St Marche relança marca própria com novo visual baseado no conceito Color Circle

St. Marche lança nova identidade visual para produtos de marca própria

Iniciativa tem como objetivo proporcionar uma jornada de compra mais intuitiva

A rede de supermercados St. Marche lançou uma nova identidade visual para as embalagens dos produtos de sua marca própria. A iniciativa tem como objetivo atender ao consumidor moderno, proporcionando uma jornada de compra mais intuitiva com a adoção de um conceito chamado “Color Circle” (Ciclo de Cores em português), que simboliza a constante atualização da marca no varejo.

O conceito Ciclo de Cores traz cores variadas, que se referem a cada categoria e estilo de produto, melhorando a visualização da embalagem e proporcionando mais conveniência durante a escolha do produto.

“O consumidor muda e nós também. Por meio de estudo internos, percebemos que os nossos clientes têm uma excelente percepção de sabor e qualidade de produtos que são de produção própria do St Marche, o que fortalece a fidelização e a recorrência de compra. Por isso, criamos uma identidade visual que traduzisse essa conexão nossa com o consumidor, e que deseja levar um pedaço do St Marche para a sua casa”, explica Bernardo Ouro Preto, CEO do St Marche.

Os clientes já podem encontrar os produtos com a nova identidade visual nas 31 lojas da rede. A linha conta com mais de 100 itens, como castanhas, sucos, tortas, saladas, embutidos, massas, entre outras categorias. A meta do St Marche é que, até o final de 2024, as vendas de produtos da marca própria aumentem em 50%.

“Com esse relançamento, nós reafirmamos o nosso compromisso de sempre buscar maneiras de superar as expectativas dos consumidores e de trazer para perto os melhores parceiros produtores e fornecedores. Queremos ter mais presença da marca St Marche em loja com diferentes produtos, alta qualidade e preços justos”, afirma Roberta Becker, diretora de Marketing da rede.

Supermercados com marca própria

A NielsenIQ, empresa que estuda os hábitos dos consumidores, constatou em pesquisa que os produtos exclusivos de supermercados já estão presentes em 34% das casas brasileiras.

O estudo também revelou que, nos primeiros quatro meses de 2022, os consumidores investiram 7,68% a mais em produtos de marca própria em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Confira a reportagem no Mercado & Consumo.

 

 
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Programa vai investir R$ 10 milhões em negócios sociais do Norte e Nordeste

Zunne, programa de investimento de impacto, promete investir cerca de R$ 10 milhões em negócios sociais das regiões Norte e Nordeste

O Zunne, programa de investimento de impacto, foi lançado em Natal, na quarta-feira (5), e promete investir cerca de R$ 10 milhões em negócios sociais das regiões Norte e Nordeste, que gerem repercussão socioambiental positiva na sociedade. O objetivo do evento é criar um diálogo para apresentar as condições de participação no programa, tanto para investidores quanto para empreendedores que buscam apoio. O Zunne é um projeto criado pela Somos Um, em parceria com a Yunus Negócios Sociais e a Trê. A ação tem o apoio do Sebrae no Rio Grande do Norte.

Além disso, Ticiana Rolim, cofundadora da Zunne, diz que a ideia é mudar a rota do investimento social privado no País, que atualmente gira em torno do Sudeste, e trazê-lo para as regiões com menor índice de desenvolvimento humano do Brasil. “A nossa tese é regional, estamos olhando para essas regiões. A gente é agnóstico ao tema, ODS, pode ser saúde, educação, sustentabilidade, agro”, diz Rolim.

A iniciativa prioriza os negócios que possuem lideranças femininas, negras e indígenas. O apoio funciona em forma de empréstimos coletivos, explica Ticiana Rolim. “A gente consegue fazer isso barato porque temos uma estrutura de finanças hídrica. Parte filantropia e parte investimento. A filantropia financia a estruturação do programa e o fundo garantidor. A gente não coloca o custo do risco da operação e o custo de estruturar o programa para o empreendedor”, detalha.

O lançamento do Zunne no RN foi feito na sede do Sebrae. A gestora do projeto Negócios Inovadores de Impacto Social, Elisete Lopes, diz que o programa abre possibilidades para investidores e empreendedores explorarem diversos aspectos de um negócio.

“São negócios que trazem transformação social ou ambiental. A gente pode trabalhar a indústria, o comércio, o serviço. São negócios que vão beneficiar um público de maior vulnerabilidade social ou que vai trazer uma compensação dos impactos negativos ambientais”, afirma.

A primeira edição do Zunne, realizada em 2023, mobilizou R$1,5 milhão em filantropia e R$3,2 milhões em investimentos para negócios de impacto nas regiões Norte e Nordeste. No total, 98 negócios se inscreveram e 13 foram selecionados para receber investimento, provenientes de 197 investidores de diversos estados do Brasil. Dos negócios apoiados, 77% são liderados por mulheres, 15% por pessoas pretas e 7% por pessoas indígenas. Quanto à distribuição geográfica, 77% estão localizados na região Nordeste.

Ao todo, o programa deve movimentar cerca de R$ 10 milhões em operações de filantropia e investimentos. “Queremos dobrar a meta para este ano, sendo R$ 4 milhões de filantropia e R$ 6 milhões de investimento”, diz Rolim. Na filantropia serão feitos investimentos de até R$ 100 mil em empreendimentos com faturamento anual entre R$ 200 e R$ 600 mil. Já os negócios com faturamento acima de R$ 600 mil por ano podem buscar créditos de até R$ 500 mil.

Além desses critérios, para participar do Zunne o negócio ter impacto socioambiental positivo, reportar o impacto e ter operação nas regiões Norte ou Nordeste.

Fonte: Tribuna do Norte

 

 
 
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Messi lança marca própria de bebida e divulga produto nas redes sociais

Messi lança marca própria de bebida e divulga produto nas redes sociais

O craque argentino Lionel Messi, do Inter Miami, lançou a sua própria bebida isotônica chamada “Más+ by Messi”. O jogador é um dos fundadores da empresa, de acordo com o “Diário Olé”.

Disponível nos sabores limão-taiti, limão-siciliano, cítrico e frutos do bosque, a bebida foi apresentada em vídeo publicado no perfil de Messi no Instagram. O jogador aparece ao lado da esposa, Antonella, e dos filhos, Mateo, Ciro e Thiago. 

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Leo Messi (@leomessi)

 

“Estava com muita vontade de poder contar o nome de minha nova bebida: Más+ by Messi. Esse nome tem um significado especial porque representa o que sempre foi a minha vida e carreira: tratar de dar sempre mais”, afirmou Messi.

 

Fonte: Lance!
 
 
As dúvidas mais frequentes de quem deseja trabalhar com marca própria

As dúvidas mais frequentes de quem deseja trabalhar com marca própria

Já pensou em trabalhar com marca própria? O Shopify preparou uma lista com as perguntas mais frequentes sobre o tema; continue lendo para aprender mais sobre este modelo de negócio

Você não precisa produzir, criar e fabricar seus próprios produtos para fazer muito sucesso vendendo na internet. É muito comum que negócios de sucesso trabalhem com produtos fabricados por outras empresas.

Um dos modelos comuns é vender produtos de uma determinada marca própria, ou private label. Neste modelo, os varejistas trabalham com as fabricantes, que criam produtos únicos para suas marcas. Quando se trabalha com marca própria, o vendedor encontra um fabricante que produz os produtos com o rótulo, design e marca da loja acoplada.

O modelo de atividade é ótimo para marcas que já contam com seu público cativo e querem aumentar seu catálogo de ofertas. O desenvolvimento e venda destes produtos também é uma forma lucrativa de se conseguir renda passiva. Se interessou? Basta continuar lendo para saber mais.

