Nordeste e marcas próprias impulsionam crescimento da Farmarcas

Em 2024, a Farmarcas obteve um crescimento no faturamento acima da média do setor. A rede associativista registrou um aumento de 20,2%, enquanto o setor farmacêutico apresentou um crescimento já significativo de 12,7%, em um faturamento total de R$ 220 bilhões.

Um dos estados de maior destaque foi o Pará, que registrou alta de 26%, representando 14% do faturamento total da rede. Além disso, nos últimos cinco anos, a Farmarcas acumulou crescimento de 141,3% no volume de vendas.

PARTICIPE DA ILHA TEMÁTICA DA PRIVATE LABEL NORTE-NORDESTE

Nesse período, o Nordeste avançou 194,2%, reforçando a estratégia de expansão com o projeto intitulado Brasil Profundo, que foca no desenvolvimento em pequenas e médias cidades do país, com destaque para a região.

Marcas próprias impulsionam resultados

A ampliação de linhas e do mix de produtos de marca própria também tem sido um fator impulsionador dos resultados e um pilar importante da estratégia de crescimento da Farmarcas.

Em 2024, a SupraCorp (marca própria de polivitamínicos) obteve R$ 69 milhões em vendas nos oito primeiros meses do ano. Outros destaques são as linhas SupraCare, para cuidados pessoais e SupraBaby, destinada ao público infantil, além de uma nova linha de suplementos alimentares, fraldas e roupas íntimas descartáveis.

Fonte: Giro News

Perfetto investe R$ 22 milhões para crescer no mercado de marcas próprias

Perfetto investe R$ 22 milhões para crescer no mercado de marcas próprias

Este ano, a fabricante de sorvetes está investindo cerca de R$ 22 milhões para aumentar sua participação no mercado private label (marcas próprias). A estratégia inclui triplicar a capacidade atual de armazenagem com a conclusão de uma nova câmara fria, e ampliar a frota disponível para entregas com a tecnologia Fast Freezing. Além disso, outros pilares da estratégia são expandir o setor produtivo para fabricar até 300 mil litros diários de sorvetes, sorbets e sobremesas; e melhorar a logística com a aquisição de novos freezers e caminhões frigoríficos, além da construção de um centro de distribuição em Uberlândia (MG).

PARTICIPE DA EDIÇÃO NORTE E NORDESTE DA PRIVATE LABEL BRAZIL

A Perfetto já atua com marcas próprias de redes como Sam’s Club, Carrefour e Roldão Atacadista, além da Unilever. “Com frequência verificamos empresas que querem entrar no setor com algo novo, mas travam no desenvolvimento e, depois, em uma possibilidade viável de escala. Nós temos tudo isso em casa e pensamos em usar o nosso ecossistema para atender outros projetos estratégicos e inovadores dentro do private label”, afirma Eduardo Dalcin, Diretor de Marketing da Perfetto.

Fonte: Giro News

Marcas Próprias

Descontos, experiências e marca própria: inflação balança a fidelidade do consumidor

Pesquisa da empresa de dados Neogrid aponta que 55% dos consumidores costumam comprar a mesma marca com frequência, mas apenas 7% se dizem totalmente fiéis

O cenário de inflação persistente, com preços de alimentos acima da média, tem levado os consumidores a rever seus hábitos de compra. Cerca de 70% dos brasileiros afirmam estar mais atentos às ofertas de produtos com marcas próprias nos supermercados, cujos preços são mais acessíveis. É o que mostra o mais recente levantamento da Neogrid, empresa de análise de dados, em parceria com a Opinion Box, especializada em pesquisas.

O estudo “Dados sobre Consumo e Fidelização no Brasil” ouviu mais de 2 mil pessoas em todo o país e traçou um retrato atual do comportamento de compra nos varejos físico e digital.

PARTICIPE DA EDIÇÃO NORTE E NORDESTE DA PRIVATE LABEL BRAZIL

Segundo os dados, 55% dos consumidores costumam comprar a mesma marca com frequência, enquanto apenas 7% se dizem totalmente fiéis. O que mais pesa na decisão de compra é a qualidade do produto, apontada por 76% dos entrevistados, mas o preço é importante para 43%, bem como a boa experiência de compra (33,5%).

“O consumidor brasileiro está mais criterioso e disposto a testar novas marcas, inclusive as próprias do varejo, desde que perceba valor real na compra”, afirma Christiane Cruz Citrângulo, Chief Marketing Strategy Officer (CMSO) da Neogrid. “A fidelidade não está mais vinculada apenas ao nome da marca, mas ao custo-benefício que ela entrega.”

Marcas próprias ganham espaço

A percepção do aumento de marcas próprias nas prateleiras está alinhada à movimentação de grandes redes varejistas que buscam ampliar suas margens oferecendo produtos com mais competitividade de preço. Para o consumidor, isso tem representado uma alternativa viável diante do aumento do custo de vida.

Ao mesmo tempo, o levantamento indica que 46% estão satisfeitos com os produtos que levam para casa e 28% muito satisfeitos, sugerindo que, além de economia, há aceitação da qualidade oferecida.

Fidelização no ponto de venda e online

No varejo físico, 52% dos consumidores dizem frequentar com regularidade o mesmo supermercado. A variedade de produtos é o principal fator de fidelização (50%), seguido por descontos (43%) e proximidade (42%). No ambiente digital, o comportamento se torna mais fragmentado: 51% usam uma mesma loja virtual ocasionalmente, 27% com frequência e apenas 4% são fiéis a um único e-commerce.

Além disso, os programas de fidelidade seguem populares: 60% dos consumidores participam de algum sistema de recompensas oferecido por supermercados — e muitos acumulam mais de um. O levantamento mostra que 60% estão vinculados a dois ou quatro programas simultaneamente, e 28% a cinco ou mais, tanto no varejo físico quanto no digital.

Mais diversidade, mais poder de escolha

A pesquisa também indica que 89% dos consumidores gostariam de participar de programas de fidelidade que abranjam múltiplas marcas e redes varejistas, apontando para uma demanda por mais flexibilidade e vantagens reais. “O consumidor quer sentir que está fazendo um bom negócio. Ao encontrar um desconto aliado à boa qualidade, a chance de recompra cresce significativamente.”

O levantamento foi realizado online com pessoas acima de 16 anos, de todas as classes sociais, que são responsáveis — total ou parcialmente — pelas compras da casa. O resultado reforça que, mesmo com hábitos consolidados, o consumidor brasileiro está mais aberto a novas experiências, atento à relação entre valor e benefício e menos preso a marcas tradicionais.

“O consumidor pode até permanecer fiel a marcas de alimentos, apesar da elevação de preços, devido à confiança na qualidade, mas o preço fica mais evidente se os aumentos forem excessivos ou outras marcas oferecerem alternativas de qualidade a preços mais acessíveis, desafiando a fidelidade em tempos de orçamento apertado”, disse Anna Fercher, coordenadora de atendimento ao cliente e dados estratégicos da Neogrid.

Fonte: InfoMoney 

Do Sul ao Sudeste: o plano de expansão da Panvel no Brasil

Com mais de 630 pontos de venda próprios, marca gaúcha tenta se diferenciar da concorrência por meio da marca próprio, que contabiliza 1 mil SKUs

Com 51 anos de história, a rede gaúcha de farmácias Panvel inaugurou recentemente seu 13º ponto de venda em São Paulo, mais precisamente no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Com essa, a companhia contabiliza, ao todo, 632 lojas próprias distribuídas pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e pela capital paulista, escolhida como o primeiro lugar de investimento fora da região Sul.

Priscila Franzeck, head de marketing da Panvel, comenta que a estratégia para São Paulo é torná-la vitrine para o restante do País. Somente a nova loja teve um investimento de cerca de R$ 2 milhões. O plano é finalizar o ano de 2025 com a abertura de mais três unidades.

PARTICIPE DA EDIÇÃO NORTE E NORDESTE DA PRIVATE LABEL BRAZIL

“Estamos expandindo, mas queremos crescer devagar em São Paulo. Não temos a pretensão de competir, sobretudo porque existem players enormes. Considerando as quatro regiões em que estamos, atingimos 13,2% de market share e a previsão é abrirmos mais 60 lojas neste ano”, afirma.

O Grupo Panvel – dono da rede de farmácias, da distribuidora Dimed e do laboratório Lifar – registrou lucro de R$ 32,5 milhões no quarto trimestre de 2024, conforme dados divulgados no final de março. O montante representa alta de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na mesma comparação, as receitas subiram 10,2%, chegando a R$ 1,34 bilhão. O canal de digital respondeu por 21,9% das vendas totais no varejo – superior ao percentual anterior, de 20,4%.

Panvel e diferenciação

A executiva explica que um dos maiores trunfos da companhia é o portfólio robusto de marcas próprias, com mais de mil unidades de manutenção de estoque (SKUs). A abrangência vai de itens infantis, como fraldas e lenços umedecidos, até higiene, saúde e beleza, como maquiagem e dermocosméticos. Ao todo, o mix de loja é composto por mais de 16 mil itens.

“Sabe-se que marca própria traz margem para o negócio. É um business importante dentro da composição da companhia e sempre privilegiamos a qualidade. Por isso, produtos Panvel nos acelerou como marca no RS e nossos novos clientes estão descobrindo isso também”, ressalta.

Nesse sentido, mesmo medicamentos sendo o core do negócio, o segmento de beleza, especificamente, representa a principal estratégia de diferenciação e a marca própria, segundo Priscila, colabora com isso. “Somos, por exemplo, a marca de maquiagem mais vendida dentro da rede, mas, no todo, nossos produtos representam mais de 7% no total da venda da Panvel”, pontua.

A head destaca, ainda, as redes sociais como espaços centrais nos esforços de fortalecimento de marca, sendo alvo de investimentos em awareness: “Em 2025, vamos acelerar ainda mais a questão das redes. Temos olhado como podemos, enquanto farmácia, levar assuntos para dentro do TikTok que as pessoas possam se apropriar. Como medicamentos são assuntos mais difíceis, beleza também nos ajuda a navegar com mais naturalidade”.

Fonte: Meio & Mensagem

Private Label Brazil começa hoje em São Paulo e destaca futuro ao lado da Anuga Select Brazil em 2026

Private Label Brazil começa hoje em São Paulo e destaca futuro ao lado da Anuga Select Brazil em 2026

Os dois eventos acontecerão simultaneamente, de 7 a 9 de abril, no Distrito Anhembi, em São Paulo

A Private Label Brazil – Edição Nacional, começou nesta quarta-feira, 9 de abril, no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo, e vai até amanhã, dia 10. O evento reúne os principais fornecedores, fabricantes e profissionais do setor de marcas próprias, consolidando-se como uma plataforma estratégica para negócios e conexões no mercado nacional.

FAÇA AGORA O SEU CREDENCIAMENTO PARA A PRIVATE LABEL BRAZIL 2025

Além da área de exposição, a feira também oferece uma série de palestras gratuitas, com conteúdos voltados às tendências, estratégias e desafios do segmento. Os visitantes poderão conferir especialistas discutindo temas como comportamento do consumidor, estratégias de posicionamento para marcas próprias, sustentabilidade e inovação na indústria.

A programação completa pode ser conferida aqui.

Parceria com a Anuga Select Brazil

Outro grande destaque da edição deste ano é o anúncio da parceria com a Anuga Select Brazil. Em 2026, os dois eventos acontecerão simultaneamente, de 7 a 9 de abril, no Distrito Anhembi, em São Paulo.

A união entre a Private Label Brazil e a Anuga Select Brazil promete ampliar ainda mais o alcance e o impacto das iniciativas voltadas ao setor de Marcas Próprias e Terceirização, promovendo uma experiência completa para expositores e visitantes.

“A parceria entre a Private Label Brazil e a Anuga Select Brazil é um passo estratégico para impulsionar o setor de marcas próprias e terceirização no Brasil. Ao unir dois eventos complementares, ampliamos as oportunidades de negócios, conectamos diferentes perfis de fornecedores e compradores, e oferecemos uma experiência completa ao visitante. Quem percorre as duas feiras encontra inovação, variedade e soluções sob medida para atender às exigências de um mercado em constante evolução”, afirma Giulio Rossi, diretor-geral da Private Label Brazil. 

Assim, a expectativa é que essa parceria fortaleça o ambiente de negócios, incentive a inovação e posicione o Brasil como referência internacional em produtos de marca própria.

Indústria e varejo se adaptam para conquistar o consumidor na Páscoa 2025

Marcas próprias e novos sabores são algumas das estratégias usadas

Devido ao preço do cacau no mercado internacional e à alta dos insumos básicos, a Páscoa de 2025 será um pouco diferente. Para oferecer opções que caibam no bolso dos consumidores, a indústria tem feito adaptações na produção e apostando em produtos que chamem a atenção do consumidor. Segundo a ABICAB (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas), serão produzidos 45 milhões de ovos de Páscoa em 2025, e a indústria trará 803 tipos de produtos de chocolates, incluindo 94 lançamentos.

De acordo com o relatório “Páscoa 2025: uma caça às tendências do consumo brasileiro”, divulgado pela plataforma de conhecimento Globo Gente, os pontos de vendas ou canais preferidos para comprar os presentes de Páscoa são os supermercados/hipermercados (59%), seguidos pelas lojas especializadas (33%) e por último pelos atacadistas/atacarejos (23%). Para 69% dos entrevistados, presentear com ovos de Páscoa é uma forma de cultivar o clima e a magia da data. A pesquisa também mostra que 74% dos consumidores pretendem comprar chocolates, doces ou ovos em 2025, menos do que os 83% de 2024.

FAÇA AGORA O SEU CREDENCIAMENTO PARA A PRIVATE LABEL BRAZIL 2025

Na visão de Renata Vieira, vice-presidente de Marketing da Mondelēz Brasil, a marca Lacta segue somando a tradição e a conexão emocional que a marca mantém com os consumidores para impulsionar as vendas de ovos e outros itens sazonais, o que deve resultar em um desempenho positivo em comparação ao ano anterior.

“Para 2025, trazemos um portfólio diversificado, com opções para todos os perfis de consumidores e ocasiões de consumo, refletindo nosso compromisso em oferecer acessibilidade e manter a competitividade dos produtos. Em relação ao impacto da alta do cacau, adotamos diversas estratégias para mitigar os efeitos desse aumento nos custos de produção. Isso inclui a gestão estratégica de custos, investimentos em inovação e tecnologia, além de parcerias para fortalecer a produção nacional de cacau, incentivando práticas agrícolas mais sustentáveis”, conta a executiva.

A empresa trará para os pontos de venda 17 diferentes ovos de chocolate. Uma das apostas é a volta do Ovo Bis Branco, que foi sucesso em 2010. O portfólio ainda contará com Ovo Trakinas; produtos feitos em parceria com a Mattel, como Barbie e Hot Wheels; e os já conhecidos Sonho de Valsa, Diamante Negro, Oreo, Ouro Branco, Bis ao Leite, Laka, Diamante Negro e Lacta ao Leite.

Outros nomes do mercado como a Santa Helena Alimentos e a Top Cau fizeram em parceria o ovo de Páscoa Paçoquita (300 g). A marca também lançará para a data os bombons recheados de Paçoquita, em embalagem de 55 g, com cinco unidades cada. “Todos os anos, nossos consumidores demonstram um grande desejo por produtos que unam Paçoquita e chocolate, e estamos sempre atentos a essas demandas. O lançamento dos ovos e dos bombons recheados reforça essa conexão”, afirma Breno Carvalho, head de Marketing.

Supermercados: estratégias das redes

Além de ovos de chocolates das fabricantes tradicionais, o Carrefour trará para as gôndolas e parreiras de suas lojas as opções de marca própria. Na linha infantil, a aposta da rede será o Ovo Madagascar. Para os adultos, a opção serão os Ovos Carrefour Sensation (de 160 g e 170 g).

Expectativa e inovação

Na Páscoa de 2024, as chocolaterias tiveram crescimento de 3,8% nas vendas durante a sazonalidade, de acordo com o ICVA (Índice Cielo do Varejo Ampliado). Com a expectativa em alta para obter um desempenho similar ou maior em 2025, a Cacau Show espera que o canal seja relevante nas vendas também em 2025. “Trouxemos um mix de 78 produtos para oferecer para os nossos consumidores, entre eles a inovação com pistache, que é o sabor do momento e, principalmente nossa linha infantil com parcerias e gifts novos. Nossa expectativa é de um crescimento expressivo nas vendas na ordem de 30% em faturamento em relação à Páscoa do ano passado”, diz Íris Ferraz, gerente de Produtos da Cacau Show.

Confira a reportagem completa no Super Varejo.

Fort Atacadista investe R$ 50 milhões na 1ª loja em Novo Hamburgo (RS)

Fort Atacadista investe R$ 50 milhões na 1ª loja em Novo Hamburgo (RS)

O Grupo Pereira instalou sua primeira loja da bandeira Fort Atacadista em Novo Hamburgo, região do Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul. Essa, que é a quinta filial do grupo no estado, recebeu um investimento de R$ 50 milhões. O Fort Atacadista Novo Hamburgo chega com 4 mil m² de área de venda, 10.500 itens no sortimento, 20 checkouts e 307 vagas de estacionamento, sendo 95 cobertas. Os destaques da unidade ficam por conta do espaço amplo que contempla padaria com fabricação própria, açougue e cafeteria.

“A loja de Novo Hamburgo reforça nossa posição no Rio Grande do Sul, como um mercado estratégico do Grupo Pereira e está inserida em um programa de 10 a 14 unidades no Brasil que devemos inaugurar em 2025, com investimentos que podem chegar a R$ 1 bilhão”, revela o diretor comercial Lucas Pereira.

Plano de expansão

Com a inauguração, que acontece hoje (26), o Fort Atacadista marca sua primeira posição no Vale dos Sinos e quer continuar crescendo no estado. No longo prazo, além de 10 a 14 novas lojas, o grupo pretende fazer reformas e instalar novos centros de distribuição.

FAÇA AGORA O SEU CREDENCIAMENTO PARA A PRIVATE LABEL BRAZIL 2025

“Nossa próxima inauguração será em agosto em Gravataí”, anuncia Lucas. Depois disso, para 2026, devem vir as lojas de Erechim e Porto Alegre. “Até agora, o Fort Atacadista com quatro lojas no Rio Grande do Sul já detinha 10% do mercado de atacarejos no estado, segundo dados da Nielsen. Com mais duas lojas, devemos chegar a 15% do mercado no Rio Grande do Sul”, conclui o diretor.

Fonte: Giro News

Supermercados esperam vendas na Páscoa de 2025 até 12% maiores, após queda em fevereiro

Supermercados esperam vendas na Páscoa de 2025 até 12% maiores, após queda em fevereiro

Redes tiveram redução de 4,25% em fevereiro, com um dia menos que em 2024 e Carnaval comemorado em março

Mesmo com a alta acumulada de 18% no preço do cacau em 2024 —o maior aumento entre as commodities agrícolas— o setor de supermercados espera vender entre 8% e 12% a mais na Páscoa deste ano em comparação com 2024, segundo projeções da Abras (Associação Brasileira de Supermercados).

A data é considerada o segundo Natal das redes supermercadistas, com comercialização maior de ovos de chocolate, bacalhau e azeite, e deve compensar as perdas do setor em fevereiro, quando houve recuo de 4,5% no consumo.

“A projeção se apoia no emprego e renda e nas estratégias do varejo como ambientação das lojas, parcerias com a indústria, as marcas próprias e as vendas por canais digitais”, afirma Marcio Milan, vice-presidente da Abras (Associação Brasileira dos Supermercados).

FAÇA AGORA O SEU CREDENCIAMENTO PARA A PRIVATE LABEL BRAZIL 2025

Segundo ele, a alta do dólar é um fator que ainda trará impactos, especialmente em massas e azeites, mesmo com a queda consecutiva da moeda nos últimos dias. O motivo é que os estoques ainda existem e os preços só devem ser normalizar após vendas desses produtos já estocados.

As compras devem se concentrar na última semana antes do domingo de Páscoa. A expectativa é de alta de 20% no movimento nos supermercados nos sábado antes do feriado de Sexta-feira Santa.

“Expectativa é que as compras se concentrem na ultima semana, e o abastecimento dos lares, até em função das ofertas, vai se concentrar no sábado antes do feriado”, diz.

A Abras diz que entre os principais fatores dessa expansão, se destacam a recuperação do mercado de trabalho —com avanço dos índices de emprego formal— e o aumento da renda média das famílias.

Confira a reportagem completa na Folha de SP.

Extra Supermercado registra o maior crescimento desde 2022

No balanço do quarto trimestre de 2024, o GPA mostrou que as vendas da bandeira Extra avançaram 10% ante o mesmo período do ano anterior, alcançando o maior crescimento desde 2022. Segundo o CEO da companhia, Marcelo Pimentel, o Extra “é uma marca valiosa e benquista, principalmente no litoral paulista” e o GPA tem trabalhado muito para recuperar. Ao todo, o varejista teve receita de R$ 5,6 bilhões e crescimento de 6% entre outubro e dezembro. 

Fonte: Giro News

Varejo tem queda em fevereiro e dá sinais de retração na economia brasileira

Varejo tem queda em fevereiro e dá sinais de retração na economia brasileira

Depois do crescimento em janeiro, o comércio começa a dar sinais de retração. Em fevereiro, o Índice do Varejo Stone (IVS) apresentou uma queda de 0,9%. No comparativo anual, a queda foi de 1%.

Segundo Matheus Calvelli, pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, a queda do varejo em fevereiro ocorre em meio a sinais de arrefecimento na geração de empregos formais, inflação mais alta, além de uma taxa de juros ainda elevada, o que pressiona ainda mais o endividamento das famílias.

“A alta nos preços, principalmente dos alimentos, continua pesando no bolso das famílias, que já enfrentam um alto nível de endividamento. Tudo isso tem um impacto direto no consumo. Portanto, a queda registrada no varejo reflete um enfraquecimento mais amplo da economia brasileira”, diz Calvelli.

Em relação ao comércio digital, o índice mostra uma leve alta mensal de 0,4%, ao passo em que o comércio físico registrou queda de 1,6%. No comparativo anual, os números eram 10,8% e 3,7%, respectivamente.

Entres os segmentos de destaque positivo no mês de fevereiro, estavam apenas o de Material de Construção com alta de 0,7% e Móveis e Eletrodomésticos que subiu 0,2%.

Calvelli avalia que, por mais que o setor de construção e imóveis esteja aquecido, não é possível fazer uma correlação entre os segmentos já que os números não são suficientes para indicar um sinal de recuperação.

No comparativo anual, o segmento de Combustíveis e Lubrificantes teve o melhor desempenho com alta acumulada de 4,1%, seguido pelo setor de Material de Construção, que cresceu 2,5%.

Já os demais segmentos caíram com Livros, Jornais, Revistas e Papelaria recuando 7,7%, Móveis e Eletrodomésticos com -6,4%, Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo -3,9%, Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico -2,8%, Artigos Farmacêuticos -2,6% e Tecidos, Vestuário e Calçados -0,6%.

Os dados também avaliam os destaques por região. Em fevereiro, 4 dos 27 estados brasileiros tiveram alta nas vendas:

Pernambuco (1,8%)
Roraima (1,6%)
Amazonas (1,1%)
Goiás (0,1%)

Confira a reportagem completa no Money Times.