Sustentabilidade

Sustentabilidade é fundamental para o crescimento de Marcas Próprias

Se há uma coisa que os consumidores deixaram claro recentemente, é que eles não estão presos aos seus velhos hábitos de compras. Após a inflação de dois dígitos, que fez disparar o custo dos bens domésticos, a fidelidade do consumidor tem sido escassa, pois os compradores continuam a buscar alternativas mais baratas. Uma pesquisa deste ano descobriu que apenas 22% dos consumidores planejam permanecer fiéis aos produtos em que confiam, independentemente do preço. O restante diz que buscará melhor valor onde quer que o encontre.

O declínio da fidelidade à marca criou uma enorme abertura para produtos de marca própria. As vendas de bens de consumo de marca própria aumentaram 11% ano passado, sem dúvida em grande parte por causa dos consumidores preocupados com os preços. Mas os varejistas estariam cometendo um erro ao presumir que os consumidores estão comprando apenas com base no preço. Um estudo de tendências de alimentos e bebidas dos EUA de 2023 revelou que 74% dos consumidores provavelmente continuariam comprando marcas de marca própria, mesmo que o preço não fosse um problema. A marca própria é cada vez mais vista não apenas como uma alternativa mais barata, mas também como um valor melhor. Algumas marcas próprias, como a Tesco no Reino Unido, superam regularmente as marcas nacionais em classificações de preferência geral de marcas.

As percepções crescentes de maior valor deixam espaço para marca própria para o crescimento contínuo do mercado, à medida que se expande além dos preços mais baixos para os níveis intermediários. Para continuar atendendo a essas percepções, no entanto, marcas e varejistas terão que continuar controlando os preços, mantendo a qualidade acima das expectativas. Para realmente maximizar a participação de mercado, no entanto, eles também devem considerar a sustentabilidade. Cada vez mais pesquisas mostram que a sustentabilidade impulsiona as decisões de compra em todos os níveis de preço, com 79% dos consumidores dizendo que trocariam de marca em favor de uma opção mais sustentável.

Uma nova pesquisa da McKinsey e NIQ sugere que essas preferências de sustentabilidade já estão ajudando a impulsionar a mudança dos consumidores para marcas próprias. O estudo descobriu que os produtos que fazem reivindicações ambientais, sociais e de governança (ESG) alcançaram um crescimento mais rápido do que os produtos sem elas. Curiosamente, esse crescimento foi maior para produtos de marca própria. Em 88%das categorias de produtos , os itens de marca própria que fazem declarações ESG tiveram aumentos de vendas desproporcionais.

A preferência dos consumidores por produtos que fazem declarações ESG foi consistente em quase todos os grupos demográficos, não apenas nas famílias de renda mais alta. Isso apresenta várias oportunidades estratégicas para os varejistas. Percepções de maior sustentabilidade podem ajudar a justificar preços mais altos ou permitir que o varejista aumente o volume enquanto mantém os preços para conquistar participação de mercado adicional.

Cumprir a sustentabilidade e garantir que os produtos atendam às reivindicações ESG em seus rótulos exige que as organizações repensem suas operações da cadeia de suprimentos. É aqui que as plataformas multiempresariais são essenciais. Uma plataforma abrangente de cadeia de suprimentos cria visibilidade de preços, bases de suprimentos e custos, permitindo o fornecimento preditivo e permitindo que os compradores negociem acordos mais transparentes. Quando marcas e varejistas têm transparência em fontes e fornecedores, eles são mais capazes de misturar e combinar materiais durante o processo de especificação e aquisição. Essa visibilidade é fundamental para o fornecimento competitivo, especialmente para empresas que podem estar expandindo suas ofertas de marca própria ou ramificando-se em novas categorias.

Essa tecnologia também ajuda a atender às preocupações de sustentabilidade dos consumidores, capacitando marcas e varejistas a mapear suas redes de fornecedores até o nível Nth, medir e monitorar o consumo de energia e água de seus fornecedores e rastrear a cadeia de custódia de todos os componentes materiais. Essa rastreabilidade ajuda marcas e varejistas a respaldar as declarações de sustentabilidade que fazem em seus produtos.

Uma plataforma inteligente pode monitorar os status de certificação do fornecedor, enviando alertas sobre certificações expiradas e outras bandeiras vermelhas para que as equipes de conformidade não precisem monitorar cada fornecedor individualmente. E ao automatizar os principais processos, uma plataforma multiempresarial pode ajudar as empresas a auditar e selecionar rapidamente fornecedores com base em preços e capacidade tradicionais, bem como em seu desempenho ESG. Também acelera muito a integração de novos fornecedores, diminuindo dias e semanas no processo.  

Esses são os tipos de eficiência dos quais depende o crescimento contínuo das marcas próprias. Comprar de forma responsável, mantendo um equilíbrio ideal entre preço e qualidade, pode parecer assustador, mas a plataforma multiempresarial certa torna isso possível.

Confira versão original (inglês): Ris News

Sustentabilidade

Pesquisa revela que 95% dos brasileiros preferem marcas que investem em sustentabilidade

Estudo divulgado durante a APAS SHOW 2023 traz o novo perfil do consumidor e as principais tendências nos hábitos alimentares

O consumidor está mais atento às marcas e escolhendo aquelas que investem em sustentabilidade. É o que demonstra uma pesquisa inédita encomendada pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) e divulgada durante a 37ª edição da APAS SHOW, maior feira de alimentos e bebidas das Américas, que acontece até 18 de maio (quarta-feira), no Expo Center Norte, em São Paulo.

De acordo com o estudo, 95% dos brasileiros dão prioridade para produtos e serviços de empresas que investem em práticas sustentáveis e 64% já deixaram de consumir uma marca ou frequentar um estabelecimento ao saber que a empresa ou seus funcionários não tiveram um comportamento ético. “Além de oferecer produtos que atendam suas necessidades, os consumidores têm optado por marcas que investem em programas de preservação ambiental e responsabilidade social e que a sustentabilidade não está apenas no discurso”, afirma Carlos Corrêa, diretor-geral da APAS SHOW.

Entre as motivações para escolher um supermercado, 68% dos consumidores consideram o respeito e o reconhecimento da importância do cliente como os principais critérios. Na sequência, aparecem investimentos e ações inclusivas para funcionários, sustentabilidade ambiental e programas de valorização de fornecedores e parceiros. “Do fornecedor ao colaborador, todos são importantes e recebem um olhar atento do consumidor”, enfatiza o executivo.

 

Comportamento online no setor supermercadista

A pesquisa ainda revela que 67% dos entrevistados entre 25 e 34 anos costumam comprar de forma online. A facilidade de comparar preços, encontrar tudo o que se procura e a comodidade de agendar as entregas são os responsáveis pelo crescimento de 15% das compras virtuais entre 2022 e 2023.

Mas, isso não significa que as lojas físicas perderam força. Elas ganham a preferência do consumidor nos quesitos atendimento pessoal e ambiente confortável, independente da faixa etária, classe social ou gênero.

 

Hábitos alimentares

Outro ponto interessante destacado pelo estudo é a mudança nos hábitos alimentares dos brasileiros, mostrando que 53% da população procura manter uma alimentação saudável em boa parte das refeições e 15% optam por alimentos naturais, orgânicos e pouco industrializados. Esse número representa um sólido crescimento de 6% em relação ao registrado em 2022.

Atento a esta mudança, o setor supermercadista tem ampliado a oferta de produtos chamados FLV (frutas, verduras e legumes), um dos destaques da APAS SHOW desse ano, com uma área exclusiva dedicada ao tema. Segundo Correa, a pandemia trouxe para as pessoas uma preocupação com a saúde e a qualidade de vida. “Essa combinação tem impulsionado o desenvolvimento de produtos naturais e alimentos mais saudáveis que atendam determinadas necessidades dos consumidores. Por isso, a área e o tema receberam destaques esse ano!”, afirma o diretor-geral.

Mais informações do evento: www.apas.com.br

 

SERVIÇO

APAS SHOW 2023

Quando: de 15 a 18 de maio de 2023

Horários:

17/05, das 12h às 20h;

18/05, das 12h às 18h;

Local: Expo Center Norte

Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 — Vila Guilherme. São Paulo, SP

Panvel

Na Panvel, genéricos e marca própria ocupam o espaço da Ivermectina e dos testes de covid

Um impulso dos medicamentos genéricos aliado à estratégia de produtos próprios e entrega rápida no e-commerce permitiram à Panvel crescer em vendas mesmo em relação a uma base pouco comparável. O grupo gaúcho apresentou receita bruta 14% superior no primeiro trimestre, de R$ 1,1 bilhão, agora sem o impulso da pandemia — no início de 2022, a variante ômicron fez disparar a procura por testes de Covid, máscaras e medicamentos.

