Vendas no varejo surpreendem e sobem 1,2% em maio, no 5º mês de alta, diz IBGE

Vendas no varejo surpreendem e sobem 1,2% em maio, no 5º mês de alta, diz IBGE

O dado de maio veio bem acima das projeções do consenso LSEG de analistas, que previam queda de 0,9% na comparação mensal; no ano, a expansão acumulada é de 5,6%

O volume de vendas do comércio varejista do Brasil cresceu 1,2% em maio ante abril, engatando cinco meses seguidos de alta, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, a expansão acumulada é de 5,6%, enquanto nos últimos 12 meses, a alta é de 3,4%.

O dado de maio veio bem acima das projeções do consenso LSEG de analistas, que previam queda de 0,9% na comparação mensal e alta de 4,0% na anual.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas cresceu 0,8% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral variou 0,1%.

Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado cresceu 5,0%, acumulando no ano alta de 4,8% ante o mesmo período de 2023 e de 3,7% em 12 meses.

Cinco das oito atividades pesquisadas ficaram no campo positivo em maio e as principais influências sobre o resultado geral foram exercidas por hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,7%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%).

Foi o segundo mês seguido de alta para hiper e supermercados, segmento que acumula ganho de 2,6% nesse período. O setor responde por 54,7% do volume de vendas no varejo.

“O resultado positivo foi bem disseminado, com apenas três atividades com queda. As de maior peso, como hiper e supermercados, artigos farmacêuticos e outros artigos de uso pessoal e doméstico cresceram. Além disso, houve questões conjunturais, como o aumento das vendas do setor de vestuário, mais focadas em calçados”, comentou em nota Cristiano Santos, gerente da pesquisa do IBGE.

Entre os elementos macroeconômicos que influenciaram os resultados do varejo, ele citou o aumento da concessão de crédito para as pessoas físicas e o crescimento da massa de rendimento salarial e do número de pessoas ocupadas. “São fatores que levam a esse resultado global maior do que o registrado em 2023”, explicou.

Os setores de tecidos, vestuário e calçados (2,0%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%) também tiveram resultados positivos. No caso do primeiro segmento, a alta veio após dois meses seguidos de variações negativas.

De modo distinto, no setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, o resultado de maio representou o quarto positivo seguido nessa comparação, acumulando alta de 12,6% no período.

Já no caso de livros, jornais, revistas e papelaria, a variação positiva foi precedida por dois meses seguidos no campo negativo.

Os demais setores tiveram resultados negativos: móveis e eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%).

“No setor de combustíveis e lubrificantes, essa queda tem a ver com a diminuição de uma atividade de transporte no sul do país, em decorrência das enchentes”, detalhou o pesquisador.

“Em móveis e eletrodomésticos, houve duas trajetórias distintas: enquanto as vendas dos eletrodomésticos cresceram, as dos móveis caíram. Já na atividade de material para escritório, informática e comunicação, o dólar estava valorizado em relação ao real, o que afugenta as demandas do setor de informática, que são mais de produtos importados”, pontuou.

Maio ante maio

Na comparação com maio do ano passado, o volume de vendas do varejo avançou 8,1%. Essa alta foi disseminada por cinco das oito atividades: outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,6%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,5%), móveis e eletrodomésticos (2,1%) e tecidos, vestuário e calçados (2,0%).

As outras três atividades tiveram resultados negativos: livros, jornais, revistas e papelaria (-8,9%), combustíveis e lubrificantes (-3,2%) e equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,2%).

“Esse crescimento de 8,1% é bem consistente e só se assemelha a fevereiro deste ano. Hiper e supermercados, artigos farmacêuticos e outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram ganhos mais pronunciados, de dois dígitos, e ajudaram a manter esse ritmo de crescimento mais forte”, avaliou Cristiano Santos.

Fonte: Infomoney

 

 
Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização
Neste mês entra em vigor novas regras de rotulagem para embalagens de café

Neste mês entra em vigor novas regras de rotulagem para embalagens de café

Para o Instituto de Embalagens, nova rotulagem das embalagens de café desempenhará um papel essencial na orientação dos consumidores, além de se conectar ainda com as suas necessidades

Com alterações aprovadas em 2023, os padrões de classificação para o café torrado comercializado no Brasil, estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a partir da portaria 570, devem entrar em vigor a partir de julho deste ano. Com um ano e meio para se adequar, a indústria nacional pretende aumentar o consumo interno de sacas de café – em 2023, foram mais de 21 milhões de sacas de 60kg, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Café.

Com o objetivo de monitorar a qualidade do produto entregue aos consumidores, os novos rótulos buscam garantir a qualidade do café torrado. Algumas mudanças poderão ser percebidas diretamente pelo consumidor, já que estarão expostas nas embalagens, como: a tipo de café, o ponto de torra e a denominação “fora de tipo”, caso o produto não consiga atingir os padrões mínimos de cafeína, extrato aquoso e a nota de qualidade global da análise sensorial oficialmente estabelecidos.

E como isso impacta o consumidor? Na análise da diretora do Instituto de Embalagens, Assunta Napolitano Camilo, as alterações nas embalagens são importantes para melhor direcionar o consumidor. “A rotulagem de embalagens de café desempenha um papel essencial na orientação dos consumidores, fornecendo informações importantes sobre a origem, qualidade, frescor e características nutricionais do produto, permitindo que façam escolhas de acordo com suas preferências e necessidades individuais”, destaca a diretora.

Assunta ainda ressalta que a indústria, principalmente no setor de alimentos, precisa caminhar para se conectar com as necessidades dos consumidores. “Os consumidores estão cada vez mais interessados em saber o que estão consumindo e de onde vêm os produtos. Rótulos claros que fornecem informações detalhadas sobre os ingredientes, processos de fabricação, origem e impacto ambiental do produto ajudam a satisfazer essa demanda por transparência. As empresas têm que investir em rotulagem transparente e informativa, fornecendo detalhes sobre os produtos que vão além dos requisitos regulatórios mínimos”, informou.

A responsabilidade pela venda de produto adulterado será compartilhada entre os produtores de café e o varejo. Na prática, essa medida deve coibir a venda de produtos irregulares e elevar o padrão de qualidade do café. “Examine cuidadosamente a embalagem e os rótulos dos produtos em busca de sinais de autenticidade, como logotipos, hologramas, códigos de barras, selos de qualidade e certificações. Preste atenção em qualquer sinal de adulteração, como embalagens danificadas, rótulos mal impressos ou selos ausentes”, indica Assunta.

Os consumidores estão cada vez mais interessados na história por trás do café que consomem. A nova rotulagem das embalagens é uma oportunidade para explorar o design para destacar a origem do café, incluindo informações sobre a região de cultivo, fazenda ou cooperativa, e as histórias por trás da produção. “A sustentabilidade das embalagens é uma tendência crescente, com marcas optando por materiais de embalagem recicláveis e que usem reciclados, bem como por embalagens reutilizáveis”, observa Assunta.

Além disso, segundo ela, a segurança com o uso de tampas mais seguras ou com lacres evidentes, bem como a conveniência de tampas que permitem o refechamento, e embalagens que após podem ser utilizadas para outros fins. são outros fatores que impactam na escolha dos consumidores.

 

 
Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Sam’s Club fortalece marca própria para disputar os descontos

A criação das marcas próprias tem sido uma estratégia cada vez mais usada por supermercados e lojas de departamento para atrair os consumidores com os preços baixos

O clube de compras Sam’s Club — parte do grupo Walmart — está aprimorando a sua linha de fabricação própria interna, a Member´s Mark, para passar a ter preços mais acessíveis.

Os produtos da marca são responsáveis por cerca de 30% das vendas da varejista nos EUA, representando US$ 86 bilhões em vendas.

A lógica por trás… A criação das marcas próprias tem sido uma estratégia cada vez mais usada por supermercados e lojas de departamento para atrair os consumidores com os preços baixos.

Isso porque as lojas gastam menos produzindo, pois não há custo de distribuição e marketing.

Fora isso, como supermercado, elas conseguem ver quais produtos têm vendido mais das outras marcas e simplesmente replicá-los.

Numbers don´t lie: As vendas de marcas próprias aumentaram 34% entre 2019 e 2023, movimentando US$ 236 bilhões no ano passado — movimento impulsionado inclusive pela Gen Z.

Curiosidade: A marca que mais vende no mundo é a Kirkland, da concorrente do Sam’s, Costco, que registrou um faturamento de US$ 176 bilhões em 2023.

Fonte: The News

 

 
Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização
Tendência global: marcas próprias ampliam presença no exterior e ganham espaço também no Brasil

Tendência global: marcas próprias ampliam presença no exterior e ganham espaço também no Brasil

Esses produtos já fazem parte da rotina de mais de 40% dos lares brasileiros, aponta ABMAPRO

As marcas próprias estão em ascensão em todo o mundo, conquistando cada vez mais espaço nas cestas de compras dos consumidores. Segundo a Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (ABMAPRO), o valor das marcas próprias no mercado global em 2023 teve um aumento médio de 3,5%. Na América Latina, esse crescimento foi ainda mais expressivo, alcançando 27,4%.

Na Europa, países como Portugal e Espanha, mercados já maduros para este tipo de produto, também registraram crescimento: 2,9% e 2,6%, respectivamente, em comparação com 2022. A Suíça se destaca como o país onde as marcas próprias têm maior participação, com vendas que ultrapassam 50% do mercado.De olho no futuro: conhecer os hábitos da geração Z pode determinar o sucesso das operações

No Brasil, as marcas próprias já fazem parte da rotina de mais de 40% dos lares, um aumento de 5,5 pontos percentuais em relação a 2021. Esse interesse crescente se justifica por diversos fatores, como preço, qualidade, disponibilidade e recomendação. Produtos de marca própria geralmente apresentam preços até 30% mais baixos do que os das marcas tradicionais, de acordo com a ABMAPRO.

A atuação dos varejistas que oferecem marcas próprias vem se diversificando cada vez mais. Um exemplo interessante é a Marks & Spencer, varejista britânico que lançou uma linha vegetariana própria. A linha, composta por 14 refeições congeladas, segue as tendências de consumo atual e representa uma mudança significativa na estratégia da empresa.

Neide Montesano, Presidente da ABMAPRO, conta que os desafios das marcas próprias passam, muitas vezes, por entender o propósito da marca, seu posicionamento e público-alvo para que o consumidor possa ser atraído para uma experiência onde ela entregue a promessa e o surpreende. “Dessa forma fideliza o consumidor”, acredita.

Neide também reforça que o Brasil vem amadurecendo em uma velocidade bastante significativa frente a um passado recente. “Diria que hoje a MP faz parte da estratégia de grandes redes nos diversos canais de varejo assim como fornecedores de grande porte começam a oferecer MP aos seus clientes.

Um dos fatores que possuem essa atenção refere-se ao faturamento, já que existe a garantia de melhores margens, sendo uma eficaz ferramenta de fidelização, em especial na construção de um patrimônio que é a marca propriamente dita.

Fonte: Super Varejo

 

 
Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização
As dúvidas mais frequentes de quem deseja trabalhar com marca própria

As dúvidas mais frequentes de quem deseja trabalhar com marca própria

Já pensou em trabalhar com marca própria? O Shopify preparou uma lista com as perguntas mais frequentes sobre o tema; continue lendo para aprender mais sobre este modelo de negócio

Você não precisa produzir, criar e fabricar seus próprios produtos para fazer muito sucesso vendendo na internet. É muito comum que negócios de sucesso trabalhem com produtos fabricados por outras empresas.

Um dos modelos comuns é vender produtos de uma determinada marca própria, ou private label. Neste modelo, os varejistas trabalham com as fabricantes, que criam produtos únicos para suas marcas. Quando se trabalha com marca própria, o vendedor encontra um fabricante que produz os produtos com o rótulo, design e marca da loja acoplada.

O modelo de atividade é ótimo para marcas que já contam com seu público cativo e querem aumentar seu catálogo de ofertas. O desenvolvimento e venda destes produtos também é uma forma lucrativa de se conseguir renda passiva. Se interessou? Basta continuar lendo para saber mais.

O que é um produto de marca própria?

Um produto de marca própria, private label ou marca privada é vendido por uma loja de varejo e fabricado por um terceiro, que coloca a marca da loja no produto. Assim, varejistas terceirizam a produção, mas colaboram nas decisões de projeto, material e demais aspectos do artigo finalizado que será vendido para o consumidor.

