Quais são as 20 marcas de alimentação e bebidas mais valiosas do mundo

Apesar de um cenário desafiador marcado pela inflação, mudança nos hábitos de consumo e aumento da concorrência – incluindo a pressão crescente das marcas próprias – o setor global de alimentação e bebidas mantém-se resiliente

De acordo com a edição 2025 do relatório BrandZ Most Valuable Global Brands, divulgado pela Kantar, as 20 marcas mais valiosas deste segmento somam um valor conjunto de 285,6 mil milhões de dólares, registando uma ligeira queda de 1% na comparação com 2024. O setor passando por duas décadas de transformações profundas, impulsionadas pela procura por produtos mais saudáveis, sustentáveis e pela necessidade de adaptação a um consumidor cada vez mais digital, revela a empresa.

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A Coca-Cola continua na liderança do ranking sem proximidade das outras marcas, com um valor estimado em 111,392 mil milhões de dólares, o que representa um crescimento de 13% em relação ao ano anterior. A performance positiva da gigante americana contrasta com quedas significativas de outras marcas do top 5, como Red Bull (-11%), Pepsi (-5%) e Nongfu Spring (-41%).

Entre os destaques positivos, além da própria Coca-Cola, surgem marcas como Lindt (+16%), Sprite (+15%), Fanta (+14%) e Diet Coke (+11%), mostrando que, mesmo num ambiente volátil, algumas insígnias conseguiram fortalecer a sua presença e relevância junto dos consumidores.

Conheça o Top 20 das marcas de alimentação e bebidas mais valiosas do mundo e a variação ante 2024:
  • Coca-Cola – 111.392 mil milhões de dólares (+13%)
  • Red Bull – 19.743 mil milhões de dólares (−11%)
  • Pepsi – 16.805 mil milhões de dólares (−5%)
  • Lay’s – 12.312 mil milhões de dólares (0%)
  • Nongfu Spring – 11.778 mil milhões de dólares (−41%)
  • Yili – 10.028 mil milhões de dólares (+2%)
  • Nespresso – 9.725 mil milhões de dólares (−15%)
  • Lindt – 9.448 mil milhões de dólares (+16%)
  • Nescafé – 9.167 mil milhões de dólares (−9%)
  • Kinder – 8.909 mil milhões de dólares (−10%)
  • Diet Coke – 8.587 mil milhões de dólares (+11%)
  • Monster – 8.149 mil milhões de dólares (+1%)
  • Fanta – 7.999 mil milhões de dólares (+14%)
  • Sprite – 7.890 mil milhões de dólares (+15%)
  • Britânia – 6.297 mil milhões de dólares (+8%)
  • Gatorade – 6.168 mil milhões de dólares (+2%)
  • Cadbury – 5.521 mil milhões de dólares (−5%)
  • Doritos – 5.254 mil milhões de dólares
  • Dr. Pepper – 5.244 mil milhões de dólares
  • Kraft – 5.214 mil milhões de dólares (−6%)

Fonte: Marketeer 

Private Label Brazil Feira de Marcas Próprias

Supermercados: como conquistar e manter clientes no varejo alimentar

Os programas de fidelidade evoluíram para se tornarem ferramentas estratégicas impulsionando a retenção de clientes por meio de personalização, tecnologia e relacionamento

Em um mercado altamente competitivo como o supermercadista, em que a decisão de compra é influenciada por preço, conveniência e experiência, os programas de fidelidade vêm ganhando papel central nas estratégias de retenção de clientes. Muito além de recompensar o consumidor com pontos e descontos, esses programas evoluíram para se tornarem ferramentas de relacionamento e inteligência comercial, se tornando fundamentais para manter a preferência do público e aumentar a recorrência de compras.

Nos últimos anos, a fidelização deixou de ser uma ação promocional pontual e passou a fazer parte da estrutura estratégica dos supermercados. A digitalização desses programas permitiu o acesso a dados valiosos sobre o comportamento de compra dos consumidores, possibilitando ofertas mais segmentadas, comunicação personalizada e campanhas que dialogam com as necessidades e desejos de quem compra. Para o supermercadista, isso significa não apenas vender mais, mas vender melhor — com eficiência e foco no cliente certo.

Além do ganho em relacionamento, os programas de fidelidade contribuem diretamente para a lucratividade do negócio. Clientes fidelizados costumam comprar com maior frequência, têm maior ticket médio e apresentam menor sensibilidade a ações da concorrência. Ao mesmo tempo, esses programas ajudam a reduzir custos com campanhas massivas e ações pouco assertivas, já que permitem uma atuação mais direcionada e com maior retorno sobre o investimento.

Para André Teté, head de Inovação da VR Software, a tecnologia envolvida na estratégia evoluiu e muito. “De iniciativas baseadas apenas em acúmulo de pontos e descontos genéricos, passaram a incorporar inteligência de dados, personalização em tempo real e integração com práticas sustentáveis, tudo isso para atender consumidores cada vez mais exigentes”, explica.

Ele conta que programas de fidelidade eficazes têm um impacto direto na retenção de clientes no varejo. “Quando bem estruturados, eles criam um ciclo positivo de relacionamento, no qual o consumidor se sente valorizado e tende a retornar com mais frequência. Segundo a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), 84% dos consumidores participam de programas de fidelidade e 65% dão preferência a marcas que os oferecem, números que reforçam o papel estratégico dessas iniciativas”, reforça.

Outra vantagem significativa é o fortalecimento da imagem da marca. Em tempos em que sustentabilidade, conveniência e personalização são cada vez mais valorizados, supermercados que oferecem experiências de fidelidade modernas e relevantes se destacam no mercado. Ao promover um vínculo emocional com o consumidor, os programas de fidelidade não apenas garantem a repetição da compra, mas transformam o cliente em um defensor da marca — ativo intangível, mas decisivo, para o sucesso no longo prazo.

Fonte: Super Varejo

 

Decathlon inaugura loja Ricardo Jafet, sua 12ª unidade na região metropolitana de São Paulo e 50ª no Brasil, a primeira com novo conceito de marca

Decathlon inaugura loja Ricardo Jafet, sua 12ª unidade na região metropolitana de São Paulo e 50ª no Brasil, a primeira com novo conceito de marca

A Decathlon, maior varejista multiesportiva do mundo, inaugura no dia 24 de maio a sua 12a loja na cidade de São Paulo, localizada no ComVem Chácara Klabin, localizado na Avenida Ricardo Jafet. A nova unidade marca um momento importante de modernização e expansão da marca no Brasil: é a primeira do país a abrir as portas com a nova identidade visual global, lançada em 2024.

O novo tom azul vibrante da marca predomina na identidade e reflete o olhar para o futuro, também reforçando pilares importantes da companhia através do novo logo – “the Orbit” – que expressa movimento, ambição de alcançar novos patamares e circularidade. A loja também oferece uma experiência de compra mais fluida, tecnológica e acolhedora. Um destaque especial é o painel exclusivo da artista brasileira Bel Andrade Lima, que leva uma estética especial transmitindo a essência da Decathlon em imagem.

Especialista em corrida, assim como outras 11 lojas no país, a Ricardo Jafet também tem expertise em esportes como fitness, montanha, natação e ciclismo. A loja apresenta novidades que serão replicadas em outras unidades: blue points (pontos de contato com o cliente, onde é possível tirar suas dúvidas com especialistas das modalidades), mapa circular para uma melhor experiência de compra, provadores mais confortáveis e inclusivos, oficinas de reparo de bicicletas e espaços para encordoamento de raquetes, além da oferta já conhecida e amada pelo consumidor de Decathlon: as áreas para experimentação. Desta vez, os testes vão abranger bicicletas infantis e o clássico showroom de barracas.

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A sustentabilidade é um pilar fundamental na atuação da Decathlon, presente em todas as etapas da cadeia de valor da marca. A marca trabalha de forma contínua e intrínseca com o objetivo de tornar todos os produtos mais responsáveis através da adoção de materiais com menor impacto ambiental e de práticas de produção conscientes. Estes produtos ganharam o nome de ecodesign e estão sinalizados em suas etiquetas. Ações como essas são adotadas, já que a maior parte (78%) das emissões de CO2 da empresa advém da produção. A meta global da companhia, que é seguida por cada país, é que 100% dos produtos sejam ecodesign até o final de 2026. Outro compromisso a curto prazo é o de reduzir as emissões absolutas de gases de efeito estufa (GEE) em 42% até 2030, tomando como referência o ano de 2021, meta validada pela Science Based Targets initiative (SBTi).

Os clientes também podem ver uma comunicação especial para os de Produtos Azuis, destaques da Decathlon, que tem como objetivo oferecer os melhores produtos esportivos com custo-benefício sem comprometer o desempenho ou a durabilidade. São produtos essenciais para todas as modalidades esportivas, projetados para garantir a melhor experiência possível com um valor agregado incomparável. Esta sinalização é uma novidade que estará em todas as lojas indicando estas opções ao consumidor, reafirmando o seu compromisso em levar o esporte para cada vez mais pessoas.

A unidade Ricardo Jafet conta com 3.540 m² de área total, sendo 2.670 m² destinados à área de vendas, e uma equipe de 40 colaboradores. A expectativa é de que mais de 500 mil pessoas transitem pela região, que abrange bairros como Ipiranga e Vila Mariana.

O ComVem Chácara Klabin, centro de conveniência da HBR Realty, onde a loja está localizada, reúne 28 estabelecimentos e combina a praticidade do conceito de “cidade de 15 minutos” com a estrutura de um shopping, oferecendo restaurantes, cafés, academia, lojas de conveniência e serviços. A poucos minutos da estação Santos-Imigrantes do metrô, a nova loja reforça a estratégia da Decathlon de mover as pessoas através das maravilhas do esporte.

Com essa inauguração, a Decathlon soma 12 unidades na região metropolitana de São Paulo, consolidando sua presença em pontos estratégicos como Paulista, Morumbi, Marginal Tietê e Lar Center. A nova fase reafirma o compromisso da marca com inovação, sustentabilidade e acessibilidade, tornando o esporte uma realidade para cada vez mais pessoas com o objetivo de incentivá-las a serem mais saudáveis e felizes.

Fonte: WebRun

Conheça a marca própria que já é maior que a Nike

Kirkland completa 30 anos e contribui com US$ 56 bilhões para o faturamento da americana Costco

A rede de clubes de atacado Costco é um dos grandes destaques do varejo americano. Seu crescimento contínuo decorre de um modelo de negócios baseado em preços baixos, em que compras de oportunidade levam as lojas a se tornar lugares de “caça ao tesouro” para os clientes.

Na estratégia da empresa, um dos destaques é a Kirkland, a marca própria que fechou o ano fiscal 2024 movimentando US$ 56 bilhões, ou cerca de um quarto do faturamento global da varejista. Com um sortimento que vai de roupas íntimas a pizzas congeladas, a Kirkland completa 30 anos em 2025 – e, em um cenário econômico que pode levar a uma recessão nos EUA, deve ganhar ainda mais força.

Para que se tenha uma ideia da força da Kirkland, seu faturamento é maior que o da Nike (US$ 51 bilhões) ou da Netflix (US$ 39 bilhões). Além de ter um posicionamento fortemente baseado em preço, como é comum nas marcas próprias, ela conseguiu desenvolver algo raro: uma identidade de marca poderosa e elástica.

Em 1983, quando foi fundada, a Costco contava somente com itens com seu nome. Com o tempo, porém, a empresa, preocupada com o fato de que a alta dos preços das commodities poderia impactar a percepção da marca, aderiu à então nascente tendência de criar marcas próprias de baixo preço, desenvolvendo várias marcas diferentes para diversos segmentos.

A estratégia acabou gerando confusão, complexidade e custos de gestão crescentes. Além disso, nem sempre os consumidores associavam as marcas próprias à Costco, achando que se tratava de marcas da indústria. Com a criação da Kirkland Signature, em 1995, inicialmente usada em vitaminas e shampoos, essa história começou a mudar.

Hoje, os produtos Kirkland mais vendidos são produtos básicos, como papel higiênico, papel toalha e garrafas de água mineral. Por outro lado, a reputação de qualidade que a marca assumiu ao longo do tempo permitiu que a Costco se aventurasse em outros segmentos, chegando ao ponto de, atualmente, contar com mais de 500 itens, indo até bebidas premium e sushi.

Com uma estratégia de sortimento limitado em cada categoria e menos SKUs que a maioria das grandes redes, a Costco aumenta a potência da Kirkland – a ponto de ter dispensado a Pampers de suas ofertas de fraldas descartáveis em prol de sua marca própria. E, assim como acontece com a Kimberly-Clark, que fabrica as fraldas da Costco, acredita-se que líderes de mercado forneçam os produtos da empresa em categorias como café (by Starbucks) e pilhas (Duracell).

Fonte: SuperHiper

Amazon é a varejista mais valiosa de 2025, com valor de US$ 866 bilhões, aponta Kantar

Amazon é a varejista mais valiosa de 2025, com valor de US$ 866 bilhões, aponta Kantar

Quem lidera o ranking geral é a Apple, que mantém sua posição no topo pelo quarto ano consecutivo

A Amazon foi apontada como a marca varejista mais valiosa de 2025, com um valor de marca de US$ 866 bilhões, segundo a 20ª edição do Kantar BrandZ Global. No ranking geral, a companhia aparece na 4ª posição. Ao todo, o levantamento mostra que as Marcas Globais Mais Valiosas alcançaram o valor de US$ 10,7 trilhões no ano, o que representa um crescimento de 29% em comparação ao ano anterior.

Quem lidera o ranking geral é a Apple, que mantém sua posição no topo pelo quarto ano consecutivo, com um valor de marca de US$ 1,3 trilhão — um aumento de 28% em relação ao ano anterior. Sendo a única marca a atingir a marca do trilhão de dólares, a Apple representa mais de 12% do valor total do ranking.

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A edição comemorativa de 20 anos destaca que marcas disruptivas impulsionam seu valor no longo prazo: aquelas que desafiaram e transformaram suas categorias representam 71% do valor total do Top 100 desde 2006. Entre as representantes deste ano estão as estreantes Stripe (plataforma de serviços financeiros) e Chipotle (rede de restaurantes), nas posições 85 e 86, avaliadas em US$ 26,127 bilhões e US$ 26,125 bilhões, respectivamente; além do ChatGPT, que estreia na lista em 60º lugar, avaliado em US$ 43,5 bilhões.

Tendências do ranking de 2025

As marcas dos Estados Unidos agora correspondem a 82% do valor total do Top 100 Global, em comparação com 63% em 2006. No entanto, há crescimento entre as marcas chinesas, que duplicaram seu valor ao longo dos últimos 20 anos, representando 6% do valor total deste ano. Enquanto isso, marcas europeias representam apenas 7%, uma queda significativa em relação aos 26% registrados em 2006.

Fora dos EUA, algumas marcas se destacaram: o Spotify, da Suécia, que reentrou no Top 100 Global na 76ª posição (US$ 29,6 bilhões); a Airtel, da Índia, marca de telecomunicações de crescimento mais rápido no mundo, alcançou o 66º lugar (US$ 37,1 bilhões); o Mercado Livre, da Argentina, única marca da América Latina no Top 100, aparece na 50ª posição (US$ 49,8 bilhões); a Zara, da Espanha, subiu cinco posições e ocupa o 65º lugar (US$ 37,2 bilhões); e o RBC, do Canadá, que registrou o maior crescimento anual de valor de marca (43%) entre marcas de serviços financeiros fora dos EUA, alcançando a 59ª posição (US$ 44,1 bilhões).

O setor de varejo continuou sua recuperação pós-pandemia, com crescimento de 48% no valor total, impulsionado pelo comércio eletrônico e pelas marcas próprias, que têm criado valor para os consumidores em tempos de inflação.

Em contraste, categorias de consumo como vestuário (0%), alimentos e bebidas (-1%) e cuidados pessoais (-5%) apresentaram estabilidade ou queda nos valores de marca. Ainda assim, marcas como Uniqlo, Coca-Cola e Dove têm mostrado crescimento e desempenho superior ao de seus concorrentes.

Já as bebidas alcoólicas registraram queda de 11%, pressionadas pela redução do consumo, especialmente entre as gerações mais jovens, que têm priorizado saúde e bem-estar, além do aumento do consumo de bebidas com baixo ou nenhum teor alcoólico. A fragmentação do mercado, com o crescimento de destilados e cervejas artesanais, também tem impactado as marcas tradicionais do setor. Duas marcas brasileiras aparecem entre as 20 mais valiosas dessa categoria: Brahma (9º lugar, US$ 6,6 bilhões) e Skol (12º lugar, US$ 6,1 bilhões), ambas subindo duas posições em relação ao ano anterior.

O setor de luxo, que foi um dos poucos a crescer durante os anos de pandemia, apresentou queda de 2% em 2025. Isso se deve, em parte, à menor demanda na China, onde o questionamento sobre ostentação e riqueza mudou as preferências dos consumidores, que passaram a valorizar mais experiências do que símbolos de status.

Fonte: Mercado & Consumo

Nordeste e marcas próprias impulsionam crescimento da Farmarcas

Em 2024, a Farmarcas obteve um crescimento no faturamento acima da média do setor. A rede associativista registrou um aumento de 20,2%, enquanto o setor farmacêutico apresentou um crescimento já significativo de 12,7%, em um faturamento total de R$ 220 bilhões.

Um dos estados de maior destaque foi o Pará, que registrou alta de 26%, representando 14% do faturamento total da rede. Além disso, nos últimos cinco anos, a Farmarcas acumulou crescimento de 141,3% no volume de vendas.

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Nesse período, o Nordeste avançou 194,2%, reforçando a estratégia de expansão com o projeto intitulado Brasil Profundo, que foca no desenvolvimento em pequenas e médias cidades do país, com destaque para a região.

Marcas próprias impulsionam resultados

A ampliação de linhas e do mix de produtos de marca própria também tem sido um fator impulsionador dos resultados e um pilar importante da estratégia de crescimento da Farmarcas.

Em 2024, a SupraCorp (marca própria de polivitamínicos) obteve R$ 69 milhões em vendas nos oito primeiros meses do ano. Outros destaques são as linhas SupraCare, para cuidados pessoais e SupraBaby, destinada ao público infantil, além de uma nova linha de suplementos alimentares, fraldas e roupas íntimas descartáveis.

Fonte: Giro News

Perfetto investe R$ 22 milhões para crescer no mercado de marcas próprias

Perfetto investe R$ 22 milhões para crescer no mercado de marcas próprias

Este ano, a fabricante de sorvetes está investindo cerca de R$ 22 milhões para aumentar sua participação no mercado private label (marcas próprias). A estratégia inclui triplicar a capacidade atual de armazenagem com a conclusão de uma nova câmara fria, e ampliar a frota disponível para entregas com a tecnologia Fast Freezing. Além disso, outros pilares da estratégia são expandir o setor produtivo para fabricar até 300 mil litros diários de sorvetes, sorbets e sobremesas; e melhorar a logística com a aquisição de novos freezers e caminhões frigoríficos, além da construção de um centro de distribuição em Uberlândia (MG).

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A Perfetto já atua com marcas próprias de redes como Sam’s Club, Carrefour e Roldão Atacadista, além da Unilever. “Com frequência verificamos empresas que querem entrar no setor com algo novo, mas travam no desenvolvimento e, depois, em uma possibilidade viável de escala. Nós temos tudo isso em casa e pensamos em usar o nosso ecossistema para atender outros projetos estratégicos e inovadores dentro do private label”, afirma Eduardo Dalcin, Diretor de Marketing da Perfetto.

Fonte: Giro News

Marcas Próprias

Descontos, experiências e marca própria: inflação balança a fidelidade do consumidor

Pesquisa da empresa de dados Neogrid aponta que 55% dos consumidores costumam comprar a mesma marca com frequência, mas apenas 7% se dizem totalmente fiéis

O cenário de inflação persistente, com preços de alimentos acima da média, tem levado os consumidores a rever seus hábitos de compra. Cerca de 70% dos brasileiros afirmam estar mais atentos às ofertas de produtos com marcas próprias nos supermercados, cujos preços são mais acessíveis. É o que mostra o mais recente levantamento da Neogrid, empresa de análise de dados, em parceria com a Opinion Box, especializada em pesquisas.

O estudo “Dados sobre Consumo e Fidelização no Brasil” ouviu mais de 2 mil pessoas em todo o país e traçou um retrato atual do comportamento de compra nos varejos físico e digital.

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Segundo os dados, 55% dos consumidores costumam comprar a mesma marca com frequência, enquanto apenas 7% se dizem totalmente fiéis. O que mais pesa na decisão de compra é a qualidade do produto, apontada por 76% dos entrevistados, mas o preço é importante para 43%, bem como a boa experiência de compra (33,5%).

“O consumidor brasileiro está mais criterioso e disposto a testar novas marcas, inclusive as próprias do varejo, desde que perceba valor real na compra”, afirma Christiane Cruz Citrângulo, Chief Marketing Strategy Officer (CMSO) da Neogrid. “A fidelidade não está mais vinculada apenas ao nome da marca, mas ao custo-benefício que ela entrega.”

Marcas próprias ganham espaço

A percepção do aumento de marcas próprias nas prateleiras está alinhada à movimentação de grandes redes varejistas que buscam ampliar suas margens oferecendo produtos com mais competitividade de preço. Para o consumidor, isso tem representado uma alternativa viável diante do aumento do custo de vida.

Ao mesmo tempo, o levantamento indica que 46% estão satisfeitos com os produtos que levam para casa e 28% muito satisfeitos, sugerindo que, além de economia, há aceitação da qualidade oferecida.

Fidelização no ponto de venda e online

No varejo físico, 52% dos consumidores dizem frequentar com regularidade o mesmo supermercado. A variedade de produtos é o principal fator de fidelização (50%), seguido por descontos (43%) e proximidade (42%). No ambiente digital, o comportamento se torna mais fragmentado: 51% usam uma mesma loja virtual ocasionalmente, 27% com frequência e apenas 4% são fiéis a um único e-commerce.

Além disso, os programas de fidelidade seguem populares: 60% dos consumidores participam de algum sistema de recompensas oferecido por supermercados — e muitos acumulam mais de um. O levantamento mostra que 60% estão vinculados a dois ou quatro programas simultaneamente, e 28% a cinco ou mais, tanto no varejo físico quanto no digital.

Mais diversidade, mais poder de escolha

A pesquisa também indica que 89% dos consumidores gostariam de participar de programas de fidelidade que abranjam múltiplas marcas e redes varejistas, apontando para uma demanda por mais flexibilidade e vantagens reais. “O consumidor quer sentir que está fazendo um bom negócio. Ao encontrar um desconto aliado à boa qualidade, a chance de recompra cresce significativamente.”

O levantamento foi realizado online com pessoas acima de 16 anos, de todas as classes sociais, que são responsáveis — total ou parcialmente — pelas compras da casa. O resultado reforça que, mesmo com hábitos consolidados, o consumidor brasileiro está mais aberto a novas experiências, atento à relação entre valor e benefício e menos preso a marcas tradicionais.

“O consumidor pode até permanecer fiel a marcas de alimentos, apesar da elevação de preços, devido à confiança na qualidade, mas o preço fica mais evidente se os aumentos forem excessivos ou outras marcas oferecerem alternativas de qualidade a preços mais acessíveis, desafiando a fidelidade em tempos de orçamento apertado”, disse Anna Fercher, coordenadora de atendimento ao cliente e dados estratégicos da Neogrid.

Fonte: InfoMoney 

Do Sul ao Sudeste: o plano de expansão da Panvel no Brasil

Com mais de 630 pontos de venda próprios, marca gaúcha tenta se diferenciar da concorrência por meio da marca próprio, que contabiliza 1 mil SKUs

Com 51 anos de história, a rede gaúcha de farmácias Panvel inaugurou recentemente seu 13º ponto de venda em São Paulo, mais precisamente no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Com essa, a companhia contabiliza, ao todo, 632 lojas próprias distribuídas pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e pela capital paulista, escolhida como o primeiro lugar de investimento fora da região Sul.

Priscila Franzeck, head de marketing da Panvel, comenta que a estratégia para São Paulo é torná-la vitrine para o restante do País. Somente a nova loja teve um investimento de cerca de R$ 2 milhões. O plano é finalizar o ano de 2025 com a abertura de mais três unidades.

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“Estamos expandindo, mas queremos crescer devagar em São Paulo. Não temos a pretensão de competir, sobretudo porque existem players enormes. Considerando as quatro regiões em que estamos, atingimos 13,2% de market share e a previsão é abrirmos mais 60 lojas neste ano”, afirma.

O Grupo Panvel – dono da rede de farmácias, da distribuidora Dimed e do laboratório Lifar – registrou lucro de R$ 32,5 milhões no quarto trimestre de 2024, conforme dados divulgados no final de março. O montante representa alta de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na mesma comparação, as receitas subiram 10,2%, chegando a R$ 1,34 bilhão. O canal de digital respondeu por 21,9% das vendas totais no varejo – superior ao percentual anterior, de 20,4%.

Panvel e diferenciação

A executiva explica que um dos maiores trunfos da companhia é o portfólio robusto de marcas próprias, com mais de mil unidades de manutenção de estoque (SKUs). A abrangência vai de itens infantis, como fraldas e lenços umedecidos, até higiene, saúde e beleza, como maquiagem e dermocosméticos. Ao todo, o mix de loja é composto por mais de 16 mil itens.

“Sabe-se que marca própria traz margem para o negócio. É um business importante dentro da composição da companhia e sempre privilegiamos a qualidade. Por isso, produtos Panvel nos acelerou como marca no RS e nossos novos clientes estão descobrindo isso também”, ressalta.

Nesse sentido, mesmo medicamentos sendo o core do negócio, o segmento de beleza, especificamente, representa a principal estratégia de diferenciação e a marca própria, segundo Priscila, colabora com isso. “Somos, por exemplo, a marca de maquiagem mais vendida dentro da rede, mas, no todo, nossos produtos representam mais de 7% no total da venda da Panvel”, pontua.

A head destaca, ainda, as redes sociais como espaços centrais nos esforços de fortalecimento de marca, sendo alvo de investimentos em awareness: “Em 2025, vamos acelerar ainda mais a questão das redes. Temos olhado como podemos, enquanto farmácia, levar assuntos para dentro do TikTok que as pessoas possam se apropriar. Como medicamentos são assuntos mais difíceis, beleza também nos ajuda a navegar com mais naturalidade”.

Fonte: Meio & Mensagem

Private Label Brazil começa hoje em São Paulo e destaca futuro ao lado da Anuga Select Brazil em 2026

Private Label Brazil começa hoje em São Paulo e destaca futuro ao lado da Anuga Select Brazil em 2026

Os dois eventos acontecerão simultaneamente, de 7 a 9 de abril, no Distrito Anhembi, em São Paulo

A Private Label Brazil – Edição Nacional, começou nesta quarta-feira, 9 de abril, no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo, e vai até amanhã, dia 10. O evento reúne os principais fornecedores, fabricantes e profissionais do setor de marcas próprias, consolidando-se como uma plataforma estratégica para negócios e conexões no mercado nacional.

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Além da área de exposição, a feira também oferece uma série de palestras gratuitas, com conteúdos voltados às tendências, estratégias e desafios do segmento. Os visitantes poderão conferir especialistas discutindo temas como comportamento do consumidor, estratégias de posicionamento para marcas próprias, sustentabilidade e inovação na indústria.

A programação completa pode ser conferida aqui.

Parceria com a Anuga Select Brazil

Outro grande destaque da edição deste ano é o anúncio da parceria com a Anuga Select Brazil. Em 2026, os dois eventos acontecerão simultaneamente, de 7 a 9 de abril, no Distrito Anhembi, em São Paulo.

A união entre a Private Label Brazil e a Anuga Select Brazil promete ampliar ainda mais o alcance e o impacto das iniciativas voltadas ao setor de Marcas Próprias e Terceirização, promovendo uma experiência completa para expositores e visitantes.

“A parceria entre a Private Label Brazil e a Anuga Select Brazil é um passo estratégico para impulsionar o setor de marcas próprias e terceirização no Brasil. Ao unir dois eventos complementares, ampliamos as oportunidades de negócios, conectamos diferentes perfis de fornecedores e compradores, e oferecemos uma experiência completa ao visitante. Quem percorre as duas feiras encontra inovação, variedade e soluções sob medida para atender às exigências de um mercado em constante evolução”, afirma Giulio Rossi, diretor-geral da Private Label Brazil. 

Assim, a expectativa é que essa parceria fortaleça o ambiente de negócios, incentive a inovação e posicione o Brasil como referência internacional em produtos de marca própria.