Na rentabilidade, no entanto, a pressão de custos do setor e as despesas financeiras apertaram o lucro líquido em 14%, para R$ 20,8 milhões no trimestre. Ainda assim, com o investidor colocando tudo quanto é varejo no mesmo balaio, a Panvel pode se gabar de uma alavancagem de apenas 0,8 vez, com R$ 257 milhões no caixa.

Com o fim do efeito pandemia, o crescimento de 22,5% na venda de genéricos e de 25,8% em higiene e beleza compensou as perdas em vendas de Ivermectina e testes de covid. O desempenho nas categorias é fruto de uma estratégia de parcerias que a rede de farmácias, da distribuidora de medicamentos Dimed e do laboratório Lifar, já vinha firmando com a indústria e fornecedores para oferecerem os mesmos compostos dos medicamentos de referência a preços mais acessíveis.

“Nos últimos anos, a gente passou por uma série de negociações com a indústria para disponibilizar as moléculas com preço mais adequado para o nosso cliente”, diz Antônio Napp, CFO e diretor de RI da Panvel ao Pipeline.

No segmento de higiene e beleza, a rede de farmácias consegue atuar com margens maiores da marca própria — historicamente superior a 35%. O private label já representa mais de 7% de todo o resultado da Panvel e 20% se considerada apenas sua categoria, que não inclui remédios. São cerca de mil SKUs, entre vitaminas, curativos, produtos de beleza, higiene e bem-estar.

Veja a matéria completa na íntegra: Pipeline – Valor

 

RaiaDrogasil

RaiaDrogasil amplia desenvolvimento para cadeia de fornecedores com onboarding ESG

Iniciativa visa alinhar todos os fornecedores aos critérios de sustentabilidade e compliance da rede

Para dar mais um passo na meta de ser a empresa que mais contribui para uma sociedade saudável no País até 2030, a RaiaDrogasil desenvolveu uma trilha inicial de formação para toda a sua cadeia de fornecedores. O objetivo principal é alinhá-los aos critérios ESG da companhia. Além dos processos já incorporados na qualificação e homologação de parceiros comerciais, como a avaliação automática do CNPJ, e a realização de auditorias presenciais. Em 2022 a RD realizou 167 auditorias e, a partir de agora, novos parceiros comerciais terão que participar do treinamento de onboarding, realizado na plataforma de governança de fornecedores da RD, sob a curadoria da Universidade RD.

O pacote de chegada abrange três conteúdos que são pré-requisitos para todas as empresas que quiserem se tornar parceiras da RD. O primeiro é uma apresentação do grupo e seus compromissos com o planeta, as pessoas e os negócios mais saudáveis; o segundo aborda os processos necessários para ingressar no cadastro de fornecedores, Código de Ética e Conduta para fornecedores e outras orientações específicas; a terceira parte é um quiz com dez perguntas sobre os conteúdos anteriores.

“Queremos parceiros comerciais comprometidos com as nossas estratégias ESG, para podermos caminhar alinhados aos mesmos objetivos, com oferta de produtos e serviços de qualidade, que gerem valor para o negócio, para a sociedade e para o planeta”, comenta Rodrigo Lasalvia, gerente de Governança e Compliance de Fornecedores da companhia.

Além do onboarding, que está agrupado em uma missão chamada “Boas-vindas à RD”, a universidade corporativa da RaiaDrogasil oferece conteúdos de gestão de negócios, diversidade, sustentabilidade, saúde integral, Libras, entre outros, além de promover programas para desenvolver práticas sociais e ambientais dos fornecedores.

“Dos 35 compromissos de sustentabilidade da RD para 2030, dois tratam especificamente do desenvolvimento das empresas nas dimensões de gestão de negócios e sustentabilidade. Neste primeiro momento o foco do treinamento de onboarding são os novos parceiros comerciais, entretanto, temos aproximadamente 700 empresas, incluindo os sellers do Marketplace, cadastradas na nova plataforma de desenvolvimento. Todos deverão realizar o mesmo treinamento, porém de maneira gradativa a partir maio de 2023”, complementa Lasalvia.