Algumas das razões pelas quais as marcas optam por este modelo é aumentar o volume de vendas, cortar custos ou oferecer produtos que exigem técnicas especializadas de fabricação.

Isso é diferente do conceito de marca branca, onde os produtos são genéricos e produzidos em massa.

Ideias e fabricantes de marca própria

Ao escolher trabalhar com fabricantes de private label, você ganha acesso a milhões de artigos para venda. Mas, com tantas opções, encontrar o ramo ideal, além de um fabricante de confiança, pode ser um desafio. Antes de dar os primeiros passos, pense nas categorias mais populares de marca própria, com base no volume mensal de buscas:

  • Vestuário e acessórios
  • Cosméticos e produtos capilares
  • Alimentos e suplementos
Perguntas frequentes sobre marca própria
Quanto custa trabalhar com marca própria?

É necessário ter um investimento inicial. De modo geral, o mínimo ficaria em torno de R$ 5.000. As maiores despesas estão associadas às compras de amostras e estrutura logística, incluindo site, processamento de pagamento, fabricação e frete.

Como precificar produtos de marca própria?

É preciso considerar os custos de fabricação, frete e despesas associadas com marketing e vendas, como taxas de site, anúncios e taxas das processadoras de pagamentos. Após fazer este cálculo, compare o número com os valores praticados pela concorrência. É possível testar para descobrir o quanto o público está disposto a pagar, verificando que sua margem de lucro possa ficar no nível desejado.

Dá para ganhar dinheiro com marca própria?

Sim, muita gente ganha dinheiro na internet trabalhando com este modelo. Siga os passos detalhados no artigo e descubra como faturar com produtos private label.

Como começar a trabalhar com marca própria?

Primeiro, escolha o nicho no qual deseja atuar. Procure fabricantes de boa reputação e negocie a respeito de qualidade, volume e padrões. Colabore no design de produto e solicite amostras, verificando se atendem à qualidade desejada.
Organize o frete com a fabricante ou outra empresa, e crie um site usando uma ferramenta como a Shopify para montar sua loja on-line.

Um dos grandes desafios para novos empreendedores é o desenvolvimento de produtos. Esta dificuldade é eliminada quando se trabalha no modelo de private label, ou marca própria. Você escolhe um fabricante de confiança e foca na construção da sua marca e clientela fidelizada. 

Fonte: Shopify

 

 

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização
Investimentos farão Nordeste crescer mais do que o Brasil

Podcast Estadão: investimentos farão Nordeste crescer mais do que o Brasil

O podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, do jornal ‘O Estado de S.Paulo’, destaca a economia do Nordeste 

Uma série de investimentos públicos e privados previstos para os próximos anos deve turbinar a economia do Nordeste e fazer com que a região cresça num ritmo mais acelerado do que a média do Brasil no longo prazo.

Estudo da consultoria Tendências aponta que a região deve se expandir à média de 3,4% ao ano entre 2026 e 2034, ante 2,5% que serão observados para o País nesse período.

As previsões positivas para o Nordeste e seus 60 milhões de habitantes estão baseadas em investimentos que devem somar R$ 750 bilhões.

Os setores com previsão de investimentos são gás natural e petróleo, energia eólica, concessão de aeroportos e privatizações de companhias de energia elétrica e de saneamento. No período de 2026 e 2034, o segundo melhor crescimento deve ser colhido pela Região Norte (3,1%).

Ouça o podcast  “Notícia no seu tempo“.

 

 

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Farmácia Artesanal investe em expansão com 18 inaugurações para 2024

Para 2026, a companhia estabeleceu uma meta de alcançar a marca de 200 unidades

Dando continuidade ao seu plano de expansão no segmento de franquias, o conglomerado de farmácia de manipulação, Grupo Farmácia Artesanal, planeja inaugurar 18 unidades neste ano e projeta um aumento de 25% em seu faturamento.

Para 2026, a companhia estabeleceu uma meta de alcançar a marca de 200 unidades. Atualmente, o grupo já possui mais de 115 lojas, entre próprias e franquias, espalhadas por 11 estados e o Distrito Federal.

Alberto Batittuccia, diretor de Franchising, acredita que um dos motivos para o crescimento é o modelo diferenciado do Grupo Farmácia Artesanal, que trabalha com cada cliente de forma personalizada, promovendo o contato contínuo com médicos prescritores, além de prestar suporte aos franqueados, tornando-os novos parceiros para a abertura de novas lojas.

