Explosão do varejo online: e-commerce deve crescer 70% no Brasil até 2027

O setor deve consolidar sua liderança dentro do e-commerce nacional, impulsionado por um conjunto de fatores favoráveis

A força do varejo digital brasileiro segue em ascensão acelerada. Segundo o estudo “Guia de Expansão Global para Mercados de Alto Crescimento”, divulgado pela empresa global de pagamentos Nuvei, o varejo online deve mais que dobrar seu faturamento até 2027, saltando de US$ 137,3 bilhões neste ano para impressionantes US$ 297,7 bilhões. O setor deve consolidar sua liderança dentro do e-commerce nacional, impulsionado por um conjunto de fatores favoráveis.

Entre os principais motores desse crescimento estão a consolidação do Pix como meio de pagamento preferido dos consumidores, a adesão crescente da população jovem à cultura digital e o avanço da logística nas principais verticais do varejo — especialmente vestuário, acessórios e moda.

O comércio eletrônico como um todo também apresentará alta expressiva: de US$ 346,3 bilhões em 2024 para US$ 585,6 bilhões em 2027 — crescimento de 70%, de acordo com as projeções da Nuvei.

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A tendência está em sintonia com os dados mais recentes da ABComm, que apontam que o Brasil registrou um faturamento de R$ 185,7 bilhões no e-commerce em 2023, com mais de 395 milhões de pedidos realizados — um aumento de 17% em relação ao ano anterior. O tíquete médio por compra online também cresceu, atingindo R$ 469, o maior valor desde 2020.

Segmentos em destaque

A liderança do varejo online se explica pela capacidade de adaptação às preferências do consumidor digital brasileiro. As lojas virtuais de moda, calçados e cosméticos são algumas das que mais evoluíram em oferta, experiência de compra e eficiência logística — elementos essenciais para fidelizar o cliente.

Além do varejo, outros setores também ganham força no digital. O segmento de viagens online, por exemplo, deve movimentar US$ 93,1 bilhões até 2027, um salto de 64% sobre os US$ 56,7 bilhões esperados para 2024.

A penetração digital no Brasil já ultrapassa 80% da população, e segundo dados da Statista, mais de 163 milhões de brasileiros compraram online ao menos uma vez em 2023. Com esse volume crescente de usuários conectados, as empresas que desejam se manter competitivas precisam entender o comportamento do consumidor omnichannel e oferecer uma jornada fluida — seja no digital, seja no físico.

Com a infraestrutura digital cada vez mais robusta e os meios de pagamento acessíveis, o e-commerce se consolida como motor essencial da economia varejista brasileira. Para os próximos anos, a palavra de ordem para os empresários é adaptação: quem estiver pronto para atender com agilidade, personalização e confiança terá lugar garantido nesse mercado bilionário.

Fonte: Varejo S.A 

Foto: Freepik

Private Label Brazil Feira de Marcas Próprias

Produtos de marcas próprias crescem no Brasil e podem ser até 30% mais em conta

As marcas próprias das redes varejistas estão conquistando um espaço significativo nas compras dos brasileiros. De acordo com o levantamento mais recente da NielsenIQ (NIQ), no País, 51% dos consumidores acreditam que esse tipo de produto apresenta qualidade igual ou superior às marcas comercias. Para 72%, o “excelente custo-benefício” é o fator crucial na hora de levar um item para casa. Os itens podem ser até 30% mais em conta do que os produtos das marcas líderes.

A pesquisa também mostra que 69% dos entrevistados consideram as marcas próprias uma alternativa aos produtos líderes do mercado. Além disso, 66% dos brasileiros comprariam mais marcas próprias caso houvesse maior variedade disponível.

Segundo Moritz Neto, especialista em varejo, o crescimento das marcas próprias não é apenas uma tendência do mercado, é uma estratégia sofisticada de posicionamento e margem.

“Quando redes desenvolvem seus próprios produtos, de alimentos básicos a itens de limpeza, elas não estão apenas oferecendo opções mais baratas. Estão redesenhando a lógica de consumo e fidelização dentro da loja”, afirma.

O especialista explica que existem três motores principais por trás dessa movimentação: maior controle de margem e cadeia produtiva; diferenciação e fidelização; e resposta inteligente ao cenário econômico.

“Ao produzir suas próprias marcas, as redes eliminam intermediários e negociam diretamente com fabricantes terceirizados. Isso permite reduzir o custo por unidade e aumentar a margem de lucro, mesmo oferecendo preços mais baixos ao consumidor”, aponta.

Ele também destaca que esse tipo de produto se torna um atrativo exclusivo da rede. “Se o cliente gosta do ‘leite Carrefour’ ou do ‘detergente Qualitá’, ele não vai encontrar esse produto em outro lugar, o que cria uma barreira implícita à troca de supermercado. É uma forma de tornar a experiência única e prender o consumidor ao ecossistema da marca”, destaca.

Por fim, Neto aponta que em tempos de inflação ou instabilidade, muitos consumidores trocam marcas tradicionais por opções mais acessíveis.

“As redes aproveitam esse movimento natural para posicionar seus produtos como equivalentes, ou até superiores em qualidade, mas com preço competitivo. Isso amplia o volume de vendas e melhora a percepção de valor da rede como um todo”, diz.

“As marcas próprias transformam o supermercado em plataforma de marca, não só de distribuição. É uma forma inteligente de criar exclusividade, margem e fidelização em uma tacada só”, avaliou Moritz Neto, fundador da Unfair Advantage.

Fonte: O Dia

Foto: Freepik 

Nova Era pretende aumentar o faturamento em R$ 1 bilhão em 2025

Com atuação concentrada no Amazonas, Rondônia e Roraima, o Grupo Nova Era tem intensificado os investimentos em expansão e verticalização da operação. A estratégia inclui a inauguração de uma fábrica de alimentos, o lançamento de marcas próprias e a abertura de novas lojas no interior da Região Norte.

Fundado em Ji-Paraná (RO) em 1981, o grupo iniciou suas atividades como distribuidora de alimentos. Atualmente, a empresa conta com 43 unidades de negócio, cerca de 6.000 funcionários e também opera com as marcas Pátio Gourmet, com formato premium, e lojas autônomas em condomínios residenciais. Nos últimos anos, o crescimento veio por meio de aquisições.

A empresa incorporou a rede Big em 2020 e, em dezembro de 2024, adquiriu 5 unidades da bandeira Atak, cuja integração foi finalizada em fevereiro deste ano.

Agora, o foco se volta à expansão orgânica em cidades médias do interior. Cada nova loja segue o modelo atacarejo, com cerca de 4.500 m², e requer investimento de R$ 30 a 40 milhões. Além das vendas em grande volume, esses formatos incluem serviços como padaria, açougue e hortifrúti, o que amplia o tíquete médio.

O grupo também está investindo em marcas próprias, como parte de uma estratégia para aumentar a rentabilidade e reduzir a dependência de grandes fornecedores.

A GranBom, voltada à alimentação, e a Sertz, de eletros e produtos para o lar, são as duas primeiras marcas anunciadas. A linha deve incluir água de coco, molhos, frios e carnes, com previsão de comercialização futura para o pequeno varejo da região.

Com a inauguração de uma indústria de panificação em maio, o grupo também passou a produzir internamente pães, salgados e confeitaria para abastecimento das lojas. A operação na Região Norte impõe desafios logísticos. Para garantir o abastecimento, a empresa desenvolveu um sistema próprio com transporte refrigerado, atmosfera controlada e centros de compras em São Paulo e no Nordeste.

Além do transporte, a mudança no comportamento de consumo tem pressionado as margens do varejo. Outro desafio enfrentado é a escassez de mão de obra. Para tentar reter funcionários, o grupo mantém uma creche própria que atende gratuitamente 100 crianças. Mesmo assim, adotou o autoatendimento como medida de adaptação. Hoje, 30% das transações são realizadas via self-checkout.

Fonte: SA + Varejo

Verdade e boa experiência são os segredos da indústria de beleza

Christiane Bistaco, diretora de negócios da Época Cosméticos, e Rosângela Silva, criadora da marca Negra Rosa, destacam desafios e oportunidades do e-commerce para a indústria da beleza

O mercado de beleza e cuidados pessoas no Brasil é o quarto maior do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão, segundo dados da Euromonitor. E a tendência é que ele continue em ascensão. Atualmente, o País é responsável pela receita de US$ 24,56 bilhões, e é projetado um crescimento de 5,96% até 2027, de acordo com a WGSN.