Fonte: RaiaDrogasil

Farmácia

Marca Própria deve gerar R$ 500 milhões para Drogaria São Paulo

A operação de marca própria ganha prioridade na plataforma de expansão do Grupo DPSP, proprietário das Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. A companhia prevê encerrar 2023 com 790 SKUs e R$ 500 milhões em vendas de produtos da categoria, 65% a mais do que em 2022.

A estratégia para atingir essa meta passa pelo lançamento de 210 itens, a começar por uma linha de desodorantes. O grupo prepara ainda os novos portfólios da Ever Home, de produtos para casa; e Ever Nutri, composta por balas de gengibre, doces sem açúcar e barrinhas de proteína e de cereais.

 

“O incremento ocorrerá a partir de novas famílias de produtos, mas também por artigos que estão em curva de maturação. Um exemplo é a linha infantil Ever Baby, na qual temos um market share bem maduro”, afirma Andrea Sylos, diretora comercial e de marketing do Grupo DPSP, em entrevista exclusiva ao Panorama Farmacêutico.

Fonte: Panorama Farmacêutico

Marcas Próprias

Farmácias redobram aposta em marcas próprias em 2023

As marcas próprias não são novidade no varejo farmacêutico brasileiro. Há mais de 30 anos no mercado, elas oferecem a possibilidade de venda de uma infinidade de produtos com maior controle de margens, já que os preços dos medicamentos são controlados no Brasil e reajustados anualmente pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos).

Nas representantes do setor na B3, houve crescimento da procura por produtos de marcas próprias em 2022, na comparação com o ano anterior, e elas redobram as apostas no modelo para 2023 — preveem investimentos, lançamentos de novos produtos e o uso estratégico dos rótulos para conquistar novos clientes.

Reportagem da Infomoney aponta as estratégias de grupos e redes como Pague Menos, Extrafarma, Panvel e RD (RaiaDrogasil). Leia o texto original completo.

ESTRATÉGIAS

A Pague Menos observou crescimento de 27,1% na receita de marcas próprias no quarto trimestre de 2022, na comparação com o mesmo período de 2021, para R$ 164,6 milhões. No ano, foram R$ 594,2 milhões em vendas de marcas próprias, o que configura um crescimento de 19,1% em relação a 2021. A Pague Menos lançou sua primeira marca própria em 2001 — hoje são mais de 1.300 produtos, incluindo 150 que vieram da aquisição da Extrafarma, concluída em 2022.

Em dezembro de 2022, quando cerca de 50% das lojas Extrafarma já estavam sendo abastecidas pelos Centros de Distribuição da Pague Menos, a participação de marcas próprias na Extrafarma atingiu 3,2% das vendas, com forte tendência de crescimento”, explica Rossato.

A Panvel também pretende intensificar a oferta de itens de marca própria. Atualmente, possui um portfólio de cerca de mil produtos de marca própria — o primeiro foi lançado há mais de 30 anos.

A RD (RaiaDrogasil) atualmente possui mais de 800 produtos de marcas próprias distribuídos em seis rótulos (Needs, Nutrigood, Raia/Drogasil, Caretech, Vegan By Needs e Natz). A primeira marca própria da RaiaDrogasil chegou ao mercado em 2010. O grupo atingiu R$ 1 bilhão em vendas de marcas próprias no ano de 2022 (janeiro a novembro), um crescimento de 54,3% sobre 2021, quando as vendas de marcas próprias atingiram R$ 679 milhões, considerando o mesmo período.

Fonte: Infomoney

Farmácias redobram aposta em marcas próprias em 2023

Private Label Brazil Feira de Marcas Próprias

European Private Label Awards 2023 – Vencedores anunciados

Um total de 16 varejistas vindos de nove países europeus, foram nomeados vencedores do European Private Label Awards 2023 , que celebra a excelência em inovação de marcas próprias .