“Um crescimento expressivo respaldado por um modelo de negócios sólido, que se destaca não apenas pela sua lucratividade, mas também pela sua capacidade de inovação e compromisso com a excelência”, destaca.

Nos últimos anos, a Farmácia Artesanal investiu nos modelos de franquias para expandir pelo país. No ano passado, foram inauguradas 16 lojas nesse modelo, nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste. Com 57 lojas franqueadas em operação atualmente, a marca faturou, em 2023, R$ 76,4 milhões. Cada unidade de loja apresenta uma média mensal de faturamento de R$ 148 mil.

Produtos de marca própria

A Farmácia Artesanal também conta com uma linha de produtos de marca própria. Com esse portfólio, a companhia conseguiu obter uma nova fonte de receita com a atração de um público fiel à rede de farmácia.

“Essa abordagem é especialmente relevante em cidades menores, onde a presença da Farmácia Artesanal tem um impacto significativo na qualidade de vida da população. Em muitos dos municípios onde atuamos, as pessoas procuram a farmácia para buscar informações gerais de saúde. Dessa forma, os serviços farmacêuticos ganham maior importância para o paciente e contribuem para fidelizá-los à marca”, explica Batittucci.

Mercado de franquias em expansão

De acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o mercado de franquias no Brasil cresceu em 2023, com o faturamento atingindo R$ 240,661 bilhões, variação nominal de 13,8% em relação a 2022 e, portanto, acima das projeções que apontavam um crescimento entre 9,5% e 12%. Em relação a 2019 (pré-pandemia), o crescimento foi de 28,9%.

Confira a reportagem no Mercado & Consumo.

 

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Para atender novas demandas do consumidor, indústria investe em produtos saudáveis

Saudabilidade foi um dos destaques da Apas Show 2024, realizada entre os dias 13 e 16 de maio

Com a mudança de hábitos alimentares que visam a uma melhor qualidade de vida e a demanda crescente por produtos mais saudáveis, a indústria de alimentos tem investido e lançado cada vez mais produtos para atender esse público.

E não é para menos: uma pesquisa realizada pela Ticket em 2023 revela que 73% dos entrevistados disseram estar muito mais atentos à sua saúde e aos seus hábitos alimentares, e 79% gostariam de ter acesso a opções mais saudáveis nos cardápios dos restaurantes.

Durante a Apas Show 2024, uma das principais feiras do setor supermercadista na América Latina, diversas empresas promoveram o termo “saudabilidade” em seus estandes e produtos. O evento foi realizado entre os dias 13 e 16 de maio, em São Paulo, e a MERCADO&CONSUMO listou algumas das marcas que promovem saudabilidade em seu portfólio:

PlantPlus Foods

Criada em 2020, a PlantPlus Foods é líder no segmento food service no Brasil e atende redes de fast food como Burger King e Outback, além de atuar em outros países da América Latina. Com operação no Brasil desde 2021, a marca vem ganhando cada vez mais mercado na categoria de análogos à carne.

Após o anúncio da sinergia entre PlantPlus Foods e BRF em 2023, a marca ampliou sua distribuição nas regiões sul e sudeste, incluindo varejo e food service, o que registrou um crescimento 10 vezes maior em distribuição, com receita crescendo acima da média na categoria de análogos à carne.

“A expectativa para 2024 é a consolidação das regiões sul e sudeste do país e expansão para região centro-oeste, já iniciada. Além disso, pretendemos dobrar nossa receita em relação ao ano passado e crescer em market-share”, conta George Bravo, diretor de vendas da PlantPlus Foods.

No decorrer de 2023, a PlantPlus Foods realizou experiências sensoriais em pontos de venda, promovendo degustações de produtos da marca em mais de 250 lojas. Atualmente as marcas contam com 13 produtos, entre vegetais e análogos à carne.

“Também temos o foco de continuar nossas ativações no varejo. Essa categoria pede ações de degustações para promover experiências sensoriais e acabar com o preconceito daqueles que não conhecem nossos produtos. Esse ano continuamos muito fortes no PDV, digital e inovações para expandir o portfólio. No segundo semestre, queremos sair do básico. Vemos que o flexitariano está crescendo e procura produtos análogos à carne. Obviamente não deixamos de falar com o vegetariano e o vegano, mas toda a nossa campanha é criada para todo mundo, não tem um nicho”, explica Vanessa Gardano, Consumer Marketing & Innovation Director da PlantPlus.

Vale Fértil

A Vale Fértil, empresa do setor de azeitonas, lançou a Olivito, uma azeitona desenvolvida para as crianças. O snack infantil é produzido sem salmoura, com menor teor de sódio e possui azeitonas com tamanhos menores e sem caroço.

Já o Oliv Snack Natural é projetado para ser um repositor energético durante atividades esportivas. Sua composição rica em fibras proporciona apenas 73 kcal por porção, enquanto sua praticidade e saudabilidade são garantidas pela ausência de salmoura, caroço e conservantes.

O produto é elaborado de forma natural e passa por um processo de pré-lavagem para reduzir o teor de sódio, e é conservado apenas com azeite de oliva.

O gerente nacional de vendas do grupo, Martin Nucete Hernando, destaca que os novos lançamentos têm como foco promover a saudabilidade e alcançar novos segmentos de consumidores para a marca.

“Estamos sempre em busca de inovações que acompanhem as necessidades das famílias em todos os momentos. Identificamos, no entanto, a necessidade de atender a demanda de dois importantes públicos: as crianças e os atletas. Com o lançamento do Olivito e do Oliv, estamos preenchendo essas lacunas e complementando nosso portfólio”, ressalta.

Confira a reportagem completa no Mercado & Consumo

 

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Por que o Nordeste deve voltar a crescer acima do resto do Brasil nos próximos anos? Entenda

Boa perspectiva para a economia nordestina se dá porque há uma enxurrada de investimentos públicos e privados previstos para os próximos anos; eles devem somar R$ 750 bilhões

Luiz Guilherme Gerbelli e Renée Pereira – Investimentos bilionários devem turbinar o Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste e fazer a economia local crescer num ritmo mais acelerado do que a média do Brasil no longo prazo. De acordo com um estudo realizado pela consultoria Tendências, a região deve ter uma expansão média de 3,4% ao ano entre 2026 e 2034, acima dos 2,5% que serão observados para o País nesse período.

As previsões positivas para o Nordeste – onde vivem quase 60 milhões de pessoas, que representam quase 30% da população brasileira – estão baseadas numa série de investimentos públicos e privados previstos para os próximos anos.

Ao todo, eles devem somar R$ 750 bilhões. “O Nordeste vai ter um ganho de tração com exploração de gás natural e petróleo, energia eólica, concessão de aeroportos e com uma série de privatizações de companhias de energia elétrica e de saneamento”, afirma Lucas Assis, economista da consultoria Tendências.

No período de 2026 e 2034, o segundo melhor crescimento será colhido pela região Norte (3,1%), seguida por Centro-Oeste (2,9%), Sudeste (2,2%) e Sul (2,1%).

As projeções para o Brasil e, sobretudo, para a região Sul, no entanto, passaram a ter um viés de baixa por causa das enchentes no Rio Grande do Sul.

Posição de destaque

Se os números se confirmarem, o Nordeste vai voltar a ocupar uma posição de destaque no cenário econômico local. No início dos anos 2000, a região apresentou expressivo crescimento – e na maior parte do tempo, chegou a superar o desempenho brasileiro.

“No começo dos anos 2000, a região Nordeste – e o Brasil como um todo – foi beneficiada por uma combinação de fatores muito particular naquele período”, diz Assis. “Houve o boom das commodities (no cenário internacional), o Brasil passou por uma série de políticas públicas de erradicação da pobreza, que beneficiou muito a região Nordeste em termos do consumo da família.”

Mas desde a crise do biênio 2015 e 2016, a região tem apresentado taxas de crescimento mais modestas, acompanhando o desempenho do País ou até ficando abaixo. A região é bastante influenciada pelos setores sensíveis ao ciclo econômico, como é o caso do setor de serviços. Em 2020, por exemplo, no ano de auge da pandemia, o PIB brasileiro recuou 3,3%, e o nordestino apresentou queda de 4,1%.

