Marcas próprias redefinem a concorrência no varejo farma

Marcas próprias nas farmácias já movimentam R$ 6 bilhões

Movimento estende-se a grandes redes e também ao associativismo

O segmento de marcas próprias em farmácias deve encerrar o ano com receita recorde de R$ 6 bilhões, contra R$ 4,6 bi do ano passado. O movimento iniciado por grandes grupos como RD Saúde e Bemol Farma, que criaram unidades independentes para desenvolver portfólios exclusivos, estendeu-se a outros nichos e tornou-se também uma alavanca para o associativismo e o pequeno e médio varejo.

“Em todo o mundo há redes em que as marcas próprias respondem por 40% das vendas”, destaca a presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Marcas Próprias (Abmapro), Neide Montesano.

A entidade reúne 103 associados de diversos setores, incluindo dez players do canal farma – Rede d1000, RD Saúde, Grupo DPSP, Panvel, Assifarma, Unifabra, Pague Menos, Bemol, Farmais e Ultrafarma. Nesse grupo de empresas, o faturamento da categoria avança dois dígitos ao ano. “Isso é resultado da confiança do consumidor e de estratégias das redes em oferecer produtos com melhor custo-benefício’’, ressalta.

Tíquete médio mais elevado com marcas próprias nas farmácias

Um caso bem-sucedido da adoção de marcas próprias em farmácias é o da Needs, da RD Saúde, que alcançou R$ 1,2 bilhão em vendas anuais com produtos exclusivos. Neide cita ainda redes como as Farmácias São João, Nissei e Drogaria Araujo, não associadas à Abmapro, mas que também estão investindo em linhas exclusivas.

Um dos propósitos da marca própria é atrair e fidelizar o consumidor e buscar rentabilidade para as redes varejistas. Além disso, clientes que adquirem esses produtos tendem a gastar mais por compra. “O tíquete médio que contém um único SKU de marca própria é o dobro do tíquete normal. O faturamento das marcas próprias do canal farma é estimado em R$ 6 bilhões em 2025, contra R$ 4,6 bilhões no ano passado’’, explica Neide.

Pandemia acelerou crescimento do segmento

A evolução das marcas próprias passou por quatro gerações. A primeira surgiu com os produtos genéricos, como arroz e feijão vendidos em sacos simples. Na segunda, as embalagens passaram a exibir marcas, ainda sem um conceito bem definido.

A terceira geração, conhecida como me too, trouxe produtos semelhantes aos líderes de mercado, mas com foco na qualidade percebida. Já a quarta geração representa um salto: são marcas que buscam oferecer valor agregado, indo além da disputa por preço. “A Taeq, do Grupo Pão de Açúcar, é um bom exemplo dessa fase”, explica.

Segundo Neide, as marcas próprias costumam ganhar espaço em tempos de crise e vêm registrando crescimento consistente nos últimos 50 anos. Ela citou a pandemia de Covid-19 como exemplo desse avanço. Nesse período, o canal farma se destacou por estar preparado para atender ao aumento da demanda, impulsionado pelas vendas online e por parcerias estratégicas que asseguraram o fornecimento de produtos exclusivos.

Farmarcas planeja levar marcas próprias para 90% das lojas

Para fortalecer seu relacionamento com os consumidores e os associados, a Farmarcas vem intensificando o investimento em marcas próprias. A estratégia busca consolidar a associação como uma das líderes do varejo farmacêutico nacional nessa categoria.

Com três marcas em seu portfólio – SupraCorp, SupraCare e SupraBaby – o agrupamento de redes de farmácias quer ampliar o alcance desses produtos. “Queremos positivar esses itens em 90% das nossas lojas ainda neste ano”, revela o gerente de marketing Augusto Zavarelli.

A meta acompanha um plano de expansão mais amplo, que inclui o aumento da participação das marcas próprias no total de vendas das farmácias associadas. Atualmente responsáveis por 2,5% do faturamento da rede, o que equivale a pouco mais de R$ 200 milhões, os produtos de marca própria devem ultrapassar 4% de market share nos próximos cinco anos.

Os resultados atuais da Farmarcas com as marcas próprias comprovam que a meta é factível. Em agosto, a categoria movimentou R$ 900 mil. “Nos destacamos pela qualidade dos produtos, resultado de colaborações com fornecedores como o Catarinense Pharma. Mas, para consolidar um portfólio sólido de marcas, é fundamental investir em ações de marketing que amplifiquem sua presença no mercado”, analisa Zavarelli.

Rede Soma: avanço do modelo reflete a profissionalização do setor

Bruno Peres, gerente comercial da Rede Soma Drogarias, sublinha que o movimento de valorização das marcas próprias nas farmácias já é uma realidade consolidada. “Hoje vemos como uma grande oportunidade. As redes estão fazendo um trabalho apurado para identificar produtos que realmente se diferenciem e representem a identidade do grupo”, afirma.

Com sede em Raul Soares (MG) e 12 anos de atuação, sendo dez deles dedicados ao desenvolvimento de marcas próprias, a Soma construiu um portfólio com quase 200 SKUs. O mix inclui vitaminas e suplementos, cuidados com a pele, sabonetes, produtos de beleza e bem-estar, além de uma linha de suplementos esportivos.

Peres explica que cerca de 75% das lojas já trabalham com marcas próprias. São 860 farmácias em 23 estados e no Distrito Federal. “Todos têm liberdade para decidir se querem aderir, mas o diferencial competitivo tem feito com que a maioria opte por oferecer esses produtos”, explica o executivo. O catálogo abrange linhas de nutracêuticos e polivitamínicos; suplementação esportiva; e cuidados com a pele e beleza.

Processo rigoroso e inteligência de mercado

Segundo Peres, a exclusividade e o cuidado com a produção são os principais motores do sucesso. “A indústria nos entrega o laudo técnico da matéria-prima e do produto acabado. Mas mesmo assim, enviamos mensalmente amostras para um laboratório homologado, que refaz os testes’’, explica.

Além disso, a rede conta com um departamento de inteligência de mercado, responsável por mapear tendências, identificar demandas regionais e estudar a viabilidade de novos lançamentos. “Nada é feito de forma aleatória. Todo novo produto passa por um estudo de mercado, checagem regulatória junto à Anvisa e análise de custo antes da decisão final de lançamento”, acrescenta. A Soma já estuda novos lançamentos e expansão de linhas, com a meta de chegar a 300 SKUs em 2026.

Intercron é gestora de marcas e produtos exclusivos da Assifarma

Há mais de 15 anos como parceira da Assifarma, a Intercron, gestora de marcas e produtos exclusivos para o canal farma, administra um portfólio que ultrapassa os mil SKUs, com 60 marcas ativas. Pamella Dias, diretora-executiva da empresa, ressalta que as marcas próprias lideram categorias-chave no varejo farmacêutico brasileiro. “Esses produtos hoje representam uma evolução que vai muito além de ser apenas uma opção de rentabilidade’’, ressalta.

Pamella comenta que as marcas próprias nasceram como uma alternativa de competitividade para as redes associadas à Assifarma, fortalecendo a identidade dos grupos, ampliando a margem de lucro e fidelizando o consumidor. “Além disso, permitem oferecer produtos de alta qualidade a preços acessíveis, muitas vezes entrando em categorias tradicionalmente elitizadas e promovendo uma verdadeira democratização do consumo’’, pontua. [geifar]Atualmente, a Intercron detém mais de 8% de participação no market share nacional[/grifar] da categoria.

Abrafad estimula competitividade no varejo farmacêutico

A Associação Brasileira de Redes Associativistas de Farmácias e Drogarias (Abrafad) lançará, no próximo ano, um projeto de marcas exclusivas como estratégia para fortalecer a competitividade das redes independentes. Segundo Marcelo Licnerski, diretor de Operações e Comunicação, que está à frente da iniciativa, o objetivo não é competir com as associadas, mas melhorar a rentabilidade e o lucro das redes ligadas à entidade.

Ele explica que a marca exclusiva é um segmento que cresce extremamente não só no Brasil. Na Suíça, relata, para dez produtos vendidos, sete são de marca exclusiva. “Por aqui, esse processo ainda é embrionário, tem muito espaço para crescer. Os grupos que participam da Abrafad têm suas políticas de marca própria e não vamos interferir nem entrar em conflito”, garante.

Equilíbrio para mix de produtos

A ideia foi estruturada de forma a oferecer às farmácias uma melhor equação do mix de produtos, atendendo às necessidades do consumidor com itens de alta qualidade, a preços acessiveis. “Serão produtos que vão disputar mercado com os demais. Vamos construir uma marca e dar a opção aos clientes de escolher entre as de referência, intermediária e própria”, afirma o executivo.

Licnerski observa que as grandes redes estão, cada vez mais, investindo em marca própria, mas sem perder os investimentos de trade. ‘’Queremos melhorar a nossa performance de trade marketing junto com nossas indústrias. Elaborando uma estratégia de marca exclusiva em determinada categoria vamos atrair também marcas de referência para investir nos PDVs’’, avalia.

Um bom exemplo, segundo ele, é a simeticona cuja marca líder de mercado é o Luftal, fabricado pela Reckitt. Ele detalha que a indústria investiu, fez promoção, divulgação, geração de demanda e fidelizou o consumidor. Há também os fabricantes de genéricos que têm qualidade, é uma opção mais econômica e geralmente o laboratório é parceiro comercial das redes.

