Estratégia de distribuidora de produtos pessoais para o relaxamento e bem-estar facilita pequenas empresas a comercializar selos próprios
Já entrou em uma rede de supermercados ou farmácias ou pequenas empresas e deu de cara com vários produtos que carregam o nome da loja ou marcas que pertencem ao estabelecimento comercial?
Se este é o seu caso, então você viu ou consumiu itens que seguem a estratégia de marca própria.
Embora muitos possam pensar que a marca própria é sinônimo de baixa qualidade, essa é uma ideia equivocada.
Na verdade, esta solução oferece benefícios tanto aos varejistas quanto aos consumidores. E o sucesso dessa estratégia para as companhias se destacarem da concorrência já é evidente.
De acordo com um estudo da NielsenIQ (2022), cerca de 30% dos lares brasileiros optam por produtos com selos próprios, principalmente alimentos.
Entretanto, Camila Luizzi, Gerente de Marketing do Grupo Relaxmedic, comenta que “esta solução não está limitada ao segmento de alimentação e nem às grandes redes, pois já temos casos de sucesso em pequenas empresas, com itens voltados para saúde, beleza, bem-estar e em outros setores que envolvem produtos diferenciados.”
“A Relaxmedic está preparada para dar suporte a empresas menores que queiram ter sua marca própria oferecendo quantidade mínima de compra reduzida e suporte de marketing como desenvolvimento de marca, identidade visual e merchandising”, finalizou Luizzi.
“Esta inovação vai facilitar o acesso do pequeno empresário a produtos de melhor qualidade, aumentar a fidelização dos clientes e, no final do dia, aumentar margem”, complementou Julian Tonioli, CEO da Auddas, consultoria que vem auxiliando empresas de pequeno e médio portes em seus planejamentos estratégicos.
“Essa estratégia já é bastante comum para grandes varejistas e, agora, está se tornando viável também para pequenos negócios e até mesmo para influenciadores, que podem usar suas ‘marcas pessoais’ e convertê-las em marcas abrangentes de produtos que tenham identificação com seus clientes”.
As marcas próprias de produtos diferenciados têm ganhado destaque no mercado, oferecendo produtos exclusivos e de qualidade superior.
À medida que os consumidores buscam por produtos exclusivos e experiências diferenciadas, as marcas próprias têm a oportunidade de se destacar e conquistar uma fatia significativa do mercado.
Afinal, com as marcas exclusivas, os consumidores encontram um indicador de confiança e qualidade nos itens comercializados pela empresa.
“A marca própria hoje é uma realidade no nosso negócio”, disse Thiago Marques, CEO da RM Farma, rede de farmácia que possui 900 lojas em todo o Brasil.
“Com a personalização, podemos atender região por região. Isso compreende desde dermocosméticos até suplementação e vitaminas. E o objetivo é chegar em 2025 com 500 representações. Hoje a gente tem em torno de 100. Em algumas das nossas farmácias a venda com marcas próprias já representa mais de 10% do faturamento”, explica.
Além disso, Renato Marcondes Carvalho, sócio da Relaxmedic, explica que o setor de equipamentos pessoais para o relaxamento e bem-estar no Brasil tem se adaptado muito bem às marcas próprias, “os selos próprios neste segmento ainda garantem às empresas mais autonomia para atender as necessidades do público de maneira assertiva, sejam eles originados por fast copy ou elaborados exclusivamente”.
Nesse sentido, como parte de sua estratégia de crescimento no país, a maior marca brasileira de desenvolvimento, importação e distribuição de produtos pessoais para o relaxamento e bem-estar vai disponibilizar a facilidade para o varejista colocar sua marca exclusiva nos diversos equipamentos comercializados, mesmo em pequenas quantidades.
Este procedimento reduz a complexidade ao elaborar os produtos. Afinal, os processos de fabricação ou importação e certificação dos itens ficam sob a responsabilidade do fornecedor.
E ainda há a oferta de uma assistência técnica especializada no próprio Brasil, levando mais tranquilidade aos consumidores.
“Ou seja, a indústria foca no processo e o varejo se preocupa apenas com as vendas, que é o seu core business efetivo”, conclui Carvalho.
Esse movimento é confirmado por Thomas Barros, diretor financeiro da Universal Chemical:
“Já produzíamos produtos de limpeza para marcas próprias há 20 anos. Mas, antigamente, esse nicho era majoritariamente focado em grandes players do varejo. Hoje, percebo uma tendência em vários países, e que já chegou no Brasil, onde médios varejos também estão em busca de contratar indústrias para fabricar produtos com suas marcas, somando, assim, a expertise de cada player dessa cadeia”.
Marques complementa ainda dizendo que “a vantagem de ter uma marca própria e com qualidade é a fidelização do cliente e a valorização do produto. E ainda podemos personalizar por região e garantir a disponibilidade”.
Confira a matéria na íntegra: Revista Capital Econômico