Drogaria

Drogarias ampliam linhas de marcas próprias com itens mais sofisticados, como vitaminas e cosméticos

Nos últimos anos, farmácias e drogarias no país importaram dos supermercados os produtos com marcas próprias como uma forma de aumentar margens de lucro e fidelizar clientes com alternativas mais baratas de itens básicos. Mas agora, este segmento do varejo dá um passo além na estratégia, num segmento que tem alta concorrência.

As principais empresas do setor estão investindo em itens mais sofisticados — e com tíquete médio mais alto — para exibir nas prateleiras com seus próprios rótulos, como os cosméticos e os farmacêuticos, que vão de loções para cuidados com o rosto a polivitamínicos. A proposta é também conquistar os consumidores de marcas consolidadas com preços mais acessíveis.

A rede Pague Menos & Extrafarma, líder nas regiões Norte e Nordeste, lançou os primeiros produtos próprios em 2001 e vem aumentando o portfólio desde então. Em 2022, a companhia registrou crescimento significativo desse braço de negócios. Foram R$ 594,2 milhões em vendas nesse segmento, alta de 19% em relação ao ano anterior.

Nos últimos meses, a empresa lançou mais de 90 produtos próprios em categorias diversas, de protetor solar em bastão a suplementos alimentares, o que colaborou para a alta de 14,5% na receita da empresa no primeiro trimestre deste ano em relação a 2022.

— Só para 2023 temos expectativa de fechar o ano com mais de 220 produtos lançados e, para 2024, já estamos com mais de 50 itens em desenvolvimento — diz Marcos Colares, VP Commercial & Supply da rede.

A RaiaDrogasil, que lançou a Needs como sua primeira marca própria em 2010, aposta agora em três linhas de skincare, de cuidados com a pele: a de controle de oleosidade, que inclui ácidos salicílico e glicólico; a de hidratação, feita com ácido hialurônico e prebióticos; e a de antissinais, constituída por vitamina C e retinol.

As novidades fazem parte da estratégia de expansão de portfólio do grupo. Essa unidade de negócios da RaiaDrogasil superou R$ 1 bilhão em vendas apenas entre janeiro e novembro do ano passado, 54,3% a mais que no mesmo período de 2021.

Confira a matéria completa na íntegra: O Globo