Kellanova investirá R$ 360 milhões no mercado brasileiro até 2026

Kellanova investirá R$ 360 milhões no mercado brasileiro até 2026

Detentora de marcas como Pringles, Sucrilhos e Cheez-It, a Kellanova vai investir R$ 360 milhões nas linhas de produção dos mais de 100 produtos no país até 2026. Somado ao primeiro aporte em 2023, no valor de R$ 250 milhões, que teve como foco a expansão produtiva de Pringles no Brasil, o montante totaliza mais de R$ 600 milhões em três anos, em linha com a visão da companhia de liderar globalmente o segmento de snacks, com foco principal nas categorias de cereais e salty snacks.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

“Esse investimento reforça o papel estratégico do Brasil para o negócio global. Ao investir em melhorias de processos, capacidade produtiva, tecnologia e infraestrutura, temos como objetivo impulsionar não apenas o crescimento sustentável do negócio e das nossas marcas, mas também das comunidades em que estamos inseridos”, afirma Víctor Marroquín, presidente da Kellanova para a América Latina.

Crescimento da companhia

Desde a aquisição da Parati, em 2016, e do início da produção brasileira de Pringles em 2019, a Kellanova tem alcançado crescimento consistente. Somente a produção do snack de batata, por exemplo, quintuplicou seu tamanho no mercado brasileiro nos últimos seis anos. Além disso, a companhia expandiu a atuação comercial para o Nordeste em 2024.

Fonte: Giro News

Varejo alimentício está mais heterogêneo e acompanha novos hábitos do consumidor

Varejo alimentício está mais heterogêneo e acompanha novos hábitos do consumidor

Nova dinâmica impulsiona os varejistas a investirem em marcas próprias, enquanto as grandes marcas adotam estratégias típicas do varejo para fidelizar clientes e fortalecer sua identidade

O setor de varejo alimentício passou por transformações significativas na última década. As mudanças nos hábitos dos consumidores e os avanços tecnológicos reduziram a distinção entre compras em supermercados e em restaurantes, tornando o mercado mais diversificado.

Em 2023, cerca de 72% das vendas globais de alimentos ainda eram realizadas por supermercados, mercearias e hipermercados locais. No entanto, esses segmentos vêm dividindo espaço com atacadistas de desconto, clubes de compra, e-commerces especializados e serviços de alimentação via entrega, retirada e drive-thru.

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O levantamento aponta que os drive-thrus, antes associados às redes de fast food, agora fazem parte da estratégia de cafeterias, padarias e até restaurantes casuais. Outra tendência relevante é a integração entre varejo e serviços de alimentação, evidenciada pelo crescimento das áreas de refeições prontas em supermercados e pela inclusão das chamadas “ghost kitchens” em grandes redes varejistas.

Essas cozinhas preparam pratos exclusivamente para entrega ou retirada e muitas vezes compartilham espaço com diferentes marcas para reduzir custos, conforme explica Michelle Evans, Global Lead de Retail and Digital Consumer Insights na Euromonitor International.

Integração digital alavanca buscas por alimentos saudáveis

Segundo Evans, a busca por conveniência, economia, saúde e sustentabilidade, especialmente na América do Norte, tem influenciado as decisões de compra. Atualmente, 60% dos consumidores afirmam preferir marcas comprometidas com práticas sustentáveis e estão dispostos a pagar mais por produtos nutritivos e de maior qualidade.

A tecnologia surge como aliada essencial para o avanço do setor, tanto no ambiente físico quanto no digital, melhorando a experiência do consumidor. O estudo aponta que 58% dos clientes já utilizam o celular para pesquisar antes de comprar alimentos, algo que era incomum há dez anos.

Além disso, espera-se um aumento de 5% nas compras online de alimentos até 2025. Esse comportamento híbrido já pode ser observado em grandes redes, onde a jornada de compra muitas vezes se inicia no digital e se conclui na loja física.

Na avaliação de Pedro Albuquerque, cofundador e diretor de Novos Negócios da Retail Payment Ecosystem, o consumidor pesquisa no site ou no aplicativo, mas faz questão de ir até a loja para ver o produto e aproveitar a experiência presencial. Neste contexto, o espaço físico se torna um centro de experimentação, permitindo contato direto com os produtos e um atendimento mais personalizado.

Essa nova dinâmica impulsiona os varejistas a investirem em marcas próprias, enquanto as grandes marcas adotam estratégias típicas do varejo para fidelizar clientes e fortalecer sua identidade. Quando bem executada, essa abordagem amplia as margens de lucro e pode ser aplicada em toda a jornada de compra, com destaque para o momento do pagamento.

Fonte: Mundo do Marketing

Participe da 8ª edição da feira pioneira de Marcas Próprias e Terceirização

Estão abertas as inscrições (gratuitas) para visitar a feira, que chega à sua 8ª Edição Nacional, realizada em São Paulo, reafirmando o seu pioneirismo e independência, focada no setor de MARCAS PRÓPRIAS e TERCEIRIZAÇÃO.

Durante os dois dias de evento, empresas expositoras e profissionais do setor (visitantes) encontrarão um ambiente propício para conhecimento mútuo, estreitamento de relações e discussão de possíveis parcerias.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Além da área de exposição, a feira contará com o “Lounge Compradores”, uma área oferecida a fornecedores e visitantes para a realização de negócios, e também um espaço de palestras e debates (desta vez realizado em conjunto com a feira parceira ANUGA SELECT BRAZIL).

Fique atento!

Saiba quais são as perspectivas do varejo alimentar em 2025

Saiba quais são as perspectivas do varejo alimentar em 2025

Simplificação da gestão com a reforma tributária, digitalização e sustentabilidade devem dar o tom à operação do setor este ano

Assim como qualquer segmento envolvendo o comércio, a trajetória do setor depende das expectativas de evolução da economia brasileira ao longo de 2025. Algumas projeções, porém, já permitem vislumbrar os caminhos que serão percorridos neste ano pelo varejo alimentar.

Segundo Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (IBEVAR), as condições presentes levam a estimar uma expansão do PIB entre 2% e 2,5% em 2025 – e essa perspectiva é uma boa notícia.

“Nós esperamos um crescimento entre 2% e 4% do setor de supermercados. É preciso observar, entretanto, que persistem muitas dúvidas sobre o controle da inflação, tendo em vista a pouca disposição do governo em cortar despesas. As reações recentes mostram isso”, explica.

De acordo com Claudio, o aumento da pressão inflacionária gera basicamente dois movimentos que reduzem o potencial de crescimento das vendas. “O primeiro, e mais importante para o segmento de supermercados, é o comprometimento da renda real e obviamente seus reflexos sobre a capacidade de compra dos consumidores. O segundo, que é o aumento da taxa de juros, tem uma consequência direta na elevação do endividamento das famílias brasileiras e obviamente, mais uma vez, impacta no poder de consumo”, avalia.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

Em relação à reforma tributária, que deve ser regulamentada este ano, as redes de supermercados que lidam com diferentes tributos em operações interestaduais e serviços municipais se beneficiarão de regras mais unificadas, ou seja, menores custos de gestão.

O presidente do IBEVAR avisa que, de modo geral, o cenário para os supermercados é relativamente positivo, moderado e com oportunidades significativas, principalmente em segmentos como e-commerce, alimentação saudável, marcas próprias e produtos sustentáveis. “Essas são as tendências que vêm sendo sinalizadas pela evolução das tecnologias”, diz.

Online com força extra

Para Ahmed El Khatib, professor e coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), outro movimento que deve ocorrer é a expansão das operações online. “Redes como Pão de Açúcar e Carrefour já investem em plataformas digitais robustas, oferecendo entrega rápida e retirada na loja, e outros supermercados devem seguir o mesmo caminho”, opina.

Ele também acredita que a sustentabilidade deve seguir em alta no setor. “A demanda por produtos orgânicos e locais deve crescer. Supermercados que priorizarem a compra de produtos de agricultores locais poderão se destacar no mercado”, diz.

“Vale lembrar que a A geração Z é mais sensível a temas relacionados a sustentabilidade e empreendedorismo social. Assim, produtos sustentáveis, orgânicos, de origem com menor impacto ambiental e/ou ofertados por produtores locais estão na mira desses consumidores”, reforça Paula Sauer, professora de Economia e coordenadora do Laboratório de Inteligência Financeira da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Outras apostas são a personalização e a experiência do cliente, sendo que iniciativas como promoções personalizadas baseadas em compras anteriores devem se tornar cada vez mais comuns.

Fonte: Super Varejo

Vendas de marca própria na Europa superam produtos de marca em qualidade

Vendas de marca própria na Europa superam produtos de marca em qualidade

Nos últimos anos, produtos de marca própria ganharam força substancial nos mercados europeus. Antes vistos como alternativas de baixo custo para produtos de marca, esses produtos evoluíram para igualar e, em muitos casos, superar a qualidade de suas contrapartes de marca.

Essa mudança reflete mudanças nas percepções do consumidor, investimentos estratégicos por varejistas e inovações no desenvolvimento de produtos. A ascensão das marcas próprias representa uma transformação profunda no cenário do varejo, apresentando oportunidades e desafios para as partes interessadas.

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Crescimento das vendas de marcas próprias na Europa
  1. Expansão da participação de mercado: Produtos de marca própria agora comandam uma fatia significativa do mercado na Europa. De acordo com a NielsenIQ, marcas próprias respondem por mais de 30% do total de vendas no varejo em muitos países europeus, com mercados como Suíça, Reino Unido e Alemanha mostrando taxas de penetração superiores a 40%.
  2. Tendências de Preferência do Consumidor:
    • Acessibilidade e valor: Incertezas econômicas e pressões inflacionárias levaram os consumidores a buscar melhor custo-benefício. Marcas próprias, que oferecem preços competitivos sem comprometer a qualidade, tornaram-se a escolha preferida de muitos.
    • Mudança de percepção de qualidade:Pesquisas indicam que 75% dos consumidores europeus percebem os produtos de marca própria como iguais ou melhores do que as opções de marca, especialmente em categorias como alimentos, bebidas e produtos domésticos.
  3. Estratégias de Varejo Impulsionando o Crescimento:
    • Investimento em P&D: Grandes varejistas como Tesco, Carrefour e Lidl estão investindo pesadamente em pesquisa e desenvolvimento para inovar ofertas de marcas próprias.
    • Marcas Próprias Premium: O surgimento de linhas de marcas próprias premium, como Tesco Finest ou Carrefour Selection, atraiu consumidores de classe média e alta que buscam alternativas de alta qualidade às marcas estabelecidas.
Fatores que contribuem para a qualidade superior de marcas próprias
  1. Controle direto sobre cadeias de suprimentos: Os varejistas estabeleceram parcerias robustas com fornecedores, permitindo que eles controlem todos os aspectos da produção, desde o fornecimento de matéria-prima até a fabricação. Esse controle garante consistência e aderência a padrões de alta qualidade.
  2. Foco na Sustentabilidade: Muitos produtos de marca própria enfatizam a sustentabilidade, alavancando ingredientes orgânicos, embalagens ecologicamente corretas e práticas de fornecimento ético. Esses atributos ressoam fortemente com os consumidores modernos.
  3. Inovação e Agilidade: Os varejistas podem se adaptar rapidamente às tendências de mercado e às demandas dos consumidores. Por exemplo, marcas próprias foram rápidas em introduzir opções à base de plantas, sem glúten e com baixo teor de açúcar, superando alguns concorrentes de marca.
  4. Vantagem de custo sem marca: Sem a necessidade de orçamentos de marketing extensos, as marcas próprias podem investir mais na qualidade do produto. As economias em branding e publicidade são redirecionadas para aprimorar ingredientes, técnicas de produção e embalagens.
Principais exemplos de excelência de marca própria
  1. Lidl e Aldi:
    • Reconhecidos por seus produtos de marca própria, Lidl e Aldi redefiniram percepções de qualidade ao ganhar vários prêmios por suas linhas de vinho, laticínios e lanches. Seu comprometimento com qualidade e acessibilidade fortaleceu a fidelidade do cliente.
  2. Sainsbury’s e Waitrose:
    • Esses varejistas do Reino Unido posicionaram com sucesso suas marcas próprias como escolhas premium. A linha Sainsbury’s Taste the Difference e a Waitrose Essentials receberam elogios por seu sabor, embalagem e valor.
  3. Grupo REWE na Alemanha:
    • As ofertas de marca própria do REWE Group, incluindo sua linha orgânica, superam muitos produtos de marca em termos de sustentabilidade e transparência de ingredientes.
Desafios enfrentados pelos produtos de marca
  1. Erosão da lealdade do consumidor: O surgimento de marcas próprias de alta qualidade tornou os consumidores mais dispostos a trocar marcas estabelecidas, especialmente em categorias comoditizadas como leite, pão e macarrão.
  2. Sensibilidade ao preço: Produtos de marca muitas vezes têm dificuldade em justificar seus preços premium, já que marcas próprias diminuem a diferença em qualidade.
  3. Alocação de espaço nas prateleiras do varejista: Os varejistas priorizam suas marcas próprias alocando espaço nobre nas prateleiras, marginalizando ainda mais os produtos de marca.
Perspectiva futura

A trajetória de crescimento de marcas próprias na Europa está pronta para continuar, impulsionada por inovações e demandas em evolução do consumidor. As principais tendências a serem observadas incluem:

  • Expansão para categorias não tradicionais:Marcas próprias estão se aventurando em serviços de saúde, eletrônicos e até mesmo financeiros.
  • Estratégias digitais em primeiro lugar: As plataformas de comércio eletrônico estão permitindo que os varejistas exibam e promovam suas marcas próprias de forma mais eficaz, aumentando a visibilidade e a acessibilidade.
  • Marca Colaborativa:Alguns varejistas estão colaborando com artesãos e produtores locais para criar produtos exclusivos de marca própria com um toque regional.

Produtos de marca própria na Europa não são mais sinônimos de baixo custo e qualidade comprometida. Por meio de investimentos estratégicos, foco na sustentabilidade e capacidade de resposta às necessidades do consumidor, esses produtos eclipsaram os produtos de marca em muitas categorias. À medida que as marcas próprias continuam a inovar e ganhar a confiança do consumidor, seu domínio no setor de varejo está definido para remodelar profundamente a dinâmica do mercado.

Para varejistas e fabricantes, a mensagem é clara: adaptabilidade, inovação e comprometimento com a qualidade são essenciais para prosperar neste cenário competitivo.

Fonte: Revista ISN

E-commerce projeta faturamento superior a R$ 234 bilhões em 2025

O ticket médio deverá alcançar R$ 539,28, enquanto o volume de pedidos pode atingir 435,6 milhões

Com a expansão do comércio online no Brasil e a crescente confiança dos consumidores, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) projeta um faturamento de R$ 234,9 bilhões para 2025. O ticket médio deverá alcançar R$ 539,28, enquanto o volume de pedidos pode atingir 435,6 milhões, impulsionado por 94,05 milhões de compradores. De acordo com a associação, o lançamento do Drex, o real digital desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, e a ampliação das opções de pagamento digital contribuirão para um crescimento ainda mais robusto.

“O e-commerce segue evoluindo com inovação, novas tecnologias e uma experiência de compra cada vez mais personalizada. O crescimento consistente do setor fortalece o varejo como um todo e amplia as oportunidades para pequenos e grandes negócios”, comenta Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

Desempenho em 2024

Segundo balanço da ABComm, o crescimento do e-commerce em 2024 foi de aproximadamente 10,5% em relação ao ano anterior. O faturamento chegou a R$ 204,3 bilhões, alta impulsionada pela expansão contínua do comércio online no Brasil. O setor registrou 414,9 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 492,40. Já o número de compradores online alcançou 91,3 milhões.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

As mulheres mantiveram a liderança nas compras e representaram a maior parte dos consumidores em 2024. Além disso, a região Sudeste consolidou sua posição como a mais ativa em transações digitais e o estado de São Paulo liderou em volume de vendas. A classe C se destacou como a faixa econômica que mais fez compras virtuais.

Fonte: Giro News

O crescimento das marcas próprias no varejo

O crescimento das marcas próprias no varejo brasileiro

Entenda como essa opção segue crescendo mesmo em tempos de crise

A marca própria sempre foi uma excelente opção para quem busca economizar sem abrir mão da qualidade, atendendo aos requisitos e expectativas dos consumidores. Tanto que, para os produtores de marcas próprias, as crises sempre se mostraram verdadeiras oportunidades ao ponto de hoje conseguirem se estabelecer independente do cenário econômico.

Para manter a margem de lucro

Uma das grandes vantagens das marcas próprias é que, ao serem mais acessíveis, elas atendem às necessidades do consumidor e entregam a promessa de qualidade, ao mesmo tempo em que proporcionam maior margem para o dono da marca. Isso resulta na fidelização do cliente, que encontra esses produtos exclusivos apenas naquele ponto de venda. O fabricante também se beneficia, mantendo uma margem de lucro saudável.

Para Neide Montesano, presidente da Associação Brasileira de Marcas Próprias (Abmapro), este cenário é claramente visível, especialmente no setor farmacêutico, que cresce dois dígitos todos os anos. “O aumento também é perceptível com a entrada de mais empresas do varejo alimentar, que nos procuram para entender como funciona o mercado de marcas próprias”, explica a presidente.

Para ela, tempos de crise, como a atual inflação alta, há uma grande oportunidade, especialmente quando observamos a cesta básica. “Se considerarmos o aumento da inflação nessa cesta e trocarmos os produtos por marcas próprias, é possível economizar entre 20% e 30%. Assim, o consumidor consegue adquirir produtos de qualidade com um custo reduzido, tornando acessíveis itens que talvez ele não pudesse comprar”, recomenda.

Quanto à questão do preço, as marcas próprias tendem a ser mais baratas que as marcas tradicionais, pois não carregam os custos com marketing e comissões comerciais que as marcas tradicionais têm. Isso resulta numa redução de aproximadamente 20% no preço final para o consumidor.

“No entanto, também existem marcas de quarta geração, como o Taek e a linha Valor, que são produtos altamente diferenciados e inovadores, com valor agregado, e, portanto, não seguem a mesma lógica de preços. Embora ainda sejam mais acessíveis devido à redução de custos na cadeia produtiva, esses produtos se destacam pela inovação e não seguem as comparações tradicionais de preço”, explica.

Em 2006, as vendas de marcas próprias no Brasil eram de 1,6 bilhões; hoje, esse número atingiu 250 bilhões. Esse crescimento é notável em diversos canais de varejo, como alimentação, farmacêutico, pet, home center e até o canal de vestuário, onde a marca própria tem se expandido consideravelmente ao longo dos últimos 20 anos.

Fonte: Super Varejo

Vendas no comércio caem 0,4% de outubro para novembro, diz IBGE

Vendas no comércio caem 0,4% de outubro para novembro, diz IBGE

Resultado foi impactado pelo setor de móveis e eletrodomésticos

As vendas no comércio brasileiro recuaram 0,4% na passagem de outubro para novembro. O resultado foi impactado negativamente pelo setor de móveis e eletrodomésticos, mas é considerado dentro do patamar de estabilidade. Esse desempenho do comércio faz o setor deixar o ponto mais alto da série histórica, (iniciada em janeiro de 2000) atingido em outubro de 2024, quando tinha crescido 0,4% ante setembro.

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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No acumulado dos 11 meses de 2024, o comércio varejista soma alta de 5% ante o mesmo período de 2023. Em 12 meses, o acúmulo positivo é 4,6% – 26º mês seguido de alta nesse tipo de comparação acumulada. Já na comparação com novembro de 2023, o setor cresceu 4,7%.

O gerente da pesquisa Cristiano Santos, explica que a variação de 0,4% é considerada uma estabilidade e não rompe o comportamento do ano de alta nas vendas (+0,4%), sendo “bastante expressivo quando comparado a anos anteriores”. Ele lembra que de janeiro a maio de 2024, o comércio teve cinco meses seguidos de alta.

Segmentos

Na passagem de outubro para novembro, o IBGE apurou recuo de vendas em cinco das oito atividades pesquisadas. A maior influência de baixa veio de móveis e eletrodomésticos, que recuaram 2,8%.

Cristino aponta que o resultado de móveis e eletrodomésticos em novembro não suprime o avanço de outubro, quando se expandiu 7,8%, reflexo de uma “antecipação de promoções relacionadas à Black Friday”.

Outros segmentos com queda nas vendas foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-2,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%).

Segundo Santos, o comportamento dos supermercados, que representam 53,2% do varejo nacional, representa uma acomodação após crescimentos recentes. “É o setor que mais se aproxima do seu valor máximo”, diz. A inflação dos alimentos também explica esse recuo de 0,1% perante o ponto mais alto, de outubro de 2024.

No lado do crescimento de vendas figuram equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%), combustíveis e lubrificantes (1,5%) e tecidos, vestuário e calçados (1,4%).

O chamado varejo ampliado, uma versão da pesquisa que inclui além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, as vendas caíram 1,8% na passagem de outubro para novembro. No ano, o acumulo é positivo de 4,4% e, em 12 meses, 4%.

Fonte: Agência Brasil

Ambev vende marca Do Bem para a Tial e deixa a categoria de sucos

A Ambev informou que sua marca de sucos Do Bem está em processo de venda para a fabricante de sucos mineira Tial. Segundo a empresa, o acordo foi assinado e aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O valor da operação não foi divulgado.

A Ambev contratou o Santander para vender o ativo, que havia crescido pouco e ficado pequeno dentro do seu portfólio. No documento, as empresas afirmam que “as baixas participações nos mercados afetados pela operação permitem afastar quaisquer preocupações concorrenciais”.

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Para a gigante de bebidas, a venda da marca Do Bem, que está em seu portfólio desde 2016, abrirá espaço para “investir ainda mais em outras marcas e segmentos do negócio”, comenta em nota. A venda marca a saída da Ambev da categoria de sucos.

Movimentos da Tial

Além da propriedade intelectual da marca, a aquisição inclui também todos os equipamentos da Do Bem que estão nas fábricas da Ambev. Esses equipamentos vão ajudar expandir a capacidade fabril da companhia em 65% até 2026. Para Victor Wanderley, CEO da Tial, a marca Do Bem tem um perfil mais premium e foco no público jovem, e a ideia é usar a marca para ingressar em outras categorias, lançando produtos funcionais, chás, infusões, bebidas energéticas e alternativas vegetais. Esse movimento é só o primeiro da companhia para ganhar presença e alcançar o seu primeiro bilhão em receita. A Tial já negocia outras aquisições, segundo informações do mercado.

Fonte: Giro News

Wegmans aposta em marca própria e sustentabilidade para crescer

Wegmans aposta em marca própria e sustentabilidade para crescer

Rede americana de supermercados quer atrair consumidores com oferta de produtos premium a preços acessíveis, além de reforçar inovação digital

A rede de supermercados Wegmans foi considerada pelo portal Store Brands como uma das 10 redes que deverão se destacar em 2025. Com a expectativa de que o próximo ano dê continuidade à tendência de crescimento dos produtos de marca própria, a Wegmans está bem posicionada para continuar com o pé no acelerador.

A empresa tem enfatizado suas linhas de produtos próprios, como uma forma de atrair consumidores com produtos premium a preços competitivos. Em um cenário de inflação ainda elevada e orçamento apertado, essa é uma combinação eficiente para atrair e fidelizar os consumidores.

Com uma experiência de compra encantadora, em que a visita à loja é uma sobrecarga sensorial, a Wegmans reposicionou seus supermercados nos últimos anos como um local que oferece um grande sortimento de itens frescos e refeições prontas, além de uma seleção cuidadosa de produtos.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

As marcas próprias são essenciais nessa estratégia. Presentes em categorias como hortifrutis, saúde e bem-estar, elas permitem à rede aumentar sua presença nos armários dos clientes, com produtos de qualidade acima ou comparável à das marcas líderes.

Outro aspecto importante é a sustentabilidade. A Wegmans avançou significativamente na redução de sua pegada ambiental, a partir de fontes limpas de energia, redução de desperdício e eficiência energética. Com o aumento da demanda dos consumidores por práticas sustentáveis, a varejista se coloca como uma opção relevante para clientes que priorizam a responsabilidade ambiental.

A inovação digital é mais uma área em que a Wegmans vem se tornando referência no varejo americano. Seu aplicativo oferece experiências de compra personalizadas, permitindo que os clientes busquem produtos, gerenciem suas listas de compras e aproveitem serviços de delivery e pick-up. Aqui, o foco é ser a primeira opção para quem valoriza o uso de tecnologia, ao mesmo tempo em que mantém a loja física como uma espécie de “templo da marca”.

Com esse conjunto de abordagens, a Wegmans, com US$ 12,5 bilhões em vendas anuais em mais de 110 lojas na costa leste dos Estados Unidos, quer continuar a ser a opção número 1 para seus clientes, reforçando seu posicionamento de excelência no relacionamento com os consumidores.

Fonte: SuperHiper