Um período que teve impacto direto nessa indústria foi o da pandemia de Covid-19. Entre 2020 e 2021, diversos estabelecimentos de beleza tiveram que fechar as portas, porém, o consumo não parou. Na realidade, ele se transformou. As pessoas passaram a cuidar de si próprias em casa.

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Na visão de Rosângela Silva, criadora da marca Negra Rosa – marca de cosméticos focada em produtos para pessoas negras e adquirida pela Farmax em 2022 – o comportamento de consumo nesse período passou por uma mudança perceptível: as pessoas deixaram de comprar maquiagem e focaram em produtos para cabelo.

A isso fez com que as marcas tivessem que se adaptar. “Tivemos que analisar rapidamente o que estava acontecendo para focar no produto certo pra nossa consumidora”. Rosângela, no entanto, enfatizou que o mercado de maquiagem voltou a se aquecer após o fim da pandemia.

Outra categoria que ganhou muita força durante esse período foi a de skincare, muito puxada pela onda de autocuidado e bem-estar. Neste sentido, Christiane Bistaco, diretora de negócios da Época Cosméticos – e-commerce de beleza adquirido pelo Magalu em 2013 – enfatizou que o consumidor passou a se preocupar cada vez mais com a saúde. “Houve uma mudança para ele [consumidor] querer entender o que estava colocando na pele”.

E o aquecimento dessas categorias neste período só aconteceu por uma razão: o boom do e-commerce. Neste contexto, operações de e-commerce de beleza, como a Época Cosméticos, ganharam ainda mais relevância e, consequentemente, mercado. “A operação hoje da Época é sete vezes maior do que em 2019”, revelou Christiane. “Além da mudança de comportamento do que o consumidor estava buscando, houve uma mudança de onde ele estava buscando”.

Consumidores mais exigentes

Além do aquecimento do e-commerce, as informações sobre produtos de beleza e dermocosméticos se multiplicaram pela internet e redes sociais, principalmente, impulsionadas pelos conteúdos produzidos por influenciadores digitais.

Diversas criadoras de conteúdo especializadas nessa indústria, inclusive, passaram para o outro lado da bancada, ao lançar suas marcas próprias. Grandes cases nesse sentido foram: Camila Coutinho, Boca Rosa, Mari Maria, Bruna Tavares e Niina Secrets.

Com tanta informação sobre novos produtos circulando, o consumidor está cada vez mais exigente com a sua escolha. Neste contexto, Rosângela argumentou que as marcas têm a missão de explicar os benefícios de cada produto. “Isso é bom, porque cada vez mais as marcas também vão buscar ingredientes que façam bem a saúde do seu cliente”, complementou.

Christiane concorda que esse movimento da democratização da informação sobre beleza é positivo, uma vez que forçou a própria Época Cosméticos a aumentar o seu nível de exigência com as marcas que trabalha. “Estamos cada vez mais exigentes no mínimo de informação que temos que prover para o consumidor final”, reforçou.

Confira a reportagem completa no portal Meio & Mensagem

Foto: Rosângela Silva, criadora da marca Negra Rosa, e Christiane Bistaco, diretora de negócios da Época Cosméticos (Crédito: Eduardo Lopes/Máquina da Foto)

O atacarejo do Norte que fatura R$ 3 bilhões e quer bater de frente com os gigantes

O atacarejo do Norte que fatura R$ 3 bilhões e quer bater de frente com os gigantes

Com sede em Manaus, grupo aposta em marca própria, fábrica de alimentos e expansão no interior para desafiar os líderes nacionais do atacarejo

O setor de atacarejo, mistura de atacado com varejo, ganha força ano após ano no Brasil. Com cada vez mais consumidores mirando no preço baixo para escolher onde fazer as compras do mês, as redes acabam entrando numa disputa de margens apertadas em todo o país para sair na frente.

Mas no Norte, onde a logística complica até o transporte de frutas e verduras, uma rede regional tem ganhado espaço na disputa com gigantes como Atacadão e Assaí.

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Fundado em Rondônia e hoje com sede em Manaus, o Grupo Nova Era é um dos maiores supermercadistas da região Norte. A empresa, que começou como distribuidora, aposta agora em expansão física, verticalização e marca própria para atingir 5 bilhões de reais em receita até 2027. Em 2025, a expectativa é faturar 3,4 bilhões de reais, um salto de 1 bilhão sobre o ano anterior.

O momento marca uma virada estratégica do grupo, que além de estar concluindo a integração de cinco lojas adquiridas no ano passado, acaba de inaugurar uma fábrica de alimentos e prepara o lançamento de marcas próprias.

“Nosso crescimento sempre foi sustentável e pautado em aquisições certeiras”, afirma Tarcísio Bunzli, diretor comercial do grupo. “Mas agora entramos num novo ciclo, com indústria, marca própria e uma gestão logística que precisa ser quase cirúrgica para funcionar na região”.

O plano do Nova Era combina três frentes:

  • expansão de lojas físicas no interior do Amazonas, Rondônia e Roraima;
  • aumento da eficiência operacional com uma indústria de panificação recém-inaugurada;
  • mais rentabilidade com o lançamento as marcas próprias GranBom (alimentos) e Sertz (eletros e bazar).

Confira a reportagem completa no portal EXAME

Mars investe R$ 430 milhões em nova fábrica no Paraná

Mars investe R$ 430 milhões em nova fábrica no Paraná

Fortalecendo sua presença no mercado nacional e da América Latina, a Mars anuncia a inauguração de sua nova fábrica em Ponta Grossa, município do Paraná. Com um investimento de R$ 430 milhões (US$ 76 milhões), a fábrica contará com tecnologias avançadas de produção, expandindo a fabricação de alimentos úmidos.

Segundo a empresa, a escolha de Ponta Grossa se deu pela sua posição logística, próxima a fornecedores de matéria-prima e aos principais centros de distribuição do país.

A nova fábrica terá papel estratégico no abastecimento do mercado brasileiro e dos países da América do Sul e foi projetada para ser um polo produtivo estratégico, facilitando a distribuição para todo o Brasil e a exportação para países como Chile, Colômbia, Peru e Equador. Entre os produtos fabricados estão itens das marcas Pedigree, Whiskas, Sheba, Optimum e Kiteekat.

“Só neste ano, já anunciamos a operação de um novo centro de distribuição com investimento de R$ 30 milhões no Brasil. Em janeiro, inauguramos esse Centro de Distribuição em Minas Gerais, com foco no atendimento às regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, reforçando nosso compromisso com a inovação, a eficiência operacional e a expansão dos nossos negócios no país”, afirma Henrique Carvalho, diretor de Manufatura e Supply da Mars Pet Nutrition.

A unidade industrial de Ponta Grossa passa a ser a terceira fábrica de alimentos para animais de estimação da área da Mars em operação no Brasil, juntamente com as fábricas de Mogi Mirim (SP) e Recife (PE).

Fonte: Giro News 

Cade aprova fusão entre Petz e Cobasi; nova empresa será o maior petshop do país

Cade aprova fusão entre Petz e Cobasi; nova empresa será o maior petshop do país

A aprovação da nova empresa formada pela fusão ainda pode ser revista pelo Tribunal do Cade, caso algum terceiro interessado ou algum membro do próprio tribunal decida apresentar recurso contra a decisão. Esse pedido precisa ser feito em até 15 dias corridos

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, na segunda-feira (2) a fusão entre as duas maiores redes de varejo de produtos e serviços para animais de estimação: Petz e Cobasi.

A união das duas empresas dará origem à maior companhia do setor no Brasil. Segundo o Cade, a fusão não representa riscos à concorrência.

A Petz divulgou a informação nesta terça-feira (3). Com a notícia, as ações da Petz tinham forte alta na sessão, avançando mais de 3% perto do meio-dia. Os papéis da companhia ficam sob o ticker “PETZ3” na bolsa de valores brasileira.

Segundo a Petz, a aprovação da nova empresa formada pela fusão ainda pode ser revista pelo Tribunal do Cade, caso algum terceiro interessado ou algum membro do próprio tribunal decida apresentar recurso contra a decisão. Esse pedido precisa ser feito em até 15 dias corridos.

