Em valores combinados, as principais atividades de varejo do Brasil que investem em marcas próprias projetam atingir R$ 153 bilhões em vendas neste ano, aponta a Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (ABMAPRO).
O número é resultado de apuração da associação para publicar o Índice de Desenvolvimento da Marca Própria (IDMP), que será apresentado ao mercado na 6ª Semana Internacional da Marca Própria e no 15º Congresso ABMAPRO, que acontecem nos dias 22 e 23 de outubro em São Paulo.
“Esse resultado é um marco para o nosso trabalho”, diz a presidente da ABMAPRO, Neide Montesano.
Resultados positivos
Especialmente, acrescenta, porque segue como o volume de resultados positivos que estão no relatório apresentado pela Private Label Manufacturers Association (PLMA), que projeta US$ 277 bilhões para as vendas de marcas próprias neste ano nos Estados Unidos.
A marca própria – serviço ou produto beneficiado, processado e embalado para uma organização que detém o controle da produção e distribuição da marca tem vantagens para os consumidores e agrega valor para varejistas, atacadistas e distribuidores, representando pelo menos 30% do faturamento de 47% das empresas que aderem ao modelo, explica a associação.
Crescimento médio
“O crescimento médio das vendas passou de 20% para 40% nas empresas”, diz a presidente da associação.
De acordo com ela, os segmentos que mais investem no desenvolvimento de marcas próprias são: supermercados e equivalentes, farmácias, vestuário, petshops, e-commerce, lojas de desconto e de conveniência.
Confira o desempenho
Faturamento por segmento – 2024 – R$ 132 bilhões
• Alimentação: R$ 25 bilhões
• Vestuário: R$ 96 bilhões
• Farmacêutico: R$ 5 bilhões
• Outros: R$ 6 bilhões
Previsão de faturamento – 2025 – R$ 153 bilhões
• Alimentação: R$ 30 bilhões
• Vestuário: R$ 110 bilhões
• Farmacêutico: R$ 6 bilhões
• Outros: R$ 7 bilhões