Private Label Brazil Feira de Marcas Próprias

Marca própria vira prioridade da agenda das grandes redes farmacêuticas

Marca própria

A marca própria ganha peso na estratégia de expansão das grandes redes de farmácias em 2023. Um estudo da Nielsen encomendado pela Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro) ratifica essa tendência na medida em que aponta alta de 27,4% do faturamento com produtos dessa categoria no varejo farmacêutico latino-americano, contra 3,5% da média global.

Na Panvel, a margem bruta desses produtos já é seis pontos percentuais acima da margem bruta da rede como um todo. O portfólio de marca própria da empresa soma mil itens.

Para ampliar o atendimento à indústria farmacêutica na demanda por marca própria, o Laboratório Lifar, que integra o Grupo Panvel, está investindo na modernização de sua fábrica em Porto Alegre (RS) e no uso da tecnologia para garantir aumento de produtividade.

“Durante muito tempo investimos em versatilidade e montamos uma estrutura fabril que nos permite desenvolver uma série de produtos e embalagens. A demanda de fornecimento à indústria tem aumentado e temos potencial para crescer nesse caminho”, afirma o diretor executivo de Operações, Roberto Coimbra.

A marca própria gerou recorde de R$ 1 bilhão em receita para a Raia Drogasil. O crescimento em relação a 2021 foi de 54,3%. A rede estreou nesse segmento em 2010.

A varejista emitiu nota, na qual afirma que “ambiciona ser, até 2030, o grupo que mais contribui com uma sociedade mais saudável, por meio do acesso a produtos com a mesma qualidade das marcas tidas como de primeira linha a um custo acessível, democratizando o consumo. Por esse motivo, os produtos de marcas próprias da rede chegam ao consumidor com preços entre R$ 10 e R$ 100”.

“O segmento de marcas próprias cresce mais do que a empresa ampliando cada vez mais a participação neste mercado com uma atratividade de preço maior e focado em produtos que são do universo da farmácia. Normalmente, os produtos chegam às gôndolas com preços entre 15% a 20% menores do que as marcas de referência no mercado. Uma das nossas estratégias da RD é entrar em categorias menos massificadas e com potencial de crescimento e expansão em diversas categorias”, completa.

Confira a matéria completa na íntegra: Panorama Farmacêutico