 

Fonte: Panorama Farmacêutico 

GPA registra lucro de R$ 137 milhões no 3º trimestre e anuncia plano de eficiência para 2026

GPA registra lucro de R$ 137 milhões no 3º trimestre e anuncia plano de eficiência para 2026

O GPA reportou lucro líquido de R$ 137 milhões no terceiro trimestre do ano, com Ebitda ajustado de R$ 412 milhões, abaixo das estimativas do mercado. A receita líquida somou R$ 4,56 bilhões, alta de 1,4% em relação ao mesmo período de 2024.

A margem bruta atingiu 27,6%, enquanto a margem Ebitda ajustada foi de 9,1%. A companhia destacou crescimento de 4,1% nas vendas em mesmas lojas e liderança no e-commerce alimentar.

“Seguimos firmes na execução de um plano centrado na simplificação do negócio e no aumento da produtividade em todas as frentes”, afirmou o presidente do GPA, Rafael Russowsky.

O Capex totalizou R$ 146 milhões, queda de 36 milhões em um ano, refletindo a revisão da política de expansão e a racionalização de investimentos em tecnologia.

Em fato relevante, o grupo informou que seu conselho aprovou o Plano de Eficiência 2026, que prevê redução de despesas operacionais de R$ 415 milhões e investimentos entre R$ 300 milhões e R$ 350 milhões no próximo ano, quase metade do volume aplicado nos 12 meses anteriores.

Fonte: SA+ Varejo

Qualitá e Spoleto se unem em parceria inédita e lançam massas recheadas congeladas

Qualitá, marca própria das redes Pão de Açúcar e Extra Mercado, se une ao Spoleto, marca de culinária italiana do Grupo Trigo, para lançar parceria inédita de massas recheadas congeladas. As novidades chegam em cinco sabores: gnocchi de batatas, ravioli de queijos, ravioli de carne, ravioli de carne seca com requeijão e ravioli de espinafre com mussarela de búfala. Com embalagens de 400g.

“A collab com o Spoleto reforça o compromisso de Qualitá em inovar e oferecer novas experiências aos consumidores. Estamos sempre atentos as tendências do mercado, visando proporcionar aos nossos clientes as melhores opções de produtos, sempre unindo praticidade, sabor e diferenciação”, explica Anderson Brito, gerente comercial de marcas exclusivas do GPA.

“A parceria com Qualitá foi uma oportunidade de unir expertise e propósito. As receitas exclusivas desenvolvidas para a collab e produzidas em nossa fábrica traduzem o sabor autêntico das massas Spoleto e reforçam a nossa missão de democratizar a boa culinária. Os apaixonados por culinária italiana poderão preparar suas próprias receitas em casa, com a qualidade conhecida das duas marcas”, comenta Rodolfo Dana, diretor de Suprimentos do Grupo Trigo.

Os produtos já estão disponíveis nas lojas do Extra Mercado e do Pão de Açúcar em todo o Brasil, nos aplicativos Clube Extra e Pão de Açúcar Mais, além dos e-commerces das marcas.

Fonte: Super Varejo

 
Marcas Próprias

Reforma Tributária: o que muda para os supermercados de pequeno e médio porte?

Especialista da FGV alerta que período de transição exigirá atenção redobrada, revisão de sistemas e gestão inteligente de créditos

A nova Reforma Tributária, que passa a vigorar a partir de janeiro de 2026, promete simplificar o sistema brasileiro ao substituir cinco tributos sobre o consumo (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por apenas dois: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Mas, para o varejo supermercadista, especialmente as micro e pequenas empresas (ME e EPP) enquadradas no Simples Nacional, o caminho até essa simplificação será longo e repleto de desafios. “Até 2033, teremos uma convivência entre o sistema atual e o novo modelo tributário, o que exigirá atenção redobrada para evitar recolhimentos incorretos ou pagamentos duplicados”, explica Arnaldo Marques, coordenador do MBA em Gestão Financeira e Econômica de Tributos da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Segundo ele, o novo modelo trará mudanças na apuração, no crédito tributário e nas obrigações acessórias, exigindo investimentos em compliance fiscal e atualização de sistemas. “As empresas precisarão revisar sua base de produtos e classificar corretamente cada item conforme os novos códigos de tributação (cClassTrib). Isso será essencial para evitar erros e garantir conformidade”, afirma Marques.

Impactos diretos para o autosserviço alimentar

Os supermercados enquadrados no Simples Nacional continuarão a recolher tributos de forma unificada, mas haverá segregação automática dos valores destinados à União, Estados e Municípios por meio do sistema de split payment. Na prática, parte do pagamento será transferida diretamente aos cofres públicos, o que muda a dinâmica de fluxo de caixa e requer adaptações nos sistemas de gestão.

Além disso, as empresas do Simples não poderão aproveitar créditos de IBS e CBS, salvo se optarem pelo regime regular de débitos e créditos — decisão que deverá ser reavaliada semestralmente. “Supermercados com alto volume de insumos ou fornecedores que geram créditos podem se beneficiar dessa opção. Já os que atuam majoritariamente no varejo B2C devem manter o regime simplificado”, orienta Marques.

A reforma também afetará atividades comuns ao setor supermercadista, como aluguéis de imóveis comerciais. As receitas de locação, hoje isentas em muitos casos, passarão a ser tributadas pelo IBS e pela CBS, o que deve elevar custos e estimular renegociação de contratos.

Por outro lado, a unificação tributária promete reduzir burocracia e aumentar a previsibilidade na formação de preços, o que, na avaliação de Marques, pode melhorar a competitividade no médio prazo. “Com menos tributos e um modelo de não cumulatividade plena, os supermercados terão maior transparência e previsibilidade fiscal, elementos fundamentais para planejamento e margem”, destaca.

Durante o período de transição, entre 2026 e 2032, Marques recomenda que as redes supermercadistas, especialmente as menores, adotem três frentes prioritárias, uma vez que quem se antecipar à complexidade da transição sairá na frente. “A reforma traz oportunidades de eficiência, mas também riscos para quem não se preparar”, conclui o especialista da FGV.

  • Revisar a cadeia de fornecedores e priorizar parceiros regulares, aptos a gerar créditos de IBS/CBS;
  • Investir em tecnologia fiscal e capacitação das equipes contábeis;
  • Simular diferentes cenários tributários para decidir, com base em dados, se vale a pena permanecer no regime simplificado ou migrar para o regime regular.

Fonte: Super Varejo

Mix Mateus chega a 100 unidades com inauguração em Pernambuco

Nesta quinta-feira (30), o Grupo Mateus deu continuidade ao seu plano de expansão e inaugurou mais uma unidade de sua bandeira de atacarejo em Caruaru, município de Pernambuco. Com isso, a rede Mix Mateus chega ao número de 100 lojas, sendo a 13ª operação de atacarejo no estado.

“Além de ser a loja número 100 do Mix Mateus, é também a primeira inaugurada a quatro mãos após a fusão com o Novo Atacarejo”, afirma a companhia.

A unidade conta com 4.300 metros quadrados de área de vendas, 24 checkouts e mais de 200 colaboradores. Em 2025, o Grupo Mateus expandiu sua atuação com a inauguração de 14 lojas de varejo alimentar, totalizando 272 unidades em operação distribuídas em nove estados.

Apenas neste mês, foram três aberturas. Além de Caruaru, as outras foram realizadas nas cidades de Teresina (PI) e Fortaleza (CE). “Com esta inauguração, reforçamos nossa trajetória de crescimento e consolidamos nossa presença no Nordeste”, completa a companhia.

Fonte: Giro News

Plano de expansão da DPSP prevê 400 novas lojas até 2028

Plano de expansão da DPSP prevê 400 novas lojas até 2028

Grupo reforça presença regional e intensifica relação com consumidores

Foi revelado o novo plano de expansão da DPSP para os próximos anos. Em um momento de crescimento, o grupo celebrou recentemente os aniversários de suas duas redes de farmácias e projetou seu futuro. As informações são do Valor Econômico.

Com as Drogarias Pacheco e São Paulo completando 132 e 82 anos, respectivamente, a empresa definiu uma estratégia voltada ao fortalecimento de suas marcas e à maior proximidade com os consumidores.

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Para alcançar a primeira meta, a varejista planeja inaugurar entre 300 e 400 lojas nos próximos dois ou três anos, com prioridade ao Nordeste e ao interior de São Paulo.

“Nosso propósito é trazer a saúde em primeiro lugar para o cliente, mas também para o colaborador e para o negócio. Foi isso que baseou todas as nossas ações”, afirma Marcos Colares, CEO do grupo.

Relacionamento com clientes guia expansão da DPSP

Já para atingir o segundo objetivo, o marketing tornou-se prioridade na lista de investimentos da empresa. A estratégia inclui ações em diversos tipos de mídias, como ambientes externos no Rio de Janeiro e em São Paulo, televisão e redes sociais, com a participação de diferentes influenciadores.

Segundo Adriana Brito, diretora de marketing e marcas próprias, o investimento da rede em marketing durante o mês de setembro foi cinco vezes maior que o de um mês comum, resultando em aumento de 12% no fluxo de clientes frente a agosto.

Ainda de acordo com a executiva, a DPSP criou este ano uma agência interna para estruturar e acelerar as iniciativas de comunicação. “Esse é um momento de transformação da empresa”, reforça Colares.

Em outra frente, a empresa investe em marcas próprias, reunidas sob o guarda-chuva Ever, que já representam mais de 4% do faturamento do grupo.

O portfólio inclui cerca de 800 itens, que vão de vitaminas a higiene pessoal, beleza e nutrição. Nessa área também estão os serviços de saúde, presentes em mais de 400 das 1.650 lojas distribuídas em nove estados e no Distrito Federal.

Grupo espera resultados já em 2025

O mercado farmacêutico faturou R$ 160,7 bilhões no Brasil em 2024, com crescimento de 12,9% frente ao ano anterior, de acordo com dados da 8ª edição do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED).

O faturamento da DPSP em 2024 atingiu a marca de R$ 16,5 bilhões. Desse montante, 26% foram provenientes do canal digital. Para 2025, a expectativa do CEO é elevar o faturamento em 10%.

Para Lucas Menezes, vice-presidente de comercial, digital e marketing do grupo, esses resultados só foram possíveis porque a companhia deu prioridade à regionalização na sua estratégia de marketing. “Não é possível falar com a loja do Recife do mesmo jeito que se fala com a de São Paulo”, diz.

“Criamos um pilar de marketing de lojas muito focado no regional, aproximando a marca das comunidades locais, das escolas aos postos de saúde”, complementa Menezes.

Fonte: Panorama Farmacêutico

As 5 tendências que vão mudar o consumo e o varejo em 2026

Estudo da Capgemini aponta que, cada vez mais, os consumidores recorrem à IA para comparar produtos e ler avaliações

A forma como as pessoas compram, descobrem e se relacionam com as marcas está passando por uma nova virada, com destaque para o avanço da Inteligência Artificial generativa, o crescimento das marcas próprias e a consolidação das experiências que unem o físico e o digital.

É o que mostra o estudo “Top Five Consumer Trends Set to Reshape Retail in 2026”, da Capgemini, apresentado por três líderes globais da consultoria: Dreen Yang, líder global da indústria de produtos de consumo e varejo; Mark Ruston, líder global de varejo; e Jessica Leitch, líder da Frog, agência de experiências e design da Capgemini na América do Norte.

Uma das tendências que devem ganhar força é o uso da Inteligência Artificial para criar experiências digitais de forma natural e contínua. Segundo o estudo, a tecnologia deixa de ser protagonista e passa a atuar nos bastidores, com aplicações voltadas a resolver problemas reais do consumidor e reduzir fricções na jornada de compra. Entre os exemplos, estão os sistemas de autoatendimento que utilizam visão computacional para identificar falhas e corrigir processos em tempo real.

“Os clientes não se importam qual tecnologia está apoiando a experiência, o que eles realmente querem é que ela ofereça a experiência que estão procurando. Também que os vendedores sejam transparentes ao explicar como seus dados estão sendo usados”, afirma Ruston.

A expansão de plataformas conversacionais como ChatGPT e Perplexity está mudando a lógica de pesquisa e decisão de compra. Segundo a pesquisa, cada vez mais, os consumidores recorrem à IA para comparar produtos, ler resumos de avaliações e receber recomendações personalizadas.

“Agora, passamos a usar um aplicativo online para complementar essas compras. Isso se tornou um hábito no último ano. Outro hábito novo é usar ChatGPT ou Perplexity para auxiliar nas compras. Por exemplo, comprei uma raquete de pickleball usando o Perplexity. Esses hábitos são novidades”, conta Yang.

Companheiros digitais autônomos

Para Jessica, a próxima fase da internet será marcada por uma presença digital mais fluida e menos dependente de cliques, com assistentes digitais autônomos capazes de acompanhar o consumidor em diferentes plataformas e momentos do dia.

“Hoje nós temos recomendações personalizadas e busca preditiva, mas há uma próxima onda, com interfaces personalizadas, conteúdo generativo e companheiros digitais autônomos, que vão se mover fluidamente por meio de dispositivos, vozes e contatos. Estamos caminhando para um ambiente invisível de IA, que nos envolve quietamente como consumidores e antecipa nossas necessidades, em vez de esperar o clique ou um comando”, explica.

O avanço das marcas próprias é outra tendência que deve se fortalecer em 2026. Antes vistas apenas como alternativas mais baratas, essas linhas ganham espaço e começam a competir diretamente com grandes marcas tradicionais.

“Hoje, 44% dos consumidores estão comprando marcas próprias mais baratas, em vez de marcas tradicionais. Porém, os fatores mais importantes para os consumidores são as avaliações muito positivas de outros usuários. Eles querem ver se outras pessoas estão tendo bons resultados com essa mudança, além de buscarem selos de vendedores e certificações de qualidade”, afirma Jéssica.

Mais do que a adoção de novas tecnologias, o que vai determinar o sucesso das empresas nos próximos anos é a confiança do consumidor. Segundo o estudo, esse será o ativo principal do varejo, em um cenário em que consumidores valorizam transparência e coerência nas interações com as marcas.

“A nossa última tendência trata da personalização em meio à possível invasão de privacidade. No centro dessa discussão está em como conquistar a confiança do consumidor, que é algo muito difícil de ganhar e extremamente fácil de perder”, diz Ruston.

Segundo ele, a confiança, especialmente nesse momento do digital, em que estamos aprimorando a capacidade de ajudar o consumidor a transitar com fluidez entre as lojas físicas e as experiências online, tornou-se essencial. “Hoje, o cliente pode estar em casa, assistindo a um vídeo da marca no TikTok, que o leva de volta à loja física. Esse movimento constante entre o on e o offline cria uma infinidade de pontos de contato com o consumidor final, e todos esses pontos têm um mesmo objetivo: construir confiança”, diz.

Fonte: Mercado & Consumo // Foto: Freepik

Grupo Carrefour Brasil registra crescimento de vendas no Atacadão e Sam’s Club

Carrefour reduz vendas no trimestre, mas destaca desempenho positivo no Brasil

Reestruturação financeira no País está quase completa, com possível impacto de 100 milhões de euros em 2026

O Carrefour teve vendas de 22,61 milhões de euros no terceiro trimestre de 2025, queda de 1,5% em relação aos 22,96 milhões de euros registrados em igual período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira, 22. No acumulado de nove meses entre janeiro e setembro, o grupo varejista francês teve alta anual de 2,2% nas vendas, a 67,19 milhões de euros.

Em nota, o Carrefour cita resiliência nas dinâmicas de vendas na França e na Espanha em linha com o trimestre anterior, além de destacar boa performance comercial no Brasil, apesar dos desafios de taxas de juros elevadas.

No Brasil, o Carrefour estimou crescimento orgânico de 1,1% no terceiro trimestre, em performance “superior ao mercado”, e disse que a reestruturação financeira no País está quase completa, com possível impacto positivo de 100 milhões de euros no lucro líquido de 2026.

Na Europa, o grupo informou que a venda do Carrefour Itália está progredindo como planejado e terminará no quarto trimestre, enquanto a expansão da aliança Concordis com a integração do grupo RTG Internacional deve se tornar efetiva com negociações em 2026.

O Carrefour ainda reiterou projeções para o ano completo de 2025, com pequeno crescimento no Ebitda, lucro operacional recorrente e fluxo de caixa livre líquido. // Com informações de Estadão Conteúdo (Laís Adriana)

Fonte: Mercado & Consumo 

Marcas registradas: restaurantes investem em rótulos próprios, para clientes levarem para casa

Marcas registradas: restaurantes investem em rótulos próprios, para clientes levarem para casa

Oferta vai do café à cachaça, passando por vinhos, vermutes e gim

Muito mais do que uma refeição, uma experiência exclusiva. É exatamente isso que os restaurantes querem oferecer ao lançarem seus próprios rótulos, que traduzem a identidade, a história e a filosofia de cada estabelecimento. O convite é tentador: levar para casa o sabor que faz sucesso à mesa, prolongando o prazer da gastronomia além do restaurante. Para os empreendedores, é uma oportunidade de transformar cada visita em um momento único, investindo numa estratégia que combina criatividade, identidade e sabor.

Em Laranjeiras, o Esperança.Eco é um exemplo de como esse movimento pode se alinhar com propósito. Conhecido por sua cozinha vegetariana e vegana, o restaurante expandiu sua atuação para vinhos e cafés próprios. A chef Verônica Moreira define a iniciativa como uma “evolução natural”, nascida do desejo de oferecer experiências ainda mais autênticas e conectadas à filosofia da casa.

— Não buscamos apenas oferecer produtos, mas entregar identidade, história e conexão — resume a chef.

A linha de vinhos exclusiva do Esperança.Eco foi desenvolvida em parceria com a vinícola Bellaquinta, de São Roque (SP). A coleção inclui branco moscato, rosé (moscato e merlot) e tinto cabernet sauvignon, cada um ao preço de R$ 105, com rótulos que estampam um pequeno pássaro sobre um galho, símbolo da trajetória da casa. Para acompanhar, o Café Ao Leu, com lojas em Copabana e no Leblon, forneceu grãos cultivados em altitude, com notas naturalmente doces de chocolate e doce de leite, resultando em um blend exclusivo vendido no Esperança.Eco a R$ 52 (250g).

Outro clássico que se reinventa é o Boteco Sabu, que comemora 60 anos em novembro em Ipanema. Sob o comando de Denise Machado e Deco Pascoal, o bar lançou recentemente dois vinhos exclusivos desenvolvidos com a Vinícola Família Ulian, de Flores da Cunha (RS): cabernet sauvignon e branco giallo, premiados com medalhas de ouro e prata no Wines of Brazil Awards.

— Somos, naturalmente, inovadores, inquietos, ousados! Queríamos surpreender nossos clientes com um vinho da casa que transmitisse nosso DNA — comemora Denise.

Já o sommelier Victor Recoliano destaca que os rótulos foram escolhidos para serem “gostosos de beber, descomplicados, mas não bobos”, refletindo a essência do casal e da casa.

O Grupo Fasano e o Nino Cucina também reforçam a tendência de rótulos próprios. O Fasano oferece vinhos selecionados, como Chianti Fasano D.O.C.G (R$ 335), Barolo Fasano D.O.C.G (R$ 962) e Brunello Di Montalcino Fasano D.O.C.G (R$ 1.020), desenvolvidos com parceiros na Itália. Já a linha Famiglia Nino traz vinhos, azeites e limoncello inspirados na tradição italiana.

Estratégia para fracionar produtos

Na mesma linha de criatividade, a Broto, pizzaria de estilo nova-iorquino, lançou o Broto Lo-Fi, produzido pela vinícola Vinha Solo, de Caxias do Sul. É um vinho natural merlot que traz intensidade de frutas vermelhas e delicado toque terroso, pensado para um público jovem e curioso. O rótulo ainda traz um QR Code com playlist exclusiva para harmonização musical.

— Sempre sonhamos em ter nosso próprio rótulo de vinho. O Broto Lo-Fi foi elaborado para quem aprecia o ritmo desacelerado e os momentos simples da vida — explica Irlan Guimarães, sócio da Broto.

A Jotabê, pizzaria do Jardim Botânico, é outra que tem dois vinhos próprios: Jotabê Red Wine e Jotabê Tempranillo, representando regiões portuguesas e espanholas.

No universo da coquetelaria, o Liz Cocktail & Co. inova com bebidas engarrafadas para levar a experiência do bar para casa. Entre os destaques está o House Milk Punch (R$ 148, com 375ml), feito com runs, mate, limão, especiarias escuras e bitters de absinto, clarificado com leite para uma textura cristalina. Também há versões clássicas como Royal Nail, Oaxaca Old Fashioned e Negroni.

— Os engarrafados do Liz são uma forma de o cliente viver a experiência do bar além do tempo em que está lá fisicamente — explica Tai Barbin, mixologista e empresário à frente do projeto.

O Gula Gula entrou no universo da cerveja com três rótulos artesanais que refletem a essência da cidade: Gula Red Ale, Gula Pilsen e Gula Session IPA. A La Carioca Cevicheria, por sua vez, apresenta cinco cervejas artesanais (pilsen, summer, red, black e IPA), harmonizando com praia, gastronomia e estilo de vida carioca.

Os cafés também ganham atenção especial. O Artigrano, em parceria com o Café Ao Leu, desenvolveu um blend 100% arábica da Serra do Caparaó, com notas de chocolate, castanha e doce de leite, servido coado por R$ 22 ou vendido em pacote de 250g por R$ 55. Já o Empório Farinha Pura oferece o Café Grano Imperial, que pode ser apreciado expresso, coado ou levado para casa (R$ 38,59 a 250g). A casa ainda complementa a experiência com geleias artesanais e saladas prontas para consumo.

Os hotéis não ficam de fora da tendência. O Santa Teresa MGallery tem um café criado em parceria com a Tassinari Cafés, produzido em São José do Vale do Rio Preto (RJ). Já o Fairmont tem a cachaça Magnífica Single Cask Fairmont, desenvolvida com a cachaça Magnífica de Faria. A bebida é fruto de uma safra de 2013 produzida artesanalmente na Fazenda do Anil, em Vassouras (RJ).

Em Copacabana, no Teva Deli, é possível comprar ingredientes utilizados nas receitas do chef Daniel Biron, como granola, shoyu, café e castanha de baru.

— A iniciativa surgiu da necessidade de fracionar produtos comprados em grandes quantidades, liberando o estoque sem desperdício e oferecendo itens de alta qualidade que dificilmente se encontram em mercados convencionais. A ação também funciona como teste para futuros produtos exclusivos, que podem ser produzidos e comercializados diretamente para consumidores ou pontos de venda, ampliando o alcance da marca sem comprometer a identidade do restaurante — diz Biron.

Bares e restaurantes mais informais também entram na onda. O Grupo Irajá, com os bares Rainha e Princesa, apresenta o vinho Casa Irajá, tinto blend (R$ 152,50) e branco chardonnay (R$ 160), ambos em parceria com a vinícola Don Abel. O Bar Tero, em Botafogo, aposta em vermutes próprios (branco, tinto, laranja e rosé, a R$ 16, com 120ml). No Imortais, em Copacabana, a garrafa da famosa batida de paçoca da casa custa R$ 80 (750ml).

Na última quarta-feira, uma turma de donos de bares — entre eles Mariana Rezende (Bar da Frente) e Pedro Aliperti (Culto) — visitou o alambique da Arbórea, em Pirapetinga (MG), para negociar a criação de um blend exclusivo com rótulo especial que será vendido nos seguintes estabelecimentos: Bar da Frente (Copacabana), Quitanda (Catete), Baixela (Copacabana), Culto (Botafogo) e Conserva (Copacabana).

— Cada produto que leva nossa marca é uma escolha pessoal, fruto do meu gosto, da minha experiência e da busca constante por qualidade e autenticidade — garante o restaurateur.

O Gurumê, restaurante japonês contemporâneo, desenvolveu o Gurumê (chardonnay e merlot). Ambos foram produzidos com as vinícolas Don Abel e Adolfo Lona. A casa oferece ainda o gim Gurumê, em parceria com a APTK Spirits, combinando extratos de limão yuzu, kinkan e lichia. Os vinhos harmonizam com frutos do mar e pratos leves, enquanto o gim imprime frescor à coquetelaria da casa.

— Todo o processo é cercado de cuidados, desde a fabricação até a distribuição. Diferentemente do que acontece em algumas grandes marcas, os rótulos artesanais não passam por manipulações que comprometem a qualidade. A nossa segurança está não apenas na produção, mas também na distribuição, que é feita de forma individual por nós mesmos. Nós produzimos, engarrafamos e distribuímos — destaca Alexandre Ktenas, sócio e CEO do Oby.

Já o Jurubeba aposta em cachaça (R$ 90) e vermute (R$ 140) próprios, desenvolvidos com parceiros como a Cachaça da Tulha e a Companhia dos Fermentados.

— A ideia de criar nossos próprios rótulos nasceu quase como um luxo, um mimo mesmo, algo que a gente quis fazer por prazer — diz Elia Schramm, chef da casa em Botafogo.

Confira a reportagem completa no jornal O Globo.

Oxxo no Brasil: a nova fase da rede após cisão com a Raízen

Oxxo no Brasil: a nova fase da rede após cisão com a Raízen

A rede de mercados de proximidade entra em uma nova etapa no Brasil com a aprovação da cisão entre Raízen e Femsa pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A mudança encerra oficialmente a joint venture Grupo Nós, criada em 2019 para operar lojas de conveniência sob as marcas Oxxo e Shell Select. Com a aprovação pela autarquia, a rede de proximidade terá 100% de seu controle detido pela empresa mexicana Femsa.

A operação no Brasil inclui 611 lojas e um centro de distribuição no estado de São Paulo, além de dívidas e caixa disponíveis no Grupo Nós. Na outra ponta, a Raízen ficou com 1.256 lojas de conveniência das marcas Shell Select e Shell Café. O acordo para encerramento da joint venture foi estruturado com base em troca de participação societária, sem pagamento entre as empresas.

Expansão acelerada

Completando 5 anos no mercado brasileiro, o Oxxo desembarcou primeiramente em Campinas (SP), depois chegou à capital, região metropolitana, litoral e interior do estado. Em dois anos, atingiu 150 lojas e, após três anos de operação, chegou à marca de 500 lojas em São Paulo. Segundo a companhia, a estratégia aproveitou “a baixa penetração de formatos modernos de conveniência para fornecer experiências de varejo padronizadas e modernas”.

Após um ritmo intenso de aberturas, a rede desacelerou a expansão e, recentemente, tem investido mais em lojas emblemáticas, realizadas em parceria com indústrias. O modelo ganha força em um cenário onde o retail media é destaque na estratégia do varejo e da indústria. O conceito já foi implementado em mais de 25 unidades, impulsionando vendas e fluxo de visitantes. Outro foco do Oxxo tem sido a venda digital, com plataforma própria e parceria com Rappi e iFood.

Futuro do Oxxo

Para a Femsa, o Oxxo Brasil segue como prioridade na estratégia de seu negócio de varejo. “Ao dar o próximo passo para operar de forma independente, seguimos totalmente comprometidos com fortalecimento e expansão do Oxxo neste mercado dinâmico. O Brasil segue sendo foco fundamental na estratégia de crescimento de longo prazo da Femsa”, disse José Antonio Fernández Garza, diretor geral da Femsa Retail.

Para a companhia, o país representa uma oportunidade de crescimento devido a fatores como tamanho de mercado e fragmentação do varejo. “A Femsa visa construir um negócio escalável e lucrativo, concentrando-se na expansão acelerada da base de lojas, adaptando o formato Oxxo às necessidades dos consumidores locais”, disse a multinacional.

Fonte: Giro News