Panetone de marca própria: varejistas investem em inovação para 2024

Novos sabores, embalagens atraentes e estratégias de conexão com o consumidor como estratégia para redes varejistas e marcas da indústria

Na reta final do ano de 2024 e com o Natal se aproximando, as redes de supermercados e a indústria já se preparam para o crescimento na demanda de um dos produtos mais aguardados da temporada: o panetone. A aposta das redes com seus produtos de marca própria é oferecer itens diferenciados, tanto em sabor quanto em apresentação, criando uma alternativa competitiva frente às marcas tradicionais.

Micael de Azevedo, gerente de marketing do Supermercado Pinheiro, revela as inovações que a rede está preparando para a nova temporada. “Estamos lançando três opções de panetones de marca própria: o tradicional de frutas, o chocotone e o trufado. Cada um foi desenvolvido para agradar diferentes perfis de consumidores. Além disso, nossas embalagens foram reformuladas, trazendo um design moderno e transparente, que valoriza a qualidade visual do produto e agrega valor ao consumidor”, afirma.

Além da inovação no sabor e na apresentação, a rede Pinheiro tem investido em estratégias de marketing digital para aproximar o consumidor da experiência sensorial proporcionada pelos seus panetones. “Estamos criando conteúdos visuais, como vídeos que destacam as texturas e a qualidade dos nossos produtos. Isso tem sido muito eficaz nas redes sociais, onde conseguimos impactar diretamente o consumidor e incentivá-lo a visitar nossas lojas”, explica Azevedo.

Desafios de escala

De acordo com o executivo da rede Supermercado Pinheiro, essas iniciativas são um esforço conjunto para criar um diferencial em relação às grandes marcas. “Nosso foco é oferecer não só qualidade, mas também uma experiência única ao consumidor. Isso nos força a inovar continuamente, tanto no produto quanto na forma como o comunicamos”, diz o gerente.

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Ainda assim, o caminho não é simples e garantir a consistência na produção em larga escala sem comprometer a qualidade é um dos maiores desafios, segundo Azevedo. “Manter nosso padrão de excelência em cada unidade é fundamental. Além disso, temos que conquistar a aceitação dos consumidores, que esperam uma experiência especial com cada panetone que compram. As expectativas são altas, especialmente em um cenário onde o público busca cada vez mais produtos que ofereçam não apenas bom custo-benefício, mas também algo a mais em termos de sabor e apresentação”, destaca.

Arcor aposta em parcerias e interação

Enquanto as redes de supermercados apostam em suas marcas próprias, grandes indústrias também trazem novidades para manter seu espaço no mercado de panetones. Matias Torterolo, gerente de marketing de biscoitos da Arcor do Brasil, destaca que o Natal é um momento estratégico para a empresa, que tem investido em inovações tanto em sabores quanto em parcerias.

“A linha de panetones premium foi a que mais cresceu no Natal de 2023, e para este ano, estamos lançando o Panettone de Limão Siciliano, um sabor tendência que tem sido muito desejado pelos consumidores. Além disso, reformulamos nossas embalagens, tornando-as mais sofisticadas e indulgentes, posicionando nossos produtos de maneira diferenciada no mercado”, conta Torterolo

De acordo com o executivo de marketing da Arcor do Brasil, outro destaque da marca para este ano é a reformulação do Panettone Tortuguita, com embalagens que incentivam a interação das crianças. “Queremos que o ‘comer brincando’ seja uma experiência divertida. Por isso, renovamos as embalagens com adereços e emojis que remetem ao mundo digital, criando novas formas de interação com a personagem”, explica Matias Torterolo.

Fonte: Super Varejo 

Mundo Verde faz rebranding em marcas próprias, incluindo nova identidade visual das embalagens

A rede de produtos para alimentação saudável Mundo Verde fez um rebranding nas marcas próprias Elixir, Mundo Verde Seleção e Aloha. A partir de agora, as unidades de negócio levarão o nome da marca mãe. A unificação tem como objetivo reforçar o pioneirismo no segmento de wellness com um portfólio competitivo e de qualidade, acompanhando as tendências do setor de alimentação saudável e suplementação.

Além da mudança do nome, o rebranding introduz uma nova identidade visual das embalagens, destacando os diferenciais dos produtos para fácil leitura e o incentivo do descarte correto por meio do projeto Lupinha.

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Criado pela Associação Brasileira de Embalagens (ABRE), o projeto Lupinha insere QR Codes no verso das novas embalagens dos produtos. Ao abri-lo, os consumidores encontram informações dedicadas à conscientização sobre sustentabilidade.

Segundo Ana Paula Seixas, CEO do Mundo Verde, a mudança na marca própria é resultado de pesquisas realizadas com consumidores de todo o país para entender a percepção da marca nas prateleiras.

Histórico da rede

A rede iniciou o desenvolvimento de produtos de marca própria em 2012, com opções para o dia a dia, como snacks e itens para preparo de receitas saudáveis. Posteriormente, foram embarcados no portfólio os suplementos alimentares e produtos de bem-estar, como colágenos, vitaminas, creatina e outros.

Atualmente, o portfólio de marca própria inclui mais de 100 itens divididos em sete categorias: Alimentos, Bebidas, Bem-Estar, Chás, Doces e Sobremesas, Nutrição Esportiva e Suplementos Alimentares. Na rede, a marca própria cresceu 15% nos últimos anos dentro do faturamento da companhia.

Fonte: Mundo do Marketing

Futuro do Consumo e Varejo será mais sobre posicionamento e menos sobre incentivos fiscais

Futuro do Consumo e Varejo será mais sobre posicionamento e menos sobre incentivos fiscais

Incertezas econômicas e pressões inflacionárias persistentes têm impactado as preferências de compra no varejo e levado o consumidor a otimizar o orçamento que tem à disposição. Esta realidade, que se traduz em mudanças de estilos de vida, comportamentos e valores, apresenta desafios às marcas para repensar portfólios e estratégias de posicionamento em um cenário de busca pela produtividade máxima.

Os sentimentos dos consumidores e a forma como eles pretendem orientar seus gastos no futuro próximo foram captados pela 14ª onda do estudo EY Future Consumer Index. Conduzida entre 21 de maio e 16 de abril deste ano em 30 países, a pesquisa ouviu 23.016 pessoas e identificou tendências de consumo em um ambiente marcado pela racionalidade na compra, sem perder de vista a qualidade e o valor agregado de produtos e serviços.

De acordo com o estudo, a preocupação do brasileiro com o futuro é muito acima da média global (83% vs 51%). Os consumidores locais também lideram quando o assunto é vigilância e consciência da saúde mental (86% vs 75% na média global) e se destacam igualmente no valor dado ao dinheiro nos anos que estão por vir (81% vs 72% ante o mundo).

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Tais percepções influenciam diretamente as estratégias das empresas e dificultam o repasse da alta dos preços em momento inflacionário. Para as marcas, a oportunidade que se abre está relacionada à melhoria da operação com o objetivo de ganhar eficiência e aumentar as margens. É sabido que este movimento passa pelo uso de tecnologias que tornam o dia a dia mais produtivo, mas, sobretudo, envolve o entendimento de uma nova grande força transformacional que será determinante daqui para frente: a reforma tributária.

Mais estratégica do que parece

Um dos principais pontos da reforma tributária, que será implementada gradualmente a partir de 2026, é a tributação no destino. Os impostos, que hoje são aplicados na origem da produção, passarão a incidir no local onde os consumidores estão baseados. Trata-se de uma medida que simplifica a tributação para acabar com a guerra fiscal entre os estados e os incentivos que levam empresas a instalar fábricas e centros de distribuição em determinados locais interessados apenas na eficiência tributária.

“A diminuição da complexidade na tributação de impostos muda o jogo porque o foco passará a estar nas estratégias de consumo. Dessa forma, a reforma tributária é mais estratégica do que parece, porque levará as empresas a repensar processos de toda a cadeia de valor, com desdobramentos positivos na rentabilidade da operação e na experiência do cliente, para além de ajustes fiscais”, diz Natália Sperati Sócia de Estratégia da EY-Parthenon para Bens de Consumo e Varejo para a América Latina.

Todas as áreas que lidam com prestação de contas e fluxo de caixa serão alteradas direta ou indiretamente. Custos de insumos, produção e mão de obra, de transporte, de armazenamento… Tudo isso será afetado e, consequentemente, reimaginado.

A estimativa considera dois cenários: um com repasse integral dos preços ao consumidor, e outro no qual apenas a margem de lucro seria deslocada. No primeiro caso, a média entre a carga máxima e mínima apurada seria de 20%; no segundo caso, a variação poderia levar a aumento de 66% ou a uma queda de 28%. São mudanças significativas que influenciam qualquer estratégia de posicionamento de mercado e não podem ser ignoradas.

Se hoje a busca pelo valor agregado dá o tom das percepções dos consumidores, no futuro, a expectativa é que a sensibilidade ao preço volte a figurar no topo das prioridades de compra, como foi nos anos de pandemia. O tema é extremamente relevante e estratégico, por isso, é essencial que as discussões sobre a reforma tributária envolvam as todas as áreas de negócios (marketing, vendas, finanças, legal, supply, etc) e motivem a revisão de toda a cadeia de valor no médio e longo prazos.

“O momento, portanto, é de entendimento dos impactos da reforma tributária e da definição da agenda que será adotada ao longo dos próximos anos. Feita esta lição de casa, na sequência as lideranças poderão se debruçar sobre a estrutura tecnológica necessária a partir da parametrização de sistemas para capturar o maior valor possível”, diz Cristiane Amaral Sócia-líder do segmento de Bens de Consumo e Varejo para a América Latina.

A força do private label

Conforme identificou a 14ª onda do EY Future Consumer Index, os consumidores estão em busca de maior valor agregado para o orçamento que têm à disposição e, ao mesmo tempo, valorizam a qualidade na tomada de decisões. Prova disso é o interesse na compra de produtos private label (marca própria).

Segundo o estudo, 62% dizem que itens desta categoria satisfazem suas necessidades tanto quanto os de marcas líderes. No Brasil, 69% têm a percepção de que os produtos de private label estão mais qualificados do que antes, ante 59% da média global.

Enquanto a categoria do private label ganha espaço, a percepção da maioria dos consumidores (86%) é a de que marcas líderes reduziram os tamanhos de seus produtos sem reduzir os preços. E, para 59% deles, a compra destes produtos se dá atualmente apenas mediante promoções ou descontos, o que reforça a importância dos elementos de diferenciação no atendimento às demandas do público.

 

Os 3 “is” da fidelização

A fidelização do cliente nunca é simples ou fácil e exige uma combinação de conveniência e eficiência, com processos simplificados de compra. Neste cenário, há três palavras que resumem uma abordagem vencedora: intimidade, invisibilidade e indispensabilidade. Intimidade no sentido de gerar experiências coerentes e próximas para que o cliente se sinta contemplado pela marca; invisibilidade no contexto de entregar pedidos online ou finalizar a venda nas lojas físicas rapidamente, sem que o cliente perceba fricções; e indispensabilidade para oferecer soluções exclusivas baseadas no conhecimento que se tem do cliente por meio de dados.

A boa notícia é que há espaço para a construção desta relação com os consumidores. Para 66% dos brasileiros respondentes do estudo, ofertas personalizadas enviadas por marcas com as quais eles interagiram previamente aprimoram sua experiência de compra. Além disso, 79% dizem que planejam prestar mais atenção em promoções de marcas com as quais compartilharam dados. No Brasil, o principal motivo que faria os clientes aderirem a um programa de fidelidade é a gratuidade da entrega e devolução do produto (77%), reforçando o aspecto da “invisibilidade” da marca, sem fricções desnecessárias.

Mais do que trazer à tona sentimentos e percepções, os achados da pesquisa jogam luz para a importância de expandir estratégias conhecidas de fidelização, como programa de pontos e descontos infinitos. A mensagem vinda dos consumidores aponta para a força da criação de serviços baseados no conhecimento que se tem dele. Para transformar dados em insights acionáveis, do ponto de vista tecnológico, é preciso que toda a operação “fale entre si” para entregar a eficiência que o usuário espera.

Alguns incentivos que podem ser adotados para construir confiança e fidelização junto ao consumidor são: a criação de novas oportunidades usando os dados coletados para a geração de ofertas direcionadas a grupos específicos; a combinação de base de dados para identificar o que mais importa a determinado grupo de clientes e, assim, estabelecer uma agenda aderente às expectativas; e o investimento em cibersegurança para demonstrar que os dados estão protegidos. Afinal, ter a identidade pessoal roubada é o receio de 77% dos brasileiros respondentes à pesquisa.

A influência dos influencers

O crescimento dos influenciadores digitais é notável e seu impacto na jornada de compra, também. Estima-se que haja mais de 500.000 perfis nas redes sociais seguidos por pelo menos 10.000 pessoas no Brasil, um contingente que não apenas faz barulho, mas se mostra decisivo. Segundo a pesquisa, 61% dos brasileiros afirmam que suas decisões de compra são moldadas pelo que os influenciadores dizem (abaixo da média global), e 73% dizem ter adquirido produtos somente com base em recomendações ou promoções divulgadas por estes profissionais (acima da média global).

Para as marcas, este novo mercado representa um enorme desafio do controle da narrativa, que antes era restrita a canais de mídia, e agora está, literalmente, nas mãos de personalidades digitais com vozes próprias. As altas lideranças nas empresas estão atentas a esta nova realidade e têm revisado suas estratégias de vendas, porque, conforme o tempo passa, fica claro que os influenciadores mantêm uma posição única de estabelecer interações individualizadas e extremamente qualificadas.

Este cenário mostra a força da venda por meio das redes sociais no Brasil (social commerce), que está em expansão e tem bases tecnológicas sólidas que permitem às marcas explorar oportunidades variadas.

“Da mesma forma que as empresas usam tecnologia para evoluir suas estratégias de segmentação de clientes, começaram a utilizá-la para acompanhar o que influenciadores, clientes e o público em geral falam de suas marcas (bem ou mal). O objetivo é ter insumos que possam apoiar a tomada de decisões de negócios”, diz Willian Valiante, sócio de Consulting para Varejo na América Latina.

Casos práticos e impactos nos setores

Foi a partir deste exercício de “escuta online” que uma marca de beleza lançou um perfume cruzando opiniões de fontes variadas, inclusive relatos sobre itens da concorrência. O lançamento foi um sucesso, e 95% da meta de vendas foi alcançada em pouco tempo. Na indústria de alimentos, impacto semelhante é sentido em ações realizadas pontualmente por influenciadores, que são capazes de gerar picos de vendas rapidamente.

O segmento de calçados e vestuário não fica atrás. É comum encontrar influenciadores que exercem grande impacto no público com ações de provadores virtuais e fast fashion. O interesse é maior por parte de lojas com atuação exclusivamente online e que estão em busca de validações comerciais rápidas para lançar (ou não) determinado produto. Já os players tradicionais, que contam com a vantagem da ampla representatividade do varejo físico, têm apostado na construção de lojas conceituais e convidativas para incentivar experiências capazes de encantar consumidores.

Conclusão

Em plena transformação, o futuro do varejo tende a ser orientado ao posicionamento estratégico de mercado através de precificação adequada e alto nível de personalização. Além do uso de tecnologias para entender o cliente e explorar novas formas de monetização, a maior oportunidade dos próximos anos está na reforma tributária e seus desdobramentos para toda a cadeia de valor. Repensar processos a partir da tributação no destino do consumo será decisivo para melhorar a lucratividade e direcionar o foco da operação para as necessidades do cliente, de maneira integrada.

Autores:

Cristiane Amaral – Sócia-líder do segmento de Bens de Consumo e Varejo para a América Latina

Natália Sperati – Sócia de Estratégia da EY-Parthenon para Bens de Consumo e Varejo para a América Latina

Willian Valiante – Sócio de Consulting para Varejo na América Latina

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Marcas próprias: tendência de produtos private label cresce no Brasil

A experiência do cliente e a fidelização da marca são algumas das principais motivações para articular marcas próprias

Com foco em atender as necessidades dos consumidores dentro e fora dos estabelecimentos, a partir de uma visão 360° do negócio, as empresas passaram a dedicar-se à produção de itens próprios, principalmente do setor de franquias, que concentra mais de 195.862 unidades ativas em todo o país e acumula o crescimento de 13,8% no último ano, segundo os dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Diante da oportunidade do segmento de articular novos produtos, a tendência do private label – marcas próprias – conquista o mercado nacional, isso porque, de acordo com a Nielsen, é possível encontrar produtos de marca própria em 34% dos lares brasileiros, o que movimenta mais de R$ 47 bilhões no mercado anualmente.

Para Lucien Newton, vice-presidente da vertical de Consultoria da 300 Ecossistema de Alto Impacto, oferecem uma oportunidade única para empreendedores que desejam criar uma identidade exclusiva no mercado.

“Ao desenvolver sua própria marca, o franqueador não só controla a qualidade e os padrões operacionais, mas também constrói um patrimônio intangível que pode se tornar um grande diferencial competitivo. No setor de franquias, essa estratégia pode maximizar a lealdade dos consumidores e fortalecer o relacionamento com os franqueados, garantindo um crescimento mais sustentável e alinhado com a visão original do negócio”, comenta

Como é o caso da Mais1.Café, uma das maiores redes de cafeterias do Brasil, investe em private label desde 2019, com a linha Mais1.Café em Casa, que conta com nove itens para proporcionar a mesma experiência de tomar café em uma unidade, só que no conforto e no lugar que o consumidor quiser. A linha apresenta cápsulas para máquinas de café, filtros especiais, Super Energy Cappuccino, Wheypuccino (500g), café especial em pó (250g), drip coffee (10un), copos reutilizáveis e canecas.

De acordo com Vinícius Delatorre, sócio-fundador e diretor operacional da Mais1.Café, o primeiro item lançado foram as cápsulas de café, em 2020, para atender a demanda dos consumidores em casa durante a pandemia. Além disso, o empreendedor reforça que esses produtos simbolizam 15% do faturamento da rede, o que acrescenta em 20% do faturamento mensal do franqueado. “A linha Mais1.Café em Casa é um pilar importante na nossa estratégia de expansão da marca e diversificação de receitas, com produtos que reforçam nosso compromisso com a sustentabilidade e a inovação”, afirma.

Já a 10 PASTÉIS, maior rede de pastéis do Brasil, que possui um setor exclusivo para novos produtos e inovações, passou a comercializar massa para os clientes que desejam fritar o item em casa, há mais de 10 anos. Segundo Lucas Nagano, diretor de novos negócios da 10 PASTÉIS, o produto está disponível em três sabores diferentes: Tradicional, chocolate e pimenta, por a partir de R$ 17,00. “O consumidor pode adquirir a nossa massa em qualquer unidade da rede, sendo que os sabores tradicional e de chocolate, estão acessíveis em rolos de 1KG e o de pimenta, em rolos de 500g”, comenta.

A Sua Hora Unha, rede de cuidados com as unhas, mãos e pés, que tem como foco a biossegurança para garantir o bem-estar de suas funcionárias e clientes, lançou, recentemente, produtos exclusivos para incluir à rotina de tratamento com essas áreas do corpo em casa.

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A linha Sua Hora foi lançada em junho deste ano e está em fase de distribuição para as lojas da rede. Estima-se que até novembro de 2024, todas as unidades já tenham os itens disponíveis para comercialização.

A expectativa é que as vendas destas novidades representem cerca de 10% do faturamento, incrementando em média 5% o lucro do franqueado. “Estamos animados com a atualização do nosso portfólio, essa linha chegou no momento ideal para complementar o rebranding da nossa marca”, comenta Paula Faria, CEO da empresa.

Há dez anos no mercado e sete no franchising, sendo a única marca a oferecer serviços de blindagem de estofados e higienização, a CleanNew é uma das companhias que apostam em produtos exclusivos para consumidor final, diversificando sua atuação no mercado.

A marca, que é especializada em serviços, atualmente conta com cinco opções de itens para venda em seu site e em plataformas digitais. O Pipi Shielding e Pipi Cleaning, que fazem parte da linha pet e alcançaram meio milhão de reais em vendas no lançamento; o Blindagem CleanNew e Magic CleanNew, ambos com função de auxiliar na limpeza e blindagem de tecidos, calçados e pincéis de maquiagem e o Sola Clean, um revitalizante de solas de calçados.

“A inclusão desses produtos é resultado de pesquisas detalhadas sobre tendências de mercado e preferências dos consumidores, principalmente das necessidades dos clientes da rede, pois a implementação de novas tecnologias e a introdução de produtos inovadores requerem investimentos e conhecimento de mercado. Investimos em nosso e-commerce, com plataforma robusta e sistema operacional preparado para atender nossos clientes. Além disso, nossos franqueados também são habilitados para vendas. Ao aplicar o código de afiliado, sem necessidade de investimento de estoque, o franqueado é o responsável pela venda e recebe um percentual, o que aumenta seu faturamento em até 30%”, afirma o CEO da rede, Fritz Paixão.

A Kapeh Cosméticos e Cafés Especiais, uma rede ‘2 em 1’ que combina cafeteria e loja de cosméticos, continua a inovar com produtos que permitem aos clientes não apenas apreciar o café especial nas lojas, mas também levar para casa, os grãos, drip coffee, cápsulas e xícaras.

Segundo Vanessa Vilela, CEO e fundadora da marca, esses produtos representam cerca de 16% do faturamento total da franquia e contribuem para um aumento de 40% no lucro dos franqueados. “Esse impacto positivo demonstra a aceitação e demanda constante pelos nossos produtos, destacando a eficácia da nossa estratégia para atender às expectativas dos consumidores”, afirma.

Com 30 anos no mercado de franquias, o Emagrecentro é uma referência em emagrecimento e estética corporal. Atualmente, com mais de 400 unidades espalhadas pelo Brasil, a rede investe em produtos próprios desde 2018, após análise de mercado para identificar oportunidades e atender às necessidades do público.

Além de suplementos alimentares, como bolos, shakes de whey e bebidas não alcoólicas, como cafés e chás, oferecem também cervejas zero carboidrato e seltzers. Segundo o Dr. Edson Ramuth, “ venda de nossos produtos representa cerca de 5% do faturamento. No entanto, nas unidades franqueadas, esses produtos podem contribuir com até 10% do faturamento total do franqueado”, explica.

Criada em 2019, a rede de botecos Mané nasceu a partir da expertise de três amigos que já atuavam no ramo de franquias. Os empreendedores Daniel Bittencourt, Arianne Bastos e Eduardo Oliveira criaram o Mané para proporcionar aos clientes experiências gastronômicas únicas sem perder a cultura raiz de boteco. Em junho de 2021, a rede foi integrada ao grupo Impettus, holding que detém também as marcas Espetto Carioca, Buteco Seu Rufino e Bendito, para ser franqueada por todo o Brasil.

Atualmente, conta com 27 unidades e mira expansão na região Sudeste. “Nós temos alguns produtos autorais, entre eles está a ‘Batida do Mané’, que foi lançada em 2020 e traz a essência carioca, elaborada com ingredientes frescos e um toque de tradição, a bebida é muito pedida entre os clientes e representa 2% do nosso faturamento”, Daniel Bittencourt, sócio-fundador e embaixador de marca e novos negócios do Mané.

O Espetto Carioca é uma rede de bares e restaurantes criada em 2011, na zona oeste do Rio de Janeiro, pelo empresário Leandro Souza. No ano de 2012, entrou para o franchising e atualmente conta com 55 unidades presentes em seis estados. Filho de empregada doméstica e de um porteiro, Leandro Souza, que já foi considerado o “Rei dos Espetinhos” na capital fluminense, hoje espalha o lifestyle carioca pelo país, através de uma rede que oferece mais de 1000 combinações de pratos, bebidas e sobremesas.

De acordo com Bruno Gorodicht, sócio-fundador e diretor de novos negócios do Grupo Impettus, holding que além do Espetto Carioca também detém as marcas Mané, Buteco Seu Rufino e Bendito, os espetinhos congelados do Espetto Carioca são produzidos pela Carioca Foods, fábrica própria da holding, e até pouco tempo eram vendidos somente para as franquias da marca e pontos específicos. “Neste ano de 2024 demos início a uma forte estratégia de prospecção B2B, e estamos fechando, em média, cinco clientes por mês, sendo supermercados, delicatessens e mercados de condomínio. Isso configura uma expectativa de 27% no incremento das vendas”, afirma.

Fundada em 2019 em Uberaba, Minas Gerais, a Homenz é uma rede de clínicas especializada em saúde e estética masculina, destacando-se pelos serviços de tratamento e transplante capilar e depilação a LED. Atualmente, possui mais de 49 unidades em operação e está com mais de 70 em fase de implantação por todo o país.

A previsão é fechar o ano com 300 clínicas e alcançar um faturamento de R$ 100 milhões. Segundo Luis Fernando, CEO da marca, os produtos próprios têm contribuído para o aumento do faturamento da rede: “Nas regiões Sul e Sudeste, onde os produtos são mais vendidos, representam cerca de 40% das vendas, enquanto no Nordeste são 13%. Pretendemos expandir a presença dos nossos produtos no mercado, além de nossas lojas”, afirma.

Fonte: STG News

RD Saúde, dona das redes Raia e Drogasil, lança linha de produtos sustentáveis

RD Saúde, dona das redes Raia e Drogasil, lançou uma submarca da marca própria Needs

Com Needs Natos, grupo passa a explorar um novo segmento de mercado; divulgação, focada em digital, é da McCann Health Brasil

A RD Saúde, dona das redes Raia e Drogasil, lançou oficialmente na quarta-feira, 25, uma submarca da sua marca própria Needs.

O desenvolvimento da Needs Natos – o nome vem da junção de “natureza” e “atos” – vinha sendo feito ao longo dos últimos três anos e contou com muita pesquisa e cocriação com o consumidor, segundo Mariana Senhore, gerente-executiva de Marcas Próprias da RD Saúde.

Os produtos da nova linha levam 90% de ingredientes naturais, têm embalagens – criadas pela Pande – feitas de material reciclado e são recicláveis (o que gera 90% menos uso de plástico) e um percentual da renda obtida com as vendas de Natos será revertido ao Instituto Ipê. Até o momento, compõem o portfólio sabonetes e hidratantes stick para o rosto, sabonetes e hidratantes corporais e desodorantes (em formato stick e creme).

Equilíbrio delicado

Mariana Senhore reconhece que lançar uma marca com esse perfil de produtos não é fácil, justamente porque é preciso equilibrar uma proposta sustentável com a rentabilidade do negócio e demandas do consumidor (que, por exemplo, não acredita no potencial de limpeza de produtos que não façam espuma).

“Natos nos leva a explorar como oportunidade o consumo consciente. E está ligada à própria origem de Needs como um todo, que tem o propósito de contribuir com pessoas, planeta e negócios saudáveis”, afirma a executiva.

Marketing digital

A comunicação da nova marca, capitaneada pela McCann Health Brasil, tem como mensagem central “Tudo o que faz bem, pra você e pra natureza”. No evento de lançamento, em São Paulo, a marca apresentou um vídeo-manifesto, que também será veiculado em redes sociais.

A estratégia de marketing para Needs Natos, aliás, é toda calcada em mídia digital, com inserções nas plataformas da Meta, no TikTok, YouTube e uso de mídia programática. Carolina Gonçalves, consumer business director da McCann Health Brasil, exalta que a comunicação também terá o envolvimento de influenciadores que tenham afinidade ao tema da sustentabilidade socioambiental.

Potencial de expansão

A linha Needs Natos também é vista como uma forma de testar ações de sustentabilidade que possam ser escaladas para outros itens do portfólio de Needs, que hoje está presente em cerca de 50 categorias.

A marca-mãe atingiu faturamento de R$ 1 bilhão, em 2023, vem registrando crescimento médio anual de 20% e já é a quarta maior marca do setor farmacêutico como um todo (dados iQvia). Segundo Renata Mascarenhas, diretora de marcas próprias da RD, a nova marca resume uma série de compromissos socioambientais assumidos pela companhia até 2030.

O investimento na nova marca não é revelado, mas Renata ressalta que esse é um movimento “estratégico para o portfólio”.

Os preços dos produtos da linha Natos serão em média 10% mais altos que os demais no portfólio de Needs, mas ainda abaixo dos itens naturais e veganos do mercado.

 

Brasil se torna o país com maior produção de KitKat no mundo

Brasil se torna o país com maior produção de KitKat no mundo

A Nestlé iniciou a operação da quarta linha de produção de KitKat em sua fábrica de chocolates em Caçapava, no interior de São Paulo. Com investimento de R$ 300 milhões, a expansão posiciona o Brasil como o país com a maior capacidade de produção do chocolate no mundo.

Hoje, a unidade já é a maior fabricante de KitKat das Américas e a principal exportadora para 18 países da região.

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A fábrica de Caçapava é a segunda maior em volume de produção da Nestlé e, em 2025, vai se tornar a primeira em chocolates no geral. Até 2026, o parque industrial da companhia receberá o total de R$ 1,1 bilhão em investimentos. Esse montante faz parte do plano de R$ 8,5 bilhões que a Nestlé injetará no Brasil no período de 2023 a 2026.

Focos de Atuação

“Nossos esforços estão direcionados para expandir a capacidade de produção das operações, inovar e renovar nosso portfólio, fomentar a agricultura regenerativa entre os produtores das nossas principais cadeias, desenhar embalagens para aumentar a circularidade e garantir eficiência nas operações, o que inclui eliminação de resíduos e uso racional de energia e água, por exemplo”, afirma o CEO da Nestlé Brasil, Marcelo Melchior.

Segundo o executivo, a fábrica tem como destaques a transformação digital e o conceito Indústria 4.0, com o desenvolvimento de soluções de tecnologia criadas em parceria com universidades e startups brasileiras.

Fonte: Giro News

Em ritmo acelerado de expansão, Fort Atacadista investe R$ 60 milhões em sua 60ª loja

Em ritmo acelerado de expansão, a rede de atacarejo do Grupo Pereira abrirá, hoje (25), a sua quarta operação na cidade de Joinville (SC). Localizada no bairro Floresta, esta é a 60ª loja do Fort Atacadista e a 123ª unidade de negócios do grupo. Com investimento de R$ 60 milhões, o atacarejo conta com mais de 3.000 m² de área de vendas, 190 vagas de estacionamento e 18 checkouts.

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O sortimento totaliza 8 mil itens e a estrutura inclui hortifruti, Padaria Fort e Açougue Carne Fresca, com mais de 40 cortes de carnes frescas embaladas e fracionadas. Além da abertura no bairro Floresta, o Fort Atacadista também está revitalizando a sua unidade no bairro Bucarein, que foi a primeira operação da rede em Joinville. A loja receberá uma área mais ampla de vendas, equipamentos novos e serviços como açougue e padaria.

Plano de Expansão

Até o final de 2024, o Fort Atacadista pretende inaugurar outras filiais, incluindo mais uma loja em Joinville, no bairro Vila Nova – com previsão de abertura para novembro. As cidades de Florianópolis, Itajaí e Lages (SC), São Bernardo do Campo (SP) e Santa Cruz do Sul (RS) também ganharão novos atacarejos até dezembro.

O total dos investimentos estimados para este ano é de R$ 700 milhões. Atualmente, o Grupo Pereira está presente em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

Fonte: Giro News

Redes sociais podem aumentar a fidelização no varejo e impulsionar os negócios

Redes sociais podem aumentar a fidelização no varejo e impulsionar os negócios

Em uma pesquisa realizada pela NielsenIQ, a maioria (56%) dos consumidores da Geração Z entrevistados afirmaram que as redes sociais influenciam suas decisões de compra

A relação entre varejistas e as mídias sociais tem se tornado cada vez mais relevante nos últimos anos. As redes sociais estão se apresentando como uma importante ferramenta para vendas, relacionamento e fidelização dos clientes. Não por acaso, muitas redes varejistas estão apostando na produção de vídeos virais ou em parcerias com influenciadores digitais.

O resultado é a popularização de publicações como vídeos de pessoas fazendo compras ou mostrando produtos típicos de supermercados de uma determinada região, reviews de produtos de beleza e indicações de livros nas redes.

A maioria (66%) dos entrevistados na pesquisa realizada pela Octadesk e a Opinion Box relataram possuir o hábito de pesquisar por produtos nas redes sociais. Dentre as diferentes opções, o Instagram foi o grande destaque, com 72% dos usuários adotando essa mídia social, bem à frente do segundo colocado YouTube (47%).

Além disso, 69% afirmam ter comprado algo que apareceu em anúncios nas redes sociais. Assim como no caso anterior, o Instagram também é o principal meio de compras realizadas a partir de anúncios, com mais da metade (52%) dos respondentes. Em seguida aparecem Facebook (40%) e YouTube (30%).

Quanto a forma como essa compra é feita, 76% disseram que clicam no anúncio para conferir, mas só compram depois. Outros 12% clica e compra no mesmo momento e os demais clicam no anúncio, mas lembram da oferta em outro momento e realizam a compra.

O estudo também aponta que 45% dos consumidores já compraram produtos recomendados pelos influenciadores digitais nas redes sociais. O público dos influencers é formado, majoritariamente, por mulheres (52%) na faixa de 16 a 29 anos (55%), em sua maioria Geração Z, nascidas entre 1997 e 2010.

De acordo com o head de Marketing da Livraria Leitura, Rafael Martinez, as redes sociais permitem que as empresas realizem um trabalho de marketing bem direcionado e personificado.

“Elas permitem segmentar [o conteúdo com base no perfil do público] de forma que podemos filtrar por demografia, base de interesse e comportamento; isso é muito interessante para nós”, completa.

Ele também cita a visibilidade e o alcance que essas plataformas possuem, o que acaba elevando a exposição de marcas das varejistas e dos produtos comercializados. Outro ponto de destaque é a importância dos influenciadores digitais para proporcionar grandes oportunidades de crescimento para as marcas.

TikTok pode ajudar a impulsionar negócios

Martinez destaca o caso dos influencers no TikTok, por exemplo, com conteúdos voltados para a leitura e o movimento chamado #BookTok.

“Essas parcerias ajudam a promover nossos produtos e alcançar audiências superiores de forma autêntica. Nós estamos surfando nessa onda também”, aponta.

Inevitavelmente os mais jovens acabam se tornando um dos principais públicos deste tipo de estratégia. Em uma pesquisa realizada pela NielsenIQ, a maioria (56%) dos consumidores da Geração Z entrevistados afirmaram que as redes sociais influenciam suas decisões de compra.

Além disso, as mídias sociais estão entre os principais canais de pesquisa de compra on-line do público mais jovem no Brasil, com 37% da Geração Z e 31% dos Millennials adotando esta ferramenta.

Consumidor multiverso

A Geração Z também apresentou a maior taxa de consumidores que fazem compras por meio das mídias sociais, com 15% do público utilizando essas plataformas para este fim. Em seguida aparecem a Geração X e os Millennials, com 11% e 10%, respectivamente. Já os Boomers apresentaram apenas 5% de adesão.

O relatório da NielsenIQ apresenta o conceito de consumidor multiverso, que navega entre diferentes categorias de produtos e canais de venda. Essa persona é altamente influenciada pelas redes sociais e pela viralização on-line.

Fidelização do público do varejo com as redes sociais

Um dos benefícios citados pelo head de Marketing da Livraria Leitura sobre as mídias sociais é a possibilidade de interação com o cliente e a obtenção de feedbacks dos consumidores. Ele ainda ressalta que as plataformas também permitem o desenvolvimento de promoções exclusivas, com ofertas e descontos.

Essa interação mais próxima dos seguidores da marca nas mídias sociais, segundo Martinez, acaba acarretando em um processo de fidelização dos clientes.

“Quando o cliente compra a ideia da empresa e tem essa similaridade, ele compartilha o conteúdo da marca e isso possibilita a comunicação com outros clientes, formando uma grande rede de engajamento”, relata.

Além disso, o especialista aponta para a questão relacionada ao atendimento e experiência do cliente, uma vez que as redes sociais também proporcionam a geração de valor para os consumidores.

“São ferramentas que ajudarão não só na venda, mas também na estratégia de comunicação e de marketing no geral”, explica.

Jovens brasileiros são mais cautelosos

Um relatório feito pela NielsenIQ e GfK, em parceria com a Word Data Lab (WDL), aponta que as pessoas da Geração Z no Brasil ainda são mais cautelosas com despesas, se comparadas com seus pares do restante da América Latina.

Conforme o estudo, apenas 9% dos jovens brasileiros entrevistados já fizeram compras nas mídias sociais – por meio de links em páginas de influenciadores, lojas em aplicativos, anúncios patrocinados e transmissões ao vivo. Esse índice sobe para 70% no planeta e 73% na América Latina.

Além disso, 13% desse público no País afirma usar o telefone na loja para auxiliar na tomada de decisão no momento da compra. Uma taxa muito abaixo do observado na América Latina (55%) e no índice global (93%).

No entanto, o levantamento aponta que 42% dos brasileiros da Geração Z fazem, de forma instantânea, o pedido de um produto ou serviço que viram nas mídias sociais, on-line ou na televisão e em serviços de streaming.

O estudo ainda apresenta um aumento na busca por recomendações e reviews de produtos de beleza nas mídias sociais, com mais de 100 mil postagens e 1 bilhão de visualizações, impulsionada pela Geração Z. A faixa etária que se destaca é a de pessoas com idade entre 18 e 24 anos, representando 75% do público.

Outro setor que tem se destacado é o de alimentos e bebidas, com destaque para os doces, que ocupam a segunda posição no ranking de postagens, com total de 393 mil publicações e 5 bilhões de visualizações nestes conteúdos. O público também é majoritariamente formado por pessoas com faixas etárias entre 18 e 24 anos, com 69% do total.

O futuro das redes sociais no varejo

Para Martinez, o varejista que não está presente nas redes sociais e nem no caminho para a digitalização está ficando para trás, se comparado com os concorrentes. Ele destaca o fato de as principais redes varejistas estarem presentes em praticamente todos os canais digitais e redes sociais.

O head de Marketing da Livraria Leitura ainda aponta para o perfil democrático das redes sociais, já que ela está disponível para todo tipo de empresa, e os empreendedores já estão cientes do valor dessa ferramenta para o negócio.

“Cada um utiliza as redes sociais à sua maneira e dentro das possibilidades de investimento que cada empresário possui”.

Quanto ao futuro, ele afirma que as possibilidades de crescimento são imensuráveis e aponta para possíveis mudanças que podem ocorrer nos próximos anos, como o surgimento de novas redes sociais e o desaparecimento de outras.

“Eu entendo que é um meio de comunicação que veio para ficar e nós conseguimos agregar valor às vendas e às marcas por meio das redes sociais”, completa.

Martinez ressalta a importância de uma legislação que aborde o tema dos meios digitais no Brasil, considerando que essas plataformas são meios de comunicação de grande relevância. “Nós precisamos ter uma legislação específica sobre isso”, conclui.

Fonte: Diário do Comércio

COOP amplia a sua linha de produtos de marca própria

Companhia cria estratégia de exposição dos itens para atrair a atenção dos clientes

Os produtos de marca própria caíram no gosto dos consumidores e, segundo estudo da NielsenIQ (NIQ), encomendado pela Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro), eles já estão presentes em 34% dos lares brasileiros. E não faltam vantagens para o setor de private label: confiança, qualidade e preços competitivos.

Na Coop, por exemplo, cuja marca está completando 27 anos, o mix de produtos já chega a cerca de 500 itens e envolve a marca Coop e a marca de fabricação própria, a Delícias da Coop. “O nosso festival de marcas próprias sempre acontece no mês de setembro e neste ano, será estendido até meados de novembro para comemorar junto com os 70 anos de fundação da rede”, destaca a gerente comercial Diana Queirós.

Para acompanhar o sucesso dos itens de marca própria, a Coop lançou somente neste ano 34 novos produtos e entre eles estão farinha de trigo, removedores, lustra-móveis e lava-roupas concentrado. De acordo com a gerente, o destaque fica para a entrada da marca própria na categoria de utilidades domésticas, já materializada em canecas, pratos e bowls.

Em dois meses de ação promocional, a previsão da rede de supermercados é elevar de 8% para 10% a participação dos produtos de marca própria no faturamento geral da Coop.

Participe da Private Label Brazil, o evento que é pioneiro no setor de Marcas Próprias e Terceirização

“A Coop dispõe de uma equipe que atua nas várias fases do processo de criação e desenvolvimento, incluindo o suporte de um laboratório que monitora a qualidade por meio de testes. A exigência quanto à qualidade não é menor em relação à marca Delícias da Coop, produzida pela nossa Central de Panificação”, reforça Diana Queirós.

Outra estratégia que a Coop tem utilizado para reforçar os itens de marca própria são os “paredões”, espaços localizados em pontos estratégicos em algumas lojas e que deverão estar presentes em todas as unidades de varejo alimentar até o final deste ano. Os paredões têm como finalidade captar a atenção dos clientes, promover ofertas, estimular compras impulsivas e aumentar a visibilidade da marca. Nesses pontos são priorizados itens de mercearia, como arroz, feijão, açúcar, suco e refrigerante, além de amaciantes, papel higiênico, papel toalha e a linha pet.

Fonte: Super Varejo

Como os varejistas estão se mantendo competitivos no setor de marcas próprias

Um estudo descobriu que os supermercados estão utilizando a categoria de marcas próprias para garantir a lucratividade

Os varejistas estão cada vez mais focados em marcas próprias para garantir lucratividade sustentável, já que o setor de bens de consumo embalados (CPG) enfrenta maior concorrência.

De acordo com um estudo da DataWeave, 9 em 10 grandes varejistas vendem produtos de marca própria com preços abaixo da média das respectivas categorias.

Karthik Bettadapura, cofundador e CEO da DataWeave, afirma que os varejistas estão intensificando seus investimentos em marcas próprias para obter margens adicionais, destacando os esforços de Kroger, Walmart e Amazon Fresh, que têm maior penetração de marcas próprias.

Os elementos para um portfólio mais robusto de marcas próprias, segundo o relatório, incluem uma maior variedade de produtos, liderada por Kroger e H-E-B. Enquanto isso, Albertsons, Walmart e Amazon Fresh se destacam no foco em sortimentos locais. Além disso, itens para casa, beleza e cuidados pessoais são os que mais lideram a distribuição de produtos de marca própria entre todos os varejistas.

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Youssef Squali, chefe global de pesquisa de internet e mídia na SunTrust Robinson Humphrey, afirmou que os resultados ressaltam como a experiência do cliente tem se tornado uma “força mais relevante nos últimos anos, influenciando quase todas as decisões sobre preços, variedade de produtos, promoções e investimentos em marcas próprias.”

Ele previu que essas dinâmicas continuarão a ser fundamentais para impulsionar o crescimento lucrativo à medida que o comércio online de bens de consumo embalados (CPG) se expande rapidamente no futuro próximo.

O relatório rastreou e analisou 450.000 produtos em 10 dos principais varejistas e 10 códigos postais em cada um.

Fonte: Supermarket News