Novo ciclo de crescimento

Agora, o crescimento da região deve ser liderado pelo setor industrial. Segundo a Tendências, de 2026 a 2034, a previsão é que a indústria apresente um crescimento anual de 4,3%.

Dos investimentos bilionários, a maior parte será público, impulsionado pelo novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais apostas do terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na economia. Ao todo, o plano destinou R$ 700 bilhões para a região.

“Os investimentos públicos em infraestrutura serão um importante impulsionador do Nordeste”, afirma Assis. “Isso tudo gera um efeito em cadeia para a economia no longo prazo.”

No ano passado, ao anunciar a volta do PAC, o governo previu um investimento de cerca de R$ 1,7 trilhão em todo o País. “No caso da União, precisa ter a capacidade de fazer boas parcerias público privadas, porque os recursos públicos não são suficientes para bancar os projetos, e aumentar a capacidade de execução do PAC, que no passado foi muito baixa”, afirma Jorge Jatobá, economista da consultoria Ceplan.

Energia renovável

Da iniciativa privada, os principais investimentos virão do setor de energias renováveis. Só do setor eólico há R$ 21 bilhões de parques em construção, com capacidade para gerar 3 mil megawatts (MW). Há ainda cerca de R$ 130 bilhões de projetos outorgados (18 mil MW), mas ainda não iniciados na região, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).

“A cada R$ 1 que se investe em energia você devolve para o PIB R$ 2,9. Há um efeito de cadeia produtiva para todo o País. Olhando para o Nordeste o efeito é ainda mais amplo, pois nos últimos anos o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios) cresceu 20% com a chegada dos parques eólicos”, diz a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoun.

Um dos grandes projetos da região é o Conjunto Eólico Santo Agostinho, no Rio Grande do Norte, da Engie. Localizado nos municípios de Lajes (9,8 mil pessoas) e Pedro Avelino (6 mil pessoas), o empreendimento é formado por 14 parques eólicos e 70 aerogeradores. O projeto, de R$ 2,3 bilhões, terá capacidade instalada de 434 MW e já tem alguns aerogeradores em operação comercial desde o ano passado.

A empresa tem outro megraprojeto em construção no Nordeste. Com R$ 6 bilhões de investimentos, o Conjunto Eólico Serra do Assuruá, na Bahia, poderá gerar 846 MW. O empreendimento terá 188 aerogeradores e está com 44% de obras concluídas.

“O Nordeste do Brasil é um paraíso para desenvolver projetos de energia renovável, o fator de capacidade das eólicas é fantástico, representando uma excelente oportunidade de desenvolvimento para a região”, diz o CEO da Engie no Brasil, Maurício Bähr.

Segundo ele, com a abundância de energia na região pode-se atrair investimentos de empresas industriais que desejem produzir seus produtos com baixas emissões, um selo verde, garantindo sustentabilidade e atração de consumidores concientes com o bem-estar do planeta.

Os projetos de energia solar também têm ajudado a turbinar os investimentos na região. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), no total são mais de R$ 60 bilhões em geração distribuída (aquela no telhado das casas) e geração centralizada (de grandes parques solares). Bahia, Piauí e Ceará são os Estados com maior volume de investimentos, com quase dois terços do volume total da região.

Outro setores

Um setor que tem ganhado relevância no Nordeste é o de saneamento. Diante da carência dos serviços, como água e esgoto, Estados e municípios da região decidiram apostar na iniciativa privada para melhorar e aumentar o atendimento da população.

Os investimentos contratados até 2026 devem somar quase R$ 66 bilhões para um prazo médio de 30 anos, em 842 municípios, de acordo com um monitoramento realizado pela Abcon Sindcon (Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto) com base nos dados da Radar PPP e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A maior parte desses recursos a serem investidos, no entanto, deve se concentrar nos primeiros 10 e 15 anos por causa da necessidade de se cumprir o marco do saneamento, que prevê que 99% da população terá água tratada e 90% do esgoto precisará ser coletado até 2033.

Confira a reportagem completa no Terra.

Fotomontagem com imagens de Pixabay por Adrielly Kilryann/Jornal da USP

 

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Petz e Cobasi dão mais um passo para a fusão dos negócios

Petz e Cobasi vão criar maior rede de varejo pet do país

Novo grupo vai somar 483 lojas no país em cerca de 20 estados, sendo 249 unidades da Petz e 234 da Cobasi

(G1) – As redes de lojas de produtos e serviços para animais de estimação Petz e Cobasi acertaram um memorando de entendimento não vinculante para criarem a maior companhia no setor do país.

O anúncio causou uma disparada de 37,14% nas ações da Petz, que chegaram a R$ 4,80 no fechamento do pregão na sexta-feira (19).

As duas empresas lideram o setor e o grupo combinado deve produzir uma receita este ano de mais de R$ 7,5 bilhões, afirmou o presidente-executivo da Petz, Sergio Zimerman, em conferência com analistas e investidores após o anúncio.

Analistas do JPMorgan liderados por Joseph Giordano afirmaram que o negócio “tem alto potencial de sinergia mesmo no contexto de riscos de execução e outros desafios vistos em outras fusões no setor”, acrescentando que a companhia combinada deverá ter uma participação de mercado de entre 15% e 20%.

O outro grande grupo no setor é a Petlove, que tem uma grande atuação no mercado online nacional e chegou a ser citada na imprensa no mês passado de que estaria em negociações com a Petz, além dos próprios marketplaces digitais como Mercado Livre.

Questionado sobre as potenciais sinergias a serem obtidas com a integração com a Cobasi — a empresa que criou o conceito de megalojas de produtos para animais de estimação no país na década de 1980 — Zimerman afirmou que elas serão dimensionadas nos próximos dias durante as discussões exclusivas entre as duas empresas, que devem durar até 90 dias.

Mas ele afirmou que “tem muito mato alto para ser cortado”. O executivo se referiu principalmente a ganhos de logística e com abertura de lojas.

“É uma guerra que sangra ambas as companhias”, afirmou o executivo sobre a situação anterior à combinação e citando que o preço de R$ 7,10 “tem zero efeito de sinergia”.

O novo grupo vai somar 483 lojas no país em cerca de 20 estados, sendo 249 unidades da Petz e 234 da Cobasi.

O mercado pet nacional envolve mais de 139 milhões de animais de estimação, sendo o segundo maior do mundo, afirmou Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, em nota. Segundo Cruz, a cada 100 famílias, 44 possuem um animal de estimação, enquanto apenas 36 têm crianças em casa.

“Os setores relacionados aos animais de estimação são uma tendência significativa a longo prazo. Enquanto muitos discutem o envelhecimento da população como um fator impulsionador do setor da saúde, o setor pet também se destaca, pois as pessoas percebem que criar um filho se tornou mais dispendioso e optam por ter animais de estimação”, afirmou Cruz.

Cade

A nova empresa será igualmente dividida entre os acionistas da Petz e da Cobasi, com os investidores da Petz recebendo R$ 450 milhões após a conclusão da operação, segundo os termos do memorando de entendimento.

Zimerman não deu detalhes sobre como será feito esse pagamento, embora dividendos possam ser uma das opções.

Ao final da transação, Zimerman terá entre cerca de 15% e 25% da companhia combinada. Um acordo de acionistas entre o executivo e, do lado da Cobasi, família Nassar e o fundo Kinea será estabelecido com Zimerman na presidência do conselho de administração da nova empresa e Paulo Nassar sendo presidente-executivo.

O conselho de administração da nova companhia terá nove membros com quatro sendo indicados por Zimerman e o restante por Nassar e Kinea. A nova empresa seguirá as regras do segmento de alta governança da B3, Novo Mercado.

Questionado sobre o futuro das marcas do grupo, Zimerman afirmou que as empresas deverão manter as atuais, seguindo um modelo semelhante ao da fusão das redes de farmácias Raia e Drogasil em 2018, que deu origem ao grupo RD Saúde.

O executivo afirmou ainda que não espera grandes problemas por conta da análise do negócio que deverá ser feita pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Falando sobre eventuais aplicações de restrições pelo órgão de defesa da concorrência, Zimerman, disse que isso pode ocorrer eventualmente “em alguma cidade específica em que possa ter uma concentração, mas nada que deveria preocupar os rumos do negócio”.

“O nível de concentração é baixo o suficiente para que tenhamos tranquilidade para falar isso”, acrescentou.

Confira a reportagem no portal G1.

 

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização