmacêuticos tem crescimento praticamente contínuo ao longo dos anos. Não é caso de perfumaria e cosméticos, mais sujeita a oferta e demanda.”

No estado de São Paulo, o segundo lugar em vendas no varejo fica com equipamentos de escritório/informática: expansão de 16,9% (3% no país). Santos observa que esse setor, de eletrônicos, é muito sensível ao dólar, que subiu no primeiro semestre. Mesmo assim, as vendas de importados cresceram. Em parte, analisa o gerente da pesquisa, por promoções realizadas por comerciantes.

Outra diferença entre os resultados nacionais e os de São Paulo está no segmento de combustíveis e lubrificantes. Enquanto no país as vendas caíram no semestre (-1,9%), no estado houve crescimento (6,5%). “É um setor com altos e baixos, muito ligado ao fenômeno da safra. E em São Paulo os produtores estão mais próximos do escoamento.”

Rebote

De maio para junho, o resultado geral do varejo aponta retração de 1,1%, um “efeito rebote” após meses de expansão, segundo o gerente. Para Santos, o repique da inflação, em maio e junho, também pode ter ocasionado a queda nas vendas.

A inflação (IPCA) fechou em 0,46% em maio e em 0,21% em junho. Ele também afirmou que fica a dúvida sobre a oferta de crédito para os próximos meses, depois que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central interrompeu a política de queda dos juros. O Copom se reunirá novamente em 17 e 18 de setembro. “A manutenção da taxa pode significar retração do crédito”, disse.

Fonte: Associação Comercial de Campinas 

Vendas no varejo surpreendem e sobem 1,2% em maio, no 5º mês de alta, diz IBGE

Vendas no varejo surpreendem e sobem 1,2% em maio, no 5º mês de alta, diz IBGE

O dado de maio veio bem acima das projeções do consenso LSEG de analistas, que previam queda de 0,9% na comparação mensal; no ano, a expansão acumulada é de 5,6%

O volume de vendas do comércio varejista do Brasil cresceu 1,2% em maio ante abril, engatando cinco meses seguidos de alta, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, a expansão acumulada é de 5,6%, enquanto nos últimos 12 meses, a alta é de 3,4%.

O dado de maio veio bem acima das projeções do consenso LSEG de analistas, que previam queda de 0,9% na comparação mensal e alta de 4,0% na anual.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas cresceu 0,8% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral variou 0,1%.

Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado cresceu 5,0%, acumulando no ano alta de 4,8% ante o mesmo período de 2023 e de 3,7% em 12 meses.

Cinco das oito atividades pesquisadas ficaram no campo positivo em maio e as principais influências sobre o resultado geral foram exercidas por hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,7%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%).

Foi o segundo mês seguido de alta para hiper e supermercados, segmento que acumula ganho de 2,6% nesse período. O setor responde por 54,7% do volume de vendas no varejo.

“O resultado positivo foi bem disseminado, com apenas três atividades com queda. As de maior peso, como hiper e supermercados, artigos farmacêuticos e outros artigos de uso pessoal e doméstico cresceram. Além disso, houve questões conjunturais, como o aumento das vendas do setor de vestuário, mais focadas em calçados”, comentou em nota Cristiano Santos, gerente da pesquisa do IBGE.

Entre os elementos macroeconômicos que influenciaram os resultados do varejo, ele citou o aumento da concessão de crédito para as pessoas físicas e o crescimento da massa de rendimento salarial e do número de pessoas ocupadas. “São fatores que levam a esse resultado global maior do que o registrado em 2023”, explicou.

Os setores de tecidos, vestuário e calçados (2,0%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%) também tiveram resultados positivos. No caso do primeiro segmento, a alta veio após dois meses seguidos de variações negativas.

De modo distinto, no setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, o resultado de maio representou o quarto positivo seguido nessa comparação, acumulando alta de 12,6% no período.

Já no caso de livros, jornais, revistas e papelaria, a variação positiva foi precedida por dois meses seguidos no campo negativo.

Os demais setores tiveram resultados negativos: móveis e eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%).

“No setor de combustíveis e lubrificantes, essa queda tem a ver com a diminuição de uma atividade de transporte no sul do país, em decorrência das enchentes”, detalhou o pesquisador.

“Em móveis e eletrodomésticos, houve duas trajetórias distintas: enquanto as vendas dos eletrodomésticos cresceram, as dos móveis caíram. Já na atividade de material para escritório, informática e comunicação, o dólar estava valorizado em relação ao real, o que afugenta as demandas do setor de informática, que são mais de produtos importados”, pontuou.

Maio ante maio

Na comparação com maio do ano passado, o volume de vendas do varejo avançou 8,1%. Essa alta foi disseminada por cinco das oito atividades: outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,6%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,5%), móveis e eletrodomésticos (2,1%) e tecidos, vestuário e calçados (2,0%).

As outras três atividades tiveram resultados negativos: livros, jornais, revistas e papelaria (-8,9%), combustíveis e lubrificantes (-3,2%) e equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,2%).

“Esse crescimento de 8,1% é bem consistente e só se assemelha a fevereiro deste ano. Hiper e supermercados, artigos farmacêuticos e outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram ganhos mais pronunciados, de dois dígitos, e ajudaram a manter esse ritmo de crescimento mais forte”, avaliou Cristiano Santos.

Fonte: Infomoney

 

 
Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização