Assaí investe na região Norte com novo CD e loja em Manaus (AM)

Assaí Atacadista investe na região Norte com novo CD e loja em Manaus

O centro de distribuição chega com os mais recentes sistemas de tecnologia e programas de treinamento estruturados pelo Assaí; para essa operação foram contratados 83 novos colaboradores

A rede de cash & carry vem investindo em sua expansão na região Norte do país. Nesta terça-feira (3), foi inaugurado um centro de distribuição em Manaus, no Amazonas, e, nesta quarta-feira (4), mais uma unidade do Assaí Atacadista chegou à capital manauara.

Em entrevista exclusiva para o Jornal Giro News, Wesley Silva, diretor regional do Assaí, comentou sobre a importância desse investimento para a atuação local.

“O Amazonas é uma região bem complexa para abastecimento, então esse novo CD vai ajudar muito na questão logística. A gente vai poder centralizar na parte da mercadoria, onde temos dificuldade de abastecimento por parte da indústria, e dentro do CD para poder atender essas quatro lojas de Manaus. E também ajudará a indústria na questão da entrega. Então, com isso a gente vai poder sempre manter um bom sortimento em nossas lojas e atender cada vez melhor os nossos clientes”, revelou.

O centro de distribuição chega com os mais recentes sistemas de tecnologia e programas de treinamento estruturados pelo Assaí, e para essa operação foram contratados 83 novos colaboradores. Com a abertura, a empresa passa a contar com cinco centros de distribuição nas regiões Norte e Nordeste.

4ª Unidade em Manaus

Mesmo com a concorrência, o Assaí Atacadista vê que o mercado ainda não está saturado, e os desafios encorajam a buscar sempre inovações.

“Ainda tem muito o que crescer, é um mercado que caiu na graça do consumidor brasileiro, então, vamos continuar investindo em todas as regiões de Norte a Sul. Os desafios são sempre os mesmos, a concorrência é sempre boa para nós, faz com que a gente busque cada vez ser melhor e se diferenciar do mercado trazendo sempre coisas novas”, afirma o executivo.

A nova unidade, denominada Assaí Bola da Suframa, localizada no bairro Crespo, se insere na geração mais atual de lojas da companhia. Ao todo, serão mais de 12 mil m² de área construída, sortimento de cerca de 9 mil itens, priorizando os fornecedores locais, 30 caixas de pagamento – sendo 6 para compras rápidas de até 15 volumes e 6 de self-checkout -, além de 380 vagas para carros e motos. A loja também disponibiliza serviços como Açougue, Empório de Frios, Cafeteria e Padaria.

Expansão da Rede

Segundo Wesley, com essa inauguração, a rede contabiliza quatro unidades em Manaus. Em meados de março, foi aberta a segunda loja em Macapá e até o final deste ano, a previsão é inaugurar a quarta unidade em Belém, no Pará.

 

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

“Para 2025, a gente está em processo de olhar pontos estratégicos para poder definir, mas sempre aparecem oportunidades, e a gente vai sempre procurar investir na região por ser um local importante para o negócio”, conta. O Assaí também vem investindo na modernização das lojas pertencentes ao parque, com a implantação dos self-checkouts.

“Todas as lojas de Manaus já estão com esses serviços e essa nova loja já nasce com toda a modernização da rede. E falando nacionalmente, o self-checkout é uma inovação para esse ano e a gente tem feito isso nas lojas já existentes”, finaliza Wesley Silva.

Atualmente, a companhia conta com mais de 290 lojas nos 24 estados e no Distrito Federal. Na região Norte, são 19 operações distribuídas em todos os estados: Amapá, Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará e Tocantins.

Fonte: Giro News

Santander

Santander vê atacarejo como barreira (e impulso) às marcas próprias

Santander revisou modelo de avaliação para companhias como Assaí, GPA, Pague Menos e Raia Drogasil

Em um relatório sobre companhias de varejo de consumo essencial, ou de alimentos e bebidas, o Santander chamou a atenção para a baixa participação das marcas próprias nessas operações, ainda pouco relevantes frente a outros países. E entende que o atacarejo, embora esteja sendo uma barreira para o avanço dessa estratégia no mercado, pode acabar sendo também um fator de impulsão.

Apesar de estar crescendo constantemente ao longo dos anos, a participação das vendas de marcas das próprias varejistas ainda é muito baixa na América Latina, em 3,1%, quando comparada à média global, de 21%. No Brasil, o share ficou em 1,9% em julho de 2023, praticamente o mesmo de dois anos antes, em 1,8%. Como principal motivo, os analistas apontam a crescente relevância dos atacarejos frente ao modelo de hipermercados, onde as marcas próprias se saem melhor.

Por outro lado, acreditam os analistas, o próprio atacarejo deve aderir à estratégia de marcas próprias, como mais uma fonte de diferenciação para o seu modelo.

No Brasil, onde o segmento é quase onipresente, o Santander espera que a ênfase passe gradualmente de meramente “estar lá” para “ser a escolha preferida” dos consumidores, com o private label (marcas próprias) emergindo como uma ferramenta potente para isso. “De acordo com as nossas estimativas, apenas 10% de penetração de PL poderia garantir um aumento de 2% no lucro bruto, traduzindo-se em uma soma material quando a escala do Assaí e Atacadão é considerada.”

No mercado brasileiro, Carrefour e GPA foram pioneiros no setor na adoção de marca própria. Desde 2018, a penetração do PL nas vendas da rede francesa saltaram de 10% para 20%. Já no Pão de Açúcar, o percentual foi de 12% para 23% no mesmo período. Bem abaixo disso fica a representação no varejo de medicamentos: RD conta com 9% e Pague Menos, com 15%.

“Substancialmente atrás das tendências globais, o mercado brasileiro apresenta potencial para alavancar estratégias de private label (marcas próprias) para aumentar a rentabilidade dos varejistas e diversificar a gama de produtos. Acreditamos que o mercado de Private Label continuará a evoluir e a aumentar sua relevância no varejo brasileiro”, diz o relatório. Os analistas explicam que o Private Label ainda facilita o controle de monetização dos pontos de venda, uma vantagem de frente a outras marcas.

Ao levar em conta projeções macroeconômicas atualizadas e a última safra de balanços, os analistas também atualizaram os modelos de avaliação para empresas do setor. O banco revisou suas preferências e elegeu como top picks o Grupo Mateus, antes de Assaí e grupo Pão de Açúcar, e Pague Menos, frente a RaiaDrogasil.

Com operação em regiões menos competitivas que seus pares no sudeste, o grupo Mateus vive um processo de rápida expansão, motivo que faz o banco recomendar a compra da ação, feitas as ressalvas de que a companhia ainda é dependente de benefícios fiscais estaduais.

Já para a Pague Menos, o banco acredita que o pior já passou e que o aumento de capital deve aliviar a pressão sobre o endividamento. A rede de farmácias deve ainda recuperar as margens, com as despesas administrativas se diluindo e o plano de expansão sendo retomado.

Confira o texto na íntegra: Pipeline Valor – Globo

 

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização.