Pesquisa revela que 55% dos operadores de foodservice tiveram faturamento maior em 2024

Pesquisa revela que 55% dos operadores de foodservice tiveram faturamento maior em 2024

Dificuldade para contratação e retenção de talentos ainda é um desafio para 59% dos operadores

O setor de foodservice brasileiro continua sua trajetória de recuperação, com sinais encorajadores de crescimento. Segundo a pesquisa “Alimentação Hoje: a visão dos operadores de foodservice”, realizada pela ANR (Associação Nacional de Restaurantes), pela consultoria Galunion e pela ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), 55% dos operadores observaram um aumento de faturamento no primeiro semestre de 2024 em comparação com o ano anterior, e 86% reportaram lucratividade.

Este levantamento, que ouviu 453 marcas representando mais de 7.400 pontos de venda, traz um panorama abrangente das práticas e desafios enfrentados pelos operadores de bares, restaurantes e cafeterias em um cenário econômico ainda pressionado pela inflação e pela falta de mão de obra qualificada.

“O ano de 2024 mostrou sinais de recuperação para o setor de alimentação fora do lar, com alguns estabelecimentos apresentando bons números. No entanto, é fundamental salientar que o segmento ainda atravessa um momento delicado, com grande parte dos estabelecimentos ainda sentindo os reflexos dos últimos anos. Os empreendedores estão se adaptando às novas condições do mercado, o que contribui para esse processo de retomada, mas ainda temos um longo caminho a percorrer”, afirma Fernando Blower, diretor-executivo da ANR.

Realizada entre setembro e outubro de 2024, a pesquisa fornece um retrato valioso sobre as realidades e tendências do setor de alimentação fora do lar. O levantamento mostra a importância da inovação, da sustentabilidade e do investimento contínuo em estratégias de captação e retenção de talentos para um foodservice mais robusto e preparado para os desafios futuros.

Os dados reforçam o papel dos operadores independentes, que representam 74% dos respondentes e possuem até três lojas, e das redes maiores, que somam 13% entre franquias e redes próprias. Em termos de localização, 61% das operações estão no Sudeste e 40% possuem uma trajetória consolidada de mais de 10 anos.

Delivery e voucher

O delivery se consolida como essencial para o setor, com 25% dos operadores reportando que esse canal responde por até 40% do faturamento. Ainda assim, 11% dos negócios ainda não implementaram o serviço, mostrando uma oportunidade de expansão para o segmento. Já o vale-refeição/voucher encontra-se com menos adesão: 31% dos operadores pesquisados não aceitam essa forma de pagamento, enquanto 27% indicam que representa entre 11% e 20% do faturamento.

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Enquanto para alguns isso pode ser uma oportunidade, também indica que o mix de meios de pagamentos se alterou ao longo do tempo, graças a opções como PIX e cartão, e que a solução é importante apenas para parte do mercado.

Contratação e retenção

Contratar e reter colaboradores qualificados é um dos principais desafios para 59% dos operadores. Entre as dificuldades, destacam-se a escassez de profissionais qualificados (34%), os altos custos com pessoal (28%) e a retenção de talentos (25%). A queda de consumo, com menor gasto médio e frequência de visitas dos clientes, também preocupa 43% dos entrevistados, que enfrentam desafios com marketing e promoção.

“Para superar esses obstáculos, é preciso manter o time motivado e engajado, oferecendo um atendimento diferenciado e personalizado aos clientes. Sabemos que valorizar o colaborador é fator importante de performance”, revela a fundadora e CEO da Galunion, Simone Galante.

Inovação e sustentabilidade

Para atrair mais clientes, 77% dos operadores estão investindo em inovação de produtos, como pratos e sobremesas diferenciados, enquanto 71% destacam pratos clássicos e populares. A comunicação em mídias variadas (65%) e as promoções (63%) também se mostram essenciais para engajar o público. Lançamentos sazonais ou por tempo limitado, adotados por 47% dos respondentes, seguem como estratégias de atratividade.

A sustentabilidade, cada vez mais valorizada pelos consumidores, vem ganhando espaço nas práticas dos operadores: 91% já realizam controle de desperdício, 86% incentivam o consumo consciente e 73% utilizam embalagens ambientalmente responsáveis.

“Inovar constantemente exige compreender o que faz sentido para os seus consumidores nas ocasiões de consumo mais relevantes do momento. Após a pandemia, temos tanto a questão de produtos economicamente acessíveis como o fortalecimento da experiência e do encontro entre as pessoas”, comenta Simone Galante.

Atraindo clientes

Visando mitigar alguns entraves do setor, a pesquisa quis entender quais ações as marcas que atuam com alimentação fora do lar estão promovendo para atrair mais clientes e obter bons resultados. Como iniciativa, 77% deles investem em inovação de produtos (pratos e sobremesas, por exemplo), 71% dão foco em pratos clássicos e populares, 65% promovem a comunicação da marca em diferentes mídias, 63% atuam com foco em promoções, combos, ofertas do dia e ações de valor, e 47% realizam lançamentos de produtos sazonais ou por tempo limitado.

Entre as razões que levam possíveis clientes a não frequentarem restaurantes estão aspectos como comunicar melhor com diferentes públicos para 31%, clientes sem renda disponível e evitando comer fora para 29%, valor do voucher incompatível com a oferta para 19% e necessidade de renovação de cardápio para 16%. Em contrapartida, 17% revelam não ter este tipo de problema.

Retomada

Importante ressaltar que o foodservice mostrou sinais importantes de retomada este ano, com expansão projetada entre 4% e 5%. “Em 2024, estimamos que o segmento represente o montante de R$ 257,7 bilhões nas vendas da indústria de alimentos no mercado interno, um crescimento de 9,7% em relação a 2023. O resultado destaca a relevância deste canal para o setor alimentício e reforça a necessidade de investimentos contínuos em inovação e um comportamento colaborativo com distribuidores e operadores, a fim de identificar as oportunidades e atender, com agilidade, as demandas dos consumidores, ávidos por novidades”, afirma João Dornellas, presidente executivo da Abia. 

Fonte: Mercado & Consumo

AmPm completa 33 anos e expande portfólio com marcas próprias e parcerias

AmPm completa 33 anos e expande portfólio com marcas próprias e parcerias

A AmPm aposta também no saudosismo de seus consumidores, com a volta dos clássicos burgers, sucesso na rede nos anos 90

Em celebração aos seus 33 anos, a AmPm reforça sua estratégia de diferenciação com a ampliação de seu portfólio de produtos e parcerias estratégicas com marcas renomadas. Desde 2023, a companhia renovou sua proposta de valor para se tornar líder em lojas de conveniência e entregar uma experiência diferenciada para o consumidor e franqueados. Isso incluiu a oferta exclusiva de produtos Pizza Hut, Oakberry, Mr. Cheney e Nathan’s, entre outras marcas.

Entre as dez maiores franquias do Brasil em 2023, segundo ranking da Associação Brasileira de Franchising (ABF), a AmPm aposta também no saudosismo de seus consumidores, com a volta dos clássicos burgers, sucesso na rede nos anos 90, que chegam agora com uma nova marca exclusiva: 93 Burger. São duas opções de sabores, American Burger e Classic Cheddar, que podem ser adquiridos individualmente ou em combos com as famosas batatas-fritas McCain.

“A rede AmPm também cumpre um papel importante na evolução da Ipiranga e seu conceito de posto completo e mercado de proximidade, que acompanha o dia a dia do consumidor em toda sua jornada de mobilidade. Além disso, com quatro centros de distribuição e cerca de 1.500 unidades espalhadas pelo país, a AmPm tem a musculatura necessária para viabilizar as inovações propostas com a qualidade tradicional da companhia”, explica Renato Stefanoni, presidente da AmPm.

“O projeto 93 Burger é muito especial por ser uma reedição de um dos hambúrgueres mais famosos do país e por resgatar e contar parte da história das lojas AmPm. A releitura do produto traz a nostalgia e mantém a autenticidade originais – tem o gosto da época, mas repaginado para atender às necessidades e ao bolso dos consumidores, já que chega ao ponto de venda por R$ 14,99 o combo com batata frita – melhor custo-benefício do mercado”, explica Stefanoni. O produto já está presente em mais de 200 lojas.

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“Além do fator novidade, o 93 burger traz diferenciação aos franqueados e foi pensado como uma operação simplificada e de custo reduzido, graças à nossa expertise de logística dos Centros de Distribuição da AmPm”, diz o presidente da AmPm.

A nova versão de pão na chapa é produzida com pão artesanal e receita exclusiva do chef Rogério Shimura. Para o franqueado, o produto se destaca pela simplicidade operacional, já que a loja precisa apenas aquecer o produto, e para o cliente, a experiência do pão na chapa perfeito para qualquer hora do dia. A novidade chega na rede durante o mês de outubro.

Para completar a oferta de produtos, a rede apresenta também a sua nova marca exclusiva, o Tizco, que chega com uma linha de batatas no estilo chips de alta qualidade e melhor preço para o cliente, que já está disponível nas lojas AmPm em todo o país. Outros itens, como snacks e salgadinhos, também entrarão para o portfólio da marca nos próximos meses, que deve reunir cerca de 12 produtos. Ainda neste ano, a AmPm vai trazer novamente seus panettones de Frutas e Chocolate com a marca exclusiva “Casa Altiva”, uma parceria com a “Casa Suíça”.

Segundo Renato Stefanoni, as novidades agregam valor tanto para o consumidor, quanto para o franqueado: “Sempre buscamos iniciativas que sejam especiais não só para a AmPm, mas também para quem está presente no dia a dia em nossas lojas. A expansão do nosso portfólio de produtos exclusivos é mais um passo para nos destacar no mercado, proporcionando ao consumidor e ao franqueado mais opções para tornar a sua experiência dentro da loja AmPm ainda mais completa”, explica.

Fonte: Marcas pelo Mundo

Raízen estuda vender sua participação nas lojas de conveniência Oxxo

Raízen estuda vender sua participação nas lojas de conveniência Oxxo

Gigante de energias renováveis avalia alternativas para levantar capital e reduzir a alavancagem da Cosan, disseram fontes à Bloomberg News; empresa não quis comentar

A Raízen, joint venture entre o grupo Cosan e a petrolífera Shell, está considerando a venda de uma participação em suas usinas de etanol de segunda geração (E2G) como forma de levantar recursos para novos investimentos e ajudar a Cosan, seu principal acionista, a reduzir o nível de endividamento.

A companhia também avalia a possibilidade de vender sua participação na operadora brasileira das lojas de conveniência Oxxo, que não é considerada um ativo estratégico para os negócios da Raízen, de acordo com fontes próximas ao assunto.

O operador brasileiro das lojas Oxxo é o Grupo Nós, uma parceria entre a Raízen e a mexicana Fomento Econômico Mexicano SAB, que administra a marca de lojas de conveniência em toda a América Latina. No entanto, os varejistas no Brasil enfrentam dificuldades diante da concorrência do comércio online e das altas taxas de juros, o que pode dificultar a venda dessa participação.

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No caso do negócio de E2G, a Raízen estuda a formação de uma parceria em uma nova unidade de negócios que reuniria todos os ativos relacionados, incluindo duas plantas já em operação. O novo parceiro entraria na joint venture ao aportar capital nessa nova unidade de E2G. Com isso, a Raízen poderia deixar de realizar os investimentos recorrentes que atualmente compromete a partir dos seus lucros.

A participação no negócio de etanol foi oferecida a fundos de investimento, segundo as fontes. O E2G é produzido a partir de matéria seca de plantas, também conhecida como biomassa lignocelulósica. A tecnologia proprietária da Raízen utiliza resíduos de cana-de-açúcar para aumentar em 50% a produção de etanol. Segundo uma apresentação disponível no site da empresa, a Raízen já possui cerca de US$ 4,48 bilhões em vendas contratadas.

A Cosan informou aos investidores que todas as opções estão sendo avaliadas para melhorar seu balanço, incluindo a venda parcial ou total de sua participação de 4,1% na Vale. A empresa também considerou vender o negócio de distribuição de combustíveis da Raízen na Argentina.

Fonte: Bloomberg Línea

Petland avança no ESG com a inauguração de suas primeiras lojas sustentáveis

Petland avança no ESG com a inauguração de suas primeiras lojas sustentáveis

As primeiras unidades da Ecobox serão abertas no Outlet Premium Imigrantes e no Outlet Premium São Paulo

A Petland avança na sustentabilidade do varejo pet com a inauguração das lojas Ecobox, seu novo modelo sustentável. A primeira unidade abrirá no próximo dia 30 de novembro, no Outlet Premium Imigrantes, e outra será inaugurada na primeira quinzena de dezembro, no Outlet Premium São Paulo.

Com 24 m², as lojas Ecobox são construídas com 2.000 blocos de plástico reciclado, fabricados pela Fuplastic, o que equivale à reciclagem de 1 tonelada de resíduos que, de outra forma, seriam descartados no meio ambiente. O evento de inauguração contará com a presença de influenciadores do segmento pet, uma feira de adoção e distribuição de brindes.

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“Estamos sempre em busca de soluções que tragam valor para os nossos clientes. Com a EcoBox, damos um passo significativo para transformar a experiência pet no Brasil, unindo conveniência, serviço personalizado, inovação e respeito ao meio ambiente”, destaca Rodrigo Albuquerque, CEO da Petland Brasil

Os blocos modulares são semelhantes a um “Lego gigante” e são produzidos a partir da reciclagem do polipropileno, um polímero termoplástico obtido por meio da polimerização do gás propileno ou propeno, que é moldado facilmente quando submetido a altas temperaturas. Este material provém de cadeiras, embalagens, peças automotivas, copos e brinquedos, por exemplo. Depois de usados, são separados, limpos e transformados em novos materiais sem que o desempenho e a qualidade sejam prejudicados.

“Com instalação rápida, em apenas um dia, o modelo de construção off-site permite que a loja seja instalada em locais estratégicos, como supermercados, academias, estacionamentos de shoppings e condomínios, ampliando as possibilidades de acesso a serviços de qualidade para animais de estimação. Estamos orgulhosos de iniciar essa parceria com a Petland, uma marca que compartilha nossos valores de respeito à natureza e ao bem-estar animal”, comenta Bruno Frederico, CEO da Fuplastic.

Compactas, as lojas sustentáveis da Petland têm capacidade para realizar até 600 serviços de banho por mês. Nelas, os consumidores também podem encontrar produtos para pets, como shampoos, brinquedos, tapetes higiênicos e petiscos. Cada franquia da Ecobox necessita de um investimento a partir de R$ 195 mil, com retorno financeiro projetado em até 20 meses.

Fonte: Mercado & Consumo

Marca própria nas farmácias já movimenta R$ 4,6 bilhões

Marca própria nas farmácias já movimenta R$ 4,6 bilhões

Crescimento foi de 14,9% em relação ao intervalo anterior

O mercado de marca própria nas farmácias estabeleceu novo recorde ao movimentar R$ 4,6 bilhões nos últimos 12 meses até agosto de 2024. O crescimento foi de 14,9% em relação ao intervalo anterior, segundo levantamento da IQVIA. No acumulado dos últimos cinco anos (CAGR), a alta foi de 21,6%. O segmento está presente em 85% das 77 categorias de consumer health inseridas no varejo farmacêutico.

Os segmentos de vitaminas, minerais e suplementos (VMS); banho; proteção solar; gripes e resfriados; e incontinência representam 42% do faturamento. Já a categoria que reuniu o maior número de lançamentos no período foi a de VMS, com 141 SKUs, seguida de maquiagem (93) e banho (88).

Para Fernando Foster, head da BNEX para o mercado farmacêutico, três fatores em especial vêm servindo de alavancas para o aumento da demanda por esse gênero de produtos. “As marcas próprias crescem apoiadas pela inflação, pelo maior apetite do consumidor por economia e pela necessidade de as redes se diferenciarem da concorrência. Com margens mais atrativas e maior controle sobre a cadeia de fornecimento, esses itens tornaram-se estratégicos para o varejo farmacêutico.

Marca própria nas farmácias tem concentração em poucos players

O universo de marca própria nas farmácias é bastante concentrado, com os dez maiores players formando mais de 90% da receita. A RD Saúde destaca-se não apenas por ser a principal empresa do segmento, mas também pelo seu crescimento acelerado (24%).

Categorias em maior evidência

Categorias de higiene e cuidado pessoal têm uma forte presença na cesta de compras dos consumidores, além de medicamentos e produtos para cuidados com a saúde.

Fernando Foster vê dinâmicas muito distintas no portfólio. PAC, tratamentos dermatológicos e artigos de saúde sexual e feminina destacam-se com alta proporção de produtos maduros (73% a 78,6%), refletindo estabilidade e uma base sólida. São categorias consolidadas.

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Já os MIPs e os segmentos de cuidado infantil e nutrição apresentam mais lançamentos do que descontinuações. “Esse panorama indica expansão do portfólio para capturar novas oportunidades de mercado”, pontua.

Porém, as marcas próprias de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos e de conveniência vêm exigindo revisões e otimizações no mix. “O volume de lançamentos e de descontinuações aumenta em proporções semelhantes, o que sinaliza um trabalho das farmácias para realinhar a oferta às expectativas do shopper”, acredita.

Para os consumidores, os produtos de marca própria entregam confiança, variedade, qualidade e inovação.

A classe AB, que representa 30% da população, é responsável por 39% dos gastos com tais itens. Já a geração Z adora marcas próprias, com 64% consumindo produtos do segmento e 51% escolhendo os locais para fazerem compras em função das marcas próprias.

Fonte: Panorama Farmacêutico

Marcas próprias no segmento de farmácias devem crescer 16% em 2025

Após queda, setor de artigos farmacêuticos cresce 2,1% em outubro

Com recuo de 1,5% no último mês, segmento consolida trajetória positiva ao longo do ano

O segmento de artigos farmacêuticos registrou crescimento de 2,1% no volume de vendas em outubro, na comparação mensal. O dado é parte da 22ª edição do Índice do Varejo Stone (IVS), que apresenta dados mensais das movimentações varejistas, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros.

O levantamento tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.

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Em outubro, o setor de Tecidos, Vestuário e Calçados também apresentou alta mensal de 1,8%, Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo mostrou sinais de estabilização, com uma queda menor em outubro (0,6% contra 2,8% em setembro) e alta anual de 1,7%. Combustíveis registrou leve queda mensal (0,6%) e alta anual de 2,7%, enquanto Móveis e Eletrodomésticos subiu 1,6% no mês, revertendo parte da queda de setembro (3,5%). Outros setores, como Livros e Papelaria e Material de Construção, também mostraram recuperação mensal, com 2,5% e 5,1%, respectivamente.

Essas e muitas outras informações podem ser encontradas na nova plataforma do Índice do Varejo Stone (IVS), que agora faz parte do portfólio institucional da companhia, fortalecendo a comunicação da marca e trazendo mais clareza para quem acompanha as divulgações.

Destaques regionais

No recorte regional, seis estados apresentaram resultados positivos no comparativo anual: Roraima, Amazonas e Maranhão, que apresentaram crescimento de 9,4%, 8,2% e 6,8%, respectivamente. Em seguida, Santa Catarina, Goiás e Paraná também tiveram alta de 5%, 4,9% e 3,5%. Por outro lado, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal registraram queda de 3,4% e 0,6%, respectivamente.

Segmentos analisados

O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo avalia oito segmentos:

1) Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;

2) Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;

3) Livros, jornais, revistas e papelaria;

4) Móveis e eletrodomésticos;

5) Tecidos, vestuários e calçados;

6) Material de Construção;

7) Combustíveis e Lubrificantes; e

8) Outros artigos de uso pessoal e doméstico.

Fonte: Mercado & Consumo

OXXO apresenta café Andatti, marca própria da rede que chega no Brasil

OXXO apresenta café Andatti, marca própria da rede que chega no Brasil

A novidade tem objetivo de fortalecer a categoria de foodservice e bebidas quentes

Nesta terça-feira (12), a rede OXXO, mercado de proximidade, anunciou o lançamento da sua marca própria de café, a Andatti, presente no México desde 2005. A marca chega nas versões café coado e expresso, além do cappuccino e café com leite em uma collab com a Hershey’s, a novidade chega para integrar o menu de cafeteria e food service da rede.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, o Brasil é o segundo maior consumidor de café do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, sendo um produto carro-chefe de vendas na rede. “Vimos um grande potencial da categoria ser desenvolvida no Brasil para ajudar no posicionamento da marca e potencializar a performance na categoria foodservice como um todo, com a presença de Andatti esperamos que a categoria ganhe uma penetração maior com os consumidores.” destaca Rafaela Trentin, gerente de Foodservice e Padaria do Grupo Nós.

Durante o evento de lançamento, que aconteceu na Avenida Paulista, em São Paulo, Camila Assis, head de Marketing do Grupo Nós, destacou que essa novidade tem como objetivo ter a fidelização do cliente e fortalecer a categoria de foodservice e bebidas quentes da rede. Com previsão de crescer dois dígitos na categoria de bebidas quentes após o lançamento.

“Nosso lançamento exclusivo deste ano e do próximo é Andatti, temos bastante oportunidade de trabalhar essa categoria e trazer um incremento de vendas, os produtos que teremos de gôndolas – café moído, coado e cápsulas – devem chegar no primeiro semestre do próximo ano”, completa Camila.

Loja emblemática

Com a chegada de Andatti, a rede lança uma loja emblemática localizada na Alameda Joaquim Eugênio de Lima 22, Bela Vista, em São Paulo. A unidade terá uma identidade visual da marca do café, destacando a cor amarela e elementos que remetem ao café. A decoração interna foi planejada para criar uma experiência imersiva aos clientes.

 

 

Como o D2C e a logística inteligente estão redesenhando o comércio atacadista

Como o D2C e a logística inteligente estão redesenhando o comércio atacadista

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) desenvolveu uma pesquisa sobre o contexto econômico do comércio atacadista e o futuro do setor, com o objetivo de entender melhor como este tem se comportado nos últimos anos e quais são as principais transformações e tendências. Apresentado por Thiago Carvalho, assessor da Entidade, esse foi um dos principais temas da reunião do Conselho do Comércio Atacadista, realizada no dia 22 de outubro.

De acordo com o documento, o modelo Direct to Consumer (D2C) e as empresas atacadistas se adaptando para atuar como operadores logísticos da Indústria já estão gerando transformações no setor. As mudanças no comportamento do consumidor, aceleradas durante a pandemia, bem como os usos da tecnologia e da Inteligência Artificial (IA) também exigiram modificações na operação. Isso indica que o futuro do atacado no Brasil será desafiador e, ao mesmo tempo, trará novas oportunidades.

O modelo D2C permite que marcas e indústrias vendam diretamente ao consumidor final, sem a necessidade de intermediários. Dessa forma, os produtos podem ser oferecidos a preços mais competitivos, uma vez que não é preciso incluir as margens de lucro de atacadistas e varejistas. Além disso, as marcas conseguem coletar dados diretamente dos consumidores, o que representa uma importante vantagem sobre os concorrentes.

Segundo a FecomercioSP, para competir com marcas D2C, empresários estão investindo nas próprias plataformas digitais e em estratégias de marketing direto ao consumidor. Isso inclui o desenvolvimento de lojas online, a implementação de sistemas de gestão de relacionamento com o cliente (do inglês Customer Relationship Management — CRM) e o uso de IA para melhorar a eficiência logística e a personalização de ofertas.

Logística e gestão de estoque

Ademais, em resposta ao crescimento do D2C, empresas atacadistas estão repensando o seu papel no ecossistema de distribuição. Algumas têm se tornado parceiras das marcas, oferecendo serviços como armazenamento, logística e assistência ao cliente, enquanto outras optam por desenvolver as próprias marcas D2C para conquistar uma parcela desse mercado em crescimento.

Na visão da Federação, investir em tecnologia é fundamental para se transformar em um operador logístico. As ações incluem sistemas de gestão de armazéns (WMS), sistemas de gerenciamento de transporte (TMS) e soluções de rastreamento em tempo real. Esses mecanismos ajudam a melhorar a visibilidade do inventário, a eficiência operacional e a satisfação do cliente.

A percepção da FecomercioSP é a de que muitas empresas atacadistas vão se transformar em operadores logísticos e gestores de estoque, trabalhando em parceria com a Indústria. Atualmente, várias marcas/indústrias priorizam o contato direto com os pequenos e microempresários — e, até mesmo, com o consumidor final. Dessa forma, conseguem ter acesso a informações importantes para as estratégias de negócios. Nesse contexto, as marcas enxergam o comércio atacadista como um parceiro.

Desempenho positivo no pós-pandemia

Para traçar o panorama com as principais tendências e estratégias do comércio atacadista nos próximos anos, a Federação analisou o desempenho do setor, principalmente no período pós-pandemia, com base nas informações da Pesquisa Anual do Comércio (PAC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados mostram que o comércio atacadista foi um dos setores que menos sofreu os efeitos negativos da crise sanitária e que se recuperou de forma mais rápida na reabertura e na volta à normalidade. Na opinião da FecomercioSP, parte desse desempenho pode ser atribuído às mudanças do comportamento do consumidor, que, para evitar o contágio, passou a preferir compras online e a demandar mais agilidade nas entregas e, consequentemente, na recomposição de estoques.

Também contribuíram para o resultado positivo transformações como a criação de parcerias de atuação entre essas empresas e a Indústria. Frente a essa necessidade, o comércio atacadista também se destacou ao ser o principal canal de abastecimento das micro e pequenas empresas.

De acordo com as informações do IBGE, a receita operacional do comércio atacadista atingiu R$ 3,4 trilhões em 2022, aumento de 24,4% em relação ao ano anterior. Nesse primeiro ano de volta à normalidade pós-pandemia, foi a maior taxa de crescimento entre os segmentos avaliados, ficando acima do comércio varejista (16%) e do comércio de veículos, peças e motocicletas (20,5%). O número de empresas e o montante de pessoal ocupado também cresceram em ritmo superior ao dos outros segmentos, superando os números de 2019, antes da pandemia.

Segundo análise da FecomercioSP, grande parte das atividades atacadistas apresentou crescimento de dois dígitos da receita, e as que apontaram melhor desempenho estavam ligadas ao cenário de reabertura e volta à normalidade em 2022. São os casos do comércio de calçados e artigos de viagem, por exemplo, que registrou aumento de 47%, e do atacado de artigos de escritório e de papelaria, papel, papelão e seus artefactos, que avançou 55,5%.

Dados mais recentes indicam a continuidade dessa tendência de crescimento do setor. Quanto ao mercado de trabalho, o comércio atacadista gerou quase 98 mil empregos com carteira assinada no Brasil, no ano passado. Entre janeiro e setembro de 2024, já são quase 75 mil novas vagas.

Fonte: FecomercioSP

Black Friday: o que marcas devem fazer para ter sucesso nas vendas online

Black Friday: o que marcas devem fazer para ter sucesso nas vendas online

Na tradicional data do varejo, que neste ano acontece em 26 de novembro, o faturamento do e-commerce deve ser de quase R$ 8 bilhões – um aumento de 10,18% em relação a 2023; Rodrigo Garcia, da Petina Soluções Digitais, comenta

A Black Friday se aproxima e é hora das empresas se prepararem para maximizar suas vendas online, pois, as perspectivas para as vendas por e-commerce são animadoras. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estima para este ano um faturamento de R$ 7,93 bilhões – o que indica um crescimento de 10,18% em comparação ao ano anterior, quando o setor movimentou R$ 7,2 bilhões.

De acordo dados do Mercado Livre, este ano, as top cinco categorias nas quais os consumidores estão mais interessados em comprar são: Tecnologia (62%), grandes e pequenos eletrodomésticos (59%), roupas e calçados (58%), beleza (54%), móveis, decoração e casa (48%).

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Pensando nisso, o especialista Rodrigo Garcia, da Petina Soluções em Negócios Digitais, listou cinco dicas essenciais que podem fazer toda a diferença para garantir uma participação bem-sucedida em uma das principais datas do varejo:

1. Monitore o mercado e os concorrentes

Antes da Black Friday, faça uma análise detalhada dos preços que a concorrência está praticando e do mercado em geral. Utilize ferramentas de monitoramento para entender as tendências de preços e ajustar suas ofertas de forma competitiva. “Essa pesquisa ajudará a garantir que suas promoções sejam atraentes e reais”, aconselha. Além disso, de acordo com uma normativa recente do Procon, para ganhar o selo de Black Friday, é necessário que o preço tenha sido o melhor dos últimos 60 dias, garantindo transparência nas promoções.

2. Fortaleça a reputação de seus produtos

A reputação é crucial no ambiente online. Invista em estratégias de marketing e comunicação que reforcem a confiança do consumidor. Responda a avaliações e feedbacks rapidamente, e garanta que seus produtos sejam vistos como confiáveis em plataformas de e-commerce e redes sociais.

“Grande parte dos consumidores de vendas online não abre mão de uma boa avaliação do produto desejado. Fique atento e mantenha sempre suas avaliações atualizadas”, explica Garcia.

3. Revise políticas de cancelamento e devolução

Certifique-se de que suas políticas de cancelamento e devolução sejam claras e justas. Isso é especialmente importante durante a Black Friday, quando a taxa de compras impulsivas pode aumentar.

“É importante compreender as políticas específicas de cada marketplace, já que cada um estabelece suas próprias regras. Por exemplo, no caso de devolução por arrependimento, alguns marketplaces seguem o prazo de 7 dias, conforme o Código de Defesa do Consumidor (CDC), enquanto outros oferecem até 30 dias para devoluções.” afirma o especialista.

4. Prepare-se para demandas elevadas

Garanta que sua infraestrutura esteja preparada para lidar com o aumento no tráfego e nas vendas. Revise seus sistemas de gerenciamento de estoque, logística e atendimento ao cliente, pois a ruptura de estoque é um dos principais motivos de perda de faturamento. É fundamental entender que 20% dos produtos representam 80% do faturamento, portanto, não deixe faltar esses itens essenciais. Além disso, considere parcerias com marketplaces que possam ajudar a atender à demanda e otimizar a entrega.

“A estrutura oferecida por uma empresa em uma venda online é indispensável. Um site que não permita ao comprador finalizar a compra de forma rápida e prática pode ser um grande obstáculo para quem deseja aumentar as vendas durante a Black Friday. Ofereça a melhor experiência possível, pois um processo de compra complicado pode gerar estresse desnecessário e afastar os clientes”, diz Garcia.

5. Análise dados das edições anteriores

Estude os dados de vendas e comportamento do consumidor das edições anteriores da Black Friday. Identifique quais produtos tiveram maior aceitação e quais estratégias de marketing foram mais eficazes. “Usar todas essas informações para ajustar suas campanhas e maximizar suas vendas é o melhor caminho”, finaliza.

Grupo Carrefour Brasil registra crescimento de vendas no Atacadão e Sam’s Club

Grupo Carrefour Brasil registra crescimento de vendas no Atacadão e Sam’s Club

As vendas da companhia totalizaram R$ 29,5 bilhões no 3T24

O Grupo Carrefour Brasil divulgou na última quinta-feira (31), os resultados do terceiro trimestre de 2024, com destaque para as vendas consolidadas que totalizaram R$ 29,5 bilhões no 3T24, aumento de 4,8% em comparação ao 3T23, com crescimento de vendas like-for-like de 5,6% no Atacadão e 3,2% no Sam’s Club. A inflação alimentar média a/a foi de 5,0% no trimestre e encerrou o período em 6,3% a/a em setembro.

O EBITDA ajustado registrou R$ 1,5 bilhão no 3T24, 5,0% a/a, com margem de 5,7%, em linha com o 3T23, conforme os efeitos positivos da alavancagem operacional por crescimento de vendas, sinergias de custos e lojas convertidas.

“O Grupo Carrefour Brasil entregou mais um trimestre de desempenho operacional forte, com ganhos de participação de mercado LFL. O momento positivo de vendas continuou durante o 3T 24, com o Cash & Carry e Varejo entregando crescimento de volume like-for-like. Nosso foco continua em melhor atender nossos clientes em todos os formatos”, destaca o CEO do Grupo, Stephane Maquaire.”

O investimento total do Grupo foi de R$ 695 milhões, o investimento em expansão foi R$ 396 milhões, reflexo de conversões e implementação de serviços e self-checkouts nas lojas Atacadão. O investimento nos nove primeiros meses de 2024, foi de R$ 1,5 bilhões.

Carrefour

As vendas do Carrefour cresceram em itens alimentares e não alimentares apresentaram níveis similares de crescimento LfL, de 7,6% ano contra ano e 6,2% a/a, respectivamente. As vendas totais foram R$ 6,4 bilhões, queda de 7,9% a/a consequência da redução de 22% na área de vendas a/a devido aos ajustes de portfólio. As vendas digitais no Varejo atingiram 20,2% do total no trimestre, a penetração do e-commerce nas vendas de alimentos foi de 10,2%.

Como parte do plano anunciado para otimizar a alocação do nosso portfólio de ativos e simplificar a estrutura do formato, ocorreram 18 lojas de Varejo nos últimos 12 meses (13 hipermercados + 5 supermercados) em lojas Atacadão e Sam’s Club e fechamos 126 lojas do Varejo (16 hipermercados + 110 supermercados) no mesmo período.

Atacadão

As vendas do Atacadão totalizaram R$ 21,4 bilhões, 8,3% acima do mesmo período do ano anterior, impulsionadas pelo crescimento das vendas LfL e expansão, com adição líquida de 13 novas lojas Cash & Carry nos últimos 12 meses. Como subconjunto do desempenho LfL, as antigas lojas do Grupo BIG convertidas em Atacadão, responsáveis por 12% das vendas do segmento, apresentaram crescimento LfL de 14,0% durante o trimestre.

Neste período o Atacadão atingiu lucro bruto de R$ 3,0 bilhões, crescimento de 7,2% vs. último ano. A margem bruta foi de 15,5%, abaixo do 3T23, em razão de ligeiras mudanças no mix de produtos e clientes.

Sam’s

As vendas no 3T24 alcançaram R$ 1,8 bilhão, alta de 16,9% em comparação ao mesmo período de 2023, pela combinação de expansão e crescimento LfL de 3,2% a/a. Os produtos de marca própria ganharam relevância em penetração de vendas no trimestre, crescendo 5,4 p.p. a/a, alcançando 24,0% das vendas. As vendas via canal digital do Sam’s Club somaram 6,7% do total de vendas do formato, aumento de 0,8 p.p. na penetração vs. o último ano.

Neste período foram abertas 4 lojas (4 conversões de hipermercado, 3 em agosto e 1 em setembro), maior expansão feita desde que o Grupo Carrefour assumiu o Sam’s. Até o final de setembro de 2024, eram 58 lojas Sam’s Club. Com a adição de 7 lojas no ano, a companhia finalizou o plano de expansão para 2024, aumentando o número de lojas em 23,4% vs. set-23.

O lucro bruto atingiu R$ 306 milhões, com margem bruta de 19,6%, uma leve queda de 0,2 p.p. vs. 3T23, refletindo os esforços nas inaugurações, o que foi praticamente compensado pela maior penetração de produtos de marca própria.

Fonte: Super Varejo