Os vencedores deste ano incluem ABBI Holding (Itália), Albert Heijn /Etos (Holanda), Aldi France , Aldi Italia , BWG Foods /SPAR Ireland, Conad (Itália), Consum (Espanha), Coop (Itália), Coop Trading (Dinamarca). , Desarrollo de Marcas/ Euromadi (Espanha), Lidl Dinamarca , Migros Ticaret (Turquia), Pingo Doce (Portugal), REWE Group (Alemanha) e Salling Group (Dinamarca).

Foram concedidos prêmios em 17 categorias de produtos alimentícios, bem como quatro prêmios ‘Best of the Best’ entre categorias: Produto Inovador do Ano, Prêmio de Excelência em Embalagem, Produto Sustentável do Ano e Prêmio de Excelência em Sabor.

“Em meio a uma crescente crise de custo de vida, um número cada vez maior de consumidores está recorrendo às marcas próprias para economizar dinheiro, descobrindo produtos que excedem os padrões aos quais estão acostumados em uma categoria específica”, disse Stephen Wynne-Jones , editor da ESM: Revista Europeia de Supermercados .

“Os vencedores e finalistas do European Private Label Awards deste ano demonstram por que as marcas próprias continuam a ser uma força a ser reconhecida”.

Fonte: European Supermarket Magazine

 

 

Private Label Brazil Feira de Marcas Próprias

Vendas de marcas próprias estão subindo

As marcas próprias tiveram um aumento de dois dígitos nas vendas durante o primeiro trimestre de 2023, de acordo com dados da Private Label Manufacturers Association (PLMA) fornecidos pela empresa de pesquisa de mercado Circana, com sede em Chicago (EUA).

As participações de mercado das marcas próprias também aumentaram, com os canais nacionais de supermercados detendo participações em dólares e participações unitárias de 19,1% e 20,8%, respectivamente, em comparação com participações em dólares e participações unitárias de 18,5% e 20,3%, respectivamente, no primeiro trimestre de 2022.

As marcas próprias também geraram melhores vendas unitárias do que as marcas nacionais, mas a PLMA disse que essas marcas estavam trabalhando com menos unidades – como foi o caso no primeiro trimestre de 2022.

Fonte: Supermarket Perimeter (inglês)

Private Label Brazil Feira de Marcas Próprias

White Label x Private Label: qual o melhor modelo de negócios?

Os termos são muito confundidos atualmente, pois possuem um significado similar, entretanto, têm importante diferenças significativas. Em ambos os casos, são discutidos modelos de negócios que têm como base a parceria entre duas companhias, sendo uma responsável pelo desenvolvimento e fabricação de produtos e outra pelo desenvolvimento das estratégias de vendas.

White Label revela-se um modelo de negócios que descreve a parceria entre fabricante e comerciante, em que o primeiro é responsável pelo desenvolvimento e produção do produto, enquanto o segundo desenvolve a estratégia de vendas. Ou seja, trata-se de uma relação na qual um produto é fabricado por uma empresa e comercializado por outra.

Private Label possui o mesmo princípio, isto é, uma empresa comercializando produtos desenvolvidos por terceiros, mas que possuem sua marca estampada. Contudo, neste caso, o fabricante assina um contrato de exclusividade com o vendedor, ficando impedido de vender o mesmo produto para outras marcas. Nesse caso o produto é criado exclusivamente para a marca, de modo que nenhuma outra loja poderá ter o mesmo item em seu catálogo.

Fonte: Site Barra
Private Label Brazil Feira de Marcas Próprias

Compradores optam por produtos de Marcas Próprias

A queda no volume de vendas dos supermercados continuou inabalável em 2023, com dados de empresas de pesquisa de mercado mostrando que essa queda chegou a 1,7% no primeiro trimestre do ano.

Paralelamente, o volume de negócios apresentou um aumento de 8,9%, sendo o crescimento puramente inflacionário, uma vez que o aumento dos preços por artigo ascendeu a 10%.

Os consumidores também continuaram a optar por produtos de marca própria, desenvolvendo novos comportamentos, como trocar de marca com mais frequência, escolher produtos com prazo de validade próximo e geralmente vendidos a um preço mais baixo e comprar produtos a granel em vez de embalados. A maioria das compras é feita na primeira quinzena do mês, depois desaparece em grande parte, apenas para recomeçar assim que as pensões são pagas.

Fonte: Ekathimerini (inglês)
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