O que é um produto de marca própria?

Um produto de marca própria, private label ou marca privada é vendido por uma loja de varejo e fabricado por um terceiro, que coloca a marca da loja no produto. Assim, varejistas terceirizam a produção, mas colaboram nas decisões de projeto, material e demais aspectos do artigo finalizado que será vendido para o consumidor.

Algumas das razões pelas quais as marcas optam por este modelo é aumentar o volume de vendas, cortar custos ou oferecer produtos que exigem técnicas especializadas de fabricação.

Isso é diferente do conceito de marca branca, onde os produtos são genéricos e produzidos em massa.

Ideias e fabricantes de marca própria

Ao escolher trabalhar com fabricantes de private label, você ganha acesso a milhões de artigos para venda. Mas, com tantas opções, encontrar o ramo ideal, além de um fabricante de confiança, pode ser um desafio. Antes de dar os primeiros passos, pense nas categorias mais populares de marca própria, com base no volume mensal de buscas:

  • Vestuário e acessórios
  • Cosméticos e produtos capilares
  • Alimentos e suplementos
Perguntas frequentes sobre marca própria
Quanto custa trabalhar com marca própria?

É necessário ter um investimento inicial. De modo geral, o mínimo ficaria em torno de R$ 5.000. As maiores despesas estão associadas às compras de amostras e estrutura logística, incluindo site, processamento de pagamento, fabricação e frete.

Como precificar produtos de marca própria?

É preciso considerar os custos de fabricação, frete e despesas associadas com marketing e vendas, como taxas de site, anúncios e taxas das processadoras de pagamentos. Após fazer este cálculo, compare o número com os valores praticados pela concorrência. É possível testar para descobrir o quanto o público está disposto a pagar, verificando que sua margem de lucro possa ficar no nível desejado.

Dá para ganhar dinheiro com marca própria?

Sim, muita gente ganha dinheiro na internet trabalhando com este modelo. Siga os passos detalhados no artigo e descubra como faturar com produtos private label.

Como começar a trabalhar com marca própria?

Primeiro, escolha o nicho no qual deseja atuar. Procure fabricantes de boa reputação e negocie a respeito de qualidade, volume e padrões. Colabore no design de produto e solicite amostras, verificando se atendem à qualidade desejada.
Organize o frete com a fabricante ou outra empresa, e crie um site usando uma ferramenta como a Shopify para montar sua loja on-line.

Um dos grandes desafios para novos empreendedores é o desenvolvimento de produtos. Esta dificuldade é eliminada quando se trabalha no modelo de private label, ou marca própria. Você escolhe um fabricante de confiança e foca na construção da sua marca e clientela fidelizada. 

Fonte: Shopify

 

 

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Investimentos farão Nordeste crescer mais do que o Brasil

Podcast Estadão: investimentos farão Nordeste crescer mais do que o Brasil

O podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, do jornal ‘O Estado de S.Paulo’, destaca a economia do Nordeste 

Uma série de investimentos públicos e privados previstos para os próximos anos deve turbinar a economia do Nordeste e fazer com que a região cresça num ritmo mais acelerado do que a média do Brasil no longo prazo.

Estudo da consultoria Tendências aponta que a região deve se expandir à média de 3,4% ao ano entre 2026 e 2034, ante 2,5% que serão observados para o País nesse período.

As previsões positivas para o Nordeste e seus 60 milhões de habitantes estão baseadas em investimentos que devem somar R$ 750 bilhões.

Os setores com previsão de investimentos são gás natural e petróleo, energia eólica, concessão de aeroportos e privatizações de companhias de energia elétrica e de saneamento. No período de 2026 e 2034, o segundo melhor crescimento deve ser colhido pela Região Norte (3,1%).

Ouça o podcast  “Notícia no seu tempo“.

 

 

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Farmácia Artesanal investe em expansão com 18 inaugurações para 2024

Para 2026, a companhia estabeleceu uma meta de alcançar a marca de 200 unidades

Dando continuidade ao seu plano de expansão no segmento de franquias, o conglomerado de farmácia de manipulação, Grupo Farmácia Artesanal, planeja inaugurar 18 unidades neste ano e projeta um aumento de 25% em seu faturamento.

Para 2026, a companhia estabeleceu uma meta de alcançar a marca de 200 unidades. Atualmente, o grupo já possui mais de 115 lojas, entre próprias e franquias, espalhadas por 11 estados e o Distrito Federal.

Alberto Batittuccia, diretor de Franchising, acredita que um dos motivos para o crescimento é o modelo diferenciado do Grupo Farmácia Artesanal, que trabalha com cada cliente de forma personalizada, promovendo o contato contínuo com médicos prescritores, além de prestar suporte aos franqueados, tornando-os novos parceiros para a abertura de novas lojas.

“Um crescimento expressivo respaldado por um modelo de negócios sólido, que se destaca não apenas pela sua lucratividade, mas também pela sua capacidade de inovação e compromisso com a excelência”, destaca.

Nos últimos anos, a Farmácia Artesanal investiu nos modelos de franquias para expandir pelo país. No ano passado, foram inauguradas 16 lojas nesse modelo, nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste. Com 57 lojas franqueadas em operação atualmente, a marca faturou, em 2023, R$ 76,4 milhões. Cada unidade de loja apresenta uma média mensal de faturamento de R$ 148 mil.

Produtos de marca própria

A Farmácia Artesanal também conta com uma linha de produtos de marca própria. Com esse portfólio, a companhia conseguiu obter uma nova fonte de receita com a atração de um público fiel à rede de farmácia.

“Essa abordagem é especialmente relevante em cidades menores, onde a presença da Farmácia Artesanal tem um impacto significativo na qualidade de vida da população. Em muitos dos municípios onde atuamos, as pessoas procuram a farmácia para buscar informações gerais de saúde. Dessa forma, os serviços farmacêuticos ganham maior importância para o paciente e contribuem para fidelizá-los à marca”, explica Batittucci.

Mercado de franquias em expansão

De acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o mercado de franquias no Brasil cresceu em 2023, com o faturamento atingindo R$ 240,661 bilhões, variação nominal de 13,8% em relação a 2022 e, portanto, acima das projeções que apontavam um crescimento entre 9,5% e 12%. Em relação a 2019 (pré-pandemia), o crescimento foi de 28,9%.

Confira a reportagem no Mercado & Consumo.

 

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Para atender novas demandas do consumidor, indústria investe em produtos saudáveis

Saudabilidade foi um dos destaques da Apas Show 2024, realizada entre os dias 13 e 16 de maio

Com a mudança de hábitos alimentares que visam a uma melhor qualidade de vida e a demanda crescente por produtos mais saudáveis, a indústria de alimentos tem investido e lançado cada vez mais produtos para atender esse público.

E não é para menos: uma pesquisa realizada pela Ticket em 2023 revela que 73% dos entrevistados disseram estar muito mais atentos à sua saúde e aos seus hábitos alimentares, e 79% gostariam de ter acesso a opções mais saudáveis nos cardápios dos restaurantes.

Durante a Apas Show 2024, uma das principais feiras do setor supermercadista na América Latina, diversas empresas promoveram o termo “saudabilidade” em seus estandes e produtos. O evento foi realizado entre os dias 13 e 16 de maio, em São Paulo, e a MERCADO&CONSUMO listou algumas das marcas que promovem saudabilidade em seu portfólio:

PlantPlus Foods

Criada em 2020, a PlantPlus Foods é líder no segmento food service no Brasil e atende redes de fast food como Burger King e Outback, além de atuar em outros países da América Latina. Com operação no Brasil desde 2021, a marca vem ganhando cada vez mais mercado na categoria de análogos à carne.

Após o anúncio da sinergia entre PlantPlus Foods e BRF em 2023, a marca ampliou sua distribuição nas regiões sul e sudeste, incluindo varejo e food service, o que registrou um crescimento 10 vezes maior em distribuição, com receita crescendo acima da média na categoria de análogos à carne.

“A expectativa para 2024 é a consolidação das regiões sul e sudeste do país e expansão para região centro-oeste, já iniciada. Além disso, pretendemos dobrar nossa receita em relação ao ano passado e crescer em market-share”, conta George Bravo, diretor de vendas da PlantPlus Foods.

No decorrer de 2023, a PlantPlus Foods realizou experiências sensoriais em pontos de venda, promovendo degustações de produtos da marca em mais de 250 lojas. Atualmente as marcas contam com 13 produtos, entre vegetais e análogos à carne.

“Também temos o foco de continuar nossas ativações no varejo. Essa categoria pede ações de degustações para promover experiências sensoriais e acabar com o preconceito daqueles que não conhecem nossos produtos. Esse ano continuamos muito fortes no PDV, digital e inovações para expandir o portfólio. No segundo semestre, queremos sair do básico. Vemos que o flexitariano está crescendo e procura produtos análogos à carne. Obviamente não deixamos de falar com o vegetariano e o vegano, mas toda a nossa campanha é criada para todo mundo, não tem um nicho”, explica Vanessa Gardano, Consumer Marketing & Innovation Director da PlantPlus.

Vale Fértil

A Vale Fértil, empresa do setor de azeitonas, lançou a Olivito, uma azeitona desenvolvida para as crianças. O snack infantil é produzido sem salmoura, com menor teor de sódio e possui azeitonas com tamanhos menores e sem caroço.

Já o Oliv Snack Natural é projetado para ser um repositor energético durante atividades esportivas. Sua composição rica em fibras proporciona apenas 73 kcal por porção, enquanto sua praticidade e saudabilidade são garantidas pela ausência de salmoura, caroço e conservantes.

O produto é elaborado de forma natural e passa por um processo de pré-lavagem para reduzir o teor de sódio, e é conservado apenas com azeite de oliva.

O gerente nacional de vendas do grupo, Martin Nucete Hernando, destaca que os novos lançamentos têm como foco promover a saudabilidade e alcançar novos segmentos de consumidores para a marca.

“Estamos sempre em busca de inovações que acompanhem as necessidades das famílias em todos os momentos. Identificamos, no entanto, a necessidade de atender a demanda de dois importantes públicos: as crianças e os atletas. Com o lançamento do Olivito e do Oliv, estamos preenchendo essas lacunas e complementando nosso portfólio”, ressalta.

Confira a reportagem completa no Mercado & Consumo

 

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Por que o Nordeste deve voltar a crescer acima do resto do Brasil nos próximos anos? Entenda

Boa perspectiva para a economia nordestina se dá porque há uma enxurrada de investimentos públicos e privados previstos para os próximos anos; eles devem somar R$ 750 bilhões

Luiz Guilherme Gerbelli e Renée Pereira – Investimentos bilionários devem turbinar o Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste e fazer a economia local crescer num ritmo mais acelerado do que a média do Brasil no longo prazo. De acordo com um estudo realizado pela consultoria Tendências, a região deve ter uma expansão média de 3,4% ao ano entre 2026 e 2034, acima dos 2,5% que serão observados para o País nesse período.

As previsões positivas para o Nordeste – onde vivem quase 60 milhões de pessoas, que representam quase 30% da população brasileira – estão baseadas numa série de investimentos públicos e privados previstos para os próximos anos.

Ao todo, eles devem somar R$ 750 bilhões. “O Nordeste vai ter um ganho de tração com exploração de gás natural e petróleo, energia eólica, concessão de aeroportos e com uma série de privatizações de companhias de energia elétrica e de saneamento”, afirma Lucas Assis, economista da consultoria Tendências.

No período de 2026 e 2034, o segundo melhor crescimento será colhido pela região Norte (3,1%), seguida por Centro-Oeste (2,9%), Sudeste (2,2%) e Sul (2,1%).

As projeções para o Brasil e, sobretudo, para a região Sul, no entanto, passaram a ter um viés de baixa por causa das enchentes no Rio Grande do Sul.

Posição de destaque

Se os números se confirmarem, o Nordeste vai voltar a ocupar uma posição de destaque no cenário econômico local. No início dos anos 2000, a região apresentou expressivo crescimento – e na maior parte do tempo, chegou a superar o desempenho brasileiro.

“No começo dos anos 2000, a região Nordeste – e o Brasil como um todo – foi beneficiada por uma combinação de fatores muito particular naquele período”, diz Assis. “Houve o boom das commodities (no cenário internacional), o Brasil passou por uma série de políticas públicas de erradicação da pobreza, que beneficiou muito a região Nordeste em termos do consumo da família.”

Mas desde a crise do biênio 2015 e 2016, a região tem apresentado taxas de crescimento mais modestas, acompanhando o desempenho do País ou até ficando abaixo. A região é bastante influenciada pelos setores sensíveis ao ciclo econômico, como é o caso do setor de serviços. Em 2020, por exemplo, no ano de auge da pandemia, o PIB brasileiro recuou 3,3%, e o nordestino apresentou queda de 4,1%.

Novo ciclo de crescimento

Agora, o crescimento da região deve ser liderado pelo setor industrial. Segundo a Tendências, de 2026 a 2034, a previsão é que a indústria apresente um crescimento anual de 4,3%.

Dos investimentos bilionários, a maior parte será público, impulsionado pelo novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais apostas do terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na economia. Ao todo, o plano destinou R$ 700 bilhões para a região.

“Os investimentos públicos em infraestrutura serão um importante impulsionador do Nordeste”, afirma Assis. “Isso tudo gera um efeito em cadeia para a economia no longo prazo.”

No ano passado, ao anunciar a volta do PAC, o governo previu um investimento de cerca de R$ 1,7 trilhão em todo o País. “No caso da União, precisa ter a capacidade de fazer boas parcerias público privadas, porque os recursos públicos não são suficientes para bancar os projetos, e aumentar a capacidade de execução do PAC, que no passado foi muito baixa”, afirma Jorge Jatobá, economista da consultoria Ceplan.

Energia renovável

Da iniciativa privada, os principais investimentos virão do setor de energias renováveis. Só do setor eólico há R$ 21 bilhões de parques em construção, com capacidade para gerar 3 mil megawatts (MW). Há ainda cerca de R$ 130 bilhões de projetos outorgados (18 mil MW), mas ainda não iniciados na região, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).

“A cada R$ 1 que se investe em energia você devolve para o PIB R$ 2,9. Há um efeito de cadeia produtiva para todo o País. Olhando para o Nordeste o efeito é ainda mais amplo, pois nos últimos anos o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios) cresceu 20% com a chegada dos parques eólicos”, diz a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoun.

Um dos grandes projetos da região é o Conjunto Eólico Santo Agostinho, no Rio Grande do Norte, da Engie. Localizado nos municípios de Lajes (9,8 mil pessoas) e Pedro Avelino (6 mil pessoas), o empreendimento é formado por 14 parques eólicos e 70 aerogeradores. O projeto, de R$ 2,3 bilhões, terá capacidade instalada de 434 MW e já tem alguns aerogeradores em operação comercial desde o ano passado.

A empresa tem outro megraprojeto em construção no Nordeste. Com R$ 6 bilhões de investimentos, o Conjunto Eólico Serra do Assuruá, na Bahia, poderá gerar 846 MW. O empreendimento terá 188 aerogeradores e está com 44% de obras concluídas.

“O Nordeste do Brasil é um paraíso para desenvolver projetos de energia renovável, o fator de capacidade das eólicas é fantástico, representando uma excelente oportunidade de desenvolvimento para a região”, diz o CEO da Engie no Brasil, Maurício Bähr.

Segundo ele, com a abundância de energia na região pode-se atrair investimentos de empresas industriais que desejem produzir seus produtos com baixas emissões, um selo verde, garantindo sustentabilidade e atração de consumidores concientes com o bem-estar do planeta.

Os projetos de energia solar também têm ajudado a turbinar os investimentos na região. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), no total são mais de R$ 60 bilhões em geração distribuída (aquela no telhado das casas) e geração centralizada (de grandes parques solares). Bahia, Piauí e Ceará são os Estados com maior volume de investimentos, com quase dois terços do volume total da região.

Outro setores

Um setor que tem ganhado relevância no Nordeste é o de saneamento. Diante da carência dos serviços, como água e esgoto, Estados e municípios da região decidiram apostar na iniciativa privada para melhorar e aumentar o atendimento da população.

Os investimentos contratados até 2026 devem somar quase R$ 66 bilhões para um prazo médio de 30 anos, em 842 municípios, de acordo com um monitoramento realizado pela Abcon Sindcon (Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto) com base nos dados da Radar PPP e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A maior parte desses recursos a serem investidos, no entanto, deve se concentrar nos primeiros 10 e 15 anos por causa da necessidade de se cumprir o marco do saneamento, que prevê que 99% da população terá água tratada e 90% do esgoto precisará ser coletado até 2033.

Confira a reportagem completa no Terra.

Fotomontagem com imagens de Pixabay por Adrielly Kilryann/Jornal da USP

 

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Nestlé investirá R$ 1 bi no setor de cafés até 2026 para fortalecer a presença B2B e B2C

Nestlé investirá R$ 1 bi no setor de cafés até 2026 para fortalecer a presença B2B e B2C

Investimentos serão voltados para a fábrica de Nescafé localizada em Araras, e ampliação do parque de máquinas, que visa aumento de 50% no biênio

O café é uma das áreas prioritárias para a Nestlé e a companhia é uma das maiores compradoras de café do mundo. No Brasil, 100% do café é de origem sustentável e certificado, e mais de 90% das fazendas estão em transição para uma agricultura regenerativa. Pioneira no café solúvel, desde 2019 a empresa vem ampliando seu portfólio de produtos e hoje atua em todos os segmentos, com opções para consumo dentro e fora do lar, tornando-se também, protagonista na produção de café em cápsulas.

O tamanho do negócio na Nestlé mais que dobrou nos últimos cinco anos e, em 2023, os resultados consolidaram o café como um dos motores de crescimento da empresa no Brasil.

O investimento de R$ 1 bilhão, até 2026, será aplicado, principalmente, em novas tecnologias como curvas de torras, flexibilização das linhas de produção para fazer diferentes tipos de produtos, aromas, novos sabores e atualizações tecnológicas, relacionadas, prioritariamente, a iniciativas sustentáveis.

Além disso, a companhia investirá na ampliação do parque de máquinas de Nestlé Professional, que atualmente tem 22 mil instaladas em todo o país.

Para a Nestlé, o Brasil tem protagonismo, pois a empresa enxerga um cenário de grandes oportunidades de crescimento, muito por conta do alto consumo da bebida pelos brasileiros que, segundo dados da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café), é 6x maior que a média global.

O modo de consumo da bebida vem mudando ao longo dos anos, principalmente com a premiunização do café e a tendência do café gelado, com crescimento significativo entre os jovens de 16 a 24 anos.

Café premium

Ao longo dos anos o consumo de café evoluiu e a Nestlé acompanha essa jornada de evolução. A empresa quer democratizar os cafés de alta qualidade com o desenvolvimento de produtos para atender a nova demanda de consumo.

A categoria tem crescido consideravelmente, representando, atualmente, 70% do negócio; há 10 anos, essa taxa era de 15%.

“Estamos em momento de expansão do consumo de café premium, de maior valor agregado, isso está sofisticando o consumo de café no Brasil. Trabalhamos com a marca Nescafé de consumo massivo para que essa premiunização seja democrática”, comenta Valéria Pardal, Diretora Executiva de Cafés Nestlé. “Os brasileiros consomem entre quatro e seis xicaras de café por dia e a missão da Nestlé é que essa xícara seja de maior qualidade”, completa Valéria.

Café gelado

A tendência do café gelado tem ganhado destaque nos últimos anos, especialmente entre os consumidores mais jovens.

O consumo de café acontece majoritariamente no período da tarde e nos canais out of home, onde 12% das xícaras consumidas são de cafés geladas e, quando olhamos para a Geração Z, esse número sobe para 18%, segundo pesquisas da realizadas pela Nielsen a pedido da Nestlé.

Uma das razões para o crescimento do café gelado é a sua versatilidade no preparo, entre as principais tendências estão as bebidas indulgentes, que geram publicidade orgânica e se encaixam no conceito de comfort food.

O aumento das cafeterias no Brasil acelerou essa tendência, por oferecerem diversas receitas de café gelado, com chantilly e outros complementos que atraem essa nova geração que está sempre em busca de novidades.

A Nestlé quer ser a protagonista na transformação da xícara de café do brasileiro, liderando também o cold cup. “Acreditamos no segmento e, além do lançamento de produtos, estamos potencializando as mensagens focadas na Geração Z, público que demonstra maior interesse em descobrir novos sabores e maneiras de tomar café”, afirma Valéria Pardal.

Nestlé Professional também segue desenvolvendo projetos focados nesse modelo de consumo, por meio de parcerias com lojas de conveniência e cafeterias.

“As tendências começam fora do lar se replicam dentro de casa. O consumidor aprende a tomar o café de melhor qualidade em coffee shops, com sabores e métodos de preparação diferentes, como receitas geladas e indulgentes, e passa a replicar dentro de casa”, comenta Rodrigo Maingué, Diretor Executivo de Nestlé Professional.

 

 

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Varejo alimentar registrou faturamento de 9% em março

Varejo alimentar registrou faturamento de 9% em março

As vendas em unidades cresceram 3,4%, combinadas com um aumento de preços de 5,5%

As vendas do varejo alimentar registraram um crescimento notável em março de 2024, em comparação com março de 2023, de acordo com os dados da Scanntech, as vendas em unidades avançaram 3,4%, combinadas com um aumento de preços de 5,5%, resultando em um aumento expressivo de 9% no faturamento do mês.

A cesta de mercearia (composta por leite condensado, azeite, creme de leite, biscoito, entre outros) registrou um aumento de 19,1% no faturamento, em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado pelas vendas de Páscoa, que neste ano aconteceu no mês de março. Este desempenho fez da mercearia, a cesta que mais contribuiu para o crescimento do canal alimentar em março de 2024. Enquanto isso, o setor de bebidas também apresentou um crescimento significativo, com uma variação de 14,5% do faturamento.

Por outro lado, a mercearia básica (cesta de itens essenciais como açúcar, arroz, feijão e outros) enfrentou uma leve retração em março, com uma queda de -2,8% no faturamento e -2,1% nas unidades vendidas.

Os estados Minas Gerais, Espírito Santos e Rio de Janeiro, registraram o menor crescimento no mês, ficando abaixo da média nacional. Entre os canais, os de supermercado 10+ se destacou com o melhor desempenho do mês, crescendo acima dos demais tanto em faturamento quanto em unidades vendidas.

Confira a reportagem no portal Super Varejo. 

 

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