“Na ausência de recurso do terceiro interessado ou de avocação pelo Tribunal do Cade nesse prazo, a decisão de aprovação da Superintendência-geral torna-se definitiva”, informou a Petz em comunicado oficial.
Se a fusão for confirmada, os atuais acionistas da Petz e da Cobasi ficarão com, respectivamente, 52,65% e 47,4% da nova empresa. Com isso, a Petz se tornará uma subsidiária integral da Cobasi.

A expectativa é que a nova companhia, se aprovada, alcance uma receita bruta de R$ 7 bilhões, com cerca de 11% de participação de mercado, 494 lojas em mais de 140 cidades e 20 marcas próprias de produtos.

Petlove pode atrapalhar os planos

Em abril deste ano, o Cade autorizou a Petlove — terceira maior varejista do setor pet no Brasil — a participar como “terceira interessada” no processo de fusão entre Petz e Cobasi.

Segundo o Cade, a Petlove se apresenta como um ecossistema completo de soluções para pets e afirma concorrer, em certa medida, com Petz e Cobasi — tanto nas lojas físicas quanto em clínicas e serviços veterinários.

Na época, a Petlove também argumentou que a fusão tem um “racional anticompetitivo” e pode prejudicar a concorrência no mercado pet brasileiro.

Com isso, a Petlove ainda pode recorrer da decisão da Superintendência-Geral e pedir que o caso seja analisado pelo Tribunal do Cade. Se decidir seguir por esse caminho, a empresa tem até 15 dias corridos, contados a partir de segunda-feira (2), para apresentar o recurso.

Fonte: G1

Grupo Mateus chega a 281 unidades em operação no país

Grupo Mateus chega a 281 unidades em operação no país

Dando continuidade ao seu plano de expansão, o Grupo Mateus anuncia a inauguração de mais uma unidade da bandeira de atacarejo em Sergipe. Localizada em Aracajú, capital do estado, a loja representa a segunda operação da companhia na cidade.

Com área de vendas de 4.184 m², o novo Mix Mateus reforça a presença do grupo na região. Em 2025, o plano de expansão já contemplou oito novas lojas, sendo seis atacarejos e dois supermercados.

As aberturas foram realizadas nos estados do Maranhão, Pernambuco, Bahia, Pará e Sergipe, totalizando 281 unidades em operação no país (105 Eletro, 96 atacarejos e 80 lojas de varejo).

Fonte: Giro News

Quais são as 20 marcas de alimentação e bebidas mais valiosas do mundo

Apesar de um cenário desafiador marcado pela inflação, mudança nos hábitos de consumo e aumento da concorrência – incluindo a pressão crescente das marcas próprias – o setor global de alimentação e bebidas mantém-se resiliente

De acordo com a edição 2025 do relatório BrandZ Most Valuable Global Brands, divulgado pela Kantar, as 20 marcas mais valiosas deste segmento somam um valor conjunto de 285,6 mil milhões de dólares, registando uma ligeira queda de 1% na comparação com 2024. O setor passando por duas décadas de transformações profundas, impulsionadas pela procura por produtos mais saudáveis, sustentáveis e pela necessidade de adaptação a um consumidor cada vez mais digital, revela a empresa.

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A Coca-Cola continua na liderança do ranking sem proximidade das outras marcas, com um valor estimado em 111,392 mil milhões de dólares, o que representa um crescimento de 13% em relação ao ano anterior. A performance positiva da gigante americana contrasta com quedas significativas de outras marcas do top 5, como Red Bull (-11%), Pepsi (-5%) e Nongfu Spring (-41%).

Entre os destaques positivos, além da própria Coca-Cola, surgem marcas como Lindt (+16%), Sprite (+15%), Fanta (+14%) e Diet Coke (+11%), mostrando que, mesmo num ambiente volátil, algumas insígnias conseguiram fortalecer a sua presença e relevância junto dos consumidores.

Conheça o Top 20 das marcas de alimentação e bebidas mais valiosas do mundo e a variação ante 2024:
  • Coca-Cola – 111.392 mil milhões de dólares (+13%)
  • Red Bull – 19.743 mil milhões de dólares (−11%)
  • Pepsi – 16.805 mil milhões de dólares (−5%)
  • Lay’s – 12.312 mil milhões de dólares (0%)
  • Nongfu Spring – 11.778 mil milhões de dólares (−41%)
  • Yili – 10.028 mil milhões de dólares (+2%)
  • Nespresso – 9.725 mil milhões de dólares (−15%)
  • Lindt – 9.448 mil milhões de dólares (+16%)
  • Nescafé – 9.167 mil milhões de dólares (−9%)
  • Kinder – 8.909 mil milhões de dólares (−10%)
  • Diet Coke – 8.587 mil milhões de dólares (+11%)
  • Monster – 8.149 mil milhões de dólares (+1%)
  • Fanta – 7.999 mil milhões de dólares (+14%)
  • Sprite – 7.890 mil milhões de dólares (+15%)
  • Britânia – 6.297 mil milhões de dólares (+8%)
  • Gatorade – 6.168 mil milhões de dólares (+2%)
  • Cadbury – 5.521 mil milhões de dólares (−5%)
  • Doritos – 5.254 mil milhões de dólares
  • Dr. Pepper – 5.244 mil milhões de dólares
  • Kraft – 5.214 mil milhões de dólares (−6%)

Fonte: Marketeer 

Private Label Brazil Feira de Marcas Próprias

Supermercados: como conquistar e manter clientes no varejo alimentar

Os programas de fidelidade evoluíram para se tornarem ferramentas estratégicas impulsionando a retenção de clientes por meio de personalização, tecnologia e relacionamento

Em um mercado altamente competitivo como o supermercadista, em que a decisão de compra é influenciada por preço, conveniência e experiência, os programas de fidelidade vêm ganhando papel central nas estratégias de retenção de clientes. Muito além de recompensar o consumidor com pontos e descontos, esses programas evoluíram para se tornarem ferramentas de relacionamento e inteligência comercial, se tornando fundamentais para manter a preferência do público e aumentar a recorrência de compras.

Nos últimos anos, a fidelização deixou de ser uma ação promocional pontual e passou a fazer parte da estrutura estratégica dos supermercados. A digitalização desses programas permitiu o acesso a dados valiosos sobre o comportamento de compra dos consumidores, possibilitando ofertas mais segmentadas, comunicação personalizada e campanhas que dialogam com as necessidades e desejos de quem compra. Para o supermercadista, isso significa não apenas vender mais, mas vender melhor — com eficiência e foco no cliente certo.

Além do ganho em relacionamento, os programas de fidelidade contribuem diretamente para a lucratividade do negócio. Clientes fidelizados costumam comprar com maior frequência, têm maior ticket médio e apresentam menor sensibilidade a ações da concorrência. Ao mesmo tempo, esses programas ajudam a reduzir custos com campanhas massivas e ações pouco assertivas, já que permitem uma atuação mais direcionada e com maior retorno sobre o investimento.

Para André Teté, head de Inovação da VR Software, a tecnologia envolvida na estratégia evoluiu e muito. “De iniciativas baseadas apenas em acúmulo de pontos e descontos genéricos, passaram a incorporar inteligência de dados, personalização em tempo real e integração com práticas sustentáveis, tudo isso para atender consumidores cada vez mais exigentes”, explica.

Ele conta que programas de fidelidade eficazes têm um impacto direto na retenção de clientes no varejo. “Quando bem estruturados, eles criam um ciclo positivo de relacionamento, no qual o consumidor se sente valorizado e tende a retornar com mais frequência. Segundo a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), 84% dos consumidores participam de programas de fidelidade e 65% dão preferência a marcas que os oferecem, números que reforçam o papel estratégico dessas iniciativas”, reforça.

Outra vantagem significativa é o fortalecimento da imagem da marca. Em tempos em que sustentabilidade, conveniência e personalização são cada vez mais valorizados, supermercados que oferecem experiências de fidelidade modernas e relevantes se destacam no mercado. Ao promover um vínculo emocional com o consumidor, os programas de fidelidade não apenas garantem a repetição da compra, mas transformam o cliente em um defensor da marca — ativo intangível, mas decisivo, para o sucesso no longo prazo.

Fonte: Super Varejo